Вы находитесь на странице: 1из 31

1, 2 DEL MAESTRO 539

esta n u e s t r a c o n v e r s a c i ó n . P e r o n o te c o n t r a d i r é si p i e n s a s q u e
D E L M A E S T R O no a p r e n d e m o s c u a n d o r e c o r d a m o s , n i q u e e n s e ñ a el q u e re-
c u e r d a ; m a s q u e d e firme, d e s d e a h o r a , q u e n u e s t r a p a l a b r a tie-
ne d o s fines: o e n s e ñ a r o d e s p e r t a r el r e c u e r d o en n o s o t r o s
m i s m o s o en los d e m á s ; lo cual h a c e m o s t a m b i é n c u a n d o can-
t a m o s ; ¿ n o te p a r e c e a s í ?
CAPITULO I Ad.—De n i n g u n a m a n e r a ; p u e s es m u y r a r o q u e y o c a n t e
por recordarme y no más bien por deleitarme.
FINALIDAD DEL LENGUAJE Ag.—Comprendo tu p e n s a m i e n t o . M a s n o te d a s c u e n t a de
q u e lo q u e te deleita en el c a n t o n o es sino cierta m o d u l a c i ó n
1. Agustín.—¿Qué te p a r e c e q u e p r e t e n d e m o s c u a n d o h a - del s o n i d o ; y p o r q u e esta m o d u l a c i ó n p u e d e ('untarse c o n las
blamos. p a l a b r a s o s e p a r a r s e de e l l a s , p o r eso el h a b l a r y el c a n t a r
Adeodato.—Por lo que a h o r a se m e a l c a n z a , o e n s e ñ a r o son d o s cosas d i s t i n t a s . P o r q u e t a m b i é n se c a n t a con las flautas
aprender. y la c í t a r a , y c a n t a n t a m b i é n las aves, y a u n n o s o t r o s a veces,
Ag.—Veo q u e u n a de estas dos cosas, y soy de tu p a r e c e r ; sin p a l a b r a s , e m i t i m o s cierto s o n i d o m u s i c a l , q u e m e r e c e el
p u e s es e v i d e n t e q u e p r e t e n d e m o s e n s e ñ a r c u a n d o h a b l a m o s ; n o m b r e d e c a n t o , m a s n o el de l o c u c i ó n ; ¿ t i e n e s a l g o q u e opo-
mas ¿cómo aprender? ner a esto?
Ad.—¿No crees q u e esto sea sólo p r e g u n t a n d o ? Ad.—Absolutamente nada.
Ag.—Entiendo q u e a u n e n t o n c e s n o q u e r e m o s o t r a cosa q u e
2. Ag.—¿Te p a r e c e , p u e s , q u e la l o c u c i ó n n o tiene o t r o
e n s e ñ a r . P o r q u e , d i m e : ¿ i n t e r r o g a s p o r o t r a c a u s a q u e p o r en-
fin q u e el de e n s e ñ a r o r e c o r d a r ?
s e ñ a r a a q u e l a q u i e n te d i r i g e s a q u e l l o q u e t ú q u i e r e s ?
Ad.—Lo c r e e r í a , de n o m o v e r m e a lo c o n t r a r i o el p e n s a r
Ad.—Es verdad.
q u e , al o r a r , h a b l a m o s , y q u e , n o o b s t a n t e , n o se p u e d e c r e e r
Ag.—¿Ves, pues, ya que con la locución no pretendemos
que enseñemos o recordemos algo a Dios.
o t r a cosa q u e e n s e ñ a r ?
Ag.—A m i p a r e c e r , i g n o r a s q u e se nos h a ' m a n d a d o o r a r
Ad.—No lo veo c l a r a m e n t e ; p o r q u e si h a b l a r n o es o t r a
con los r e c i n t o s c e r r a d o s , con c u y o n o m b r e se significa lo inte-
cosa q u e e a á t i r p a l a b r a s , t a m b i é n l o h a c e m o s c u a n d o canta-
r i o r del c o r a z ó n , p o r q u e D i o s n o b u s c a q u e se le r e c u e r d e o
m o s . Y ccnno lo h a c e m o s solos m u c h a s veces, sin q u e h a y a
e n s e ñ e con n u e s t r a l o c u c i ó n q u e n o s c o n c e d a lo q u e n o s o t r o s
n a d i e q u e a p r e n d a , n o creo q u e p r e t e n d a m o s entonces ense-
d e s e a m o s . P u e s el q u e h a b l a , m u e s t r a e x t e r i o r m e n t e el s i g n o
ñ a r algo.
Ag.—Mas y o p i e n s o q u e h a y cierto m o d o de e n s e ñ a r m e -
d i a n t e el r e c u e r d o , m o d o c i e r t a m e n t e g r a n d e , c o m o lo m o s t r a r á bit. Sed si tu non arbitraos nos discere cum recordamur, nec docere
íllum qui commemorat, non resisto tibi: et duas iam loquendi causas
constituo. aut ut doceamus, aut ut commemoremus vel alios vel nosmet-
CAPUT I ipsos; quod etiam dum cantamus, efficimus: an tibi non videtur?
Ad.—Non prorsus: nam rarum admodum est, ut ego cantem córame-
l O C U T I O AD QUID INSTITUTA
morandi me gratia, sed tantummodo delectandi.
1. Augustinus.—Quid tibí videmur efficere velle cum loquimur? Aug.—Video quid sentías. Sed nonne attendis, id quod te delectat
Adeodatus.—Quantum quidem mihi nunc occurrit, aut docere, aut in can tu modulationem quamdam esse soni; quae quoniam verbis et addi
discere. et detrahj potest, aliud est loqui, aliud est cantare? Nam et tibiis et
Aug.—Unum horum video et assentior: nam loquendo nos docere cithara cantatur, et aves cantant, et nos interdum sine verbis musicum
velle manifestum est; discere autem quomodo? aliquid sonamus, qui sonus cantus dici potest, locutio non potest: ad
^(/.—Q u 0 tándem censes, nisi cum interrogamus? quidquam est quod contradicas?
Aúg.—Etiam tune nihil aliud quam docere nos velle intelligo. Nam Ad.—Nihil sane.
quaero abs te, utrum ob aliam causam interroges, nisi ut eum quera in- 2. Aug.—Videtur ergo tibi, nisi aut docendi, aut commemorandi
terrogas doceas quid velis? causa non esse instihitam locutionem?
Ai.—Verum dicis. Ad.—Videretur, nisi me moveret quod dum oramus, utique loquimur;
Aug.—Vides ergo iam nihil nos locutione, nisi ut doceamus appetere. nec tamen Deum aut doceri aliquid a nobis, aut commemorari fas est
,4¿.—Non plañe video: nam si nihil est aliud loqui quam verba pro- credeve.
mere, video nos id faceré cum cantamus. Quod cum soli saepe facimus, Aug.—Nescire te arbitror non ob aliud nobis praeceptum esse ut in
nullo praesente qui discat, non puto nos docere aliquid velle. clausis cubiculis oremus, quo nomine significantur mentís penetralia, nisi
Aug.—Al ego puto esse quoddam genus docendi per commemoratio- quod Deus, ut nobis quod cupimus praestet, commemorari aut doceri
nem, magnum sane, quod in nostra hac sermocinatione res ipsa indica- nostra ¡ocutione non quaerit. Qui enim loquitur, suae voluntatis signum
540 DEL MAESTRO 1,2 2, 3 DEL MAESTRO 541

d e su v o l u n t a d p o r l a a r t i c u l a c i ó n del s o n i d o ; y a D i o s se l e rio) q u e n o s o t r o s , p o r el h e c h o de m e d i t a r las p a l a b r a s — b i e n


h a de b u s c a r y s u p l i c a r en lo í n t i m o del a l m a r a c i o n a l , q u e es q u e n o e m i t a m o s s o n i d o a l g u n o — , h a b l a m o s en n u e s t r o inte-
lo q u e se l l a m a « h o m b r e i n t e r i o r » ; p u e s h a p r e f e r i d o q u e éste r i o r , y q u e p o r m e d i o de la l o c u c i ó n lo q u e h a c e m o s es recor-
fuese su terrnolo. ¿ N o h a s l e í d o en el A p ó s t o l : « I g n o r á i s q u e d a r , c u a n d o la m e m o r i a , en la q u e l a s p a l a b r a s están g r a b a d a s ,
sois t e m p l o de D i o s , y q u e el e s p í r i t u de D i o s h a b i t a en vos- t r a e , d á n d o l e s v u e l t a s , al e s p í r i t u l a s cosas m i s m a s , de las cua-
o t r o s » , y « q u e Cristo h a b i t a en el h o m b r e i n t e r i o r » ? ¿ Y n o les son signos l a s p a l a b r a s .
h a s a d v e r t i d o .en el P r o f e t a : « H a b l a d en v u e s t r o i n t e r i o r , y en Ad.—Lo entiendo y acepto.
v u e s t r o s lechos c o m p u n g i o s . Ofreced sacrificios j u s t o s , y confiad
en el S e ñ o r » ? ¿ D ó n d e crees q u e se ofrece el sacrificio de j u s -
ticia, sino en el t e m p l o de l a m e n t e y en lo i n t e r i o r del c o r a - CAPITULO II
z ó n ? Y d o n d e se h a de sacrificar, a l l í se h a de o r a r . P o r l o
E L HOMBRE MUESTRA EL SIGNIFICADO DE LAS PALABRAS P O R LAS
c u a l n o se necesita de l o c u c i ó n , esto es, de p a l a b r a s s o n a n t e s ,
MISMAS PALABRAS
c u a n d o o r a m o s , a n o ser t a l vez, c o m o h a c e n los s a c e r d o t e s ,
p a r a m a n i f e s t a r sus p e n s a m i e n t o s , n o p a r a q u e l a s oiga D i o s , 3. Ag.—EstamoSj p u e s , a m b o s c o n f o r m e s en q u e las p a l a -
s i n o los h o m b r e s , y, a s i n t i e n d o en cierto m o d o , se e l e v a n h a c i a b r a s son s i g n o s .
D i o s p o r el r e c u e r d o . ¿ P i e n s a s t ú de o t r a m a n e r a ? Ad.—Lo estamos.
Ad.—Asiento completamente a ello. Ag.—Y b i e n : ¿ p u e d e el s i g n o ser s i g n o sin r e p r e s e n t a r
Ag.—¿Acaso n o te p r e o c u p a el que el s o b e r a n o M a e s t r o , algo?
e n s e ñ a n d o a o r a r a sus d i s c í p u l o s , se sirvió de c i e r t a s p a l a b r a s , Ad.—No lo p u e d e .
con lo cual n o p a r e c e hizo o t r a cosa q u e e n s e ñ a r n o s c ó m o se Ag.—¿Cuántas p a l a b r a s h a y en este v e r s o : Si nihil ex tan-
d e b í a h a b l a r en la o r a c i ó n ? ta superis placet urbe relinqui: «Si es del a g r a d o de los d i o s e s
Ad.—Nada a b s o l u t a m e n t e ; p o r q u e n o les e n s e ñ ó l a s p a l a - n o d e j a r n a d a de t a n g r a n c i u d a d » ? [ 1 ] .
b r a s , sino su significado, con el q u e se p e r s u a d i e s e n a q u i é n A¿.—Ocho.
y q u é h a b í a n de p e d i r c u a n d o o r a s e n , c o m o d i c h o q u e d a , en lo Ag.—Luego son ocho signos.
i n t e r i o r del a l m a . Ad.—Así es.
Ag.—Lo h a s e n t e n d i d o p e r f e c t a m e n t e ; c r e o t a m b i é n q u e h a s Ag.—Creo q u e c o m p r e n d a s este v e r s o .
a d v e r t i d o al m i s m o t i e m p o ( a u n q u e a l g u n o defienda lo c o n t r a - Ad.—Me p a r e c e q u e sí.
foras daí per articulatum sonum: Deus autem in ipsis rationalis animae quisquam contendat, quamvis nullum edamus sonum. tamen quia ipsa
secretis, qui homo interior vocatur, et quaerendus et deprecandus est; verba cogitamus, nos intus apud animum loqui, sic quoque locutione ni-
haec enim sua templa esse voluit. An apud Apostolum non legisti: Ne- hil aliud agere quam commonere, cum memoria cui verba inhaerent, ea
scitis quia templum Dei estis, et spiritus Dei habitat in vobis1; et: In revolvendo facit venire in mentem res ipsas quarum signa sunt verba.
interiore homine habitare Christum?2 Nec in propheta animadvertisti: Ad.—Intelligo ac sequor.
Dicite in cordibus vestris, et in cubilibus vestris compungimini: sacrifica-
te sacrificium iustitiae ei sperate in Domino?* Ubi putas sacrificium ius-
titiae sacrifican, nisi in templo mentís et in cubilibus cordis? Ubi autem CAPUT II
sacrificandum est, ibi et orandum. Quare non opus est locutione cum ora-
VERBORÜM SIGNIFICATUS NONNISI VERBIS AB HOMINE OSTENDITl'R
mus, id est sonantibus verbis, nisi forte, sicut sacerdotes faciunt, signifi-
candae mentís suae causa, non ut Deus, sed ut homines audiant. et con- 3. Aug.—Constat ergo Ínter nos verba signa esse.
sensione quadam per commemorationem suspendantur in Deum: an tu Ad.—Constat.
aliud existimas? Aug.—Quid? signum, nisi aliquid significet, potest esse signum?
Ad.—Omnino assentior. A d.—Non po tes t.
Aug.—Non te ergo movet quod summus Magister, cum orare doceret Aug.—Quot verba sunt in hoc versu: Si nihil ex tanta Superis placee
discípulos, verba quaedam docuit; in quo nihil aliud videtur fecisse. quam urbe relinqui? 1
docuisse quomodo in orando loqui oporteret? Ad.—Octo.
Ad.—Nihil me omnino istud movet: non enim verba, sed res ipsas Aug.—Octo ergo signa sunt?
eos verbis docuit, quibus et seipsi commonefacerent, a quo et quid esset Ad.—Ita est.
orandum, cum in penetralibus, ut dictum est. mentis orarent. Aug.—Credo te hunc versum ¡ntelligere.
Aug.—Recte intelligis: simul enim te credo animadvertere, etiamsi Ad.—Satis arbitror.
1
1 Cor. 3,16. [1] Para esta clase de notas entre corchetes véase Notas complementarias al
2
E p h . 3,16-17. final del tratado.
3 1
Ps. 4,5-6. Aeneid. 1.2 v.659.
542 DEL MAESTRO 2.:Í
2, 4 UEL MAESTRO 543
Ag.—Dime qué significa cada palabra.
Ad.—Sé lo que significa si, mas no hallo otra palabra con una afección del ánimo, producida cuando no ve la realidad,
que se pueda expresar su significado. y, sin embargo, descubre, o le parece descubrir, su no exis-
Ag.—Al menos, ¿sabes dónde reside lo que esta palabra tencia?
Ad.—Sin duda es esto lo que yo trataba de explicar.
significa? Ag.—Sea ello lo que sea, dejemos esto, no sea que demos
Ad.—Paréceme que si indica duda; mas si duda, ¿en dón- en algún absurdo peor.
de se hallará, si no es en el alma? Ad.—¿En cuál?
Ag.—Conformes por ahora; mas sigue con lo restante. Ag.—En que nos detengamos, sin que nada nos detenga.
Ad.—Nihil, ¿qué otra cosa significa, sino lo que no existe? Ad.—Ciertamente es una cosa ridicula, y, sin embargo, no
Ag.—Tal vez dices verdad; pero me impide asentir a ello sé cómo, veo que puede suceder; mejor dicho, veo claramente
lo que anteriormente has afirmado: que no hay signo sin cosa que ha sucedido.
significada; ahora bien, lo que no existe, de ningún modo pue- 4. Ag.—En su lugar comprenderemos más perfectamente,
de ser cosa alguna. Por tanto, la segunda palabra de este verso si Dios lo permitiere, este género de repugnancia; ahora vuel-
no es un signo, pues nada significa; y falsamente hemos asen- ve a aquel verso e intenta, según tus fuerzas, mostrar el signi-
tado que toda palabra es signo o significa algo. ficado de las demás palabras.
Ad.—Me estrechas demasiado; pero advierte que, cuando no Ad.—La tercera palabra es una preposición, ex, en cuyo
tenemos que expresar algo, es una tontería completa proferir lugar podemos poner, a mi entender, de.
cualquier palabra; y yo creo que tú, al hablar ahora conmigo, Ag.—No intento que digas por una palabra conocidísima
no dices ninguna palabra en vano, sino que todas las que salen otra igualmente conocidísima, que signifique lo mismo, si es
de tu boca me las ofreces como un signo, a fin de que entienda que lo mismo significa; mientras tanto, concedamos que es así.
algo; por lo cual tú no debieras proferir hablando estas dos Si este poeta, en vez de ex tanta urbe, hubiera dicho de tanta,
sílabas, si con ellas no significabas nada. Mas si, por el con- y yo te preguntase el significado de de, sin duda alguna dirías
trario, crees ser necesaria su enunciación, y que con ellas apren- que ex, como quiera que estas dos palabras, esto es, signos,
demos o recordamos algo cuando suenan en nuestros oídos, significan una misma cosa, según tú crees; pero yo busco, no sé
ciertamente verás también lo que quiero decir, y que no sé si una misma cosa, lo que estos dos signos significan.
cómo explicar. Ad.—Paréceme que denotan como sacar de una cosa en que
Ag.—¿Qué haremos, pues? ¿Diremos que con esta pala- había habido algo que se dice formaba parte de ella, ora no
bra, más bien que una realidad—que no existe—, se significa exista esa cosa, como en este verso sucede, que, no existiendo
Aug.—Dic mihi quid singula verba significent. iem non videt, et tamen non esse invenit, aut invenisse se putat, hoc
Ad.—Video quidem quid significet si; sed nullum aliud verbum, quo verbo significan dicimus potius, quam rem ipsam quae nulla est?
id exponi possit, invenio. Ad.—Istud ipsum est fortasse quod explicare moliebar.
Aug.—Saltem illud. invenís, quidquid significatur hoc verbo, ubinara Aug.—Transeamus ergo hinc, quoquo modo se habet. ne res absui-
sit? dissima nobis accidaí.
Ad.—Videtur mihi quod si dubitationem significet: iam dubitatio, Ad.—Quae tándem?
ubi nisi in animo est? Aug.—Si nihil nos teneat, et moras patiamur.
Aug.—Accipio interim; persequere caetera. Ad.—Ridiculum hoc quidem est, et tamen nescio quomodo video pos-
Ad.—Nihil, quid aliud significat, nisi id quod non est? se contingere; imo plañe video contigisse.
Aug.—Verum fortasse dicis: sed revocat me ab assentiendo quod 4. Aug.—Suo loco genus hoc repugnantiae, si Deus siverit, planius
superius concessisti, non esse signum nisi aliquid significet; quod autem intelligemus; nunc ad ilhim versum te refer, et conare, ut potest, caetera
non ^st, nullo modo esse aliquid potest. Quare secundum verbum in hoc eius verba quid significent pandere.
versu non est signum, quia non significat aliquid; et falso Ínter nos con- Ad.—Tertia praepositio est ex, pro qua de possumus, ut atbitror.
stitit, quod omnia verba signa sint, aut omne signum aliquid significet. dicere.
Ad.—Nimis quidem urges; sed quando non habemus quid significe- Aug.—Non id quaero, ut pro una voce notissima aliam vocem aeque
mus, omnino stulte verbum aliquod promimus: tu autem nunc mecum lo- notissimam, quae idem significet dicas; si tamen idem significat: sed
quendo. credo quod nullum sonum frustra emittis, sed ómnibus quae interim concedamus ita esse. Certe si poeta iste non, ex tanta urbe, sed
ore tuo eiumpunt, signum mihi das ut intelligam aliquid; quapropter de tanta, dixisset, quaereremque abs te quid de significaret; díceres ex,
non te oportet istas duas syllabas enuntiare dum loqueris, si per eas cum haec dúo verba essent, id est signa, unum aliquid, ut tu putas, sig-
non significas quidquam. Si autem vides necessariam per eas enuntiatio- nificantia: ego autem idipsum, nescio quid unum, quod his duobus sig-
nem fieri nosque doceri vel commoneri cum auribus insonant, vides etiam nis significatur, inquiro.
profecto quid velim dicere, sed explicare non possum. Ad.— Mihi videtur secretionem quamdam significare ab ea re in qua
Aug.—Quid igitur facimus? An affectionem animi quamdam, cum fuerat aliquid, quod ex illa esse dicitur, sive illa non maneat, ut in hoc
544 DEL MAESTRO 3,5 3.5 DEL MAESTRO 545

la c i u d a d , p o d í a n vivir a l g u n o s t r o y a n o s p r o c e d e n t e s d e la Ad.—Concedo q u e esto p u e d a h a c e r s e s ó l o con los nom-


m i s m a ; o r a exista, del m i s m o m o d o q u e n o s o t r o s d e c i m o s ha- b r e s q u e e x p r e s a n o significan c u e r p o s , si esos m i s m o s cuer-
b e r en Á f r i c a m e r c a d e r e s de R o m a . p o s están p r e s e n t e s .
Ag.—Para c o n c e d e r t e q u e esto es así y n o e n u m e r a r t e l a s Ag.—¿Acaso l l a m a m o s al c o l o r c u e r p o , y n o m á s b i e n
m u c h a s e x c e p c i o n e s q u e , tal vez, se o p o n e n a tu r e g l a , fácil t e u n a c u a l i d a d del c u e r p o ?
es a d v e r t i r q u e has e x p l i c a d o u n a s p a l a b r a s con o t r a s p a l a - Ad.—Así es.
b r a s , a s a b e r , unos signos con o t r o s signos y u n a s cosas c o m u - Ag— ¿ P o r q u é , p u e s , p o d e m o s a q u í d e m o s t r a r l o con el
n í s i m a s con o t r a s c o m u n í s i m a s ; m a s y o q u i s i e r a q u e , si p u e - d e d o ? ¿ E s q u e a ñ a d e s a los c u e r p o s sus c u a l i d a d e s , d e t a l
des, m e m o s t r a s e s l a s cosas q u e estos signos r e p r e s e n t a n . m o d o q u e , e s t a n d o p r e s e n t e s , p u e d a n ser e n s e ñ a d o s sin pa-
labras?
Ad.—Yo, al d e c i r c u e r p o s , q u e r í a q u e se e n t e n d i e s e t o d o
CAPITULO III lo c o r p o r a l , esto es, t o d o lo q u e se p e r c i b e en los c u e r p o s .
Ag.—Considera, sin e m b a r g o , si n o h a y t a m b i é n a q u í al-
Si PUEDE MOSTRARSE ALGUNA C O S A S I N E L E M P L E O D E UN S I G N O g u n a excepción.
Ad.—Bien a d v i e r t e s , p u e s n o debí decir t o d o lo c o r p o r a l ,
5. Ad.—Admiróme de q u e n o c o m p r e n d a s , o m e j o r , d e s i n o t o d o lo v i s i b l e . P o r q u e confieso q u e el s o n i d o , el o l o r , el
que simules no comprender, serme absolutamente imposible dar s a b o r , la g r a v e d a d , el c a l o r y o t r a s t a n t a s cosas p e r t i n e n t e s a
u n a r e s p u e s t a c o m o t ú l a d e s e a s ; p u e s hete a q u í q u e e s t a m o s los s e n t i d o s , n o p u e d e n m o s t r a r s e con el d e d o , si b i e n n o p u e -
en c o n v e r s a c i ó n , en la c u a l n o p o d e m o s m e n o s de r e s p o n d e r d e n sentirse sino en los c u e r p o s , y, p o r t a n t o , son c o r p o r a l e s .
con p a l a b r a s . P e r o tú p r e g u n t a s cosas q u e , c u a l e s q u i e r a q u e Ag.—¿No h a s visto n u n c a c ó m o los h o m b r e s casi h a b l a n
e l l a s sean, n o son p a l a b r a s c i e r t a m e n t e , s o b r e l a s c u a l e s , n o g e s t i c u l a n d o con los s o r d o s , y los m i s m o s s o r d o s p r e g u n t a n
o b s t a n t e , m e p r e g u n t a s con p a l a b r a s . P o r t a n t o , i n t e r r ó g a m e c o n el gesto n o m e n o s , r e s p o n d e n , e n s e ñ a n , i n d i c a n t o d o lo q u e
l ú p r i m e r a m e n t e sin p a l a b r a s , p a r a d e s p u é s r e s p o n d e r t e y o del q u i e r e n o, p o r lo m e n o s , m u c h o ? E n este caso, n o s ó l o l a s co-
mismo modo. s a s visibles se m u e s t r a n sin p a l a b r a s , m a s t a m b i é n los s o n i d o s ,
Ag.—Arguyes con r a z ó n , lo confieso; m a s si b u s c a s e l a sig- los s a b o r e s y o t r a s cosas s e m e j a n t e s . Y en los t e a t r o s , los his-
nificación de estas tres s í l a b a s , parles ( p a r e d ) , s e g u r a m e n t e m e t r i o n e s manifiestan y e x p l i c a n , p o r lo c o m ú n , t o d a s sus f á b u l a s
p o d r í a s m o s t r a r con el d e d o la cosa cuyo s i g n o son estas t r e s s i n n e c e s i d a d de p a l a b r a s , r e p r e s e n t a n d o u n a p a n t o m i m a .
•sílabas, de t a l m a n e r a q u e yo la viese, y esto sin p r o f e r i r t ú Ad.—Nada t e n g o q u e c o n t r a d e c i r t e , s i n o q u e el significado
p a l a b r a a l g u n a , sino m o s t r á n d o l a .
Ad.—Hoc in solis nominibus quibus corpora significantur, si eadem
versu, non manente urbe, poterant aliqui ex illa esse Troiani: sive ma- corpora praesentia sint, fieri posse concedo.
neat, sicut ex urbe Roma dicimus esse negotiatores in África. Aug.—Num colorem Corpus dicimus, an non potius quamdam corpo-
Aug.—Ut concedam tibi haec ita esse, nec enumerem quam multa xis qualitatem?
fortasse praeter hanc tuam regulam reperiantur; illud certe tibi atten- Ad.—Ita est.
dere facile est, exposuisse te verbis verba, id est signis signa, eisdemque Aug.—Cur ergo et hic dígito demonstrari potest? An addis corpori-
notisslmis notissima: ego autem illa ipsa quorum haec signa sunt, mihi, bus etiam corporum qualitates, ut nihilominus etiam istae cum praesen-
si posse, vellem ut ostenderes. tes sunt, doceri sine verbis possint?
Ad.—Ego cum corpora dicerem, omnia corporalia intelligi volebam,
id est omnia quae in corporibus sentiuntur.
CAPUT III Aug.—Considera tamen, utrum etiam bine aliqua tibi excipienda sint.
Ad.—Bene admones: non enim omnia corporalia, sed omnia visibilia
AN RES ALIQUA MONSTBARI ABSQUE SIGNO POSSIT
dicere debui. Fateor enim sonum, odorem, saporem, gravitatem, calorem,
5. Ad.—Miror te nescire, vel potius simulare nescientem, respon- et alia quae ad caeteros sensus pertinent, quanquam sentiri sine corpori-
sione mea fieri quod vis omnino non posse; siquidem sermocinamur, ubi bus nequeant, et propterea sint corporalia, non tamen digito posse mons-
non possumus responderé nisi verbis. Tu autem res quaeris eas quae, trari.
quodlibet sint, verba certe non sunt, quas tamen ex me tu quoque ver- Aug.—Nunquamne vidisti ut nomines cum surdis gestu quasi sermo-
bis quaeris. Prior itaque tu sine verbis quaere, ut ego deinde ista condi- cineníur, ¡psique surdi non minus gestu, vel quaerant, vel respondeant,
tione respondeam. vel doceant, vel indicent aut omnia quae volunt, aut certe plurima?
Aug.—Iure agis, fateor: sed si quaererem istae tres syllabae quid Quod cum fit, non utique sola visibilia sine verbis ostenduntur, sed et
significent, cum dicitur: Paries, nonne posses dígito ostendere, ut ego soni et sapores, et caetera huiusmodi. Nam et histriones totas in thea-
prorsus rem ipsam viderem cuius signum est hoc trisyllabum verbum tris fábulas sine verbis saltando plerumque aperiunt et exponunt.
demonstrante te, nulla tamen verba referente. Ad.—Nihil habeo quod contradicam, nisi quod illud ex, non modo
S.Jz. ., 18
3,6 DEL MAESTRO 547
546 DEL MAESTRO 3,6

