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Anexo L

ANEXO L
RESIDENTE NÃO HABITUAL

Este anexo é individual pelo que, em cada um, apenas podem constar os elementos
respeitantes a um titular.
Destina-se a declarar os rendimentos auferidos por residentes não habituais no território
português, em atividades de elevado valor acrescentado, com caráter científico, artístico ou
técnico (categorias A e B), tal como se encontram identificadas na tabela a que se refere a
Portaria n.º 12/2010, de 7/1, à frente transcrita, destinando-se ainda a evidenciar a opção
pelo método pretendido para eliminar a dupla tributação internacional relativamente àqueles
rendimentos, bem como aos rendimentos das categorias E, F, G e H obtidos no estrangeiro.
Consideram-se residentes não habituais em território português os sujeitos passivos
que, tornando-se fiscalmente residentes nos termos dos n.ºs 1 e 2, não tenham sido
residentes em território português em qualquer dos cinco anos anteriores (cfr. atual
n.º 8 do art.º 16.º do Código do IRS - anteriormente era o n.º 6 - Lei n.º 82-E/2014, de
31/12).
O anexo L deve ser apresentado pelo titular de rendimentos que se encontre registado
como residente não habitual em território português para efeitos fiscais.
Relativamente aos rendimentos do ano de 2014, a declaração que integre o anexo L deve
ser enviada à Autoridade Tributária e Aduaneira por transmissão eletrónica de dados (via
Internet) nos prazos previstos para a entrega da declaração modelo 3 do IRS, da qual faz
parte integrante, ou seja, durante o mês de abril para declarar exclusivamente rendimentos
das categorias A e/ou H, ou durante o mês de maio nos restantes casos.

Residentes não habituais em território português (inscrição como tal e taxa


de retenção)

Razão das instruções


O regime fiscal dos residentes não habituais foi criado pelo Decreto-Lei n.º
249/2009, de 23 de setembro, que alterou os artigos 16.º, 22.º, 72.º e 81.º do
Código do IRS, e complementado pela Portaria n.º 12/2010, de 7 de janeiro.

Sobre este assunto foi ainda divulgada a Circular n.º 2/2010, de 6 de maio, da
Direção de Serviços do IRS.

A Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado


para 2012, e a Lei n.º 20/2012, de 14 de maio, vieram entretanto introduzir
alterações ao Código do IRS e ao Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro, no
que respeita à aplicação deste regime.

Mostra-se assim necessária a atualização dos procedimentos constantes da


Circular n.º 2/2010, de 6 de maio, da Direção de Serviços do IRS.

IRS 2014 539


Anexo L

Neste termos, informa-se o seguinte:



Inscrição no registo de contribuintes
1 - Podem solicitar a inscrição como residentes não habituais no registo de
contribuintes os sujeitos passivos que preencham as seguintes condições:

a) Tornarem-se fiscalmente residentes em território português de acordo


com qualquer dos critérios estabelecidos nos n.ºs 1 ou 2 do artigo 16.º do
Código do IRS no ano relativamente ao qual pretendam que tenha início a
tributação como residentes não habituais;

b) Não serem considerados residentes em território português em qualquer


dos cinco anos anteriores ao ano relativamente ao qual pretendam que
tenha início a tributação como residentes não habituais;

c) Solicitarem a inscrição como residentes não habituais no ato da inscrição


como residentes em território português ou, posteriormente, até 31 de
março, inclusive, do ano seguinte àquele em que se tornem residentes
nesse território.

2 - Quando solicitem a inscrição como residentes não habituais, os sujeitos


passivos devem apresentar uma declaração em como não se verificaram
os requisitos necessários para serem considerados residentes em território
português, em qualquer dos cinco anos anteriores àquele em que pretendam
que tenha inicio a tributação como residentes não habituais, nomeadamente
por não preencherem nenhuma das condições previstas nos n.ºs 1, 2 ou 5 do
artigo 16.º do Código do IRS ou por força da aplicação de convenção para
evitar a dupla tributação.

3 - Quando existam fundados indícios de falta de veracidade dos elementos


constantes da declaração referida no ponto anterior, podem ser solicitados ao
sujeito passivo elementos adicionais, nomeadamente documento que ateste
a residência no estrangeiro emitido por qualquer entidade oficial de outro
Estado ou, ainda, outros documentos idóneos que evidenciem a existência de
relações pessoais e económicas estreitas com um outro Estado no período
relevante.

Taxas de retenção
4 - As entidades que paguem ou coloquem à disposição de sujeitos passivos
inscritos como residentes não habituais, rendimentos enquadrados na
categoria A resultantes de atividades de elevado valor acrescentado, com
caráter científico, artístico ou técnico, constantes da Portaria n.º 12/2010, de 7
de janeiro, devem efetuar retenção na fonte à taxa de 20%, conforme o n.º 6
do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de janeiro.

5 - Tratando-se de rendimentos da categoria B, resultantes do exercício de


atividades de elevado valor acrescentado, com caráter científico, artístico
ou técnico, constantes da Portaria n.º 12/2010, de 7 de janeiro, por sujeitos
passivos inscritos como residentes não habituais, a retenção na fonte deve

540 IRS 2014


Anexo L

ser efetuada à taxa de 20%, conforme a alínea d) do n.º 1 do artigo 101.º do


Código do IRS, e a alínea d) do n.º 1 do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de
22 de janeiro.

Produção de feitos
6 - Conforme determina o n.º 2 do artigo 5.º da Lei n.º 20/2012, de 14 de maio,
o prazo previsto no n.º 8 do artigo 16.º do Código do IRS não é aplicável aos
sujeitos passivos que se tenham tornado residentes em território português
até 31 de dezembro de 2011 e tenham solicitado a inscrição como residentes
não habituais até 15 de maio de 2012, data da entrada em vigor daquela
alteração. Como tal são considerados tempestivos os pedidos de inscrição
como residentes não habituais apresentados anteriormente àquela data.

7 - São revogados os pontos 3 e 5 da Circular n.º 2/2010, de 6 de maio,


aplicando-se os procedimentos constantes dos pontos 2 e 3 da presente
Circular aos pedidos de inscrição como residentes não habituais que se
encontrem em apreciação.
(Circular n.º 9/2012, de 03/08/2012 do gabinete do Diretor-Geral da AT)

Residentes não habituais em território português (regime aplicável às


atividades dos investidores, administradores, gestores e quadros superiores
de empresas, constantes do código 8 da Portaria n.º 12/2010)

7 - Tabela de atividades de elevado valor acrescentado - Atividades do código


8 da Portaria n.º 12/2010, de 7/1.
801 - Investidores, administradores e gestores
802 - Quadros superiores de empresas

Para efeitos desta tabela de atividades, considera-se que:

a) Os investidores só podem usufruir do regime aplicável aos residentes não


habituais, se o rendimento for auferido na qualidade de administrador ou
gerente.

b) São qualificados como gestores:

b.1) Os abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março (Estatuto


do Gestor Público);

b.2) Os responsáveis por estabelecimentos estáveis de entidades não


residentes;

c) Os quadros superiores de empresas (Código 802), são as pessoas com


cargo de direção e poderes de vinculação da pessoa coletiva.

8 - Membros dos órgãos estatutários de pessoas coletivas

IRS 2014 541


Anexo L

As remunerações dos órgãos estatutários das pessoas coletivas que, nos


termos da alínea a) do n.º 3 do artigo 2.º do Código do IRS, sejam qualificadas
como rendimentos do trabalho dependente (categoria A), só podem beneficiar
da tributação à taxa especial de 20% nos casos em que o exercício dessas
funções possa ser enquadrado no código 801 da portaria atrás mencionada.
(n.ºs 7 e 8 da Circular n.º 2/2010, de 6/5, da Direção de Serviços do IRS)

QUADROS 1, 2 e 3

2 Ano dos rendimentos

RESIDENTE NÃO HABITUAL


01 |2_|__|__|__|
MODELO 3
Anexo L
3 Identificação do(s) sujeito(s) passivo(s)

Sujeito passivo A NIF 02 |__|__|__|__|__|__|__|__|__| Sujeito passivo B NIF 03 |__|__|__|__|__|__|__|__|__|

A Identificação do titular do rendimento NIF 04 |__|__|__|__|__|__|__|__|__|

No quadro 3, a identificação dos sujeitos passivos (campos 02 e 03) deve respeitar a posição
assumida para cada um no quadro 3A do rosto da declaração modelo 3.