de aquel ex no te le puede mostrar sin palabras ni un histrión Ad.—Pasearía un poco más de prisa, para que, terminada
tu pregunta, lo advirtieras mediante algo nuevo; y, sin embar-
saltarín.
go, no habría hecho más que lo que debía mostrarte.
6. Ag.—Tal vez dices verdad; mas supongamos que pue- Ag.—¿Sabes que una cosa es pasear y otra apresurarse?
d e : no dudarás, como creo, que el gesto con que él intentará Porque ni quien pasea se apresura constantemente, ni quien se
demostrarme lo que esta palabra significa no es la cosa Tnis- apresura pasea siempre, pues también decimos que uno se apre-
ma, sino un signo. Por lo cual el histrión también indicará no sura leyendo, escribiendo y haciendo otras muchísimas cosas.
una palabra con olra, sino un signo con otro signo; de modo Por lo cual, al hacer más de prisa lo que hacías anteriormente,
que este monosílabo, ex, y aquel gesto signifiquen una misma creería que pasear no es otra cosa que apresurarse; sólo ha-
cosa, que deseara se me mostrase sin ningún signo. bías añadido esto, y, por tanto, me engañaría.
Ad.—Pero, ¿cómo puede hacerse lo que preguntas? Ad.—Confieso que no podemos sin signo mostrar nada, si,
Ag.—Como pudo la pared. cuando lo estamos haciendo, se nos pregunta sobre ello; por-
Ad.—Sin duda alguna, ni la misma pared puede mostrarse que, si no añadimos nada, el que pregunta creerá que no se lo
a sí misma sin un signo, según lo ha demostrado la razón queremos enseñar, y que, despreciándole, seguimos en lo que
progresiva. Pues el apuntar del dedo no es la pared, sino que hacíamos. Si, al contrario, pregunta sobre algo que podemos
es un signo por medio del cual puede verse. Así, pues, nada hacer—y no pregunta cuando lo estamos haciendo—, podemos
encuentro que pueda enseñarse sin signos. enseñarle lo que pregunta, haciéndolo, desde luego, más con la
Ag.—¿Qué dirías si te preguntase qué es pasear, y, levan- cosa misma que con un signo. Mas si me pregunta qué es ha-
tándote, lo hicieses? ¿No usarías para enseñármelo, más bien blar cuando estoy hablando, todo lo que le diga para ense-
que de palabras, de la misma cosa o de algún otro signo? ñárselo, necesariamente tiene que ser hablar; continuaré ins-
truyéndole hasta que le ponga claro lo oue desea, sin apartarme
Ad.—Confieso que es así, y me avergüenzo de no haber
de lo que él quiere que le enseñe, ni echando mano de otros
visto una cosa tan común, la cual me trae a la memoria otras signos para demostrárselo que de la cosa misma.
mil cosas que pueden mostrarse por sí mismas y sin necesidad
de signos, verbigracia, comer, beber, estar sentado, de pie; dar Aug.—Age nunc, dic mihi, si omnino nesciens huius verbi vim, abs 'e
voces y otras muchas más. ambulante quaererem quid sit ambulare, quomodo me doceres?
Ag.—¡Ea! Dime ahora: si te preguntase, cuando paseas, Ad.—Idipsum agerem aliquanto celerius, ut post interrogationem tuam
qué es pasear, ¿cómo me lo enseñarías, desconociendo comple- aliqua novitate admonereris; et tamen nihil aliud fieret, quam id quod
deberjt ostendi.
tamente la equivalencia de esta palabra? Aug.—Scisne aliud esse ambulare, aliud festinare? Nam et qui am-
bulat, non statim festinat; et qui festinat, non continuo ambulat: dici-
ego, sed nec ipse quidem saltator histrio tibi sine verbis quid significet mus enim et in scribendo et in legendo, aliisque innumerabilibus rebus
posset ostendere. festinationem. Quare eum illud quod agebas, celerius ageres post interro-
6. Aug.—Verum fortasse dicis: sed fingamus eum posse, non, ut ar- gationem meam, putarem ambulare nihil esse aliud quam festinare: id
bitrar, dubitas, quisquís ille motus corporis fuerit, quo mihi rem quae enim nov; addideras; et ob hoc fallerer.
hoc verbo significatur, demonstrare conabitur, non ipsam rem futuram Ad.—Fateor rem non posse nos monstrare sine signo, si eum id agi-
esse, sed signum. Quare hic quoque non quidem verbo verbum, sed ta- mus interrogemur: si enim nihil addamus, putabit qui rogat, nolle nos
men signo signum nihilominus indicabit; ut et hoc monosyllabum, ex. «stendere, contemptoque se, in eo quod agebamus perseverare. Sed si de
et ille gestus, unam rem quamdam significent, quam mihi ego vellem non his roget quae agere possumus, nec eo tamen tempore quo agimus roget,
significando monstrari. possumus post eius interrogationem id agendo, re ipsa potius quam signo
Ad.—Qui potest quod quaeris, oro te? demonstrare quod rogat: nisi forte loquentem me interroget quid sit
Aug.—Quomodo paries potuit. loqui; quidquid enim dixero, ut eum doceam, loquar necesse est: ex
Ad.—Ne ipse quidem, quantum ratio progrediens docuit, ostendi sine- quo secntus docebo, denee ei planum faciam quod vult, non receden»
signo potest. Nam et intentio digiti non est utique paries, sed signum a re ipsa quam sibi voluit demonstrari, nec signa quaerens quibus eam
datur per quod paries possit videri. Nihil itaque video quod sine signis- •ostendam praeter ipsam.
ostendi queat.
Aug.—Quid, si ex te quaererem quid sit ambulare, surgeresque et id
ageres? nonne re ipsa potius quam verbis ad me docendum, aut ullis
alus signis utereris?
Ad.—Fateor ita esse, et pudet me rem tam in promptu positam non
vidisse: ex qua etiam mihi millia rerum iam occurrunt quae ipsae per
se valeant, non per signa monstrari, ut edere, bibere, sedere, stare. cla-
mare, et innumerabilia caetera.
548 DEL MAESTRO 4, I 4, 8 DEL MAESTRO 549

nifica; cuya especie—esto es, el significar con palabras las


CAPITULO IV cosas que no son signos—no corresponde por eso a la parte
que nos propusimos dilucidar. Pues determinamos considerar
Si LOS SIGNOS SON NECESARIOS PARA MOSTRAR LOS SIGNOS el que los signos se muestran con signos, y en tal considera-
ción distinguimos dos partes: el enseñar o recordar los mismos
7. Ag.—Razonas muy agudamente; así, pues, ve si con- o distintos signos, mediante signos también. ¿No te parece así?
venimos en que se puede mostrar sin signos aquello que n o Ad.—Es evidente.
hacemos cuando se nos pregunta, y que, sin embargo, pode- 8. Ag.—Dime, pues, los signos que son palabras ¿a qué
mos hacer en seguida, o aquello que, tal vez, hacemos come* sentido pertenecen?
signos. Pues cuando estamos hablando, hacemos signos, de Ad.—Al del oído.
donde viene la palabra significar. Ag.—¿A cuál'el gesto?
Ad.—Convenimos. Ad.—Al de la vista.
Ag.—Por tanto, pueden unos signos mostrarse con otros Ag.—¿A cuál las palabras que encontramos escritas? ¿Aca-
cuando se pregunta sobre algún signo. Mas cuando se pre- so no son las palabras, o para hablar más exactamente, los
gunta sobre cosas que no son signos, pueden mostrarse o ha- signos de las palabras, de tal modo que la palabra sea lo
ciéndolas después de la pregunta—si pueden hacerse—o mani- que se profiere mediante la articulación de la voz, y significan-
festando algún signo por el cual puedan conocerse. do a l g o ? ; mas la voz no puede ser percibida por otro sentido
Ad.—Así es. que por el oído; así sucede que, al escribir una palabra, se
Ag.—Así, pues, consideramos primeramente, en esta di- hace un signo para los ojos, mediante el cual se entra en la
visión tripartita, si es de tu gusto, el que los signos se mues- mente lo que a los oídos pertenece.
tran con los signos; ¿son por ventura solamente signos la*
Ad.—Asiento a cuanto dices.
palabras?
Ag.—Creo que también asientas a esto: que, cuando deci-
Ad.—No%
mos un nombre, significamos algo.
Ag.—Paréceme que, cuando hablamos, señalamos con pa-
labras las palabras, u otros signos, como si decimos gesto Ad.—Es verdad.
o letra—pues las cosas que estas dos palabras significan son Ag.—¿Qué?
signos, no obstante—, u otra cosa distinta que no sea signo, Ad.—Aquello que designa este mismo nombre, como Ró-
como cuando decimos piedra; esta palabra es un signo porque mulo. Roma, virtud, río y otras mil más.
significa algo, sin que sea por eso un signo lo que ella sig- nam significat aliquid, -ed id quod eo significatur, non continuo sig-
num est: quod tamen genus, id est cum verbis ea quae signa non sunt
CAPUT IV significantur, non pertinet ad hanc partem quam discutere proposuimus.
Suscepimus enim considerare illud, quod signis signa monstrantur, et
AN SIGNA SIGNIS MOIVSTRENTUR partes in eo duas comperimus, cum aut eadem aut alia signa signis do-
cemus vel commemoramus: an non tibi videtur?
7. Aug.—Acutissime omnino: quare vide utrum conveniat iam Ínter
nos ea posse demonstran sine signis, quae aut non agimus cum interro- Ad.—Manifestum est.
gamur, et tamen statim agere possumus, aut ipsa signa foite agimus. 8. Aug.—Dic ergo signa quae verba sunt, ad quem sensum perti-
Cum enim loquimur, signa facimus, de quo dictum est significare. neant.
Ad.—Convenit. Ad.—Ad auditum.
Aug.—Cum ergo de quibusdam signis quaeritur, possunt signis signa Aug.—Quid gestus?
monstrari: cum autem de rebus quae signa non sunt, aut ea^ agendo Ad.—Ad visum.
post inquisitionem si agi possunt, aut signa dando per quae animadverti Aug.—Quid, cum verba scripta invenirme? num verba non sunt, an
queant. signa verborum verius intelliguntur? ut verbum sit quod cum aliquo
Ad.—Ita est. significatu articulata voce profertur; vox autem nullo alio sensu quam
Aug.—In hac igitur tripartita distributione piius illud consideremus, auditu percipi potest; ita fit ut cum «cribitur verbum, signum fiat oculis,
si placet, quod signis signa monstrantur: num enim sola verba sunt quo illud quod ad aures pertinet, veniat in mentem.
signa? Ad.—Omnino assentior.
Ad.—Non. Aug.—Id quoque te arbitior asseutiri, cum dicimus Nomen, signifi-
Aug.—Videtur ergo mihi loquendo nos aut verba ipsa signare verbis, care nos aliquid.
aut alia signa, velut gestum cum dicimus aut litteram; nam his duobu* Ad.—Verum est.
verbis quae significan tur, nihilominus signa sunt: aut aliquid aliud quoii Aug.—Quid tándem?
signum non sit, velut cum dicimus: Lapis; hoc enim verbum signum est. Ad.—Id scilicet quod quidque appellatur, velut Romulu=, Roma, vir-
tus, fluvius, et innumerabilia caetera.
550 DEL MAESTRO 4. 8 4,9 DEL MAESTRO 551

Ag.—Estos c u a t r o n o m b r e s , ¿ n o significan a l g u n a c o s a ? nificación i n c l u i d o estos c u a t r o n o m b r e s ; y sostengo q u e a q u é l


Ad.—Antes bien, varias. y éstos, en el m o m e n t o t/n q u e se profieren con la voz, son
Ag.—¿Hay a l g u n a diferencia e n t r e estos n o m b r e s y l a s co- audibles.
sas q u e significan? Ag.—¿Qué d i s t i n c i ó n h a y , p u e s , e n t r e el s i g n o a u d i b l e y
Ad.—Mucha. los a u d i b l e s significados, l o s c u a l e s son a l a vez s i g n o s ?
Ag.—Quisiera q u e m e dijeses c u á l . Ad.—Entre a q u e l l o q u e d e c i m o s n o m b r e y estos c u a t r o
Ad.—En p r i m e r l u g a r , q u e éstos son signos y a q u é l l a s rio q u e en su significación h e m o s i n c l u i d o e n t i e n d o h a b e r esta
lo son. d i f e r e n c i a : el n o m b r e es s i g n o a u d i b l e de d i g n o s a u d i b l e s ,
m i e n t r a s q u e l a s cosas a u d i b l e s son s i g n o s , p e r o n o de s i g n o s ,
Ag.—¿Agrádate q u e l l a m e m o s significables a q u e l l a s co-
sino de cosas ya visibles, c o m o R ó m u l o , R o m a , r í o ; y a inte-
s a s q u e p u e d e n significarse con s i g n o s y n o son s i g n o s , d e
ligibles, como virtud.
la m i s m a m a n e r a q u e l l a m a m o s visibles l a s q u e p u e d e n v e r s e
9. Ag.—Lo a d m i t o y lo a p r u e b o ; m a s ¿ s a b e s q u e t o d a s
a fin de d i s p u t a r s o b r e e l l a s d e s p u é s m á s f á c i l m e n t e ?
l a s cosas q u e se profieren con la a r t i c u l a c i ó n de la voz, sig-
Ad.—Me agrada ciertamente.
nificando a l g o , se l l a m a n p a l a b r a s ?
Ag.—Y los c u a t r o signos q u e p o c o a n t e s p r o n u n c i a s t e , ¿ n o
Ad.—Lo sé.
p u e d e n ser significados p o r o t r o s i g n o ?
Ag.—Luego el n o m b r e t a m b i é n es p a l a b r a , p u e s v e m o s se
Ad.—Extrañóme de q u e p i e n s e s h a b e r m e o l v i d a d o q u e l a s
profiere m e d i a n t e l a a r t i c u l a c i ó n de l a voz con a l g ú n signifi-
cosas escritas son signos de los signos q u e p r o f e r i m o s con la
c a d o ; y c u a n d o d e c i m o s q u e u n h o m b r e e l o c u e n t e u s a de p a -
voz, c o m o y a lo h e m o s r e c o n o c i d o . l a b r a s a p r o p i a d a s , sin g é n e r o de d u d a u s a t a m b i é n de n o m b r e s ;
Ag.—Di: ¿ q u é diferencia h a y e n t r e estos s i g n o s ? y c u a n d o el siervo dijo a su a n c i a n o d u e ñ o en T e r e n c i o : «Quie-
Ad.—Que a q u é l l o s son visibles, éstos audibles. ¿ P o r qué ro b u e n a s p a l a b r a s » [ 2 ] , h a b í a t a m b i é n d i c h o m u c h o s n o m b r e s .
n o h a s de a d m i t i r este n o m b r e , si h e m o s a d m i t i d o el de sig- Ad.—Estoy conforme.
nificables? Ag.—¿Concedes, p u e s , q u e estas d o s s í l a b a s q u e articu-
Ag.—Ciertamente q u e lo a d m i t o , y con m u c h o a g r a d o . M a s l a m o s al d e c i r verbum ( p a l a b r a ) , significan t a m b i é n u n nom-
n u e v a m e n t e p r e g u n t o : ¿ p u e d e n estos c u a t r o signos r e p r e s e n - b r e , y q u e , en c o n s e c u e n c i a , a q u é l l a es s i g n o de é s t e ?
tarse p o r algún otro signo audible, como has advertido sucede Ad.—Concedo.
con los v i s i b l e s ? Ag.—Quisiera m e r e s p o n d i e s e s a esto t a m b i é n : s i e n d o u n a
Ad.—Recuerdo q u e t a m b i é n dije esto p o c o h a . P u e s h a b í a
r e s p o n d i d o q u e el n o m b r e significa a l g o , y h a b í a en esta sig- significare aliquid, et huic significationi quatuor ista subieceram; et
illud autem et haec, si quidem voce proferuntur, audibilia esse cognosco.
Aug.—Num ista quatuor nomina nullas res significant? Aug.—Quid ergo inter audibile signum et audibilia significata, quae
Ad.—Imo aliquas. rursus signa sunt, interest?
Aug.—Num nihil distat ínter haec nomina, et eas res quae his signi- Ad.—ínter illud quidem quod dicimus: Nomen, et haec quatuor quae
fican tur? significationi eius subiecimus, hoc distare video, quod illud audibile sig-
Ad.—Imo plurimum. num est signorum audibilium; haec vero audibilia quidem signa sunt,
Aug.—Vellem abs te audire, quidnam id sit. non tamen signorum, sed rerum partim visibilium, sicut est Romulus
Ad.—Hoc, vel in pnmis, quod haec signa sunt, illa non sunt. Roma, fluvius; partim intelligibilium, sicut est virtus.
Aug.—Placetne appellemus significabilia ea quae signis significan pos- 9. Aug.—Accipio et probo: sed scisne omnia quae voce articulata
sunt et signa non sunt, sicut ea quae videri possunt, visibilia nominamus, cum aliquo significatu proferuntur, verba appellari?
ut de his deinceps commodius disseramus? Ad.—Scio.
Ad.—Placet vero. Aug.—Ergo et nomen verbum est, quandoquidem id videmus cum
Aug.—Quid? illa quatuor signa quae paulo ante pronuntiasti, nullone aliquo significatu articulata voce proferri; et cum dicimus disertum
alio signo significantur? hominem bonis verbis uti, etiam nominibus utique utitur; et cum seni
Ad.— Miror quod iam mihi excidisse arbitraris, quod ea quae scribun- domino apud Terentium servus retulit: «Bona verba quaeso» *, multa ille
tur, eorum quae voce proferuntur, signorum signa esse comperimus. etiam nomina dixerat.
Aug.—Dic inter ista quid distet? Ad.—Assentior.
Ad.—Quod illa .visibilia sunt, haec audibilia. Cur enim et hoc nomen Aug.—Concedis igitur iis duabus syllabis quas edimus, cum dicimus:
non admitías, si admisimus significabilia? Verbum, nomen quoque significari, et ob hoc illud huius signum esse.
Aug.—Prorsus admitto, et gratum habeo. Sed rursus quaero, quatuor Ad.—Concedo.
haec signa nullone alio signo audibili significan queant, ut visibilia re- Aug.—Hoc quoque íespondeas velim. Cum verbum signum sit nomi-
cordatus es?
1
Ad.—Hoc quoque recentáis dictum recordor. Nam nomen responderam In Andria act.l scen.2 v.33.
552 DEL MAESTRO 4,9
4. 10 DEL MAESTRO 553
palabra signo de un nombre, el nombre signo de un río, y el
río signo de una cosa que ya se puede ver, según la diferencia Ad.—Era eso lo que me hacía dudar.
que notaste entre esta cosa y el río, esto es, su signo, y entre Ag.—No te tenga esto indeciso. Pues llamamos umver-
este signo y el nombre que es signo de este signo, ¿en qué juz- salmente signos a todas las cosas que significan algo, entre
gas se distinguen el signo del nombre, que hallamos ser la pa- las cuales contamos las palabras. También decimos signos mi-
labra, y el nombre del cufl es signo? litares (insignias)—llamados así con mucha propiedad—, los
Ad.—Dislínguense, a mi ver, en que todo lo que el nom- cuales no contienen palabra alguna. Y, no obstante, si te di-
bre significa, también lo significa la palabra—pues así como jese : así como todo caballo es animal, mas no todo animal
nombre es palabra, también río lo es—; mas el nombre no es caballo, así también toda palabra es signo, mas no todo
alcanza a significar todo lo que la palabra significa. Pues aquel signo es palabra, creo que no dudarías un momento.
si que tiene al principio el verso propuesto por ti, y este exr Ad.—Ya entiendo, y asiento completamente, que existe idén-
disputando sobre el cual, guiándonos la razón, hemos venido tica diferencia entre la palabra en general y un nombre que
a parar aquí, son palabras, y, no obstante, no son nombres; entre animal y caballo.
y otros muchos ejemplos semejantes que se encuentran. Pol- 10. Ag.—¿Sabes también que, cuando decimos animal,
lo cual, como todos los nombres son palabras, mas no todas una cosa es este nombre trisílabo, que es proferido por la voz,
las palabras nombres, juzgo que está claro cuál es la diferencia y otra aquello que con él se significa?
entre palabra y nombre, esto es, entre el signo de aquel signo Ad.—Ya he anteriormente concedido esto acerca de todos
que no significa ningún otro signo y entre el signo del signo los signos y significables.
que puede significar otro signo. Ag.—¿Parécete que todos los signos significan distinta cosa
Ag.—¿Afirmas que todo caballo es un animal, y que, sin de la que son, como este nombre trisílabo, animal, de ningún
embargo, no lodo animal es un caballo? modo significa aquello que es él mismo?
Ad.—¿Quién lo dudará? Ad.—Ciertamente que n o ; pues cuando decimos signo, no
Ag.—Pues la misma diferencia hay entre nombre y pala- sólo significa todos los que hay, sino que se significa a sí
bra que entre caballo y animal. Si no es que te retrae de asentir mismo; porque es una palabra, y, sin duda alguna, todas las
el que decimos también verbum (verbo) de otra manera, con palabras son signos.
lo cual se significa todo lo que se declina por los tiempos, Ag.—Pues qué, ¿no es verdad que sucede algo semejan-
como escribo, escribir, leo, leí, las cuales palabras está claro te en este disílabo, cuando decimos verbum? Porque si este
que no son nombres. disílabo significa todo lo que con algún significado profiere la
articulación de la voz, también ha de estar él incluido en esta
especie.
nis, et nomen signum sit fluminis, et flumen signum sit rei quae iam
videri potest, ut Ínter hanc rem et flumen, id est signum eius, et Ínter Ad.—Dixisti omnino quod me dubitare faciebat.
hoc signum et nomen quod huius signi signum est dixisti quid intersit; Aug.—Ne te istud moveat. Dicimus enim et signa universalíter omnia
quid interesse arbitraris Ínter signum nominis, quod verbum esse com- quae significant aliquid, ubi etiam verba esse invenimus. Dicimus itera
perimus, et ipsum nomen cuius signum est? signa militaría, quae iam proprie signa nominantur, quo verba non per-
Ad.—Hoc distare intelligo, quod ea quae significantur nomine, etiam tinent. Et tamen si tibi dicerern, ut omnis equus animal, non autem
verbo significantur; ut enim nomen est verbum, ita et flumen verbum omne animal equus est, ita omne verbum signum, non autem omne sig-
est: quae autem verbo significantur, non omnia significantur et nomine. num verbum est, nihil, ut opinor, dubitares.
Nam et illud, si, quod in capite habet abs te propositus versus, et hoc, Ad.—Iam intelligo, et prorsus assentior, hoc interesse inter uní-
ex, de quo iam diu agentes in haec duce ratione pervenimus, verba sunt, versale illud verbum et nomen, quod inter animal et equum.
nec tamen nomina; et talia multa inveniuntur. Quamobrem cum omnia 10. Aug.—Scisne etiam, cum dicimus: Animal, aliud esse hoc trisyl-
nomina verba sint, non autem omnia verba nomina sint, planum esse ar- labum nomen, quod voce prolatum est, aliud id quod significatur?
bitrar quid inter verbum distet et nomen, id est inter signum signi eius Ad.—Iam hoc supra concessi de ómnibus signis et significabilibus.
quod nulla alia signa significat, et signum signi eius quod rursus alia Aug.—Num omnia signa tibi videntur aliud significare quam sunt,
significat. sicut hoc trisyllabum, cum dicimus: Animal, nullo modo idem significat
Aug.—Concedisne omnem equum animal esse, nec tamen omne animal quod est ipsum?
equum esse? Ad.—Non «ane: nam cum dicimus: Signum, non solum signa caetera
Ad.—Quis dubitaverit? quaecumque sunt, sed etiam seipsum significat; est enim verbum, et
Aug.—Hoc ergo inter nomen et verbum, quod inter equum et animal utique omnia verba signa sunt.
interest. Nisi forte ab assentiendo id te revocat, quod dicimus et alio Aug.—Quid? in hoc disyllabo cum dicimus: Verbum, nonne tale ali-
modo verbum, quo significantur ea quae per témpora declinantur, ut quid contingit? Nam si omne quod cum aliquo significatu articulata
scribo scripsi, lego legi, quae manifestum est non esse nomina. voce profertur, hoc disyllabo significatur, etiam ipsum hoc genere in-
cluditur.
5,12 DEL MAESTRO 555
554 DEL MAESTRO 5,11
Ad.—Lo veo, y deseo conocer qué signos sean estos cuya
Ad.—Así es. significación es recíproca.
Ag.—Pues qué, ¿ por ventura no tiene asimismo un nom- Ag.—¿Ignoras entonces que, al decir palabra y nombre,
bre? Porque significa los nombres de todos los géneros, y él decimos dos nombres?
mismo es un nombre del género neutro. ¿ 0 es que, si te pre- Ad.—Lo sé.
guntase qué parte de la oración es el nombre, podrías acerta- Ag.—¿Eh? ¿Ignoras que, al decir nombre y palabra, de-
damente responderme sino diciendo nombre? cimos dos nombres?
Ad.—Verdad es. Ad.—Tambign sé esto.
Ag.—Por tanto, hay signos que, entre las otras cosas que Ag.—¿Sabes, pues, que tanto puede una palabra significar
significan, se significan a sí mismo. a un nombre como un nombre a una palabra?
Ad.—Sí. Ad.—Estoy conforme.
Ag.—¿Crees que este signo cuatrisílabo, cuando decimos Ag.—¿Puedes decir la diferencia que hay entre ellos, ex-
coniunctio (conjunción), pertenece a esta categoría? ceptuada su diversidad en la escritura y pronunciación?
Ad.—De ninguna manera; porque las cosas que significa Ad.—Tal vez pueda, porque veo que es lo mismo que
no son nombres, mientras que él es nombre. poco ha dije. Cuando decimos palabras, significamos todo lo
que profiere con algún significado la articulación do la voz;
de consiguiente, todo nombre, y el mismo término nombre,
CAPITULO V es una palabra; mas no toda palabra es nombre, aunque sea
SIGNOS RECÍPROCOS nombre el término nalabra.
12.—Ag.—¿Y si alguno te afirma y prueba que, así como
11. Ag.—Has discurrido bien; ahora ve si se encuentran todo nombre es una palabra, así toda palabra es un nombre,
signos que se signifiquen recíprocamente, de tal manera que, podrás encontrar en qué se diferencian, además del distinto
como aquél significa a éste, así éste signifique a aquél; pues sonido de sus letras?
este cuatrisílabo, cuando decimos coniunctio, y aquellas pala- Ad.—No podré, y juzgo que no hay ninguna diferencia.
bras que éste significa, cuando decimos si, o, pues, sino, luego, Ag.—Y si todo aquello que con algún significado profiere
porque y otras semejantes, no tienen una significación mutua, la articulación de la voz son palabras y nombres, mas son
porque aquella sola palabra significa todas éstas; mas no hay
ninguna entre estas últimas que pueda significar aquel cuatri- Ad.—Video, et quaenain signa sint se invicem significantia, cupio
sílabo. cognoscere.
Aug.—Tu ergo nescis cum dicimus: Nomen et verbum, dúo verba
Ad.—Ita est.
nos dicere?
Aug.—Quid? nomen nonne similiter habet? Nam et omnium gene-
Ad.—Scio.
rum nomina significat, et ipsum nomen generis neutri nomen est. An,
si ex te quaererem quae pars orationis nomen, posses mihi responderé Aug.—Quid? illud nescis, cum dicimus: Nomen et verbum, dúo no-
recte, nisi nomen? mina nos dicere?
Ad.—Verum dicis. Ad.—Id quoque scio.
Aug.—Sunt ergo signa quae Ínter alia quae significant et seipsa Aug.—Seis igitur tam nomen verbo, quam etiam verbum nomine
significent. significari.
Ad.—Sunt. A d.—Assentior.
Aug.—Num tale tibi videtur hoc quadrisyllabum signum cum dici- Aug.—Potesne dicere, excepto eo quod diverse scribuntur et sonant,
mus: Coniunctio ? quid ínter se differant?
Ad.—Nullo modo: nam ea quae significat, non sunt nomina; hoc Ad.—Possum fortasse; nam id esse video quod paulo ante dixi. Verba
autem nomen est. enim cum dicimus, omne quod articulata voce cum aliquo significatu
profertur, significamus; unde omne nomen, et ipsum cum dicimus: No-
CAPUT V men, verbum est: at non omne verbum nomen est, quamvis nomen sit,
cum dicimus: Verbum.
SIGNA MUTUA
12. Aug.—Quid, si quisquam tibi affirmet et probet, ut omne no-
11. Aug.—Bene attendisti: nunc illud vide, utrum inveniantur signa men verbum est, ita omne verbum nomen esse? poterisne invenire quid
quae se invicem significent, ut quemadmodum hoc ab illo, sic illud ab distent, praeter diversum in litteris sonum?
hoc significetur: non enim ita sunt Ínter se hoc quadrisyllabum, cum Ad.—Non potero, nec omnino distare aliquid, puto.
dicimus: Coniunctio, et illa quae ab hoc significantur, cum dicimus: Si, Aug.—Quid, si omnia quidem quae voce articulata cum aliquo signi-
vel, nam, namque, nisi, ergo, quoniam, et similia; nam haec illo uno ficatu proferu'ntur, et verba sunt et nomina; sed tamen alia de causa
significantur, nullo autem horum unum illud quadrisyllabum significatur.
556 DEL MAESTRO 5,13 5,13 DEL MAESTRO 557

por una razón palabras y por otra nombres, ¿no habrá nin- Ag.—Es fácil, pues creo que has aprendido y retenido que
guna diferencia entre un nombre y una palabra? el pronombre es llamado así porque está en lugar del mismo
Ad.—No entiendo cómo pueda ser esto. nombre, y, sin embargo, expresa una realidad con un significa-
Ag.—Por lo menos entiendes que toda cosa colorada es do menos pleno que el nombre. Pues, según creo, así lo definió
visible, y que I oda cosa visible es colorada, aunque estas dos el autor que has recitado en gramática: «Pronombre es una
palabras signifiquen distinta y diferentemente. parte de la oración que, usada en lugar del nombre, significa
Ad.—Entiendo. lo mismo que éste, aunque con menos fuerza.»
Ag.— Si esto es así, consiguientemente toda palabra es Ad.—Lo recuerdo y lo apruebo.
nombre y [odo nombre palabra, aunque estos dos nombres Ag.—Ves, por tanto, que, según esta definición, no pode-
o dos palabras, esto es, los términos nombre y palabra, ten- mos usar los pronombres más que por los nombres y para
gan diferente significacióa. reemplazarlos, como cuando decimos: este hombre, el mismo
Ad.—Ya veo que puede darse esto, mas espero me mues- rey, la misma mujer, este oro, aquella plata; los términos éste,
tres cómo sucede. el mismo, la misma, éste, aquélla, son pronombres; hombre,
Ag.—Adviertes, según creo, que todo lo que, significan- rey, mujer, oro. plata, son nombres, los cuales significan las
do algo, brota mediante la articulación de la voz, hiere el cosas con más fuerza que aquéllos.
oído para despertar la sensación y se transmite a la memoria Ad.—Lo veo y ve avengo a ello.
para dar el conocimiento. Ag.—Ahora enúnciame algunas conjunciones, las que tú
Ad.—Lo advierto. quieras.
Ag.—Por tanto, suceden dos cosas cuando proferimos algo Ad.—Porque, y, pues, sino.
con semejante voz. Ag.—¿Parécete que todas estas cosas, que has dicho, son
Ad.—Así es. nombres?
Ag.—¿Por qué una de estas dos cosas ha sido llamada Ad.—De ninguna manera.
verbum (palabra) y la otra nomen (nombre)? ¿No es por la Ag.—¿Crees que, al menos, he hablado correctamente em-
razón de que el término verbum se deriva de verberare (herir) pleando los términos: todas estas cosas que has dicho?
y el término nomen se deriva de noscere (conocer), visto que Ad.—Completamente bien; y ahora entiendo de qué modo
el primero se dirige al oído y el segundo al espíritu ? me has mostrado que yo enuncié nombres, pues de otra ma-
13. Ad.—Asentiré a ello cuando me muestres cómo po- nera no se hubiera podido decir: todas estas cosas. Mas
demos llamar con rectitud nombres a todas las palabras? temo que me parezca que has hablado bien, porque no pue-
verba et alia de causa nomina sunt? nihilne distabit inter nomen et do negar que estas cuatro conjunciones sean también palabras,
verbum?
Ad.—Quomodo istud sit non intelligo. Aug.—Facile est: nam credo te accepisse ac tenere pronomen dic-
Aug.—Hoc saltem intelligis, omne coloratum visibile esse, et omne tum, quod pro ipso nomine valeat, rem tamen notet minus plena si-
visibile coloratum, quamvis haec dúo verba distincte differenterque gnificatione quam nomen. Nam, ut opinor, definivit ille ita, quem gram-
significent. matico reddidisti: Pronomen est pars orationis, quae pro ipso posita
Ad.—Intelligo. nomine, minus quidem plene, idem tamen significat.
Aug.—Quid si ergo ita et omne verbum nomen, et omne nomen Ad.—Recordor et probo.
verbum est, quamvis haec ipsa dúo nomina, vel dúo verba, id est nomen Aug.—Vides igitur secundum hanc definitionem nullis nísi nomíni-
et verbum, difíerentem habeant significationem? bus serviré, et pro his solis poni posse pionomina, velut cum dicimus:
Ad.—Iam video posse id accidere: sed quomodo id accidat, exspecto Hic vir, ipse rex, eadem mulier, hoc aurum, illud argentum: hic, ipse,
ut ostendas. eadem, hoc, illud, pronomina ( esse; vir, rex, mulier, aurum, argentum,
Aug.—Omne quod cum aliquo significatu articulata voce prorumpit, nomina, quibus plenius quam illis pronominibus res significatae sunt.
animadvertis, ut opinor, et aurem verberare, ut sentiri; et memoriae Ad.—Video et assentior.
mandari, ut nosci possit. Aug.—Tu ergo nunc mihi paucas coniunctiones quaslibet enuntia.'
Ad.—Animadverto. Ad.— Et, que, at, atque.
Aug.—Dúo ergo quaedam contingunt cum aliquid tali voce proferimus. Aug.—Haec omnia quae dixisti, nonne tibi videntur esse nomina?
Ad.—Ita est. Ad.—Non omnino.
Aug.—Quid, si horum duorum ex uno appellata sunt verba, ex altero Aug.—Ego saltem tibi recte locutus videor, cum dicerem: Haec
nomina; verba scilícet a verberando, nomina vero a noscendo, ut illud «mnia quae dixisti?
primum ab auribus, hoc autem secundum ab animo vocari meruerit? Ad.—Recte prorsus; et iam intelligo quam mirabiliter ostenderis
13. Ad.—Concedam, cum ostender¡9 quomodo recte possimus om- me nomina enuntiasse: non enim aliter de his recte dici potuisset: Haec
ina verba nomina dicere. •omnia. Sed enim vereor adhuc, ne propterea mihi recte locutus videaris,
5,14 DEL MAESTRO 559
558 DEL MAESTRO 5,14
en E l ; c o m o , si h u b i e r a d i c h o l a v i r t u d existía en Cristo, n o
y p o r q u e se p u e d e d e c i r de l a m i s m a m a n e r a , c o r r e c t a m e n t e ,
se e n t e n d e r í a h a b e r d i c h o o t r a cosa q u e l l á m a s e virtud l o q u e
t o d a s estas cosas y | o d a s estas p a l a b r a s . Y si m e p r e g u n t a s a
h a b í a en E l ; n o f u e r a q u e c r e y é s e m o s q u e estas d o s s í l a b a s
q u é p a r t e del d i s c u r s o c o r r e s p o n d e esta e x p r e s i ó n , palabra,
q u e e n u n c i a m o s c u a n d o d e c i m o s virtud, e x i s t i e r o n en E l , y n o
r e s p o n d e r é q u e es u n n o m b r e . H e a q u í p o r q u é , t a l vez, a ñ a d i s t e
lo q u e e l l a s significan.
el p r o n o m b r e a este n o m b r e , p a r a q u e tu e x p r e s i ó n fuese
correcta. Ad.—Lo e n t i e n d o y soy de tu p a r e c e r .
Ag.—¿Qué? ¿ N o e n t i e n d e s q u e n o h a y d i f e r e n c i a er\ q u e
14. Ag.—Te engañas m u y agudamente; mas, para q u e
u n o d i g o : «se l l a m a v i r t u d » o «se n o m b r a v i r t u d » ?
dejes de e n g a ñ a r t e , p r e s t a a t e n c i ó n a ú n m á s a g u d a m e n t e a
lo q u e v o y a decir, si es q u e p u e d o d e c i r l o c o m o y o q u i e r o ; Ad.—Está claro.
p o r q u e t a n i n t r i n c a d o es h a b l a r de l a s p a l a b r a s con p a l a - Ag.—Pues así es de c l a r o q u e se p u e d e d e c i r i n d i s t i n t a -
b r a s c o m o e n t r e l a z a r y f r o t a r u n o s d e d o s con o t r o s ; en la m e n t e : sí se l l a m a o sí se n o m b r a lo q u e en Cristo h a b í a .
c u a l o p e r a c i ó n a p e n a s h a y a l g u n o q u e conozca, si n o es el Ad.—Veo q u e a q u í t a m p o c o h a y n i n g u n a diferencia.
q u e la ejecuta, q u é d e d o s son los q u e p i c a n y c u á l e s los q u e Ag.—¿Ves ya t a m b i é n lo q u e q u i e r o m o s t r a r ?
p r o c u r a n c a l m a r el p r u r i t o . Ad.—Aún no.
Ag.—¿No ves q u e n o m b r e es a q u e l l o con q u e u n a cosa se
Ad.—Pues m e tienes a q u í con t o d a el a l m a , p o r q u e esta
llama?
semejanza me ha vuelto muy atento.
Ad.—No h a y cosa p a r a m í m á s c l a r a .
Ag.—Ciertamente q u e p r o n u n c i o p a l a b r a s y q u e éstas c o n s -
Ag.—Ves, p o r t a n t o , q u e sí (est) es n o m b r e , p u e s t o q u e lo
t a n de s í l a b a s .
q u e h a b í a en C r i s t o se l l a m a sí.
Ad.—Así es.
Ad.—No puedo negarlo.
Ag.—Así, p u e s , h a c i e n d o p r i n c i p a l m e n t e uso de la a u t o -
Ag.—Mas si te p r e g u n t a s e a q u é p a r t e del d i s c u r s o per-
r i d a d , q u e es p a r a n o s o t r o s v e n e r a b i l í s i m a , c u a n d o el a p ó s t o l
t e n e c e la e x p r e s i ó n est, n o c r e o m e dijeses q u e es n o m b r e ,
P a b l o d i c e : « N o h a b í a en Cristo el sí y el no, sino s o l a m e n t e
s i n o v e r b o , a u n d e s p u é s de h a b e r n o s m o s t r a d o la razón q u e
en E l h a b í a el sí», n o creo se h a de p e n s a r q u e estas t r e s l e t r a s ,
es n o m b r e .
e n u n c i a d a s c u a n d o d e c i m o s est ( s í ) , e x i s t i e r o n en Cristo, s i n o
lo q u e e l l a s significan. Ad.—Así es, n i m á s n i m e n o s , c o m o t ú dices.
Ad.—Verdad es. Ag.—¿Dudas t o d a v í a q u e o t r a s p a r t e s de l a o r a c i ó n son
Ag.—Comprendes, p o r t a n t o , q u e el q u e d i j o : « E l sí exis- n o m b r e s , c o n s i d e r a d a s del m i s m o m o d o q u e h e m o s e n s e ñ a d o ?
tía en E l » , q u i s o d e c i r s o l a m e n t e q u e se l l a m a sí lo q u e e x i s t í a xisse quam Est appellatur quod in illo erat: tanquam si dixisset: Virtus
in illo erat; non utique aliud dixisse acciperetur, nisi virtus appellatur
quod has quatuor coniunctiones etiam verba esse non negó; ut ideo
quod in illo erat: ne diias istas syllabas quas enuntiamus, cum dicimus:
de his recte dici potuerit: Haec omnia, quoniam recte dicitur: Haec
Virtus, et non illud quod his duabus syllabis significatur, in illo fuisse
verba omnia. Si autem a me quaeras quae sit pars orationis Verba,
arbitraremur.
nihil aliud respondebo quam Nomen. Quare huic nomini fortasse pro-
nomen adiunctum est, ut illa recta esset locutio tua. Ad.—Intelligo ac sequor.
Aug.—Quid? illud nonne intelligis etiam nihil interesse utrum quisque
14. Aug.—Acute quidem falleris, sed ut fallí desinas, acíius attende
•dicat: Virtus appellatur, an Virtus nominatur?
quod dicam, si tamen id dicere, ut voló, valuero: nam verbis de verbis
Ad.—Manifestum est.
agere tam implicatum est, quam digitos digitis inserere et confricare;
Aug.—Ergo ita manifestum est, nihil interesse utrum quis dicat: Est
ubi vix dignoscitur, nisi ab eo ¡pso qui id agit qui digiti pruriant, et
appellatur, an Est nominatur quod in illo erat.
qui auxilientur prurientibus.
Ad.—Video et hic nihil distare.
Ad.—En toto animo adsum, nam ista haec similitudo me intentis-
Aug.—Iamne etiam vides quid velim ostendere?
simum fecit.
Ad.—Nondum sane.
Aug.—Verba certe sonó, et litteris constant.
Aug.—Itane tu non vides nomen esse id quo res aliqua nominatur?
Ai.—Ita est.
Ad.—Hoc plañe nihil certius video.
Aug.—Ergo ut ea potíssimum auctoritate utamur, quae nobis cha- Aug.—Vides ergo, Est nomen esse, siquidem illud quod erat in illo,
rissima est, cum ait Paulus apostolus: Non erat in Christo Est et Non, sed Est nominatur.
Est in illo erat \ non opinor, putandum est tres istas litteras, quas enun-
Ad.—Negare non possum.
tiamus cum dicimus, est, fuisse in Christo, sed illud potius quod istis
Aug.—At si ex te quaererem quae sit pars orationis Est; non opinor
tribus litteris significatur.
nomen, sed verbum esse diceres, cum id ratio etiam nomen esse docuerit.
Ad.—Verum dicis. Ad.—Ita est prorsus ut dicis.
Aug.—Intelligis igitur eum qui ait: Est in illo erat, nihil aliud di- Aug.—Num adhuc dubitas alias quoque partes orationis eodem modo,
1
quo demonstravimus, nomina esse?
2 Cor. 1,19.
560 DEL MAESTRO 5,15 5,16 DEL MAESTRO 561

Ad.—No dudo, puesto que confieso que significa algo. Mas (voló), han de contestar QéAco; preguntados cómo llaman lo
si me preguntases cómo se llaman, esto es, se nombran, cada que nosotros bien (bene), responderán vocAcos; preguntados cómo
una de las cosas que significan, no podré responderte sino llaman lo que nosotros escrito (scriptum), han de responder
enunciando aquellas partes de la oración que no llamamos TÓ yeypccuuévov; cómo llaman lo que nosotros y (et), han de res-
nombres, o mejor, según voy viendo, que nos vemos obligados ponder KCCÍ; cómo llaman lo que nosotros de (ab), han de
a llamarlas contestar cerró; preguntados cómo llaman lo que nosotros ¡ay!
15. Ag.—¿No tiene» nada que, oponer, para que no haya (heu), han de responder oí; y quién ve que en todas estas par-
alguno que eche por tierra nuestro raciocinio, diciendo que tes de la oración que acabo de enunciar ha hablado correcta-
se ha de atribuir al Apóstol autoridad de doctrina y no de mente el que preguntó? Lo que sería imposible si esas partes
palabras, y, por tanto, que el fundamento, en que nuestra per- no fuesen nombres. Ahora bien, pudiendo comprender de este
suasión estriba, no es tan firme como creemos, pues puede modo, sin ninguna autoridad de los elocuentes, que el apóstol
suceder que Pablo, no obstante la pureza de su vida y de su Pablo ha hablado correctamente, ¿qué necesidad tenemos de
doctrina, haya hablado con menos rectitud al decir: «El sí era buscar la opinión de un autor para corroborar la nuestra?
en Cristo; tanto más cuanto él mismo se confiesa indocto en el 16. Mas a fin de que ningún tardo de entendimiento o de
lenguaje»? ¿Cómo piensas que se puede refutar este argu- mala voluntad oslé en sus I rece todavía, y afirme que no cederá
mento ? de ningún modo, sino con la autoridad de aquellos a quienes
Ad.—Nada tengo que oponer, y te ruego que busques a la voz común atribuye las leyes de las palabras, ¿quién podrá
alguno de aquellos a quienes se reconoce un gran conocimiento haber, entre los escritores latinos, de más autoridad que Ci-
de las palabras, con cuya autoridad consigas mejor lo que cerón? Pues éste, en sus famosísimas Verrinas, llamó nombre a
deseas. la palabra coram (delante de), aunque en aquel lugar sea prepo-
Ag.—Juzgas que la razón, sin el testimonio de la autoridad, sición o adverbio. No obstante, porque puede suceder que yo
no tiene fuerza para demostrar que todas las partes de la no entienda perfectamente aquel pasaje, y sea explicado de
oración significan algo, y que esa cosa se llama según su sig- distinta manera en otra ocasión, ya sea por mí, ya por otro, no
nificado, y si se llama, también se nombra, y si se nombra, me entretengo en pensar a cuál puede corresponder el sí (est).
nombrarse ha con algún nombre, y, no obstante, esto se com- Pues los más famosos maestros en el arte de la discusión
prende fácilmente examinando las diversas lenguas. Porque enseñan que la perfecta oración consta de nombre y de verbo,
¿quién no ve que los griegos, preguntados qué nombre dan la cual puede ser afirmativa o negativa; esta misma clase es
a lo que nosotros llamamos quién (quis), han de respóndel- llamada por Tulio proposición en un pasaje; y cuando el
a s ; preguntados cómo llaman a lo que nosotros quiero verbo está en tercera persona, dicen que el nombre debe estar
en nominativo, concertando con ella; y dicen bien; porque,
Ad.—Non dubito, quandoquidem fateor ea significare aliquid. Si
autem res ipsae quas significant, quid singulae appellentur, id est no- responderi 6éAw; quid graeci nominent quod nos nominamus Bene,
minentur, interroges; responderé non possum, nisi eas ipsas partes ora- responderi KCAÜS; quid graeci nominent, quod nos nominamus Scrip-
tionis, quas nomina non vocamus, sed, ut cerno, vocare convincimur. tum, responderi TÓ yeypccuuévov; quid graeci nominent quod nos no-
15. Aug.—Nihilne te movet, ne quis existat qui nostram istam ra- minamus Et, responderi KCCÍ ; quid graeci nominent quod nos nominamus
tionem labefactet dicendo, Apostólo non verborum, sed rerum auctori- Ab, responderi cnró; quid graeci nominent quod nos nominamus Heu,
tatem esse tribuendam; quamobrem fundamentum persuasionis huius responderi oí; atque in his ómnibus partibus orationis, quas mine enu-
non tam esse firmum quam putamus: fieri enim posse ut Paulus quam- meravi, recte loqui eum qui sic interroget; quod, nisi nomina essent,
quam vixerit praeceperitque rectissime, minus tamen recte locutus sit, fieri non posset? Hac ergo ratione Paulum apostolum recte locutum
cum ait: Est in illo erat; praesertim cum se ipse imperitum sermone esse, cum remotis omnium eloquentium auctoritatibus obtinere possimus;
fateatur? 2 quo tándem modo istum refellendum arbitraris? quid opus est quaerere cuius persona sententia nostra fulciatur?
Ad.—Nihil habeo quod contradicam, et te oro ut aliquem de illis 16. Sed ne quis tardior aut imprudentior nondum cedat, asseratque,
reperias, quibus verborum notitia summa conceditur, cuius auctoritate nisi illis auctoribus, quibus verborum leges consensu omnium tribuun-
potius id quod cupis efficias. tur, nullo modo esse cessurum; quid in latina lingua excellentius Cice-
Aug.—Minus enim tibi videtur idónea, remotis auctoritatibus, ipsa rone inveniri potest? At hic in suis nobilissimis orationibus quas Verri-
ratio, qua demonstratur ómnibus partibus orationis significari aliquid, nas vocant, Coram, praepositionem, sive illo loco adverbium sit, nomen
et ex eo appellari; si autem appellari, et nominan; si nominan, nonne appellavit. Verumtamen quia fieri potest ut ego illum locum minus bene
utique nominari: quod in diversis linguis facillime iudicatur. Quis intelligam, exponaturque alias aliter, vel a me vel ab alio; est ad
enim non videat, si quaeras quid graeci nominent quod nos nominamus quod responderi posse nihil puto. Tradunt enim nobilissimi disputa-
Quis, responderi TÍS ; quid graeci nominent quod nos nominamus Voló, tionum magistri, nomine et verbo plenam constare sententiam, quae
affirmari negarique possit: quod genus Ídem Tullius quodam loco pro-
2
2 Cor. 11.6. nuntiatum vocat: et cum verbi tertia persona est, nominativum cum
562 DEL MAESTRO 5, 16 6, 17 DEL MAESTRO 563

si reflexionas c o n m i g o s o b r e eso, c o n o c e r á s , s e g ú n creo, q u e Ag.—Vamos, dime ahora cuáles son verbos y cuáles nom-
h a y d o s p r o p o s i c i o n e s c u a n d o d e c i m o s : el h o m b r e está s e n t a d o , bres.
el c a b a l l o c o r r e . Ad.—Creo q u e los v e r b o s son agrada y desagrada; y nom-
Ad.—Lo conozco. b r e s , ¿ q u é o t r a cosa p u e d e n s e r l o q u e sí y porqué?
Ag.—¿Ves q u e en c a d a u n a d e e l l a s h a y u n n o m b r e : h o m - Ag.—Luego y a está suficientemente p r o b a d o q u e estas d o s
b r e y c a b a l l o ; y en c a d a u n a , a s i m i s m o , u n v e r b o : está s e n t a d o conjunciones son nombres.
y corre? Ad.—Sí, suficientemente.
Ad.—Lo v e o . Ag.—¿Puedes p o r t i m i s m o d e m o s t r a r lo m i s m o e n l a s
Ag.—Luego si d i j e r a s o l a m e n t e : está s e n t a d o , o c o r r e , con d e m á s p a r t e s d e la o r a c i ó n , s e g ú n esta r e g l a ?
m u c h í s i m a r a z ó n m e p r e g u n t a r í a s q u i é n o q u é cosa, p a r a y o Ad.—Puedo.
responderte: u n hombre, o un caballo, o u n animal, o cualquier
o t r a cosa q u e p u d i e s e c o m p l e t a r p o r u n n o m b r e l a p r o p o s i c i ó n
e n u n c i a d a p o r el v e r b o , esto es, a q u e l l a o r a c i ó n q u e p u e d e ser CAPITULO VI
afirmativa o n e g a t i v a .
S I G N O S QUK S E S I G N I F I C A N A S Í M I S M O S
Ad.—Entiendo.
Ag.—Atiende a lo d e m á s , y s u p o n t e q u e v e m o s a l g o a l l á 17. Ag.—Dejemos y a esto, y d i m e si te p a r e c e q u e , así
a lo lejos, y n o s a b e m o s si es u n a n i m a l o u n a p i e d r a , u o t r a c o m o h e m o s n o t a d o q u e t o d a s las p a l a b r a s son n o m b r e s y
cosa, y q u e yo te d i g o : p o r q u e es u n h o m b r e , es u n a n i m a l ; t o d o s los n o m b r e s p a l a b r a s , a s í t a m b i é n t o d o s los n o m b r e s son
¿no hablaría temerariamente? vocablos y todos los vocablos nombres.
Ad.—Muy t e m e r a r i a m e n t e , p e r o n o lo d i r í a s t a n t e m e r a r i a - Ad.—No veo q u e e n t r e estas d i v e r s a s c o s a s h a y a o t r a dife-
m e n t e si d i j e s e s : si es h o m b r e , es a n i m a l . r e n c i a q u e el diferente s o n i d o d e l a s l e t r a s .
Ag.—Hablas con r a z ó n ; así, p u e s , m e gusta el si e n tu Ag.—Ni y o p o r a h o r a t e c o n t r a d i g o , a u n q u e n o faltan-
f r a s e ; t a m b i é n a ti te a g r a d a ; y a a m b o s n o s d e s a g r a d a el q u i e n e s las d i s t i n g u e n en la significación, y c u y o p a r e c e r n o
porque d e l a m í a . es n e c e s a r i o q u e c o n s i d e r e m o s a h o r a . P e r o c i e r t a m e n t e te d a s
Ad.—Estoy conforme. c u e n t a q u e h e m o s l l e g a d o a los s i g n o s q u e se significan m u t u a -
Ag.—Examina si estas d o s frases son p r o p o s i c i o n e s com- m e n t e , n o d i f e r e n c i á n d o s e m á s q u e en el s o n i d o y q u e se-
p l e t a s : a g r a d a el sí, d e s a g r a d a el porqué. significan a sí m i s m o s c o n l a s r e s t a n t e s p a r t e s de la o r a c i ó n .
Ad.—Completas de todo punto.
Aug.—Age nunc, dic mihi quae ibi sint verba, quae nomina.
ea casum nominis aiunt esse oportere; et recte aiunt: quod mecum
Ad.—Verba ibi video esse, placet, et, displicet: nomina vero quid
si consideres, velut cum dicimu«: Homo sedet, Equus currit, agnosois,
aliud quam, si, et, quia?
ut opinor, dúo esse pronuntiata.
Aug.—Has ergo duas coniunctiones etiam nomina esse satis pro-
Ad.—Agnosco. batura est.
Aug.—Cernís in singulis singula esse nomina, in uno homo, in altero
Ad.—Prorsus satis.
equus; et verba singula, in uno sedet, in altero currit?
Aug.—Potesne ipse per te in alus partibus orationis hoc Ídem ad
Ad.—Cerno.
eamdem regulam docere?
Aug.—Ergo si dicerem, sedet tantum, aut currit tantum, recte a me Ad.—Possum.
quaereres, quis vel quid; ut responderem: Homo, vel equus, vel animal,
vel quodlibet aliud, quo possit nomen redditum verbo implere pronun-
CAPUT VI
tiatum, id est illam sententiam quae affirmari et negari potest.
Ad.—Intelligo. SIGNA SUI SIGNIFICATIVA
Aug.—Attende caetera, et finge nos videre aliquid longius, et in-
certum habere utrum animal sit an saxum, vel quid aliud, meque tibi 17. Aug.—Transeamus ergo hinc, et iam dic mihi utrum sicut om-
dicere: Quia homo est, animal est; nonne temeré dicerem? nia verba nomina, et omnia nomina verba esse comperimus, ita tibi et
Ad.—Temeré omnino: sed non temeré plañe díceres: Si homo est, omnia nomina vocabula, et omnia vocabula nomina esse videantur.
animal est. Ad.—Plañe inter haec quid distet praeter diversum syllabarum
Aug.—Recte dicis. Itaque in locutione tua placet mihi Si; placet et sonum non video.
tibi: utrique autem nostrum in mea displicet Quia. Aug.—Nec ego interim resisto, quanquam non desint qui etiam
Ad.—Assentior. significatione ista discernunt, quorum sententiam modo considerare non
Aug.—Vide iam utrum istae duae sententiae plena pronuntiata sint: opus est. Sed certe animadvertis ad ea iam signa nos pervenisse, quae
Placet Si, displicet Quia. se invicem significent, nulla praeter sonum distantia, et quae seipsa
Ad.—Plena omnino. significent cum caeteris ómnibus partibus orationis.
564 DEL MAESTRO 6. 18 7,19 DEL MAESTRO 565