QUADRO 4

4 Rendimentos obtidos no território nacionall

Os rendimentos de elevado valor acrescentado a identificar nos quadros seguintes (4A, 4B,
4C e 5) devem constar também nos anexos respetivos (A, B ou C).

QUADRO 4A

4A Categoria A - Rendimentos do Trabalho Dependente (Anexo A)


Código Código
NIF da Entidade Pagadora Rendimento (Anexo A) Atividade Rendimento
401 | | | | | | | | | |__|__|__| |__|__|__| . . ,
402 | | | | | | | | | |__|__|__| |__|__|__| . . ,
403 | | | | | | | | | |__|__|__| |__|__|__| . . ,
404 | | | | | | | | | |__|__|__| |__|__|__| . . ,

Neste quadro devem ser indicados os rendimentos do trabalho dependente que foram
mencionados no anexo A, auferidos pelo residente não habitual, no âmbito das atividades

542 IRS 2014


Anexo L

de elevado valor acrescentado, tal como se indica:


- Na primeira coluna devem ser identificadas as entidades que pagaram os rendimentos;

- Na segunda coluna devem ser indicados os códigos dos rendimentos utilizados no


Anexo A para os declarar;

- Na terceira coluna devem ser indicados os códigos das atividades exercidas a que
respeitam os rendimentos (ver tabela a que se refere a Portaria n.º 12/2010, de 7/1, à
frente transcrita);

- Na quarta coluna devem ser indicados os rendimentos ilíquidos de quaisquer deduções


auferidos no âmbito das atividades de elevado valor acrescentado.

QUADRO 4B

4B Categoria B - Rendimentos Profissionais - Regime Simplificado (Anexo B)


Campo do Quadro 4 Código
NIF da Entidade Pagadora do Anexo B Atividade Rendimento

420 | | | | | | | | | |__|__|__| |__|__|__| . . ,


421 | | | | | | | | | |__|__|__| |__|__|__| . . ,
422 | | | | | | | | | |__|__|__| |__|__|__| . . ,
423 | | | | | | | | | |__|__|__| |__|__|__| . . ,

Neste quadro devem ser indicados os rendimentos profissionais, mencionados no quadro


4A do anexo B, que correspondam a atividades de elevado valor acrescentado, abrangendo
a propriedade intelectual, industrial ou know-how, elencadas na tabela à frente transcrita.

O preenchimento deve efetuar-se da seguinte forma:

- Na primeira coluna devem ser identificadas as entidades que pagaram os rendimentos;

- Na segunda coluna deve indicar-se o número do campo do quadro 4A do anexo B onde


foi indicado o rendimento, correspondente à atividade de elevado valor acrescentado,
auferido pelo residente não habitual;

- Na terceira coluna deve indicar-se o código da atividade de elevado valor acrescentado,


de acordo com a tabela a que se refere a Portaria n.º 12/2010, de 7/1, à frente transcrita,
devendo utilizar-se o código 999 para os rendimentos que resultaram da propriedade
intelectual, industrial ou know-how;

- Na quarta coluna deve indicar-se o valor do rendimento mencionado no quadro 4A do


anexo B, que corresponde a atividade de elevado valor acrescentado.