Ad.—No lo e n t i e n d o . Ag.—Esto es lo^ q u e se h a d i c h o al d e c i r q u e el n o m b r e


Ag.—Luego n o e n t i e n d e s q u e el n o m b r e está significado se significa con l o s otros q u e él significa, lo c u a l d e b e s en-
p o r el v o c a b l o , y el v o c a b l o p o r el n o m b r e ; y esto de t a l m o d o , t e n d e r p o r ti m i s m o a c e r c a del v o c a b l o .
q u e en n a d a se diferencien si n o es en el s o n i d o de l a s l e t r a s , Ad.—Ya m e es fácil e n t e n d e r l o ; m a s a h o r a se m e o c u r r e
al m e n o s p a r a el n o m b i e t o m a d o de u n a m a n e r a g e n e r a l ; q u e el n o m b r e se t o m a de u n a m a n e r a g e n e r a l y de u n a m a n e r a
p o r q u e del n o m b r e t o m a d o de u n a m a n e r a p a r t i c u l a r d e c i m o s p a r t i c u l a r , y el v o c a b l o n o se c u e n t a e n t r e l a s o c h o p a r t e s d e
q u e está e n t r e las o c h o p a r t e s de la o r a c i ó n , de m o d o q u e n o la o r a c i ó n ; p o r lo c u a l p a r é c e m e q u e es ésta o t r a diferencia,
c o n t e n g a l a s o t r a s siete. a d e m á s del d i s t i n t o s o n i d o .
Ad.—Entiendo. Ag.—Pues q u é , ¿ j u z g a s q u e h a y o t r a diferencia e n t r e
Ag.—Pues esto es lo q u e h e e x p r e s a d o al decir q u e el vo- nomen ( n o m b r e ) y óvonct q u e el s o n i d o , p o r el c u a l t a m b i é n
c a b l o y el n o m b r e se significan r e c í p r o c a m e n t e . se d i s t i n g u e n l a s l e n g u a s l a t i n a y g r i e g a ?
18. Ad.—Lo s é ; m a s te p r e g u n t o q u é h a s q u e r i d o d e c i r Ad.—No veo o t r a diferencia.
c o n estas p a l a b r a s : « Q u e t a m b i é n se significan a sí m i s m o s Ag.—Hemos, p u e s , l l e g a d o a los signos q u e se significan
con l a s o t r a s p a r t e s de la o r a c i ó n . » a sí m i s m o s y u n o s a los o t r o s , y lo q u e éste significa, t a m b i é n
a q u é l , y q u e n o se d i f e r e n c i a n sino en el s o n i d o ; en efecto,
Ag.—¿No n o s h a m o s t r a d o el a n t e r i o r r a c i o c i n i o q u e t o d a s
h e m o s e n c o n t r a d o a h o r a esta c u a r t a c a t e g o r í a , p o r q u e l a s t r e s
Jas p a r t e s de la o r a c i ó n p u e d e n l l a m a r s e n o m b r e s y v o c a b l o s ,
a n t e r i o r e s d i c e n r e l a c i ó n al n o m b r e y a l a p a l a b r a .
esto es, q u e p u e d e n ser significadas p o r u n n o m b r e y u n vo-
Ad.—Ya hemos llegado.
cablo?
Ad.—Así es.
Ag.—Si te p r e g u n t o c ó m o l l a m a s al m i s m o n o m b r e , esto
CAPITULO Vil
e s , al s o n i d o e x p r e s a d o con l a s d o s s í l a b a s nombre, ¿no me
responderás correctamente: nombre? E P Í L O G O DE L O S ANTERIORES CAPÍTULOS
Ad.—Correctamente.
Ag.—¿Acaso se significa así este s i g n o q u e e n u n c i a m o s con 19. Ag.—Quisiera q u e m e r e s u m i e s e s t o d o lo q u e h e m o s
c u a t r o s í l a b a s , c u a n d o d e c i m o s : coniunctio (conjunción)? Por- y a d e s c u b i e r t o en n u e s t r a d i s c u s i ó n .
q u e este n o m b r e n o p u e d e ser c o n t a d o e n t r e las p a l a b r a s q u e Ad.—Lo h a r é según m i s f u e r z a s . R e c u e r d o q u e lo p r i m e -
.significa. ro q u e h e m o s b u s c a d o d u r a n t e a l g ú n t i e m p o h a sido el p o r q u é
Ad.—Lo admito bien. <ie h a b l a r , y h e m o s e n c o n t r a d o q u e h a b l a m o s p a r a e n s e ñ a r o

Ad.—Non intelligo. Aug.—Id est quod dictum est nomen -seipsum significare cum alus
Aug.—Non ergo intelligis et nomen vocabulo et vocabulum nomine quae significat; quod etiam de vocabulo licet per teipsum intelligas.
significan; et ita ut praeter sonum litterarum nihil intersit, quantum Ad.—Iam facile est: sed illud mihi nunc venit in mentem, nomen
•ad genérale nomen pertinet: nam et speciale nomen dicimus, quod et generaliter et specialiter dici; vocabulum autem inter octo partes
inter octo partes orationis ita est, ut alias septem non contineat. orationis non accipi: quare hoc quoque inter se praeter diversum so-
Ad.—Intelligo. num differre arbitror.
Aug.—At hoc est quod dixi, se invicem significare vocabulum et Aug.—Quid? nomen et óvoua distare inter se aliquid putas praeter
nomen. sonum. quo etiam linguae discernuntur latina atque graeca?
18. Ad.—Teneo, sed quaero quid dixeris: Cum etiam seipsa signi- Ad.—Hic vero nihil aliud intelligo.
ficant cum alus partibus orationis. Aug.—Perventum est ergo ad ea signa quae et seipsa significent, et
Aug.—Nonne superior ratio docuit nos, omnes partes orationis, et aliud ab alio invicem significetur, et quidquid ab uno hoc et ab alio;
nomina posse dici et vocabula, id est et nomine et vocabulo posse sig- et nihil praeter sonum inter se differant: nam hoc quartum modo in-
nifican? venimus; tria enim superiora, et de nomine et verbo intelliguntur.
Ad.—Ita est. Ad.—Omnino perventum.
Aug.—Quid? ipsum nomen, id est sonum istum duabus syllabis
expressum, si ex te quaeram quid appelles, nonne recte mihi responde- CAPUT VII
bis: Nomen?
Ad.—Recte. EPILOCUS PRAECEDENTIUM CAPITUM
Aug.—Num ita se significat hoc signum quod quatuor syllabis enun-
tiamus cum dicimus: Coniunctio? Hoc enim nomen inter illa quae 19. Aug.—Iam quae sermocinando invenerimus, velim recenseas.
significat, numeran non potest. Ad.—Faciam quantum possum. Nam primo omnium recordor ali-
Ad.—Recte accipio. quandiu nos quaesisse quam ob causam loquamur, inventumque esse
566 DEL MAESTRO 7,19
7,20 DEL MAESTRO 567
p a r a r e c o r d a r , p u e s t o q u e , c u a n d o p r e g u n t a m o s , el fin que n o s
p r o p o n e m o s es q u e a q u e l a q u i e n i n t e r r o g a m o s a p r e n d a q u é n o sé de q u é m o d o , p a s a m o s a l o s s o r d o s y b u f o n e s , l o s cuales
q u e r e m o s n o s o t r o s o í r ; h e m o s a ñ a d i d o q u e el c a n t o , q u e p a r é - significan con el gesto y sin p a l a b r a s n o sólo lo q u e se p u e d e
cenos h a c e r l o p o r d e l e c t a c i ó n , n o es p r o p i a m e n t e u n l e n g u a j e , ver, s i n o m u c h o y casi t o d o lo q u e n o s o t r o s h a b l a m o s ; p o r
y q u e en la o r a c i ó n a D i o s , a q u i e n n o p o d e m o s p e n s a r q u e d o n d e e n c o n t r a r n o s q u e l o s m i s m o s gestos son s i g n o s . Entonces
se le e n s e ñ e o r e c u e r d e a l g o , n u e s t r a s p a l a b r a s t i e n e n la efica- c o m e n z a m o s a e x a m i n a r c ó m o p o d r í a m o s m o s t r a r sin n i n g u n a
cia de r e c o r d a r n o s a n o s o t r o s m i s m o s o d e s p e r t a r el r e c u e r d o c l a s e d e signos l a s cosas m i s m a s q u e se significan p o r signos,
en los o t r o s o de i n s t r u i r l o s . D e s p u é s , d e t e r m i n a d o b a s t a n t e - p u e s t o q u e con u n s i g n o d e n o t a m o s u n a p a r e d , u n c o l o r y to-
mente q u e las p a l a b r a s n o son o t r a cosa q u e s i g n o s , y q u e l a s d a s l a s cosas visibles, c u a n d o l a s m o s t r a m o s con el d e d o . A q u í
cosas q u e n a d a significan n o p u e d e n serlo, p r e s e n t a s t e u n v e r s o , y o m e e q u i v o q u é al d e c i r q u e e r a u n a cosa i m p o s i b l e , y q u e d ó ,
a fin de q u e y o i n t e n t a s e m o s t r a r el significado de c a d a p a l a b r a , p o r fin, e s t a b l e c i d o e n t r e n o s o t r o s q u e p o d í a n d e m o s t r a r s e sin
el cual e r a c o m o s i g u e : «Si n i h i l ex t a n t a s u p e r i s p l a c e t u r b e s i g n o s a q u e l l a s cosas q u e n o h a c e m o s en el m o m e n t o en q u e
r e l i n q u i . » N o e n c o n t r á b a m o s la significación de la s e g u n d a p a - s o m o s p r e g u n t a d o s , y p o d e m o s h a c e r l a s d e s p u é s de l a p r e g u n -
l a b r a , a u n q u e ella sea m u y c o n o c i d a y e m p l e a d a . Y , p a r e c i é n - t a ; y q u e , sin e m b a r g o , l a locución n o e r a de esta clase, p u e s
d o m e q u e n o i n ú t i l m e n t e la i n t e r c a l a m o s al h a b l a r , sino q u e q u e , si e s t a m o s h a b l a n d o v se nos m c g u n t a q u é es locución,
m á s b i e n con e l l a e n s e ñ a m o s a l g o al q u e escucha, c o n v i n i m o s e v i d e n t e m e n t e es p o r la m i s m a locución p o r la que se m u e s t r a
en q u e d e s i g n a b a tal vez la afección de la m e n t e c u a n d o h a l l a lo q u e e l l a es, c o m o se h a visto.
o cree h a b e r h a l l a d o q u e n o existe lo q u e b u s c a ; r e s p o n d í s t e m e 2 0 . P o r d o n d e h e m o s a d v e r t i d o q u e se m u e s t r a n u n o s sig-
tú c i e r t a m e n t e ; m a s , e v i t a n d o p o r b r o m a n o sé q u é p r o f u n d i - nos con o t r o s , o con signos o t r a s c o s a s q u e n o lo son, o tam-
d a d de l a cuestión, d e j á s t e l a p a r a d i l u c i d a r l a en o t r o t i e m p o , b i é n sin s i g n o s l a s c o s a s q u e p o d e m o s h a c e r d e s p u é s que se
y n o v a y a s a creer q u e m e he o l v i d a d o de tu p r o m e s a . Des- n o s p r e g u n t a , y t o m a m o s el p r i m e r o de estos t r e s casos p a t a
p u é s , c o m o y o m e a p r e s u r a s e a e x p o n e r la t e r c e r a p a l a b r a del c o n s i d e r a r l o y e s c l a r e c e r l o a t e n t a m e n t e . E n esta discusión se
verso, m e i n d u c í a s a q u e m o s t r a s e , m á s q u e o t r a p a l a b r a c u y o a c l a r ó q u e h a y s i g n o s q u e n o p u e d e n ser significados p o r lo
v a l o r fuese i d é n t i c o , la cosa m i s m a q u e significaban las p a l a - q u e e l l o s significan, c o m o , p o r e j e m p l o , el c u a t r i s í l a b o coniunc-
b r a s . Y h a b i e n d o y o d i c h o q u e esto n o p o d í a h a c e r s e p o r el tio ( c o n j u n c i ó n ) ; y q u e l o s h a y q u e p u e d e n ser significados,
d i s c u r s o , d i m o s en a q u e l l a s cosas q u e se m u e s t r a n con el d e d o c o m o , p o r e j e m p l o , al d e c i r s i g n o t a m b i é n significamos u n a
a los q u e p r e g u n t a n . Y o p e n s a b a q u e estas cosas e r a n t o d a s p a l a b r a , y al d e c i r p a l a b r a t a m b i é n d e n o t a m o s u n s i g n o ; p o r -
las c o r p o r a l e s , p e r o v i m o s q u e e r a n sólo l a s visibles. D e aquí» q u e los t é r m i n o s signo y p a l a b r a son a l a vez d o s signos y d o s
p a l a b r a s . Y se h a m o s t r a d o q u e , en l a especie de signos q u e
docendi commemorandive gratia nos loqui, quandoquidem nec cura in- Haec ergo corporalia esse omina arbi trabar, sed invmiimus sola visibilia.
terrogamus, aliud agimus quam ut ille qui interrogatur discat quid velimus Hinc nescio quomodo ad surdos et histriones devenimus, qui non quae
audire; et in cantando quod delectationis causa faceré videmur, non sola videri possunt, sed multa praeterea ac prope omnia quae loquimur,
sit proprium locutionis; in orando Deo, quem doceri aut commemorari gestu sine voce significant; eosdem tamen gestus signa esse comperimus.
existimare non possumus, id verba valeant, ut vel nos ipsos commone- Tum rursus quaerere coepimus, quomodo res ipsas quae signis signifi-
faciarnus, vel alii commoneantur doceanturve per nos. Deinde cum satis cantur, sine ullis signis valeiemus ostendere, cum et ille paries, et color
constitisset verba nihil aliud esse quam signa; ea vero quae non aliquid et omne visibile, quod intentione digiti ostenditur, signo quodam con-
significent, signa esse non posse, proposuisti versum, cuius verba singula vinceretur ostendi. Hic ergo errans cum inveniri tale nihil posse dixis-
quid significarent, conarer ostendere: is autem erat: «Si nihil ex tanta sem, tándem ínter nos constitit, ea posse demonstrari sine signo, quae cum
Superis placet urbe relinqui»'. Cuius secundum verbum quamvis no- a nobis quaeruntur, non agimus, et post inquisitionem agere possumus;
tissimum et manifestissimum, quid tamen significaret, non reperiebamus. locutionem tamen ex eo non esse genere: siquidem et loquentes cum
Cumque mihi videretur non frustra nos id in loquendo interponere, interrogamur quid sit locutio, istam per seipsam demonstrare facile
sed quod eo aliquid doceamus audientem; ipsam mentís affectionem, esse satis apparuit.
cum rem quam quaerit, non esse invenit, vel invenisse se putat, hoc
20. Ex quo admoniti sumus aut signis signa monstrari, aut signis
verbo fortasse indicari, respondisti tu quidem; sed tamen nescio quam
alia quae signa non sunt, aut etiam sine signo res quas agere post in-
profunditatem quaestionis ioco evitans, in aliud tempus illustrandam
terrogationem possumus: horumque trium primum diligentius consi-
distulisti: nec me debiti quoque tui oblitum putes. Inde tertium in
derandum discutiendumque suscepimus. Qua disputatione declaratum
versu verbum cum satagerem exponere, urgebar abs te, ut non verbum
est, partim esse signa, qua ab iis signis quae significarent, significan
aliud quod idem valeret, sed rem ipsam potius quae per verba signifi-
vicissim non possent, ut est hoc quadrisyllabum cum, Coniunctio, dici-
caretur ostenderem. Cumque id sermocinantibus nobis fieri non posse
mus: partim quae possent, ut cum dicimus: Signum, etiam verbum si-
dixissem, ventum est ad ea quae interrogantibus dígito monstrantur.
gnificamus; et cum dicimus: Verbum, etiam signum significamus; nam
1
signum et verbum, et dúo signa, et dúo verba sunt. In hoc autem ge-
Anuid, 1.2 v.659. nere, quo invicem se signa significant, quaedam non tantum, quaedam
8,21 DEL MAESTRO 569
568 DEL MAESTRO 7,20 de los signos recíprocos no hemos encontrado ninguno que no
se signifique también entie los demás que él significa. No he
son recíprocos, unos no tienen el mismo valor, otros lo tienen
podido recordar más que esto. Ahora ve tú—el único que creo
igual y otros, en fin, son idénticos. Pues he aquí que este disí-
ha hablado cierto y seguro en este diálogo—si he resumido
labo que suena cuando decimos signo significa sin excepción
todo aquello por lo cual se significa cualquier cosa; mas nó bien lo que he dicho.
es signo de todos los signos el término palabra, sino sólo de
aquellos emitidos por la articulación de la voz. Por donde se
ve que, si bien el signo (signum) significa la palabra (verbum) CAPITULO VIII
y la palabra el signo, esto es, aquellas dos sílabas a éstas y N o SE DISCUTEN INÚTILMENTE ESTAS CUESTIONES. ASIMISMO,
éstas a aquéllas, tiene mayor extensión el signo que la palabra ; PARA RESPONDER AL QUE PREGUNTA, SE HA DE LLEVAR EL PENSA-
es decir, significan más aquellas dos sílabas que éstas. Al con-
MIENTO DE LOS SIGNOS OÍDOS A LAS COSAS SIGNIFICADAS
trario, los términos palabra y nombre, tomados en su acepción
general, tienen un mismo valor. Mostró la razón que todas las 21. Ag.—Bien has recordado, sin duda, todo lo que yo
partes de la oración son también nombres, porque pueden aso- .deseaba, y, a decirte la verdad, estas distinciones me parecen
ciárseles pronombres, y que de todas puede decirse que nom- mucho más claras ahora que cuando, buscándolas y discutien-
bran algo, y que no hay ninguna que, añadiéndole un verbo, do sobre ellas, las sacábamos de no sé (pié escondrijos. Mas
no pueda formar una proposición completa. Mas aunque los es difícil decir ahora adonde trato de llegar a vueltas de tanto
términos nombre y palabra tengan el mismo valor, puesto que rodeo. Porque tal vez piensas o que estamos jugando, y que
todas las cosas que son palabras son también nombres, no tie- apartamos la consideración de las cosas serias para dirigirla
nen, sin embargo, un valor idéntico, pues hemos hallado en sobre cuestiones pueriles, o que buscamos una pequeña o me-
nuestra discusión que por razones diferentes la una se llama diocre utilidad; o, si crees que esta discusión ha de traer algo
palabra y el otro nombre. Hemos visto, en efecto, que la pala- grande, estás ardiendo en deseos de saberlo o, cuando menos,
bra hiere el oído y que el nombre excita el recuerdo en el
de oírlo. Yo quisiera creyeses que ni he formado juegos que
espíritu; diferencia que expresamos muy claramente en el len-
en algo desdigan—aunque tal vez estemos jugando, mas (en
guaje, diciendo: ¿Cuál es el nombre de esta cosa que se quie-
re grabar en la memoria? En lugar de decir: la palabra de tal caso) no sea considerado en sentido pueril—ni me detengo
esta cosa. Hemos hallado después términos que no sólo tienen en cortos o medianos bienes. Y, no obstante, si dijese que hay
la misma significación, sino que también son idénticos, y entre una vida bienaventurada y eterna, adonde, con la ayuda de
los cuales no hay otra diferencia que el sonido de las letras, Dios, esto es, de la misma Verdad, deseo seamos conducidos
como nombre y óvoncc. Se me había olvidado que en la especie
signum comperisse, quod non Ínter caetera quae significat, se quoque
signifixet. Haec quantum potui, recordatus sum. Tu iam videris, quem
tantum, quaedam vero etiam idem valere monstratum est. Etenim hoc nihil puto in hoc sermone nisi scientem certumque dixisse, utrum ista
disyllabum, quod sonat cum dicimus: Signum, prorsus omnia quibus bene ordinateque digesserim.
quidque significatur significat: non autem omnium signorum signum
est cum dicimus: Verbum, sed tantum eorum quae articulata voce
proferuntur. Unde manifestum est, quamvis et verbum signo, et signum CAPUT VIII
verbo, id est et duae istae syllabae illis, et illae istis significentur, plus
tamen signum valere quam verbum, plura scilicet illis duabus syllabis, NON FRUSTRA HAEC DISPUTARI. ÍTEM SIGNIS AUDITIS ANIMUM, UT
quam istis significantibus. Tantumdem autem valet genérale verbum, et INTERROGANTI RESPONDEATUR, AD RES SICNIFICATAS ESSE REFERENDUM
genérale nomen. Docuit enim ratio omnes partes orationis etiam no- 21. Aug.—Satis tu quidem memoriter omnia quae vellem recoluisti;
mina esse, quod et pronomina his addi possunt, et de ómnibus dici «t, ut tibi fatear, multo evidentius mihi nunc videntur ista distincta,
potest quod aliquid nominent, et milla earum sit quae non verbo adiuncto quam cum ea inquirendo ac disserendo de nescio quibus latebris ambo
pronuntiatum possit implere. Sed cum tantumdem valeant nomen et
erueremus. Sed quonam tantis ambagibus tecum pervenire moliar, dif-
verbum, eo quod omnia quae verba sunt, sint etiam nomina; non tamen
ficile dictu est hoc loco. Tu enim fortasse aut ludere nos, et a seriw
idem valent. Alia quippe de causa verba, et alia nomina nuncupari,
satis probabiliter disputatum est. Siquidem alterum horum ad auris rebus avocare animum, quasi quibusdam puerilibus quaestiunculis, ar-
verberationem, alterum ad animi commemorationem notandam esse com- bitran?, aut parvam vel mediocrem aliquam utilitatem requirere; aut
pertum, vel ex hoc intelligi potest, quod in loquendo rectissime dicimus: si magnum quiddam parturire istam disputationem suspicaris, iamiam-
Quod est huic rei nomen, rem memoriae mandare cupientes; Quod est que id scire sive saltem audire desideras. Ego autem credas velim, ñeque
autem huic rei verbum, dicere non solemus. Quae vero non solum tan- me vilia ludiera hoc instituisse sermone, quamvis fortasse ludamus, idque
tumdem, sed etiam idem omnino significent, et ínter quae nihil praeter ípsum tamen non puerili sensu aestimandum sit; ñeque parva bona vel
litterarum distet sonum, nomen et Svopcc invenimus. Illud sane mihi mediocria cogitare. Et tamen si dicanl vitam esse quamdam beatam.
elapsum erat in hoc genere, in quo invicem se significant, nullum nos eamdemque sempiternam, quo nos Deo duce, id est ipsa veritate, gra-
570 DEL MAESTRO 8,22
8,22 DEL MAESTRO 571
p o r ciertos e s c a l o n e s a p r o p i a d o s a n u e s t r o débil p a s o , t e m e r í a
a p a r e c e r ridículo e n t r a n d o en este c a m i n o t a n s u b l i m e p o r e l Ag.—Dilo, pues, para que no me tengas por burlón.
e x a m e n de los signos, m á s b i e n q u e de las cosas q u e e l l o s Ad.—¿Piensas c o n c l u i r q u e n o soy h o m b r e ?
r e p r e s e n t a n . P o r t a n t o , m e p e r d o n a r á s si m e d e t e n g o c o n t i g o Ag.—¡Eh! ¿ A c a s o n o p i e n s a s lo m i s m o tú, q u e h a s con-
en c o n s i d e r a c i o n e s p r e l i m i n a r e s , n o p o r j u g a r , sino p o r ejerci- c e d i d o ser v e r d a d t o d o lo q u e p r e c e d e y nos h a t r a í d o a esta
t a r l a s fuerzas y a g u d e z a del e n t e n d i m i e n t o , con las cuales p o - conclusión?
d a m o s , a m á s de s o p o r t a r , a m a r el c a l o r y la luz de a a u e l l a Ad.—No te d i r é q u é p i e n s o , si n o o y e r e de ti a c e r c a de q u é
región en q u e la v i d a es b i e n a v e n t u r a d a . m e p r e g u n t a s t e al b u s c a r si el h o m b r e es h o m b r e , si de estas
Ad.—Antes b i e n , sigue c o m o h a s c o m e n z a d o ; q u e n u n c a d o s s í l a b a s o de l o q u e significan.
j u z g a r é d e s p r e c i a r lo q u e tú p e n s a r e s h a c e r o decir. Ag.—Antes b i e n , r e s p o n d e tú c ó m o e n t e n d i s t e m i p r e g u n -
2 2 . Ag.—¡Ea! C o n s i d e r e m o s a h o r a esta c a t e g o r í a en la t a ; p o r q u e si es a m b i g u a d e b i s t e p r e c a v e r esto y n o respon-
c u a l los signos n o d e n o t a n s i g n o s , sino m á s b i e n l a s cosas d e r m e a n t e s de e s t a r cierto d e q u é m o d o te p r e g u n t é .
q u e h e m o s l l a m a d o significables. Y d i m e , p r i m e r a m e n t e , si el Ad.—Poco m e i m p o r t a la a m b i g ü e d a d si r e s p o n d o a l a s dos
h o m b r e es h o m b r e . c o s a s : el h o m b r e es c i e r t a m e n t e h o m b r e ; las d o s s í l a b a s n o
Ad.—No sé si estás j u g a n d o a h o r a . son m á s q u e dos s í l a b a s , y lo q u e significa n o es o t r a cosa q u e
Ag.—¿Por qué? a q u e l l o q u e es.
Ad.—Porque j u z g a s p r e g u n t a r m e si el h o m b r e es o t r a cosa Ag.—Muy b i e n , c i e r t a m e n t e ; m a s , ¿ p o r q u é h a s t o m a d o en
que h o m b r e . l o s d o s sentidos lo q u e h e m o s l l a m a d o h o m b r e , y n o l a s o t r a s
Ag.—Creo j u z g a r í a s q u e m e b u r l a b a t a m b i é n de ti si t e cosas de que hemos h a b l a d o ?
p r e g u n t a s e a s i m i s m o si la p r i m e r a s í l a b a de este n o m b r e es Ad.—i Con q u é m e convences de a u e n o h a y a e n t e n d i d o
o t r a cosa q u e horn, y la s e g u n d a o t r a q u e bre. a s í lo d e m á s ?
Ad.—Así es, n i m á s n i m e n o s . Ag.—Para c a l l a r o t r a s cosas, si h u b i e r a s e n t e n d i d o m i p r i -
Ag.—Mas estas dos s í l a b a s u n i d a s f o r m a n hombre, ¿ l o ne- m e r a p r e g u n t a s e g ú n el s o n i d o de las l e t r a s , n o m e h u b i e r a s
garás? respondido nada, pues p o d r í a parecerte que no había pregun-
Ad.—¿Quién lo podrá n e g a r ? tado n a d a ; mas ahora, habiendo pronunciado tres palabras,
Ag.—Pregunto, p u e s , si tú eres estas dos s í l a b a s u n i d a s . u n a de l a s c u a l e s r e p e t í en el m e d i o , d i c i e n d o utrum homo,
Ad.—De n i n g u n a m a n e r a ; m a s ya veo a d o n d e a p u n t a s . homo sit (si el h o m b r e es h o m b r e ) , el h a b e r e n t e n d i d o la p r i -
m e r a y ú l t i m a p a l a b r a , n o s e g ú n los s i g n o s , s i n o c o n f o r m e a
dibus quibusdam infirmo gressui nostro accommodatis perduci cupiam,
vereor ne ridiculus videar, qui non rerum ipsarum quae significantur, Aug.—Dicito ergo, ne me conüimeliosum putes.
sed consideratione signorum tantam viam ingredi coeperim. Dabis igi- Ad.—Concludi existimas quod homo non sim.
tur veniam, si praeludo tecum non ludendi gratia, sed exercendi vires Aug.—Quid, tu non Ídem existimas, qui omnia superiora ex quibus
et mentis aciem, quibus regionis illius, ubi beata vita est, calorem ac hoc confectum est, vera esse concedis?
lucem non modo sustinere, verum etiam amare possimus. Ad.—Non tibi ego dicam quid existimem, nisi prius abs te audiero,
Ad.—Perge potius ut coepisti: nam nunquam ego contemnenda cum quaereres utrum homo, homo sit, de duabus istis syllabis, an de
putem quae tu dicenda vel agenda putaveris. re ipsa quam significant me interrogaveris?
22. Aug.—A.ge, iam ergo illam partem consideremus, cum signi1» Aug.—Tu potius responde ex qua parte acceperis interrogationem
non alia signa significantur, sed ea quae significabilia vocamus. Et ¡neaní: nam si est ambigua, prius hoc cavere debuisti, ñeque mihi re-
primum dic mihi utrum homo, homo sit. sponderé antequam certus rieres quonam modo rogaverim.
Ad.—Nunc vero an ludas nescio. Ad.—Quid enim me impediret haec ambiguitas, cum ego ad utrum-
Aug.—Quid ita? que responderim; homo enim prorsus homo est; nam et istae duae
Ad.—Quia quaerendum ex me censes, utrum homo aliud sit quam syllabae nihil aliud sunt quam istae duae syllabae; et id quod signifi-
homo. cant, nihil aliud est, quam id quod est.
Aug.—Ita credo te illudi arbitrareris, si etiam quaererem utrum
Aug.—Scite hoc quidem: sed cur hoc solum quod dictum est homo,
prima huius nominis syllaba aliud sit quam, ho, et aliud secunda
non etiam caetera quae locuti sumus, ad utrumque accepisti?
quam, mo.
Ad.—Ita omnino. Ad.—Unde enim convincor quod et caetera non sic acceperim?
Aug.—At istae duae syllabae coniunctae, homo est: an negabis? Aug.—Ut alia omittam, eam ipsam primam rogationem meam, si to-
Ad.—Quis neget? tam ex ea parte accepisses, qua syllabae sonant, nihil mihi respondisses;
Aug.—Quaero ergo, num tu duae istae syllabae coniunctae sis. possem tibi enim videri nihil etiam interrogasse: nunc vero cum tria ver-
Ad.—Nullo modo: sed video quo tendas. ba sonuerim, quorum unum in medio repetivi dicens utrum homo, homo
sit, primum et ultimum verbum, non secundum ipsa signa, sed secun-
572 DEL MAESTRO 8 23 8.24 DEL MAESTRO 573

lo que éstos significan, señal es manifiesta de que pensaste que Ag.—Opinas, pues, y defiendes a capa y espada que no>
habías de responder a la pregunta con certeza y confianza. debes responder a las preguntas, a no ser según las cosas sig-
Ad.—Es verdad. nificadas por las palabras.
Ag.—Mas, ¿por qué te plugo admitir solamente el término Ad.—No veo por qué ha de repugnar esto, con tal que
hombre según su sonido y según su significado? sean palabras.
Ad.—He aquí que ya admito todo, mas solamente en cuan- Ag.—Quisiera saber cómo responderías a aquel—de quien
to a su significado; pues convengo contigo en que no podemos solemos oír hablar con gozo burlón—que concluyó haber sali-
hablar en manera alguna si no fijamos la atención, oídas las do un león de la boca de con quien discutía. Pues habiéndole
palabras, en aquello de que éstas son signos. Por lo cual mues- preguntado si lo que hablamos procede de nuestra boca, y no
tra ahora cómo me he engañado en este modo de raciocinar, pudiendo el otro negarlo, indujo al hombre con suma facili-
cuya conclusión es que yo no soy hombre. dad a que pronunciase la palabra león; una vez hecho esto
Ag.—No, sino que volveré a preguntarte lo mismo, para comenzó a burlarse de él pesadamente, diciéndole cómo un
que tú mismo veas dónde has caído. hombre bueno podía haber expelido un tan gran animal, pues-
Ad.—Muy bien. to que había confesado cnie todo lo que decimos procede de
23. Ag.—No te preguntaré lo que te había preguntado nuestra boca.
primeramente, puesto que ya lo has dicho. Por tanto, mira con Ad.—Y no era difícil echar por tierra a este socarrón, pues
mayor cuidado si la sílaba hom no es otra cosa que hora y si no le concedería yo que todo lo que hablamos de nuestra boca
la sílaba bre no es otra cosa que bre. procede. Porque todo lo que hablamos lo significarnos; y no
Ad.—Ciertamente, no veo otra cosa. procede de la boca del que habla la cosa que se significa, sino
Ag.—Mira también si, juntando estas dos sílabas, se hace el signo con que se significa, a no ser cuando se significan los
un hombre. mismos signos; esta clase ya la hemos tratado poco antes.
Ad.—De ninguna manera convendré en esto; porque esta- 24. Ag.—De este modo estarías bien preparado para res-
mos de acuerdo, con razón, en que el signo lleva nuestio espí- ponder a ese adversaiio; sin embargo, ¿qué me responderás
ritu hacia la cosa significada y en que, por consecuencia natu- si te pregunto si hombre es nombre?
ra] de esta visión, se concede o se niega lo que se habla. Estas Ad.—¿Qué responderé sino que es un nombre?
dos sílabas, tomadas separadamente, no tienen más significa- Ag.—¿Qué? ¿Acaso, cuando te veo, veo yo un nombre?
ción ni más valor que el sonido que hiere nuestros oídos; por Ad.—No.
eso concedí que eran lo que sonaron. Ag.—¿Quietes, pues, que diga lo que sigue?

dum ea quae his significantur te accepisse, vel hoc solo manife^tum Aug.—Placet igitur, íirmumquc animo tenes non íespondendum esse
est, quod statim certus ac fidens rogationi respondendum putasti. inteirogationibus, nisi ex iis rebus quae verbis significantur?
Ad.—Verum dicis. Ad.—Non intellígo cur displiceat, si modo veiba sint.
Aug.—Cur ergo id tantum quod in medio positura est, et secundum Aug.—Vellem scire quomodo illi resísteles, de quo iocantes solemus
id quod sonat, et secundum id quod significat, te accipere libuit? audire, quod ex eius ore cum quo disputabat, leonem processisse conclu-
Ad.—Ecce iam totum ex ea tantum parte qua significatur accipio: serit. Cum enim quaesisset, utrum ea quae loqueremur, nostro ore proce-
assentior enim tibi, serraocinari nos omnino non posse, nisi auditis verbis derent, atque ille non potuisset negare; quod facile fuit, egit cum no-
ad ea feratur animus, quorum ista sunt signa. Quare ostende nunc, quo- mine, ut in loquendo leonem nominaret: hoc ubi factum est, ridicule
modo ista ratiocinatione deceptus sim, qua me hominem non esse ronclu- insultare coepit et premere, ut quoniam quidquid loquimur, ore nostro
ditur. exire confessus erat, et leonem se locutum esse nequibat abnuere, homo
Aug.—Imo eadem rursus interrogabo, ut ipse invenías ubi lap=u^ »i«. non malus tam immanem bestiam videretur vomuisse.
Ad.—Bene facis. Ad.—Minime vero erat arduum scurrae huic resistere, non enim con-
23. Aug.—Illud ergo quod primo quaesieram, quia iam dedi^ti, non cederem ore nostro exire quodcumque loquimur. Nam quae loquimur, ea
quaeram. Vide igitur diligentius, utrum syllaba, ho, nihil aliud sit quam, significamus; non autem quae res significatur, sed signum quo significa-
ho; et utrum, mo, nihil aliud sit quam, mo. tur loquentis ore proredit, nisi cum ipsa signa significantur: quod genus
id.—Hic prorsus nihil aliud video. paulo ante tractavimus.
Aug.—Vide etiam num istis duabus iunctis, homo, fiat. 24. Aug.—Bene tu quidem hoc modo adversus illum esses paratus:
Ad.—Nequáquam hoc concesserim: placuit enim, et recte piacuit, verumtamen mihi quid respondebis, utrum homo nomea sit requirenti?
signo dato id quod significatur attendere, et ex eius consideratione vet Ad.—Quid, nisi esse nomen?
daré, vel negare quod dicitur. Illae autem separatim enuntiatae sylla- Aug.—Quid? cum te video, num nomen video?
bae, quia sine ulla «ignificatione sonuerunt, hoc eas esse quod ^onuere Ai.—Non.
eoncessum est. Aug.—Visne igitur dicam quod sequitur?
574 DEL MAESTRO 8, 24 9,25 DEL MAESTRO 575
Ad.—No, te lo r u e g o ; p u e s y o m i s m o m e d o y la sentencia t í a m o s a l q u e p r e g u n t a b a ? O si confiesa q u e la infirió confor-
d e n o s e r h o m b r e , p o r h a b e r r e s p o n d i d o q u e es n o m b r e a l m e a este sentido, n o h e m o s de t e m e r la c o n c l u s i ó n ; ¿ h e d e
p r e g u n t a r m e tú si h o m b r e es n o m b r e . P u e s h a b í a m o s conve- t e m e r confesar q u e yo n o soy h o m b r e , es decir, estas d o s sí-
n i d o en q u e es d e la cosa significada q u e se p u e d e afirmar o labas?
n e g a r lo q u e se dice.
Ad.—Nada h a y m á s v e r d a d e r o . ¿ P o r q u é , p u e s , se n o s ofen-
Ag.—Mas p a réceme q u e n o sin m o t i v o diste en esta res- de con esta f r a s e : n o eres h o m b r e , p u e s t o q u e , s e g ú n lo conce-
p u e s t a , p o r q u e es la ley de la razón, escrita e n el f o n d o d e d i d o antes, n o se h a p o d i d o decir v e r d a d m á s g r a n d e ?
n u e s t r o e s p í r i t u , q u e h a d e s p e r t a d o tu a t e n c i ó n . Si te p r e g u n - Ag.—Porque n o p u e d o m e n o s de p e n s a r q u e la c o n c l u s i ó n
t a s e q u é es el h o m b r e , s e g u r a m e n t e r e s p o n d e r í a s q u e u n a n i - se refiere a lo q u e significan l a s d o s s í l a b a s s e g ú n la r e g l a
m a l ; y si te p r e g u n t a s e q u é p a r t e de l a o r a c i ó n es h o m b r e , — c u y o v a l o r n a t u r a l es m u y g r a n d e — d e q u e la atención, per-
n o p o d r í a s de n i n g ú n m o d o r e s p o n d e r r e c t a m e n t e sino dicien- cibidos los signos, se d i r i g e h a c i a l a s cosas significadas t a n
do q u e n o m b r e ; p o r l o c u a l , c o m o se ve q u e h o m b r e es n o m - p r o n t o c o m o s u e n a n las p a l a b r a s .
b r e y es a n i m a l , lo p r i m e r o se dice c o n s i d e r a n d o el s i g n o , y lo Ad.—Admito lo q u e dices.
s e g u n d o , lo q u e el signo significa. P o r t a n t o , al q u e p r e g u n t e
si h o m b r e es n o m b r e , n o le r e s p o n d e r é sino q u e lo e s ; b a s t a n t e
d a a e n t e n d e r q u e q u i e r e o í r l o c o n s i d e r a d o en c u a n t o s i g n o . CAPITULO IX
M a s si p r e g u n t a si es a n i m a l , a s e n t i r é m á s f á c i l m e n t e . Y si
p r e g u n t a s e s o l a m e n t e q u é es el h o m b r e — n o d i c i e n d o si n o m - Si SE HAN DE PREFERIR LAS COSAS O EL CONOCIMIENTO DE LAS
b r e o a n i m a l — , en v i r t u d de esla r e g l a d e l e n g u a j e y a conve- MISMAS A LOS SIGNOS QUE LAS REPRESENTAN
n i d a , q u e el e s p í r i t u se d i r i g e h a c i a l a s cosas q u e significan
las s í l a b a s , se r e s p o n d e r á s e n c i l l a m e n t e q u e es u n a n i m a l , o se 2 5 . Ag.—Quiero, pues, q u e e n t i e n d a s ya q u e las c o s a s
r e c i t a r á t o d a la definición, esto e s , a n i m a l r a c i o n a l y m o r t a l . significadas h a n de e s t i m a r s e en m á s q u e los signos. P o r q u e
¿ N o te p a r e c e ? t o d o lo q u e es p o r o t r a cosa, p r e c i s o es q u e sea d e m á s b a j o
Ad.—Claro que me parece; pero ¿cómo eludiremos aquella p r e c i o q u e a q u e l l o p o r lo q u e es, si n o es q u e t ú p i e n s a s o t r a
c o n c l u s i ó n t a n afrentosa, según la c u a l se infiere q u e n o s o m o s cosa.
h o m b r e s , p u e s h e m o s c o n c e d i d o q u e es n o m b r e ? Ad.—Paréceme q u e n o se h a de a s e n t i r a esto f á c i l m e n t e ;
p u e s c u a n d o d e c i m o s : cieno, esto s u p e r a e n i m p o r t a n c i a , a
/ í g . — ¿ C ó m o , sino d e m o s t r a n d o q u e ella n o h a sido dedu-
m i ver, al n o m b r e de la cosa significada. L o q u e n o s ofende
c i d a c o n f o r m e a l sentido a t r i b u i d o a l a cuestión c u a n d o asen- al o í r l o n o p e r t e n e c e al s o n i d o de la p a l a b r a m i s m a ; p u e s
t í . — N e quaeso; nam mihi ipse renuntio, me hominem non esse, qui
nomen esse responderim, cum homo utrum nomen esset inquireres. Iam terroganti assentiebamur? Aut si ex ea parte illam se fatetur inferre,
enim placuerat. ex ea re quae significaretur, aut assentiri, aut negare nullo modo est formidanda: quid enim metuam hominem, id est tres
íjuort dicitur. istas syllabas non esse me confiteri?
Ad.—Nihil est verius. Cur ergo animum offendit, cum dicitur: Non es
Aug.—At mihi videtur non te frustra in hanc responsionem decidisse; igitur homo; cum secundum illa concessa, nihil verius dici potuerit?
nam vigilantiam tuam mentibus nostris indita ipsa lex rationis evicit: Aug.—Quia non possum non putare ad id conclusionem referri, quod
nam ni quaererem quid esset homo, responderes fortasse animal; si' au- his duabus syllabis significatur, simul atque ista verba sonuerint, ea
tem quaererem quae pars orationis esset homo, nullo modo posses recte scilicet regula, quae naturaliter plurimum valet, ut auditis signis ad res
responderé nisi nomen: quamobrem cum homo et nomen, et animal esse significatas feratur intentio.
inveniatur, illud dicitur ex ea parte qua signum est, hoc ex parte rei
quam significat. Qui ergo quaerit utrum homo nomen sit, nihil ei aliud Ad.—Accipio quod dicis.
quam esse respondeam: satis enim significat ex ea parte se velle audire,
qua signum est. Si autem quaerit utrum animal sit, multo proclivius CAPUT IX
annuam: quoniam si tacens et nomen et animal, tantum quid esset
homo requireret, placita illa loquendi regula ad id quod duabus sylla- AN RES QUAEQUE VEL EIUS COGNITIO PLURIS HABENDA SIT QUAM
bis significatur, animus curreret; ñeque quidquam responderetur nisi IPSIUS SIGNA
animal, vel etiam tota definitio diceretur, id est animal rationale mor-
íale: an tibi non videtur? 25. Aug.—Iam ergo intelligas voló, res quae significantur, pluris
quam signa esse pendendas. Quidquid enim propter aliud est, vilius
Ad.—Prorsus videtur: sed cum esse nomen concesserimus, quomodo sit necesse est quam id propter quod est; nisi tu aliud existimas.
illam conclusionem nimis contumeliosam evitabimus, qua nos homines Ad.—Videtur mihi non temeré hic esse assentiendum: nam cum dici-
non esse conficitur? mus: Coenum, longe hoc nomen arbitrar reí quam significat antecellere.
Aug.—Quomodo putas, nisi docendo non ex ea parte illatam, qua in- Quod enim nos offendit audientes, non ad ipsius verbi pertinet sonurru
576 DEL MAESTRO 9,26 9,26 DEL MAESTRO 577

m u d a n d o u n a letra, t e n e m o s de cieno cielo, y v e m o s c u a n g r a n - q u e a q u e l l o p o r lo q u e es. E n efecto, el c o n o c i m i e n t o del cie-


d e es la diferencia q u e h a y e n t r e sus significados. P o r t a n t o , n o , p o r el c u a l se e s t a b l e c i ó este n o m b r e , h a de t e n e r s e en
n o he de a t r i b u i r a este s i g n o lo q u e a b o r r e c e m o s en la cosa m á s q u e el n o m b r e m i s m o , el c u a l h e m o s visto d e b e p r e f e r i r s e
significada, y p o r eso a n t e p o n g o el s i g n o a la cosa, p o r q u e a u n al c i e n o . P o r t a n t o , si h e m o s a n t e p u e s t o este c o n o c i m i e n t o
m á s n o s gusta o í r l o q u e t o c a r lo q u e él significa. a l s i g n o de q u e t r a t a m o s , h a sido p o r q u e e s t a m o s c o n v e n c i d o s
Ag.—Muy p e r s p i c a z m e n t e h a s h a b l a d o . Así, p u e s , es falso d e q u e éste existe p o r a q u é l , n o a q u é l p o r éste. Y así, c o m o
q u e l a s cosas d e b e n ser t e n i d a s en m á s q u e sus s i g n o s . c i e r t o g l o t ó n , a d o r a d o r del v i e n t r e en frase del A p ó s t o l , di-
Ad.—Así parece. j e s e q u e vivía p a r a c o m e r , n o p u d o s u f r i r l o u n h o m b r e tem-
Ag.—Dime, p u e s , q u é fin crees q u e h a n p e r s e g u i d o los q u e p l a d o q u e e s c u c h a b a , y d i j o : « ¿ C u á n t o m e j o r f u e r a q u e co-
d i e r o n n o m b r e a esta cosa t a n fea y d e s p r e c i a b l e , o d i m e si m i e s e s p a r a v i v i r ? » L o q u e c i e r t a m e n t e dijo s e g ú n esta r e g l a .
los a p r u e b a s o d e s a p r u e b a s . N i p o r o t r a c a u s a d e s a g r a d ó el p r i m e r o , sino p o r t e n e r e n t a n
Ad.—Yo no me atrevo a a p r o b a r l o s ni a desaprobarlos, ni p o c o su vida q u e la j u z g a s e de m e n o s p r e c i o q u e el g u s t o del
sé q u é fin p r e t e n d i e r o n . p a l a d a r ; n i el s e g u n d o fué d i g n o de l o a s i n o p o r q u e , enten-
Ag.—¿Puedes, al m e n o s , s a b e r q u é i n t e n t a s tú al e n u n c i a r d i e n d o c u á l de estas dos cosas p o r c u á l o t r a se h a c í a , esto es,
este n o m b r e ? c u á l e s t a b a s u b o r d i n a d a a c u á l , r e c o r d ó q u e h a b í a m o s d e co-
Ad.—Ciertamente q u e lo p u e d o s a b e r , p u e s q u i e r o e n s e ñ a r m e r m á s b i e n p a r a vivir q u e n o vivir p a r a c o m e r . D e l m i s m o
o r e c o r d a r a m i i n t e r l o c u t o r lo q u e de a q u e l l a cosa j u z g o útil m o d o , q u i z á tú y c u a l q u i e r h o m b r e , q u e j u z g u e s e g ú n su v a l o r
q u e le sea e n s e ñ a d o o r e c o r d a d o . l a s cosas, a u n c h a r l a t á n y a m i g o d e h a b l a r q u e d i j e s e : «En-
Ag.—¿Qué? ¿ A c a s o el c o n o c i m i e n t o q u e tú d a s o recibes s e ñ o p a r a h a b l a r » , le r e s p o n d e r í a i s : « H o m b r e , ¿ p o r q u é n o
d e l o b j e t o n o es u n a cosa m á s excelente q u e el m i s m o n o m b r e ? h a b l a s p a r a e n s e ñ a r ? » Y si esto es v e r d a d , c o m o conoces, ves
Ad.—Concedo q u e l a ciencia, q u e se t r a n s m i t e m e d i a n t e c i e r t a m e n t e c u á n t o m e n o s se h a n de e s t i m a r l a s p a l a b r a s q u e
este s i g n o , se h a de p r e f e r i r al d i c h o s i g n o , p e r o n o creo se h a a q u e l l o p a r a lo c u a l n o s s e r v i m o s de e l l a s , p u e s t o q u e el u s o
d e p r e f e r i r l a cosa significada. d e l a s p a l a b r a s d e b e ser a n t e p u e s t o a l a s p a l a b r a s m i s m a s ,
2 6 . Ag.—En n u e s t r o d i c t a m e n a n t e r i o r , a u n q u e sea falso p u e s l a s p a l a b r a s son p a r a q u e n o s o t r o s u s e m o s de e l l a s , y
q u e t o d a s l a s cosas h a y a n de ser p r e f e r i d a s a sus s i g n o s , n o
u s á r n o s l a s p a r a e n s e ñ a r . Así, p u e s , t a n t o m e j o r es l a l o c u c i ó n
e s falso q u e t o d o lo q u e es p o r o t r a cosa, es m e n o s a p r e c i a d o
q u e l a s p a l a b r a s , c u a n t o es m e j o r e n s e ñ a r que h a b l a r . P o r tan-
coenim enim nomen, mutata una littera coelum est; ínter illa vero quae
his nominibus significantur, quantum distet videmus. Quamobrem ne- propter aliud est, vilius esse quam id propter quod est. Cognitio quippe
quáquam huic signo tribuerim, quod in re quam significat odimus; et coeni, propter quam hoc nomen est institutum, pluris habenda est ipso
propterea hoc illi iure antepono: libentius enim hoc audimus, quam nomine, quod eidem coeno praeponendum esse comperimus. Non enim
ullo sensi. illud attingimus. ob aliud ista cognitio signo, de quo agimus, antelata est, nisi quia illud
Aug.—Vigilantissime omnino. Itaque falsum est, omnes res pluris propter hanc, non haec propter illud esse convincitur. Nam ita cum
quam earum signa esse pendendas. quídam vorator, ventrisque, ut ab Apostólo dicitur, cultor', diceret ideo
Ad.—Ita videtur. se vivere, ut vesceretur; non tulit qui audiebat frugi homo, et: Quanto,
Aug.—Dic ergo mihi quid arbitreris eos secutos esse, qui huic rei inquit, melius ideo vescereris ut víveres? quod utique ex eadem ista re-
tam foedae atque aspernabili nomen indiderunt; vel utrum eos probes,
gula locutus est. Nam ñeque alia de causa ille displicuit, nisi quod vi-
an improbes.
tam suam tam parvipenderet, ut eam duceret gutturis voluptate vilio-
Ad.—Ego vero illos nec probare, nec improbare audeo, nec quid
rem, dicendo se propter epulas vivere: ñeque hic ob aliud iure laudatur,
fuerint secuti scio.
nisi quod in iis duobus quid propter quid fieret, hoc est quid cuí sub-
Aug.—Potesne saltem scire quid tu sequaris, cum hoc nomen enun-
tias? iectum esse intelligens, cibandum potius ut vivamus, quam vivendum
Ad.—Hoc plañe possum: nam significare voló, ut eum cum quo lo- ut cibemur, admonuit. Similiter et tu fortasse, et quilibet hominum non
quor, doceam vel admoneam de re illa, quod eum doceri vel admoneri imperite res aestimantium, dicenti cuipiam loquaci amatorique verbo-
«portere arbitror. rum: Ideo doceo ut loquar, responderetis: Homo, cur non potius ideo
Aug.—Quid? ipsum docere aut admonere, sive doceri aut admoneri. loqueris ut doceas? Quod si haec vera sunt, sicut esse cognoscis, vides
quod vel tu exhibes commode per hoc nomen, vel exhibetur tibi; nonne profecto quanto verba minoris habenda sint, quam id propter quod
charius quam ipsum nomen habendum est? utimur verbis; cum ipse usus verborum iam sit verbis anteponendus:
Ad.—Concedo ipsam scientiam, quae per hoc signum evenit, eidem verba enim sunt ut his utamur; utimur autem his ad docendum. Quanto
signo esse anteponendam; sed non ideo etiam rem ipsam puto. est ergo melius docere quam loqui, tanto melior est quam verba, locu-
26. Aug.—In illa igitur sententia nostra, quanquam sit falsum, res 1
omnes signis suis praeponi oporrere; non tamen falsum est, omne quod Rom. 16,18.