IRS 2014 543


Anexo L

QUADRO 4C

4C Categoria B - Rendimentos Profissionais - Regime Contabilidade Organizada (Anexo C)

Código Resultado
NIF da Entidade Pagadora
Atividade
Lucro Prejuízo
460 | | | | | | | | | |__|__|__| |__|__|__| . . ,
461 | | | | | | | | | |__|__|__| |__|__|__| . . ,
462 | | | | | | | | | |__|__|__| |__|__|__| . . ,
463 | | | | | | | | | |__|__|__| |__|__|__| . . ,

Neste quadro devem ser indicados os resultados (lucro tributável ou prejuízo fiscal) dos
rendimentos profissionais, cuja determinação se tenha efetuado com base na contabilidade,
que correspondam a atividades de elevado valor acrescentado, abrangendo a propriedade
intelectual, industrial ou know-how, tal como se encontram elencadas na tabela a que se
refere a Portaria n.º 12/2010, de 7/1, à frente transcrita.

O preenchimento deve efetuar-se da seguinte forma:

- Na primeira coluna devem ser identificadas as entidades que pagaram os rendimentos;

- Na segunda coluna deve indicar-se o código da atividade de elevado valor acrescentado,


de acordo com a tabela a que se refere a Portaria n.º 12/2010, de 7/1, à frente transcrita,
devendo utilizar-se o código 999 para os rendimentos que resultaram da propriedade
intelectual, industrial ou know-how;

- Na terceira coluna devem ser indicados os resultados positivos do exercício que respeitem
a atividades de elevado valor acrescentado;

- Na quarta coluna devem ser indicados os resultados negativos do exercício que


respeitem a atividades de elevado valor acrescentado.

QUADRO 5

5 Rendimentos obtidos no estrangeiro (anexo J)


Campo do Quadro 6 Código Cat. Com imposto pago no Sem imposto pago no
do Anexo J Atividade A ou B País Rendimento Estrangeiro Estrangeiro
501 |__|__|__| |__|__|__| |__|__|__| . . , . . , |____|
502 |__|__|__| |__|__|__| |__|__|__| . . , . . , |____|
503 |__|__|__| |__|__|__| |__|__|__| . . , . . , |____|
504 |__|__|__| |__|__|__| |__|__|__| . . , . . , |____|

Neste quadro devem ser indicados os rendimentos obtidos no estrangeiro que correspondam
a atividades de elevado valor acrescentado que se enquadrem nas categorias A e B,

544 IRS 2014


Anexo L

devendo identificar-se separadamente os rendimentos que foram tributados no estrangeiro


dos que não foram tributados.

O preenchimento deve efetuar-se da seguinte forma:

- Na primeira coluna deve indicar-se o campo do quadro 6 do anexo J no qual foi


mencionado o rendimento obtido no estrangeiro correspondente à atividade de elevado
valor acrescentado;

- Na segunda coluna deve indicar-se o código da atividade de elevado valor acrescentado,


de acordo com a tabela a que se refere a Portaria n.º 12/2010, de 7/1, à frente transcrita,
devendo utilizar-se o código 999 para os rendimentos que resultaram da propriedade
intelectual, industrial ou know-how;

- Na terceira coluna deve indicar se os rendimentos atrás referidos se enquadram na


categoria A ou na categoria B do IRS, utilizando-se para o efeito as letras A ou B,
respetivamente;

- Na quarta coluna deve indicar-se o código do país (ver tabela que está a anotar o quadro
6 do anexo J com o título "Lista de Países, Territórios ou Regiões e respetivos códigos")
onde foi obtido o rendimento proveniente da atividade de elevado valor acrescentado;

- Na quinta coluna deve indicar-se o rendimento correspondente à atividade de elevado


valor acrescentado;

- Na sexta coluna deve indicar-se o valor do imposto pago no estrangeiro relativo ao


rendimento correspondente à atividade de elevado valor acrescentado.

- Na sétima coluna deve ser assinalado se os rendimentos obtidos no estrangeiro não


suportaram qualquer imposto nesse país.

QUADRO 6A

6 Opções por regimes de tributação


6A Rendimentos de atividades de elevado valor acrescentado

Pretende a tributação autónoma 1 |__| ou opta pelo seu englobamento 2 |__| n.º 8 do art. 72.º do CIRS

O titular dos rendimentos de elevado valor acrescentado pode optar pela tributação
autónoma, assinalando o campo 1, ou pelo englobamento, assinalando o campo 2.