£.Ag. 3 19
578 DEL MAESTRO 9,28
9,28 DEL MAESTRO 579
to, m u c h o m e j o r q u e las p a l a b r a s es la d o c t r i n a . M a s d e s e o
i n f e r i o r al c o n o c i m i e n t o de los vicios. Así, p u e s , a u n q u e orde-
s a b e r lo q u e p i e n s a s tal vez o b j e t a r .
n e s y c o n s i d e i e s estas c u a t r o c o s a s : el n o m b r e y la cosa, el
2 7 . Ad.—Convengo e n q u e es m e j o r la d o c t r i n a q u e l a s
c o n o c i m i e n t o del n o m b r e y el c o n o c i m i e n t o de l a cosa, a n t e p o -
p a l a b r a s ; p e r o i g n o r o si n o h a y a l g o q u e p u e d a o b j e t a r s e c o n -
n e m o s con r a z ó n el n o m b r e a l m i s m o vicio. P u e s este n o m b r e ,
t r a esta r e g l a q u e d i c e : « T o d o lo q u e es p o r o t r a cosa, es
u s a d o en u n v e r s o , c u a n d o dice P e r s i o : « P e r o éste q u e d a ató-
m e n o s excelente q u e a q u e l l o p o r lo q u e es.»
n i t o a n t e el vicio» [ 3 ] , n o s o l a m e n t e n o fué u n defecto e n el
Ag.—Esto lo t r a t a r e m o s m á s o p o r t u n a y d i l i g e n t e m e n t e en
v e r s o , sino q u e lo a d o r n ó ; m i e n t r a s q u e la r e a l i d a d e x p r e s a d a
o t r a p a r l e ; a h o r a , p a r a lo q u e deseo h a c e r , b a s t a lo q u e h a s
p o r este n o m b r e h a c e ser vicioso al h o m b r e m a n c h a d o de e l l a .
c o n c e d i d o . O p i n a s , p u e s , q u e es de m á s v a l o r el c o n o c i m i e n t o
M a s n o v e m o s q u e e x c e d a así la t e r c e r a a la c u a r t a cosa, s i n o
de l a s cosas q u e los signos de las m i s m a s . P o r lo q u e el c o n o -
la c u a r t a a la t e r c e r a . P u e s el c o n o c i m i e n t o d e este n o m b r e
c i m i e n t o de las cosas que se significan h a de a n t e p o n e r e s e a l
es m e n o s i m p o r t a n t e q u e el c o n o c i m i e n t o de los vicios.
c o n o c i m i e n t o de los signos, ¿ n o te p a r e c e ?
Ad.—¿Juzgas t a m b i é n q u e h a de p r e f e r i r s e este conoci-
Ad.—¿He c o n c e d i d o a c a s o q u e el c o n o c i m i e n t o de l a s c o s a s
m i e n t o , h a c i e n d o , c o m o h a c e , m á s d e s g r a c i a d o s a los h o m -
es m á s excelente q u e el c o n o c i m i e n t o de los signos o s o l a m e n -
b r e s ? P u e s el m i s m o P e r s i o a n t e p o n e e x c l u s i v a m e n t e a t o d o s
te q u e el c o n o c i m i e n t o de l a s cosas es p r e f e r i b l e a los s i g n o s ?
los s u p l i c i o s q u e h a y a i m a g i n a d o la c r u e l d a d de los t i r a n o s ,
P o r t a n t o , r e c e l o a s e n t i r en esto. Si, en efecto, el n o m b r e cieno
o q u e su c o d i c i a inflige, la p e n a que a t o r m e n t a a l o s h o m b r e s
es m e j o r q u e la cosa q u e significa, ¿ p o r q u é el c o n o c i m i e n t o
o b l i g a d o s a r e c o n o c e r los vicios q u e n o p u e d e n e v i t a r .
de este n o m b r e n o h a de a n t e p o n e r s e al c o n o c i m i e n t o de la
Ag.—Puedes de este m o d o n e g a r t a m b i é n q u e se d e b a p r e -
cosa, a u n q u e el n o m b r e m i s m o sea i n f e r i o r a a q u e l c o n o -
ferir el c o n o c i m i e n t o de l a s m i s m a s v i r t u d e s al de sus n o m -
c i m i e n t o ? C u a t r o cosas h a y : el n o m b r e y la cosa, el conoci-
b r e s ; p o r q u e c o n o c e r la v i r t u d y n o p o s e e r l a es u n s u p l i c i o
m i e n t o del n o m b r e y el c o n o c i m i e n t o de la cosa. D e i g u a l m o d o
con q u e el m i s m o satírico deseó sean c a s t i g a d o s los t i r a n o s .
q u e la p r i m e r a a v e n t a j a a la s e g u n d a , ¿ p o r q u é la t e r c e r a n o
Ad.—No p e r m i t a D i o s t a l d e m e n c i a , p u e s ya veo q u e n o
s o b r e p u j a r á a l a c u a r t a ? Y si n o la s o b r e p u j a , ¿ e s n e c e s a r i o
se h a de c u l p a r a los c o n o c i m i e n t o s en q u e l a m e j o r d e l a s
q u e le esté s u b o r d i n a d a ?
d i s c i p l i n a s i m b u y e la i n t e l i g e n c i a , sino que h e m o s de t e n e r
2 8 . Ag.—Estoy e n t e r a m e n t e c o m p l a c i d o de verte e x p l i c a r
p o r los m á s d e s g r a c i a d o s , c o m o creo los j u z g ó P e r s i o , a l o s
tu p e n s a m i e n t o sin h a c e r c o n c e s i o n e s . M a s e n t i e n d e s , según c r e o ,
a t a c a d o s de tal e n f e r m e d a d , q u e n o p u e d e n h a l l a r su c u r a en
q u e este n o m b r e t r i s í l a b o : vitium ( v i c i o ) , es m e j o r q u e lo q u e
tan gran remedio.
significa, a u n q u e el c o n o c i m i e n t o de d i c h o n o m b r e sea m u y
Ag.—Bien lo e n t i e n d e s ; m a s ¿ q u é n o s i m p o r t a q u e sea éste
tio. Multo ergo melior doctrina quam verba. Sed cupío audire quid forte rum. Licet itaque consumas etiam ista quatuor atque consideres, no-
contradicendum putes. men et rem, cognitionem nominis et cognitionem rei; primum secundo
27. Ad.—Assentior quidem meliorem quam verba esse doctrinam; iure praeponimus. Hoc enim positum nomen in carmine, cum ait
sed utrum adversus istam regulam qua dicitur: Omne quod propter aliud Persius :«Sed stupet hic vitio» 2, non modo nihil vitii fecit in versu. sed
est, inferius esse quam id propter quod est, nihil sit quod obiici possit, nonnihil etiam ornatus dedit: cum tamen res ipsa quae significatur hoc
ignoro. nomine, in quocumque inest, cogat esse vitiosum. At non ita et tertium
Aug.—Alias hoc opportunius diligentiusque tractabimus: nunc illud quarto, sed quartum tertio videmus excellere. Huius enim cognitio no-
quod concedis, satis est ad id quod conficere studeo. Das enim cognitio- minis vilis est prae cognitione vitiorum.
nem rerum quam signa rerum esse chariorem. Quamobrem cognitio re- Ad.—Etiamne cum ista cognitio miseriores facit, censes esse praefe-
rum quae significantur, cognitioni signorum anteferenda est: an tibi non rendam? Nam idem Persius ómnibus poenis, quas tyrannorum vel crude-
videtur? litas excogitavit vel cupiditas pendit, hanc unam anteponit, qua crucian-
Ad.—Num ego cognitionem rerum cognitione signorum, ac non sig- tur homines qui vitia quae vitare non possunt, coguntur agnoscere.
nis ipsis praestantiorem esse concessi? quare vereor ut hic tibi assentiar. Aug.—Potes hoc modo cognitioni huius nominis ipsam quoque virtu-
Quid si enim ut coenum nomen melius est ea re quam significat; ita et tum cognitionem negare praeferendam: quia virtutem videre nec tenere,
huius nominis cognitio cognitioni quoque illius rei est anteponenda, quam- supplicium est: quo idem ille satyricus tyranni ut puniantur optavit 3 .
vis ea cognitione sit ipsum nomen inferius? Quatuor quippe sunt: nomen, Ad.—Deus hanc avertat amentiam: iam enim intelligo non ipsas
et res, cognitio nominis, et cognitio rei. Sicut ergo primum secundo, cur cognitiones, quibus animum imbuit óptima omnium disciplina, esse cul-
non et tertium quarto antecellat? Sed ut non antecellat, num etiam pandas; sed eos omnium misérrimos iudicandos, sicut et Persium iudi-
subiiciendum est? casse arbitror, qui tali morbo affecti sunt, cui nec tanta medicina sub-
28. Aug.—Mire omnino te video et tenuisse quid concesseris, et veniat.
explicasse quid senseris. Sed, ut opinor, intelligis, hoc trisyllabum no- Aug.—Bene intelligis: sed quoquo modo se habeat Persiana senten-
men, quod sonat cum dicimus: Vitium, melius esse quam id quod sig-
nificat; cum ipsius cognitio nominis multo sit inferior cognitione vitio- - Smyra ni v.32.
' Ib'd , v =ií-3S
580 DEL MAESTRO 10,2? 10,30 DEL MAESTRO 581
o aquél el parecer de Persio? Porque no estamos sometidos signo lo que preguntó, ¿cómo evitaré que piense que sola-
a la autoridad de semejantes en tales cosas. Además, que no
mente es pasear cuanto yo he paseado? Y si lo pensase, se
es fácil explicar aquí qué conocimiento deba ser preferido a
engañará, porque juzgará que quien pasease más o menos que
otro. Bastante tengo con lo que se ha inferido: que el conoci-
miento de las cosas significadas es mejor que los signos mismos, yo no pasea. Y lo que he dicho de esta sola palabra aplícase
aunque no mejor que el conocimiento de los signos. Por lo- también a todo lo que había concedido poder mostrarse sin
tanto, dilucidemos ya más y más cuál es el género de las signos, fuera de las dos cosas que hemos exceptuado.
cosas que decíamos pueden mostrarse por sí mismas sin nece- 30. Ag.—Admítolo ciertamente; mas ¿no te parece que
sidad de signos: como hablar, pasear, estar sentado, yacer y una cosa es hablar y otra enseñar?
otras semejantes. Ad.—Sí que me parece; porque, de ser lo mismo, nadie
Ad.—Ya recuerdo lo que dices. enseñaría sino hablando; y pues que enseñamos, a más de con
las palabras, con otros signos, ¿quién dudará de esta diferencia?
Ag.—/Qué? ¿Es lo mismo enseñar que significar? ¿Se di-
CAPITULO X ferencian en algo?
Ad.—Juzgo que es lo mismo.
Si PUEDE ENSEÑARSE ALGO SIN S I G N O S . — L A S COSAS NO SE Ag.—¿Acaso no habla correctamente quien dice que nos-
APRENDEN POR MEDIO DE LAS PALABRAS otros significamos para enseñar?
Ad.—Muy correctamente.
29. A¡¡,.—¿Parécete que puede mostrarse sin signo todo Ag.—Y si alguno dijese que enseñamos para significar, ¿no
lo que podemos hacer tan pronto como Pomos interrogados? es refutado con facilidad por la afirmación precedente?
¿Exceptúas algo? Ad.—Así es.
Ad.—Pues yo, considerando por completo una y otra vez Ag.—Luego si significamos para enseñar y no enseñamos
este género, no encuentro otra cosa que pueda enseñarse sin para significar, una cosa es enseñar y otra significar.
signo alguno si no es la locución, y si alguno lo pregunta, Ad.—Verdad es, y no respondí correctamente al decir que
qué es enseñar. Porque veo que él, haga yo lo que haga des- ambas cosas eran idénticas.
pués de su pregunta para que aprenda, no recibe el conoci-
Ag.—Ahora respóndeme si el que enseña qué es enseñar lo
miento de la cosa que desea se le muestre; pues si alguien me
preguntase, cuando estoy parado o haciendo otra cosa, qué hace por medio de signos o de otra manera.
es pasear, y yo, paseando al momento, intentase enseñarle sin
bulando, eum quod rogavit sine signo coner docere; unde cavebo ne !d
tantum putet esse ambulare, quantum ego ambulavero? quod si putave-
tía, quid ad nos? Non enim horum auctoritati subiecti sumus in tali- rit, decipietur: quisquís enim plus minusve quam ego ambulaverit, hunc
bus rebus. Deinde «i qua cognitio cognitioni praeferenda sit, non hic ille ambulasse non arbitrabitur. Et quod de hoc uno verbo dixi, transit
facile est explicare. Satis habeo quod effectum est, cognitionem rerum in omnia quae sine signo monstrari posse consenseram, praeter dúo illa
quae significantur, etsi non cognitione signorum, ipsís tamen sígnis esse quae excepimus.
potiorem. Quare iam illud magis magisque discntiamus, quale sit genus 30. Aug.—Accipio quidem istud: sed nonne tibi videtur aliud esse
rerum quas sine signis monstrari posse dicebamus per seipsas, ut loquL loqui, aliud docere?
ambulare, sedere, iacere, atque huiusmodi caetera. Ad.—Videtur sane: nam si esset Ídem, non doceret quisquam nisi
Ad.—Iam lecolo quid dicas. loquens; eum vero et alus signis, praeter verba, multa doceamus, quis
de ista differentia dubitaverit?
CAPUT X Aug.—Quid? docere et significare, nihilne interest? an aliquid dif-
ferunt?
AN QUAEDAM D0CER1 SINE SIGNIS Q U E A N T . — R E S NON DISCUNTUR" Ad.—ídem puto esse.
PER IPSA VERBA Aug.—Nonne recte dicit, qui dicit ideo nos significare ut doceamus?
Ad.—Recte prorsus.
29. Aug.—Omniane tibi videntur, quae interrogati mox agere possu- Aug.—Quid, si dicat alius ideo nos docere ut significemus? nonne
mus, sine signo posse monstrari? an aliquid excipis? facile superiore sententía refelletur?
Ad.—Ego vero etiam atque etiam genus hoc totum considerans, nihil Ad.—Ita est.
adhuc invenio quod sine signo valeat doceri, nisi forte locutionem, et si Aug.—Si ergo significamus ut doceamus, non docemus ut significe-
forte idipsum quispiam quaerat, quid sit docere. Video enim eum, quid- mus; aliud est docere, aliud significare.
quid post eius interrogationem fecero ut discat, ab ea ipsa re non dis- Ad.—Verum dicis, nec recte idem esse utrumque respondí.
cere quam sibi demonstrari cupit: nam si me cessantem, ut dictum est, Aug.—Nunc illud responde, utrum qui docet quid sit docere, sig-
vel aliud agentem roget quispiam quid sit ambulare, et ego statim anv- nificando id agat, an aliter.
582 DEL MAESTRO 10,31 10,32 DEL MAESTRO 583

Ad.—No veo que lo pueda hacer de otro modo. sé de qué manera me apremia tu pregunta y me aparta del
Ag.—Por tanto, es falso lo que poco ha dijiste: que puede asentimiento. Pues me parece que, de no tener algo que obje-
enseñarse sin signos qué es enseñar, a cualquiera que lo pre- tar, no me hubieras preguntado esto; y la misma complicación
gunte; cuando vemos que ni esto puede hacerse sin signos, pues- de las cosas me impide ver todo y responder seguro, pues temo
to que has concedido que una cosa es significar y otra enseñar. se oculte entre tanto velo algo que mi inteligencia sea incapaz
Porque si, como se ve, estas dos cosas son diversas, ésta no se de elucidar.
muestra sino por aquélla, que no por sí misma, como te había Ag.—De buena gana escucho tu duda; ella me muestra que
parecido. Por lo cual no hemos hallado nada que pueda mos- tu espíritu no es temerario, lo que es el mejor medio de con-
trarse por sí mismo, fuera de la locución, que, además de sig- servar la paz. Pues lo más difícil es no perturbarse absoluta-
nificar otras cosas, se significa a sí misma; y como el lenguaje mente cuando las convicciones, que manteníamos con satisfac-
es un signo, no hay nada que pueda enseñarse sin signos. ción, se debilitan y como que son arrancadas de nuestras ma-
Ad.—No tengo por qué no asentir. nos en el calor de la disputa. Por lo cual, así como es justo
31. Ag.—Así, pues, queda establecido que nada se enseña ceder ante las razones bien consideradas y examinadas, así
sin signos, y que debemos apreciar más el conocimiento mismo también es peligroso lener lo desconocido por conocido. Por-
que los signos, por medio de los cuales conocemos; aunque que hay el temor de que vengamos a caer en tal aversión o
no todo lo que se significa pueda ser mejor que sus signos. miedo de la razón, que no demos fe ni a la verdad más clara,
Ad.—Así parece. puesto que muchas veces viene a tierra lo que presumíamos
Ag.—¿Te acuerdas qué rodeos hemos dado para llegar a había de permanecer firmemente.
tan poca cosa? Porque desde que luchamos de palabra entre
nosotros—y lo hemos hecho durante mucho tiempo—hemos 32. Mas, ¡ea!, examinemos ahora más desembarazadamen-
procurado encontrar estas tres cosas: si no hay nada que pueda te si tu duda tiene algún fundamento. Preguntóte: si alguno,
mostrarse sin signos; si hay algunos signos preferibles a lo ignorando la trampa de las aves, que se hace con cañas y liga,
que significan, y sí eí conocimiento de las cosas es mejor que se encontrase con un cazador provisto de sus armas, mas no
los signos. Y la cuarta cosa—que deseara me la dieses a cono- cazando, sino andando, viendo al cual apresurase el paso, y
cer brevemente—es si crees que las hemos encontrado, de tal admirándose, como sucede, pensase y se preguntase qué quería
modo que ya no te quepa duda. aquel hombre adornado con sus armas, y el cazador, viéndole
Ad.—Yo ciertamente quisiera que, después de tantos ro- fijarse en sí, extendiese las cañas por ostentación, y, visto un
deos y vueltas, hubiéramos llegado a una cosa cierta; mas no pajarillo cerca, lo enredase en la caña, lo abatiese con el hal-
Ad.—Non video quomodo aliter possit. certa perventum; sed et ista rogatio tua nescio quomodo me sollicitat, et
Aug.—Falsum est igitur quod paulo ante dixisti, doceri rem posse ab assensione deterret. Videris enim mihi non haec de me fuisse quaesi-
sine signis, cum quaeritur quid sit ipsum docere; quando ne lioc quidem turus, nisi haberes quod contradiceres: et ipsa rerum ímplicatío totum
videmus sine significatione agi posse, cum aliud esse significare, aliud me inspicere, ac securum responderé non sinit, verentem ne quid in tan-
docere concesseris. Si enim diversa sunt, sicut apparet, ñeque hoc nisi tis involucris lateat, quod acies mentís meae lustrare non possit.
per illud ostenditur, non per se utique ostenditur, sicut tibi visum erat. Aug.—Dubitationem tuam non invitus accipio; significat enim ani-
Quamobrem nihil adhuc inventum est, quod monstrari per seipsum queat
mum minime temerarium: quae custodia tranquillitatis est máxima. Narr.
praeter locutionem, quae inter alia se quoque siguificat: quae tamen
difficillimum omnino est non perturbari, cum ea quae prona et procliva
cum etiam ipsa signum sit, nondum prorsus exstat quod sine signis do-
ceri posse videatur. approbatione tenebamus contrariis disputationibus labefactantur, et quasi
extorquentur e manibus. Quare, ut aequum est bene consideratis pers-
Ad.—Nihil habeo cur non assentiar.
pectisque rationibus cederé, ita incógnita pro cognitis habere, periculo-
31. Aug.—Confectum est igitur et nihil sine signis doceri, et cogni-
sum. Metus est enim ne cum saepe subruuntur quae firmissime statura
tionem ipsam signis quibus cognoscimus, chariorem nobis esse oportere:
quamvis non omnia quae significantur possint signis suis esse potiora. et mansura praesumimus, in tantum odium vel timorem rationis incida-
Ad.—Ita videtur. mus, ut ne ipsi quidem perspicuae veritati fides habenda videatur.
Aug.—Quanto tándem circuitu res tantilla peracta sit, meministine, 32. Sed age, nunc expeditius retractemus utrum recte ista dubitan-
quaeso? Nam ex quo inter nos verba iaculamur, quod tam diu fecimus, da putaveris. Nam quaero abs te, si quisquam ignarus deceptionis avium,
haec tría ut ínvenirentur laboratum est: utrum nihil sine signis possit quae calamis et visco affectatur, obviara fieret aucupi, armis quidem
doceri; et utrum sint quaedam signa rebus quas significant praeferenda; suis instructo, non tamen aucupanti, sed iter agenti; quo viso premeret
et utrum melior quam signa sit rerum ipsa cognitio. Sed quartum est gradum, secumque, ut fit, admirans cogitaret et quaereret quidnam sibi
quod breviter abs te vellem cognoscere, utrumnam ista inventa sic putes. hominis ille vellet ornatus; auceps autem cum in se videret attentum,
ut iam de his dubitare non possis. osten'.andi se studio cannas expediret, et prope animadversam aliquam
Ad.—Vellem quidem tantis ambagibus atque anfractibus esset ad aviculam fístula et accipitre figeret, subigeret et caperet; nonne illum
584 DEL MAESTRO 10,32
10,34 DEL MAESTRO 585
con y lo cogiese, ¿ n o e n s e ñ a r í a al q u e le m i r a b a lo q u e de-
seaba s a b e r , n o con s i g n o a l g u n o , sino con la cosa m i s m a ? 3 3 . L o q u e si c o n s i d e r a s con m á s a t e n c i ó n , n o h a l l a r á s
Ad.—Temóme q u e a q u í h a y a lo que dije del que p r e g u n t a t a l vez n a d a q u e se a p r e n d a p o r s u s s i g n o s . C u a n d o a l g u n o
q u é es p a s e a r . P u e s n o veo q u e el c a z a d o r h a y a m o s t r a d o a q u í me m u e s t r a u n s i g n o , si i g n o r o lo q u e significa, n o m e p u e d e
el p r o c e s o t o d o de l a caza. e n s e ñ a r n a d a ; m a s si lo sé, ¿ q u é es lo q u e a p r e n d o p o r el
Ag.—Fácil es l i b r a r t e de este c u i d a d o ; p u e s a ñ a d o q u e si s i g n o ? L a p a l a b r a n o m e m u e s t r a lo q u e significa, c u a n d o
el e s p e c t a d o r fuese t a n i n t e l i g e n t e q u e , de lo visto, conociese l e o : «Y sus cofias n o f u e r o n d e t e r i o r a d a s » [ 4 ] . P o r q u e si este
t o d o lo d e m á s del a r t e (de c a z a r ) , b a s t a r í a este e j e m p l o p a r a n o m b r e r e p r e s e n t a ciertos a d o r n o s de la cabeza, ¿ a c a s o , en
d e m o s t r a r q u e se p u e d e i n s t r u i r sin n e c e s i d a d de signos a cier- o y é n d o l e , he a p r e n d i d o q u é es cabeza o q u é es a d o r n o ? Y o
tos h o m b r e s en a l g u n a s cosas, a u n q u e n o en t o d a s . los h a b í a c o n o c i d o antes, y n o t u v e c o n o c i m i e n t o de e l l o s al
Ad.—También yo p u e d o c r e e r q u e si m i h o m b r e es m u y ser n o m b r a d o s p o r o t r o s , s i n o al ser de m í vistos. P u e s la
i n t e l i g e n t e , m o s t r a d o con p o c o s p a s o s el p a s e a r , c o n o c e r á p o r p r i m e r a vez q u e e s t a s dos s í l a b a s , caput ( c a b e z a ) , h i r i e r o n m i s
c o m p l e t o q u é es p a s e a r . oídos, i g n o r é t a n t o lo q u e significaban c o m o al o í r o leer p o r
Ag.—Yo te p e r m i t o lo h a g a s , y n o t e o p o n g o n a d a , a n t e s p r i m e r a vez el n o m b r e cofias. M a s c o m o dijesen m u c h a s veces
b i e n te a y u d o ; p u e s ves q u e a m b o s c o n c l u í m o s lo m i s m o : q u e cabeza, n o t a n d o y a d v i r l i e n d o c u a n d o se decía, d e s c u b r í que
se p u e d e n e n s e ñ a r ciertas cosas sin el e m p l e o de signos, y q u e éste e r a el n o m b r e de u n a cosa q u e la vista m e h a b í a h e c h o
es falso lo q u e p o c o antes n o s p a r e c í a v e r d a d e r o : q u e n a d a c o n o c e r p e r f e c t a m e n t e . A n t e s de este d e s c u b r i m i e n t o , la tal pa-
h a y en a b s o l u t o q u e p u e d a m o s t r a r s e sin signos. A h o r a y a , labra era p a r a mi solamente un s o n i d o ; supe que era un signo
d e s p u é s de éstas, a c u d e n a la m e n t e n o u n a n i d o s , sino m i l c u a n d o d e s c u b r í de q u é cosa e r a s i g n o ; esta cosa, c o m o h e
cosas q u e , sin n i n g ú n s i g n o , p u e d e n m o s t r a r s e p o r sí m i s m a s . dicho, n o l a h a b í a a p r e n d i d o significándoseme, sino v i é n d o l a
¿ C ó m o d u d a r ? , te p r e g u n t o . P o r q u e , sin h a b l a r de los i n n u - y o . Así, p u e s , m e j o r se a p r e n d e el s i g n o u n a vez c o n o c i d a la
m e r a b l e s e s p e c t á c u l o s que los h o m b r e s r e p r e s e n t a n en t o d o s l o s cosa q u e la cosa visto el s i g n o .
t e a t r o s sin s i g n o s , m a s con la m i s m a r e a l i d a d , ¿ a c a s o D i o s 3 4 . P a r a q u e m á s c l a r a m e n t e e n t i e n d a s esto, s u p o n q u e
y la n a t u r a l e z a n o e x p o n e n a n u e s t r a s m i r a d a s y m u e s t r a n n o s o t r o s o í m o s a h o r a p o r vez p r i m e r a la p a l a b r a cabeza, y
p o r sí m i s m o s este sol y la luz q u e d e r r a m a y viste t o d a s l a s que, i g n o r a n d o si esta voz es s o l a m e n t e u n s o n i d o o si t a m b i é n
cosas con su c l a r i d a d , la l u n a y l o s d e m á s a s t r o s , l a s t i e r r a s significa a l g o , p r e g u n t a m o s q u é es u n a cabeza ( a c u é r d a t e d e
y los m a r e s y t o d o lo q u e en g r a n n ú m e r o en e l l o s n a c e ? que n o q u e r e m o s c o n o c e r la cosa q u e se significa, sino su
signo, el cual c o n o c i m i e n t o n o t e n e m o s c i e r t a m e n t e m i e n t r a s
spectatorem suum docere nullo significatu, sed re ipsa, quod ille sci-
33. Quod si diligentius consideremus, fortasse nihil invenies, quod
re cupiebat? per sua signa discatur. Cum enim mihi signum datur, si nescientem me
Ad.—Metuo ne quid hic tale sit, quale de illo dixi, qui quaerit quid invenit cuius rei signum sit, docere me nihil potest: si vero scientem,
sit ambulare. Ñeque enim video, et hic totum illud aucupium esse mons- quid disco per signum? Non enim mihi rem quam significat • ostendit
tratum. verbum cum lego: Et saraballae eorum non sunt immutatael. Nam si
Aug.—Facile est hac cura te exuere; addo enim, si ille ita intelligens quaedam capitum tegmina nuncupantur hoc nomine, num ego hoc audito,
esset, ut ex hoc quod vidit, totum illud genus artis agnosceret: satis est aut quid sit caput, aut quid sint tegmina didici? ante ista noveram;
namque ad rem, et de quibusdam rebus tametsi non ómnibus, et quos- ñeque cum appellarentur ab alus, sed cum a me viderentur, eorum est
dam homines doceri posse sine signo. mihi facta notitia. Etenim cum primum istae duae syllabae, cum dici-
Ad.—Hoc etiam ego possum illi addere; si enim sit bene intelligens, mus: Caput, aures meas impulerunt, tam nescivi quid signíficarent, quam
paucis passibus ambulatione monstrata, totum quid sit ambulare cog- cum primo audirem legeremve, saraballas. Sed cum saepe diceretur:
noscet. Caput notans atque animadvertens quando diceretur, reperi vocabulum
Aug.—Facías per me licet, nec tantum nihil resisto, verum etiam esse rei quae mihi iam erat videndo notissima. Quod priusquam repe-
feveo: vides enim ab utroque nostrum id effici, ut quaedam quidam do- rissem, tantum mihi sonus erat hoc verbum: signum vero esse didici,
ceri sine signis queant, falsumque illud sit quod nobis paulo ante vide- quando cuius rei signum esset inveni; quam quidem, ut dixi, non
batur, nihil esse omnino quod sine signis possit ostendi. Iam enim ex his significatu, sed aspectu didiceram. Itaque magis signum re cognita, quam
non unum aliquid aut alterum, sed millia rerum animo occurrunt, quae signo dato ipsa res discitur.
nullo signo dato per seipsa monstrentur. Quid enim dubitemus, oro te? 34. Quod ut apertius intelligas, finge nos primum nunc audire quod
Nam ut hominum omittam innumerabilia spectacula in ómnibus thea- dicitur, caput; et nescientes utrum vox ista sit tantummodo sonans, an
tris fine signo ipsis rebus exhibentium; solem certe istum lucemque aliquid etiam significans, quaerere quid sit caput (memento nos non
haec omnia perfundentem atque vestientem, lunam et caetera sidera, rei quae significatur, sed ipsius signi velle habere notitiam, qua caremus
térras et maria, quaeque in his innumerabiliter gignuntur, nonne per profecto, quamdiu cuius signum est ignoramus): si ergo ita quaeren-
¡seipsa exhibet atque ostendit Deus et natura cernentibus?
1
Dan. 3,94.
11,36 DEL MAESTRO 587
586 DEL MAESTRO 10,35
c a d o s d e l a n t e de mí n o m e viene de l a s p a l a b r a s . Y si, e s t a n d o
i g n o r a m o s de q u é es s i g n o ) . A h o r a b i e n , si a n u e s t r a p r e g u n t a y o m i r á n d o l a s , m e a d v i r t i e s e , d i c i e n d o : « H e a q u í las cofias-»,
se r e s p o n d e s e ñ a l a n d o la cosa con el d e d o , u n a vez vista a p r e n - a p r e n d e r é la cosa q u e i g n o r a b a , n o p o r l a s p a l a b r a s q u e son
d e m o s el s i g n o q u e h a b í a m o s o í d o s o l a m e n t e , m a s q u e n o ha- d i c h a s , sino p o r la visión del o b j e t o q u e m e h a h e c h o cono-
b í a m o s c o n o c i d o . E n el c u a l signo c o m o h a y a dos cosas, el so- cer y r e t e n e r el v a l o r de tal n o m b r e . P u e s n o he d a d o fe a
n i d o y l a significación, n o p e r c i b i m o s el sonido p o r m e d i o p a l a b r a s de o t r o s , sino a m i s ojos, al a p r e n d e r esa c o s a ; sin
del signo, sino p o r el o í d o h e r i d o de él, y p e r c i b i m o s la signi- e m b a r g o , creí en esas p a l a b r a s p a r a a t e n d e r , esto es, p a r a in-
ficación d e s p u é s de ver l a cosa significada. P o r q u e l a a p u n t a - d a g a r con la m i r a d a q u é t e n í a q u e ver.
ción del d e d o n o p u e d e significar o t r a cosa que a q u e l l o a q u e
el d e d o a p u n t a , y a p u n t a n o al s i g n o , sino al m i e m b r o q u e
se l l a m a cabeza. P o r t a n t o , n o p u e d o y o conocer p o r la a p u n t a - CAPITULO XI
ción la cosa q u e conocía n i el s i g n o , al cual n o a p u n t a el
d e d o . M a s n o m e c u i d o m u c h o de la a p u n t a c i ó n del d e d o , p o r - APRENDEMOS NO CON EL SONIDO EXTERNO DE LAS PALABRAS,
q u e m á s b i e n m e p a r e c e s i g n o de la d e m o s t r a c i ó n que de l a s S I N O CON LA E N S E Ñ A N Z A I N T E R N A DE LA VERDAD
cosas que se d e m u e s t r a n , c o m o sucede con el a d v e r b i o q u e
36. Hasta aquí han tenido valor las p a l a b r a s . Las cuales
l l a m a m o s he aquí; p u e s con este a d v e r b i o s o l e m o s e x t e n d e r
— y les c o n c e d o m u c h o — n o s i n c i t a n s o l a m e n t e a b u s c a r los
el d e d o , n o sea q u e u n signo n o v a y a a ser b a s t a n t e . Y p r i n c i - objetos, p e r o n o los m u e s t r a n p a r a h a c é r n o s l o s c o n o c e r . Q u i e n
p a l m e n t e m e esfuerzo en p e r s u a d i r t e , lo q u e n o sé si conse- m e e n s e ñ a a l g o es el q u e p r e s e n t a a m i s ojos, o a c u a l q u i e r
g u i r é , q u e n o a p r e n d e m o s n a d a p o r m e d i o de los signos q u e o t r o sentido del c u e r p o , o t a m b i é n a la i n t e l i g e n c i a , lo q u e
se l l a m a n palabras; p o r q u e , c o m o ya h e d i c h o , n o es el s i g n o q u i e r o c o n o c e r . P o r t a n t o , con l a s p a l a b r a s n o a p r e n d e m o s
el q u e nos h a c e c o n o c e r la cosa, a n t e s b i e n el c o n o c i m i e n t o de sino p a l a b r a s , m e j o r d i c h o , el s o n i d o y el e s t r é p i t o de e l l a s .
la cosa n o s e n s e ñ a el v a l o r de la p a l a b r a , es decir, l a signi- P o r q u e si t o d o lo q u e n o es s i g n o n o p u e d e ser p a l a b r a , aun-
ficación q u e e n t r a ñ a el s o n i d o . q u e h a y a oído u n a p a l a b r a , n o sé, sin e m b a r g o , q u e es t a l
3 5 . Y lo q u e de l a cabeza h e d i c h o , lo d i r é t a m b i é n de h a s t a s a b e r q u é significa. P o r t a n t o , es p o r el c o n o c i m i e n t o de
los a d o r n o s y de o t r a s i n n u m e r a b l e s cosas, y c o n o c i e n d o éstas, las cosas p o r el q u e se p e r f e c c i o n a el c o n o c i m i e n t o de l a s pa-
n o o b s t a n t e , h a s t a a h o r a n o conozco t a l e s cofias; si a l g u n o m e l a b r a s , y o y e n d o las p a l a b r a s , n i p a l a b r a s se a p r e n d e n . P o r -
l a s m a n i f e s t a s e c o n el gesto o p i n t a s e , o m o s t r á n d o m e c u a l q u i e r que n o a p r e n d e m o s las p a l a b r a s q u e c o n o c e m o s , y n o p o d e -
o t r o o b j e t o s e m e j a n t e a e l l a s , n o d i r é q u e n o m e l a s h a ense- m o s confesar h a b e r a p r e n d i d o l a s q u e n o c o n o c e m o s , a n o ser
ñ a d o — l o q u e f á c i l m e n t e o b t e n d r í a si q u i s i e r a y o h a b l a r u n p e r c i b i e n d o su significado, q u e n o s viene n o p o r el h e c h o de
p o c o m á s — , sino d i g o q u e el c o n o c i m i e n t o de l o s objetos colo-
cum simul adero me admonuerit, dicens: Ecce saraballas; discam rem
tibus res ipsa digito demonstretur, hac conspecta discimus signum quod quam nesciebam, non per verba quae dicta sunt, sed per eius aspectum,
audieramus tantum, nondum noveramus. In quo tamen signo, cum dúo per quem factum est ut etiam nomen illud quid valeret, nossem ac tene-
sint, sonus et significatio, sonum certe non per signum percipimus, sed rem. Non enim cum rem ipsam didici, verbis alienis credidi, sed oculis
eo ipso aure pulsata; significationem autem re, quae significatur, aspec- meis: illis tamen fortasse ut attenderem credidi, id est ut aspectu quaere-
ta. Nam illa intentio digiti significare nihil aliud potest, quam illud in rem quid viderem.
quod intenditur digitus: intentus est autem non in signum, sed in mem-
brum quod caput vocalur. Itaque per illam ñeque rem possum nosse CAPUT XI
quam noveram, ñeque signum in quod intentus digitus non est. Sed de
intentione digiti non nimis curo; quia ipsius demonstrationis signum DISCIMUS NON VERBIS FORIS SONANTIBUS, SED DOCENTE INTUS
mihi videtur potius, quam rerum aliquarum quae demonstrantur, sicut VERITATE
adverbium quod Ecce dicimus; nam et cum hoc adverbio digitum sole-
mus intendere, ne unum demonstrandi signum non sit satis. Et id má- 36. Hactenus verba valuerunt, quibus ut plurimum tribuam, admo-
xime tibi nitor persuadere, si potero, per ea signa quae verba appellan- nent tantum ut quaeramus res, non exhibent ut noverimus. Is me autem
tur, nos nihil discere; potius enim, ut dixi, vim verbi, id est significatio- aliquid docet, qui vel oculis, vel ulli corporis sensui, vel ipsi etiam menti
nem quae latet in sonó, re ipsa quae significatur cognita, discimus, quam praebet ea quae cognoscere voló. Verbis igitur nisi verba non discimus,
illam tali significatione percipimus. imo sonitum strepitumque verborum: nam si ea quae signa non sunt,
verba esse non possunt, quamvis iam auditum verbum, nescio tamen
35. Et quod dixi de capite, hoc etiam de tegminibus, deque aliis verbum esse, doñee quid significet sciam. Rebus ergo cognitis verborum
rebus innumerabüibus dixerim; quas tamen cum iam noverim, sarabal- quoque cognitio perficitur; verbis vero auditis, nec verba discuntur. Non
las illas adhuc usque non novi; quas mihi si gestu quispiam significarit enim ea verba quae novimus, discimus; aut quae non novimus, didi-
aut pinxerit, aut aliquid cui similes sunt, ostenderit, non dicam non me cisse nos possumus confiteri, nisi eorum significatione percepta, quae
docueiit, quod facile obtinerem, si paulo amplius loqui vellem; sed dico
id quod proximum est, non verbis docuerit. Quod si eis forte conspectis
588 DEL MAESTRO 11,37 12,39 DEL MAESTRO 589

oír las voces p r o n u n c i a d a s , sino p o r el c o n o c i m i e n t o de l a s A s í , p u e s , creo t o d o lo q u e e n t i e n d o , m a s n o e n t i e n d o t o d o l o