A opção pelo englobamento implica que sejam também englobados os rendimentos de


capitais, as mais-valias respeitantes a valores mobiliários, os rendimentos prediais,
bem como outros rendimentos em que demais legislação preveja o direito de opção de
englobamento, tal como dispõe o n.º 5 do artigo 22.º do Código do IRS.

IRS 2014 545


Anexo L

QUADRO 6B

6B Rendimentos obtidos no estrangeiro - Eliminação da dupla tributação internacional

Relativamente aos rendimentos auferidos de:

- Categoria A tributados no estrangeiro;


- Categoria B respeitantes a atividades de elevado valor acrescentado que possam ser tributados no estrangeiro;
- Categoria E, F, ou G que possam ser tributados no estrangeiro;
- Categoria H tributados no estrangeiro ou não obtidos no território português,

Indique o método que pretende:

Método de isenção 3 |__| Método de crédito de imposto 4 |__|

Este quadro destina-se a evidenciar a opção pelo método pretendido para eliminar a dupla
tributação internacional.

O titular dos rendimentos pode optar pelo método de isenção, se não tiver optado pelo
englobamento no quadro 6A, nas seguintes situações:

- Para rendimentos da categoria A - desde que sejam tributados no outro Estado contratante,
em conformidade com convenção para eliminar a dupla tributação, ou sejam tributados
no outro país, território ou região, nos casos em que não exista convenção para eliminar
a dupla tributação e, pelos critérios previstos no n.º 1 do artigo 18.º do Código do IRS, não
sejam de considerar obtidos em território português;

- Para rendimentos da categoria B - desde que auferidos em atividades de prestação


de serviços de elevado valor acrescentado, com caráter científico, artístico ou técnico,
ou provenientes da propriedade intelectual ou industrial, ou ainda da prestação de
informações respeitantes a uma experiência adquirida no setor industrial, comercial ou
científico, em qualquer uma das seguintes condições:

a) Possam ser tributados no outro Estado contratante, em conformidade com convenção


para eliminar a dupla tributação;

b) Possam ser tributados no outro país, território ou região, em conformidade com o modelo
de convenção fiscal sobre o rendimento e o património da OCDE, com exceção dos
que constem da lista relativa a regimes de tributação privilegiada, claramente mais
favorável desde que os rendimentos, pelos critérios previstos no artigo 18.º do Código
do IRS, não sejam de considerar obtidos em território português;

- Para rendimentos das categorias E, F ou G - desde que se verifique as condições previstas


numa das alíneas anteriores;

- Para rendimentos da categoria H - desde que, quando tenham origem em contribuições,


não tenham gerado uma dedução para efeitos do n.º 2 do artigo 25.º do Código do IRS,
sempre que ocorra uma das seguintes condições:

546 IRS 2014


Anexo L

a) Sejam tributados no outro Estado contratante, em conformidade com convenção para


delimitar a dupla tributação celebrada por Portugal com esse Estado; ou

b) Pelos critérios previstos no n.º 1 do artigo 18.º do Código do IRS, não sejam de
considerar obtidos em território português.

O quadro 6B destina-se a evidenciar a opção pelo método pretendido para eliminar a dupla
tributação internacional.

Residentes não habituais em território português (tabela de atividades de


elevado valor acrescentado, com caráter científico, artístico ou técnico, para
efeitos do disposto no n.º 6 do art.º 72.º e n.º 4 do art.º 81.º do CIRS - Portaria
n.º 12/2010, de 7/1)

Prevêem, quer o n.º 6 do artigo 72.º quer o n.º 4 do artigo 81.º do Código
do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, que deverão ser
definidas, por portaria do membro do Governo responsável pela área das
finanças, as atividades de elevado valor acrescentado, com caráter científico,
artístico ou técnico que relevem para o novo regime fiscal do residente não
habitual.

A inclusão dos rendimentos empresariais neste regime implica a necessidade


de compatibilização com os regimes concorrentes do espaço europeu e a
limitação dos rendimentos das categorias A e B do IRS a incluir no seu âmbito,
concentrando-os sobre as atividades de prestação de serviços de elevado valor
acrescentado ou da propriedade intelectual, industrial ou know-how. O catálogo
de atividades que se recolhe na presente portaria representa, neste contexto,
um catálogo que serve ao arranque deste inovador regime fiscal e que, uma
vez testado pela prática, pode e deve vir a beneficiar dos aperfeiçoamentos que
venham a revelar-se necessários.

Manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Finanças, ao abrigo do


disposto no n.º 6 do artigo 72.º e no n.º 4 do artigo 81.º do Código do Imposto
sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, na sequência da nova redação
dada pelo Decreto-Lei n.º 249/2009, de 23 de setembro, o seguinte:

Artigo único

1 - É aprovada a tabela de atividades de elevado valor acrescentado para


efeitos do disposto no n.º 6 do artigo 72.º e no n.º 4 do artigo 81.º do Código do
IRS, constante do anexo, que faz parte integrante desta portaria.

2 - Todas as dúvidas interpretativas respeitantes ao âmbito e ao alcance das


atividades constantes da presente tabela devem ser enquadradas nos códigos
de atividade económica (CAE) vigentes à data da entrada em vigor da presente
portaria.

IRS 2014 547


Anexo L

ANEXO

Tabela de atividades de elevado valor acrescentado para efeitos do


disposto no n.º 6 do artigo 72.º e n.º 4 do artigo 81.º do Código do IRS
(Portaria n.º 12/2010, de 7/1)

1 – Arquitetos, engenheiros e técnicos similares:


101 – Arquitetos;
102 – Engenheiros;
103 – Geólogos;

2 – Artistas plásticos, atores e músicos:


201 – Artistas de teatro, bailado, cinema, rádio e televisão;
202 – Cantores;
203 – Escultores;
204 – Músicos;
205 – Pintores;

3 – Auditores:
301 – Auditores;
302 – Consultores fiscais.

4 – Médicos e dentistas:
401 – Dentistas;
402 – Médicos analistas;
403 – Médicos cirurgiões;
404 – Médicos de bordo em navios;
405 – Médicos de clínica geral;
406 – Médicos dentistas;
407 – Médicos estomatologistas;
408 – Médicos fisiatras;
409 – Médicos gastroenterologistas;
410 – Médicos oftalmologistas;
411 – Médicos ortopedistas;
412 – Médicos otorrinolaringologistas;
413 – Médicos pediatras;
414 – Médicos radiologistas;
415 – Médicos de outras especialidades.

5 – Professores:
501 – Professores universitários

6 – Psicólogos:
601 – Psicólogos.

7 – Profissões liberais, técnicos e assimilados:


701 – Arqueólogos;
702 – Biólogos e especialistas em ciências da vida;

548 IRS 2014


Anexo L

703 – Programadores informáticos;


704 – Consultoria e programação informática e atividades relacionadas
com as tecnologias da informação e informática;
705 – Atividades de programação informática;
706 – Atividades de consultoria em informática;
707 – Gestão e exploração de equipamentos informáticos;
708 – Atividades dos serviços de informação;
709 – Atividades de processamento de dados, domiciliação de
informação e atividades relacionadas; portais Web;
710 – Atividades de processamento de dados, domiciliação de
informação e atividades relacionadas;
711 – Outras atividades dos serviços de informação;
712 – Atividades de agências de notícias;
713 – Outras atividades dos serviços de informação;
714 – Atividades de investigação científica e de desenvolvimento;
715 – Investigação e desenvolvimento das ciências físicas e naturais;
716 – Investigação e desenvolvimento em biotecnologia;
717 – Designers.

8 – Investidores, administradores e gestores:


801 – Investidores, administradores e gestores de empresas
promotoras de investimento produtivo, desde que afetos a
projetos elegíveis e com contratos de concessão de benefícios
fiscais celebrados ao abrigo do Código Fiscal do Investimento,
aprovado pelo Decreto-Lei n.º 249/2009, de 23 de setembro;
802 – Quadros superiores de empresas.
(Portaria n.º 12/2010, de 7/1)

IRS 2014 549


Anexo L

550 IRS 2014

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