cosas que significan. R a z ó n es m u y v e r d a d e r a , y con m u c h a q u e c r e o . Y n o p o r eso i g n o r o c u a n útil es c r e e r a ú n m u c h a s
v e r d a d se dice, q u e n o s o t r o s , c u a n d o se a r t i c u l a n l a s p a l a b r a s , c o s a s q u e n o conozco, p o r e j e m p l o , l a h i s t o r i a de los t r e s ni-
s a b e m o s q u é significan o n o lo s a b e m o s : si l o p r i m e r o , m á s ñ o s ; p o r t a n t o , a u n q u e n o p u e d o c o n o c e r m u c h a s cosas, sé
q u e a p r e n d e r , r e c o r d a m o s ; si l o s e g u n d o , n i s i q u i e r a r e c o r d a - c u á n t a u t i l i d a d p u e d e s a c a r s e d e su c r e e n c i a .
m o s , sino q u e s o m o s así c o m o i n v i t a d o s a b u s c a r ese signi- 3 8 . A h o r a b i e n , c o m p r e n d e m o s la m u l t i t u d de cosas q u e
ficado. p e n e t r a n en n u e s t r a i n t e l i g e n c i a , n o c o n s u l t a n d o la voz exte-
3 7 . Y si dijeses q u e a q u e l l o s a d o r n o s de la cabeza, c u y o r i o r q u e n o s h a b l a , sino c o n s u l t a n d o i n t e r i o r m e n t e l a v e r d a d
n o m b r e s o l a m e n t e p o r el s o n i d o c o n o c e m o s , n o p o d e m o s co- q u e r e i n a en el e s p í r i t u ; l a s p a l a b r a s t a l vez n o s m u e v a n a
n o c e r l o s sino d e s p u é s de v i s t o s — n i su n o m b r e p l e n a m e n t e s i n o c o n s u l t a r . Y esta v e r d a d q u e es c o n s u l t a d a y e n s e ñ a , es C r i s t o ,
d e s p u é s de c o n o c e r l o s a e l l o s — ; si a ñ a d e s : l o q u e s a b e m o s de q u e , s e g ú n la E s c r i t u r a , h a b i t a en el h o m b r e , esto es, l a incon-
los tres n i ñ o s : c ó m o v e n c i e r o n al rey y l a s l l a m a s con su fe m u t a b l e V i r t u d de Dios y su e t e r n a S a b i d u r í a . T o d a a l m a ra-
y su p i e d a d , q u é a l a b a n z a s e n t o n a r o n a P i o s , q u é h o n r o s a s c i o n a l c o n s u l t a a esta S a b i d u r í a ; m a s e l l a revélase a c a d a
deferencias m e r e c i e r o n a u n de su e n e m i g o , ¿ l o h e m o s a c a s o a l m a t a n t o c u a n t o ésta es c a p a z de r e c i b i r , en p r o p o r c i ó n de
a p r e n d i d o de o t r o m o d o q u e p o r p a l a b r a s ? R e s p o n d e r é : t o d o su b u e n a o m a l a v o l u n t a d . Y si a l g u n a vez se e n g a ñ a , n o es
l o q u e e s t a b a significado e n a q u e l l a s p a l a b r a s , l o c o n o c í a m o s p o r a c h a q u e d e l a v e r d a d c o n s u l t a d a , c o m o n o es defecto d e
antes. P u e s y o y a s a b í a q u é son t r e s n i ñ o s , q u é u n h o r n o , q u é esta luz q u e está fuera el q u e los ojos del c u e r p o t e n g a n fre-
el fuego, q u é u n rey, q u é , finalmente, ser p r e s e r v a d o del fue- c u e n t e s i l u s i o n e s ; c o n s u l t a m o s a esta luz p a r a q u e , en c u a n t o
go, y t o d o lo r e s t a n t e q u e a q u e l l a s p a l a b r a s significan. T a n n o s o t r o s p o d e m o s verla, nos m u e s t r e l a s cosas v i s i b l e s .
d e s c o n o c i d o s son p a r a m í A n a n í a s , A z a r í a s y M i s a e l c o m o
a q u e l l a s cofias; y estos n o m b r e s de n a d a m e s i r v i e r o n n i pu-
d i e r o n s e r v i r m e p a r a c o n o c e r l o s . M a s confieso q u e , m á s q u e CAPITULO XII
saber, creo q u e t o d o lo q u e se lee en esa h i s t o r i a s u c e d i ó en
a q u e l t i e m p o del m i s m o m o d o q u e está e s c r i t o ; y l o s a u t o r e s , CRISTO ES LA VERDAD Q U E NOS ENSEÑA INTERIORMENTE
a q u i e n e s d a m o s fe, n o i g n o r a r o n esta d i f e r e n c i a . P u e s dice u n
p r o f e t a : «Si n o creyereis, n o e n t e n d e r é i s » ; n o h u b i e r a d i c h o 39. Si n o s o t r o s c o n s u l t a m o s la luz p a r a j u z g a r de los co-
esto, c i e r t a m e n t e , si h u b i e r a j u z g a d o q u e n o c a b í a d i f e r e n c i a . l o r e s , de lo r e s t a n t e q u e s e n t i m o s p o r m e d i o del c u e r p o , de los
e l e m e n t o s d e este m u n d o , de los c u e r p o s , de n u e s t r o s senti-
non auditione vocum emissarum, sed rerum significatarum cognitione non omne quod credo, scio. Nec ideo nescio quam sit utile credere etiam
contingit. Verissima quippe ratio est et verissime dicitur, cum verba multa quae nescio; cui utilitati hanc quoque adiungo de tribus pueris
proferuntur. aut scire nos quid significent, aut nescire: si scimus, com- historiam: quare pleraque rerum cum scire non possim, quanta tamen
memorari potius quam discere; si autem nescimus nec commemorari qui- utilitate credantur, scio.
dem, sed fortasse ad quaerendum admoneri. 38. De universis autem quae intelligimus non loquentem qui per-
37. Quod si dixeris, tegmina quidem illa capitum, quorum nomen sonat foris, sed intus ipsi mentí praesidentem consulimus veritatem, ver-
sonó tantum tenemus, non nos posse nisi visa cognoscere, ñeque nomen bi« fortasse ut consulamus admoniti. lile autem qui consulitur, docet, qui
ipsum plenius nisi ipsis cognitis nosse: quod tamen de ipsis pueris ac- in interiore homine habitare dictus est Christus, id est incommutabilis
cepimus, ut regem ac flammas fide ac religione superaverint, quas laudes Dei Virtus atque sempiterna Sapientia 2 , quam quidem omnis rationalis
Deo cecinerint, quos honores ab ipso etiam inimico meruerint, num ali- anima consulit; sed tantum cuique panditur, quantum capere propter
ter nisi per verba didicimus? Respondebo, cuneta quae illis verbis sig- propriam, sive malam sive bonam voluntatem potest. Et si quando falli-
nificata sunt, in nostra notitia iam fuisse. Nam quid sint tres pueri, quid tur, ;ion fit vitio consultae veritatis, ut ñeque huius, quae foris est, lucis
fornax, quid ignis, quid rex, quid denique illaesi ab igne, caeteraque vitium est, quod corporei oculi saepe falluntur: quam lucem de rebus
omnia iam tenebam quae verba illa significant. Ananias vero et Azarias •visibilibus consuli fatemur, ut ea« nobis quantum cerneré valemus, os-
et Misael tam mihi ignoti sunt quam illae saraballae; nec ad eos cog- tendat.
noscendos haec me nomina quidquam adiuverunt aut adiuvare iam
potuerunt. Haec autem omnia quae in illa leguntur historia, ita illo tem- CAPUT XII
pore facta esse, ut scripta sunt, credere me potius quam scire fateor:
ñeque istam differentiam iidem ipsi quibus credimus nescierunt. Ait enim CHRISTUS VERITAS INTUS DOCET
propheta - Nisi credideritis. non intelligetis1; quod non dixisset pre-
fecto, si nihil distare iudicasset. Quod ergo intelligo, id etiam credo: at 39. Quod si et de coloríbus lucem, et de caeteris quae per cor-
non omne quod credo, etiam intelligo. Omne autem quod intelligo, scio: pus sentimus, elementa huius mundi eademque corpora quae sentimus.
sensusque ipsos quibus tanquam interpretibus ad talia noscenda mens
1
Is. 7,9. 2
Eph. 3,16-17.
590 DEL MAESTRO 12 i') 12,40 DEL MAESTRO 591
dos—de los cuales se sirve nuestra mente, como de intérpretes, mismo; mas si no las ha sentido, ¿quién no verá que él, más
para conocer la materia—, y si para juzgar de las cosas inte- que aprender, da fe a las palabras?
lectuales consultamos, por medio de la razón, la verdad inte- 40. Cuando se trata de lo que percibimos con la mente,
rior, ¿cómo puede decirse que aprendemos en las palabras «sto es, con el entendimiento y la razón, hablamos lo que ve-
algo más que el sonido que hiere los oídos? Pues todo lo que mos está presente en la luz interior de la verdad, con que está
percibimos, lo percibimos o con los sentidos del cuerpo o con iluminado y de que goza el que se dice hombre interior; mas
la mente: a lo primero damos el nombre de sensible; a lo entonces también el que nos oye conoce lo que yo digo porque
segundo, de inteligible, o, para hablar según costumbre de él lo contempla, no por mis palabras, si es que lo ve él inte-
nuestros autores, a aquello llamamos carnal, a esto espiritual. riormente y con ojos simples. Luego ni a éste, que ve cosas
Respondemos sobre lo primero, al ser interrogados, si lo que verdaderas, le enseño algo diciéndole verdad, pues aprende,
y no por mis palabras, sino por las mismas cosas que Dios
sentimos está allí presente; como si se nos pregunta, al estar
le muestra interiormente; por tanto, si se le preguntase sobre
mirando la luna nueva, cuál es y dónde está. El que pregunta, estas cosas, podría responder. Y ¿hay nada más absurdo que
si no la ve, cree a las palabras, y con frecuencia no cree; mas pensar que le enseño con mi locución, cuando podía, pregun-
de ningún modo apjende si no es viendo lo que se dice; en lo tado, exponer las mismas cosas antes de que yo hablase? Pues
cual aprende no por las palabras que sonaron, sino por las lo que sucede muchas veces, que interrogado niegue alguna
cosas y los sentidos. Pues las mismas palabras que sonaron al cosa y se vea obligado con otras preguntas a confesarlo, es
que no veía, suenan al que ve. Mas cuando se nos pregunta, por la debilidad de su percepción, incapaz de consultar a aque-
no de lo que sentimos al presente, sino de aquello que alguna lla luz sobre todo el asunto; se le advierte que lo haga por
vez hemos sentido, expresamos no ya las cosas mismas, sino partes cuando se le pregunta de estas partes de que consta
las imágenes impresas por ellas y grabadas en la memoria; en aquel conjunto, al cual, considerado así, no podía ver. A don-
verdad no sé cómo a esto lo llamamos verdadero, puesto que de si es llevado por las palabras del que pregunta, es llevado
vemos ser falso; a no ser porque narramos que lo hemos visto no por palabras que enseñan, sino por palabras que indagan
y sentido, no ya que lo vemos y sentimos. Así llevamos esas en relación con su aptitud para comprender la luz interior;
imágenes en lo interior de la memoria como documentos de las como si yo te preguntase si no hay nada que pueda enseñarse
cosas antes sentidas, contemplando las cuales con recta inten- con palabras—que es de lo que tratamos—, y a ti, no pudien-
ción en nuestra mente, no mentimos cuando hablamos; antes do verlo todo, le pareciese un absurdo a primera vista; así,
bien, son para nosotros documentos; pues el que escucha, si pues, convino preguntar conforme a la aptitud de tus fuerzas
las sintió y presenció, mis palabras no le enseñan nada, sino
que él reconoce la verdad por las imágenes que lleva consigo si autem illa non sensit, quis non eum crodrre potius verbis quam discere
intelligat?
40. Cum vero de iis agitur quae mente conspicimus, id est intel-
utitm; de his autem quae ¡ntelliguntur, inteiiorem veritatem rationd
lectu atque ratione, ea quidem loquimur quae praesentia contuemur in
consulimuí: quid dici potest unde clareat, verbis nos aliquid discere
illa interiore luce veritatis qua ipse qui dicitur homo interior, illustratur
praeter ipsum qui aures percutit sonum? Namque omnia quae pereipi-
et fruitur: sed tune quoque noster auditor, si et ipse illa secreto ac sim-
mus, í?ut sensu corporis, aut mente percipimus. Illa sensibilia, haec intel-
plici oculo videt, novit quod dico sua contemplatione, non verbis meis.
ligibilia; sive, ut more auctorum nostrorum loquar, illa carnalia, haec
Ergo ne hunc quidem doceo vera dicens, vera intuentem; docetur enim
spiritualia nominamus. De illis dum interrogamur, respondemus, si prae-
non verbis meis, sed ipsis rebus, Deo intus pándente, manifestis: itaque
sto sunt ea quae sentimus; velut cum a nobis quaeritur intuentibus lu-
de his etiam interrogatus responderé posset. Quid autem absurdius quam
nam novam, qualis aut ubi sít. Hic ille qui interrogat, si non videt, cie-
eum putare locutione mea doceri, qui posset, antequam loquerer, ea ipsa
dit verbis, et ^aepe non credit: discit autem nullo modo, nisi et ip»e quod
interrogatus exponere? Nam quod saepe contingit, ut interrogatus aliquid
dicitur videat; xxbi iam non verbis quae sonuerunt, sed rebus ipsis et
neget, atque ad id fatendum alus interrogationibus urgeatur, fit hoc im-
sensibus discit. Nam verba eadem sonant videnti quae non videnti so-
becillitate cernentis, qui de re tota illam lucem consulere non potest:
nuerunt. Cum vero non de lis quae coram sentimus, sed de his quae
quod ut partibus faciat, admonetur, cum de iisdem istis partibus inter-
aüquando sentimus quaeiitur; non iam res ipsas, sed imagine: ab iis
rogatur, quibus illa summa constat, quam totam cerneré non valebat.
impressas memoriaeque mandatas loquimur: quae omnino quomodo vera
Quo si verbis perducitur eius qui interrogat, non tamen docentibus verbis,
dicamiis, cum falsa intueamur, ignoro; nisi quia non nos ea videie et
sed eo modo jnquirentibus, quo modo est ille a quo quaeritur, intus
sentiré, sed vidisse ac sensisse narramus. Ita illas imagines in memoriae
discere idoneus; velut si abs te quaererem hoc ipsum quod agitur, utrum-
penetralibus rerum ante sensarum quaedam documenta gestamus, quae
nam verbis doceri nihil possit, et absurdum tibi primo videretur non
animo contemplantes bona conscientia non mentimur cum loquimur: sed
valenti totum conspicere: sic ergo quaerere oportuit, ut tuae sese vires
nobis sunt ista documenta; is enim qui audit, si ea sensit atque adfuit,
habent ad audiendum illum intus magistrum, ut dicerem: Ea quae me
non discit meis verbis, sed recognoscit ablatis secum et ipse imaginibus:
loquente vera esse confiteris, et certus es, et te illa nosse confirmas, unde
592 DEL MAESTRO 12,40 13,42 DEL MAESTRO 59a
para oír interiormente a aquel Maestro, para decir y o : ¿ d e
dónde has aprendido lo que confiesas ser verdadero al hablar CAPITULO X11I
yo, y estás cierto de ello, y confirmas que lo conoces? Respon- LA PALABRA NO PUEDE MANIFESTAR LO QUE NOSOTROS TENEMOS
derás tal vez que yo te lo había enseñado. Entonces yo añadiré: EN EL ESPÍRITU
¿acaso, si te dijese que he visto volar a un hombre, estarías,
tan cierto de rnis palabras como si oyeses que los hombres 4 1 . Por lo cual, en las cosas percibidas con la mente,
sabios son mejores que los necios? Dirás, ciertamente, que no, inútilmente oye las palabras del que ve aquel que no puede
y responderás que no crees aquello o, aunque lo creas, lo igno- verlas; a no ser porque es útil creer, mientras se ignoran, tales
ras; mas que esto lo sabes certísimamente. De aquí ya enten- cosas. Mas todo el que puede ver, interiormente es discípulo
derás, sin duda, que por mis palabras no has aprendido nada, de la verdad, fuera, juez del que habla, o más bien de su
ni en aquello que ignorabas afirmándotelo yo ni en esto que lenguaje. Porque muchas veces sabe lo que se ha dicho, aun
sabías muy bien; puesto que afirmarías, si te preguntase dé- ignorándolo el que lo ha dicho; como si alguno, partidario
cada una de esas cosas, que desconocías la primera, y que la de los epicúreos, y que piensa que el alma es mortal, repro-
segunda te era conocida. Mas entonces reconocerías plenamente duce los argumentos expuestos por los sabios en favor de su
la verdad que habías negado, una vez que conocieses ser claras inmortalidad, en presencia de un hombre capaz de penetrar lo
y ciertas las partes de que ella se compone. En cuanto a todas espiritual; el oyente juzgará que el epicúreo dice verdad, mas
las cosas que decimos, o el oyente ignora si ellas son verda- el epicúreo ignora si es verdad lo que dice, antes bien lo creerá
deras, o no ignora que son falsas, o sabe que son verdaderas. muy falso. ¿Hemos de pensar, por tanto, que enseña lo que
En la primera hipótesis, cree, opina o duda; en la segunda, ignora? Y usa de las mismas palabras que podría usar sa-
contradice y niega; en la tercera, confirma; por tanto, nunca biéndolo.
aprende. Porque están convencidos de no haber aprendido 42. Así, pues, las palabras no tienen ya ni el valor de
nada por mis palabras el que ignora la cosa después que he manifestar el pensamiento del que habla, pues es incierto si
hablado, el que conoce que ha oído cosas falsas y el que, pre- él sabe lo que dice. Añade los que mienten y engañan, los
guntado, pudiera decir lo mismo que se ha dicho. cuales—es fácil que lo entiendas—no sólo no abren su alma
con las palabras, sino que hasta la encubren. Pues de ningu-
didicisti? responderes fortasse quod ego docuissem. Tum ego subnec- na manera dudo que los hombres veraces se esfuerzan y de
terem: Quid si me hominem volantem vidisse dicerem, itane te certum algún modo hacen profesión de descubrir sus sentimientos por
verba mea redderent, quemadmodum si audires sapientes homines stultis medio de la palabra, lo que conseguirían con aplauso de todos
esse meliores? Negares profecto et responderes, illud te non credere, aut
etiamsi crederes ignorare, hoc autem certissime scire. Ex hoc iam nimirum si no fuera permitido a los mentirosos el hablar. Frecuente-
intelligeres, ñeque in illo quod me afirmante ignorares, ñeque in hoc mente hemos experimentado, tanto en nosotros como en otros,
quod optime scires, aliquid te didicisse verbis meis; quandoquidem
etiam interrogatus de singulis, et illud ignotum, et hoc tibi notum esse CAPUT XIII
iurares. Tum vero totum illud quod negaveras fatereris, cum haec ex VERBORUM VI NE QUIDEM ANIMUS LOQUENTIS APERITUR
quibus constat, clara et certa esse cognosceres: omnia scilicet quae lo-
quimur, aut ignorare auditorem utrum vera sint, aut falsa esse non igno- 41. Quamobrem in iis etiam quae mente cemuntur, frustra cernentis
rare, aut scire vera esse. Horum trium in primo est credere, aut opinari, loquelas audit quisquís ea cerneré non potest, nisi quia talia quamdiu
aut dubitare; in secundo, adversari atque renuere; in tertio attestari: ignorantur utile est credere: quisquís autem cerneré potest. intus est
nusquam igitur discere. Quia et ille qui post verba nostra rem nescit, et discipulus veritatis, foris iudex loquentis, vel potius ipsius locutionis. Nam
qui fe falsa novit audisse, et qui posset interrogatus eadem responderé plerumque scit illa quae dicta sunt, eo ipso nesciente quae dixit; veluti
quae dicta sunt, nihil verbis meis didicisse convincitur. si quisquam epicureís credens et mortalem animam putans, eas rationes
quae de immortalitate eius a prudentioribus tractatae sunt, eloquatur,
illo audiente qui spiritualia contueri potest; iudicat iste eum vera dicere:
at ille qui dicit, utrum vera dicat ignorat, imo etiam falsissima existi-
mat; num igitur putandus est ea docere quae nescit? Atqui iisdem verbis
utitur, quibus uti etiam sciens posset.
42. Quare iam ne hoc quidem relinquitur verbis, ut his saltem lo-
quentis animus indicetur; siquidem incertum est utrum ea quae loquitur,
sciat. Adde mentientes atque fallentes, per quos facile intelligas non
modo non aperiri, verum etiam occultari animum verbis. Nam nullo modo
arábigo id conari verba veracium, et quodammodo profiteri, ut animus
loquentis appareat; quod obtinerent ómnibus concedentibus, si loqui
mentientibus non liceret. Quanquam saepe experti fuerimus, et in nobis
594 DEL MAESTRO 13,43 13, 44 DEL MAESTRO 595
q u e n o se e m i t e n p a l a b r a s c o r r e s p o n d i e n t e s a l a s cosas q u e n o m b r e q u e n o s o t r o s a la cosa q u e p i e n s a , s o b r e l a c u a l n o s -
se p i e n s a n ; lo cual veo que p u e d e ser de dos m o d o s : o c u a n d o o t r o s a s e n t i r í a m o s si p u d i é s e m o s v e r su p e n s a m i e n t o , el cual
l o s l a b i o s del q u e p i e n s a o t r a s cosas p r o n u n c i a n p a l a b r a s a p r e n - n o nos h a p o d i d o m o s t r a r a ú n con l a s p a l a b r a s d i c h a s y l a s
d i d a s de m e m o r i a y m u c h a s veces o l v i d a d a s — e s t o n o s s u c e d e e x p l i c a c i o n e s d a d a s . D i c e n q u e la definición p u e d e r e m e d i a r
con f r e c u e n c i a c u a n d o c a n t a m o s u n h i m n o — , o c u a n d o , sin este e r r o r , de t a l m a n e r a q u e si en esta cuestión definiese q u é
q u e r e r l o n o s o t r o s , b r o t a n p o r e r r o r de la l e n g u a u n a s p a l a b r a s es virtud, a c l a r a r í a , dicen, q u e la d i s c u s i ó n n o es s o b r e la
p o r o t r a s , p u e s t a m p o c o a q u í l a s p a l a b r a s se oyen c o m o s i g n o s cosa, s i n o s o b r e l a p a l a b r a ; p a r a c o n c e d e r q u e esto es así,
de las c o s a s q u e t e n e m o s en el á n i m o . P o r q u e los q u e m i e n t e n ¿ p u e d e e n c o n t r a r s e a c a s o u n b u e n d e f i n i d o r ? Y , sin e m b a r g o ,
p i e n s a n c i e r t a m e n t e en l a s c o s a s q u e h a b l a n , de t a l m a n e r a se h a d i s c u t i d o m u c h o s o b r e la ciencia de definir, q u e n i es
q u e , a u n q u e i g n o r e m o s si dicen v e r d a d , s a b e m o s q u e t i e n e n o p o r t u n o t r a t a r a h o r a n i s i e m p r e y o lo a p r u e b o .
en el á n i m o lo q u e dicen, a n o ser que les s u c e d a u n a de l a s 4 4 . D e j o p a s a r el q u e n o o í m o s b i e n m u c h a s cosas y
d o s cosas q u e h e d i c h o . Y si a l g u n o — e n t r e t a n t o — p o r f í a q u e d i s c u t i m o s s o b r e e l l a s l a r g a y a c a l o r a d a m e n t e c o m o si l a s hu-
s u c e d e n , y q u e c u a n d o s u c e d e u n a de e l l a s se p e r c i b e , a u n q u e b i é s e m o s o í d o . Así, c u a n d o p o c o h a e x p r e s a b a yo la p a l a b r a
m u c h a s veces está o c u l t a , y q u e m u c h a s veces m e h a i n d u c i d o m i s e r i c o r d i a en l e n g u a p ú n i c a , t ú decías h a b e r a p r e n d i d o q u e
a e r r o r o y é n d o l e , n o le c o n t r a d i g o . e l l a significaba p i e d a d ; m a s y o , c o n l r a d i c i é n d o t e , a s e g u r a b a
4 3 . Y a q u í sucede o t r o m o d o , m u y c o m ú n , p o r cierto, y h a b é r s e t e o l v i d a d o lo q u e h a b í a s a p r e n d i d o , p u e s m e h a b í a
o r i g e n de m u c h a s d i s p u t a s y d i s e n s i o n e s : c u a n d o el q u e h a b l a p a r e c i d o q u e n o h a b í a s d i c h o p i e d a d , sino fe, e s t a n d o c o m o
significa c i e r t a m e n t e lo que p i e n s a , p e r o s o l a m e n t e — m u c h a s e s t a b a s t a n j u n t o a m í , y n o e n g a ñ a n d o al oído estas dos p a l a -
v e c e s — a él m i s m o y a a l g u n o s o t r o s ; m a s n o l o significa a b r a s p o r la s e m e j a n z a del s o n i d o . Sin e m b a r g o , p e n s é p o r m u -
a q u e l a q u i e n h a b l a y a a l g u n o s otros. Así, p u e s , d i g a a l g u n o , cho t i e m p o q u e i g n o r a b a s lo q u e te h a b í a n d i c h o , i g n o r a n d o
o y é n d o l e n o s o t r o s , que ciertos a n i m a l e s s u p e r a n en virtud al yo lo q u e dijiste t ú ; p u e s , de h a b e r t e o í d o b i e n , de n i n g u n a
h o m b r e ; al m o m e n t o n o lo p o d e m o s sufrir, y con g r a n b r í o m a n e r a m e p a r e c i e r a a b s u r d o q u e u n v o c a b l o p ú n i c o signifi-
r e f u t a m o s t a n falsa y p e r n i c i o s a a f i r m a c i ó n ; y t a l vez él l l a m e c a r a a la vez p i e d a d y m i s e r i c o r d i a . Esto sucede m u c h a s v e c e s ;
virtud a las fuerzas físicas, y e n u n c i e con este n o m b r e lo q u e m a s , c o m o h e d i c h o , d é m o s l o de m a n o , p a r a q u e n o p a r e z c a
h a p e n s a d o , y n o m i e n t a , ni se e q u i v o q u e en r e a l i d a d , ni, d a n d o q u e c a l u m n i o l a n e g l i g e n c i a del q u e oye o l a s o r d e r a de l o s
v u e l t a s a o t r a cosa en l a m e n t e , h a y a o c u l t a d o l a s p a l a b r a s h o m b r e s . M a s a n g u s t i a , lo he d i c h o m á s a r r i b a , el n o p o d e r
g r a b a d a s en l a m e m o r i a , n i s u e n e p o r e q u i v o c a c i ó n de la len- c o n o c e r los p e n s a m i e n t o s de l o s q u e h a b l a n , e n t e n d i e n d o cla-
g u a o t r a cosa q u e la q u e p e n s a b a ; sino que l l a m a con d i s t i n t o r í s i m a m e n t e sus p a l a b r a s , y c u a n d o h a b l a n n u e s t r a m i s m a l e n -
g u a (la l a t i n a en este c a s o ) .
et in alus, non earum rerum quae cogitantur verba proferri; quod duobus
modis posse accidere video, cum aut sermo memoriae mandatus et saepe inspicere, quam verbis iam prolatis explicataquc senlentia sua, nondum
decursus, alia cogitantis ore funditur; quod nobis cum hymnum canimus nobis pandere valuit. Huic errori definitionem mederi posse dicunt, ut
saepe contingit: aut cum alia pro alus verba praeter voluntatem nos- in hac quaestione si definiret quid sit virtus; eluceret, aiunt, non de re,
tram linguae ipsius errore prosiliunt; nam hic quoque non earum rerum sed de verbo esse controversiam: quod ut concedam ita esse, quotusquis-
signa quas in animo habemus, audiuntur. Nam mentientes quidem cogi- que bonus definitor inveniri potest? et tamen adversus disciplinam defi-
tant etiam de iis rebus quas loquuntur, ut tametsi nesciamus an verum niendi multa disputata sunt, quae ñeque hoc loco tractare opportunum
dicant, sciamus tamen eos in animo habere quod dicunt, si non eis aliquid est, nec usquequaque a me probaíitur.
duorum quae dixi accidat: quae si quis et interdum accidere contendit, 44. Omitto quod multa non bene audimus, et quasi de auditís díu
et cum accidit apparere, quanquam saepe occultum est, et saepe me fe- multumque contendimus; velut tu nuper verbo quodam púnico, cum
fellit audientem, non resisto. ego misericordiam dixissem, pietatem significari te audisse dícebas ab
43. Sed his accidit aliud genus, sane late patens, et semen innume- eis quibus haec lingua magis nota esset: ego autem resistens, quid ac-
rabilium dissensionum atque certaminum: cum ille qui loquitur, eadem ceperis tibi omnino excidisse asserebam; visus enim mihi eras non pieta-
quidem significat quae cogitat, sed plerumque tantum sibi et alus qui- tem dixisse, sed fidem, cum et coniunctissimus mihi assideres, et nullo
busdam; ei vero cui loquitur et Ítem alus nonnullis, non idem significat. modo haec dúo nomina similitudine soni aurem decipiant. Díu te tamen
Dixerit enim aliquis audientibus nobis, ab aliquibus belluis hominem arbitratus sum nescire quid tibi dictum sit, cum ego nescirem quid
virtute superari; nos illico ferré non possumus, et hanc tam falsam pes- dixeris: nam si te bene audissem, nequáquam mihi videretur absurdum
tiferamque sententiam magna intentione refellimus: cum ille fortasse vir- pietatem et misericordiam uno vocabulo punice vocari. Haec plerumque
tutem, vires corporis vocet, et hoc nomine id quod cogitavit enuntiet. accidunt; sed ea, ut dixi, omittamus, ne calumniam verbis de audientis
nec mentiatur, nec erret in rebus, nec aliud aliquid volvens animo, man- negligentia, vel etiam de surditate hominum videar commovere: illa
data memoriae verba contexit, nec linguae lapsu aliud quam volvebat magis angunt quae superius enumeravi, ubi verbis liquidissime aure per-
sonet; sed tantummodo rem quam cogitat, alio quam nos nomine ap- ceptis et latinis non valemus, cum eiusdem linguae simus, loquentium
pellat, de qua illi statim assentiremur, si eius cogitationem possemus cogitata cognoscere.
.596 DEL MAESTRO 14, 45
14,46 DEL MAESTRO 597

46. Mas en otro tiempo discutiremos, si Dios lo permi-


CAPITULO XIV tiere, de toda la utilidad de las palabras, que, bien conside-
rada, no es pequeña. Pues hoy te he advertido de no darles más
CRISTO ENSEÑA DENTRO; FUERA EL HOMBRE ADVIERTE importancia de la que conviene, para que no sólo no creamos,
CON PALABRAS sino que comencemos a entender cuan verdaderamente está es-
crito por la autoridad divina que no llamemos maestro nues-
45. Mas he aquí que ya admito y concedo que, cuando tro a nadie en la tierra, puesto que el solo Maestro de todos
haya recibido en el oído las palabras aquel a quien son cono- está en los cielos. Mas qué haya en los cielos, lo enseñará
cidas, puede saber que el que habla ha pensad© en las cosas aquel que por medio de los hombres y de sus signos nos
que las palabras significan. ¿Acaso por esto aprende si ha di- advierte exteriormente, a fin de que, vueltos a El interiormente,
cho verdad, que es lo que ahora buscamos? seamos instruidos. Amarle y conocerle constituye la vida bien-
¿Acaso pretenden los maestros que se conozcan y retengan aventurada, que todos predican buscar; mas pocos son los que
sus pensamientos, y no las disciplinas que piensan enseñar se alegran de haberla verdaderamente encontrado. Y ahora
cuando hablan? Porque ¿quién hay tan neciamente curioso quiero que me digas tu parecer sobre todo esto que he dicho.
que envíe a su hijo a la escuela para que aprenda qué piensa Porque si conoces que es verdad lo que he dicho, preguntado
el maestro? Mas una vez que los maestros han explicado las sobre cada uno de los juicios, hubieras dicho que lo sabías;
disciplinas que profesan enseñar, las leyes de la virtud y de ves, pues, de quién has aprendido esto, y no ciertamente de
la sabiduría, entonces los discípulos consideran consigo mis- mí, pues que, si te preguntase, responderías a todo. Si, al con-
mos si han dicho cosas verdaderas, examinando según sus fuer- trario, no conoces que es verdad, no te hemos enseñado ni El
zas aquella verdad interior. Entonces es cuando aprenden; y ni y o ; yo, porque nunca puedo enseñar; El, porque tú no
cuando han reconocido interiormente la verdad de la lección, puedes aprender todavía.
alaban a sus maestros, ignorando que elogian a hombres doc- Ad.—Yo he aprendido con tu discurso que las palabras no
trinados más bien que a doctores, si, con todo, ellos mismos hacen otra cosa que incitar al hombre a que aprenda; que, sea
saben lo que dicen. Mas se engañan los hombres en llamar cualquiera el pensamiento del que habla, su palabra no nos
maestros a los que no lo son, porque, la mayoría de las veces, muestra más que poca cosa; que, si es verdad lo que se dice,
no media ningún intervalo entre el tiempo de la locución y el sólo lo puede enseñar aquel que, cuando exteriormente habla-
tiempo del conocimiento; y porque, advertidos por la palabra ba, nos advirtió que El habita dentro de nosotros; a quien ya,
<lel profesor, aprenden pronto interiormente, piensan haber con su ayuda, tanto más ardientemente amaré cuanto más
sido instruidos por la palabra exterior del que enseña. aproveche en el estudio. Sin embargo, quedo muy agradecido
46. Sed de tota utilitate veiborum, quae si bene consideretur non
CAPUT XIV parva est, alias, si Deus siverit, requiremus. Nunc enim ne plus eis quam
oportet tribueremus, admonui te; ut iam non crederemus tantum, sed
CHRISTUS INTUS DOCET, HOMO VERBIS FORIS ADMONET etiam intelligere inciperemus quam veré scriptum sit auctoritate divina,
ne nobis quemquam magistrum dicamus in terris, quod unus omnium ma-
45. Sed ecce iam remitto et concedo, cum verba eius audítu cui nota gister in caelis sit'. Quid sit autem in caelis, docebit ipse a quo etiam
sunt, accepta fuerint, posse illi esse notum de iis rebus quas significant, per nomines signis admonemur et foris, ut ad eum intro conversi erudia-
"loquentem cogitavisse: iraní ideo etiam quod nunc quaeritur, utrum vera mur; quem diligere ac nosse beata vita est, quam se omnes clamant quae-
dixerit, discit? rere, pauci autem sunt qui eam veré se invenisse laetentur. Sed iam mihi
Num hoc magistri profitentur, ut cogitata eorum, ac non ipsae dis- dicas velím, quid de hoc toto meo sermone sentías. Si enim vera esse quae
ciplinae quas loquendo se tradere putant, percipiantur atque teneantur? dicta sunt nosti, etiam de singulis sententiis interrogatus ea te scire dixis-
Nam quib tam stulte curiosus est, qui filium suum mittat in scholam, ut ses: vides ergo a quo ista didiceris; ñeque enim a me, cui roganti omnia
quid magister cogitet discat? At istas omnes disciplinas quas se docere responderes. Si autem vera esse non nosti, nec ego nec ille te docuit: non
profitentur, ipsiusque virtutis atque sapientiae, cum verbis explicaverint; ego, quia nunquam possum docere; ille, quia tu adhuc non potes discere.
tum illi qui discipuli vocantur, utrum vera dicta sint, apud semetipsos Ad.—Ego vero didici admonitione verborum tuorum, nihil aliud ver-
considerant, interíorem scilicet illam veritatem pío viribus intuentes. Tune bis quam admoneri hominem ut discat, et perparum esse quod per locutio-
ergo discunt: et cum vera dicta esse intus invenerint, laudant, nescientes nem aliquanta cogitatio loquentis apparet: utrum autem vera dicantur,
non se doctores potius laudare quam doctos; si tamen et illi quod loquun- eum docere solum, qui se intus habitare, cum foris loqueretur, admonuit;
tur sciunt. Falluntur autem nomines ut eos qui non sunt magistros vocent quem iam, favente ipso, tanto ardentius diligam, quanto ero in discendo
quia plerumque inter tempus locutionis et tempus cognitionis, nulla mora jprovectior. Verumtamen huic orationi tuae, qua perpetua usus es, ob hoc
interponitur; et quoniam post admonitionem sermocinantis cito intus dis-
••cunt, foris se ab eo qui admonuit, didicisse arbitrantur. 1
Aft 23,8-10.
598 DEL MAESTRO 14,40
NOTAS COMPLEMENTARIAS 599
a tu discurso, del cual te has servido sin interrupción, prin-
[4] Historia de los tres niños en el horno de Babilonia.—Del con-
cipalmente porque he previsto y refutado todas las objeciones movedor relato, transmitido por el profeta Daniel, San Agustín sólo cita
que tenía dispuestas para contradecirte; y porque no has de- las siguientes palabras, que se leen en la Vulgata actual: «Et sarabala
jado nada de lo que me hacía dudar; de lo que no me respon- eorum non fuissent immutata.» Los antiguos no están de acuerdo sobre la
dería así aquel oráculo secreto, según tus palabras afirmaban. palabra persa sarabala, transcrita sin variación del hebreo. La misma or-
tografía es variable. Tertuliano, que la emplea en sus dos obras De pallio
habeo máxime giatiam, quod omnia quae contradicere paratu^ eram, y De resurrectione carnis, escribe sarabarae. En el texto griego de los
preoccupavit atquc dissolvit; nihilque omnino abs te derelictum est, quod Setenta se halla, en género neutro, T& aapáp¡xpa. San Jerónimo, en su
me dubium faciebat, de quo non ita mihi responderet secretum illud oracu- comentario a Daniel (In cap. 3 v.21), prefiere la lección saraballae.
lum, ut tuis verbis asserebatur. Acerca del sentido de la palabra existen las mismas divergencias. San
Isidoro, en su obra de Las Etimologías (1. xix, c. 23), dice que muchos
traducen por cofia: es el sentido adoptado por San Agustín. Otros tra-
ducen por capa: según Crampón, éste es el sentido preferido por algu-
nos manuscritos de El Maestro, que, para ser lógicos, cambian el texto
de San Agustín, diciendo pie donde él trata de la cabeza. San Jerónimo,
NOTAS COMPLEMENTARIAS en su comentario a Daniel, se apioxima a este último sentido: él traduce
por calzas o botas.
[1] La Eneida.—Poema épico y heroico, escrito en latín por Publio Este ejemplo está admirablemente escogido por San Agustín para
Virgilio Marón en el siglo I antes de Ciisto y compuesto de 12 libros. mostrar que las palabras no nos enseñan nada sobre las cosas.
Su asunto es la empresa, confiada por los hados al poderoso príncipe
Eneas, de llevar a Italia los dioses de su patria para fundar, con otros
valerosos héroes troyanos, una nueva Ilion en el suelo latino.
En el libro segundo, Eneas refiere la huida que simularon los giiegos,
el abandono del caballo de madera que habían construido, el asombro
de los tróvanos, quienes, en su obcecación, introdujeron dentro de sus
murallas esta máquina fatal. Manifiesta luego cómo los griegos ocultos
dentro del caballo abren a sus compañeros la puerta de Troya. Narra,
finalmente, el combate que tuvo efecto en medio de las tinieblas de la
noche, el asesinato de Príamo, y cómo él mismo se aleja, apenado, de la
ciudad.
En su testamento ordenó Virgilio que se quemara el manuscrito de
La Eneida por no haberlo terminado ni corregido; peio Augusto se opuso
resueltamente a que se cumpliera esa determinación, y no permitió que,
al publicar el poema Tueca y Vario, le añadieran ni quitaran un solo
verso.
[2] Publio lerendo.—Poeta cómico latino, nacido en Cartago el
año 185 antes de Jesucristo y muerto, tal vez en un naufragio cuando
regresaba de Grecia, el año 159 antes de Jesucristo. Las noticias que
existen de su vida las debemos a Suetonio en la obra De viris illustribus.
Suetonio se inspiró en los prólogos de las comedias del poeta, pero, ade-
más, consultó las obras de varios gramáticos y escritores. A los veinte
años hizo representar su primera comedia, Andria, y a propósito de esta
obra se cuenta que, habiéndosela leído antes de la representación a Ce-
cilio (que desde la muerte de PJauto estaba considerado como el primer
poeta cómico), éste manifestó a su joven rival la más sincera admiración.
[3] Aulo Persio Flaco.—Poeta latino, nacido el año 34 de nuestra
era, en Volaterra, ciudad de Etruria, y muerto en Roma el año 62.
Fué muy amigo de nuestro Lucano. En esta sátira, Contra la pereza,
reprende a la juventud romana, que, huyendo de toda ocupación seria,
se entregaba a la ociosidad, madre de todos los vicios. Lo que principal-
mente desluce las sátiras de Persio es la obscuridad de su estilo. Se dice
que San Ambrosio arrojó el libro de las sátiras, exclamando: «Lejos de
aquí, ya que no quieres que se entienda», y que San Jerónimo, por un
acto semejante de contrariedad, echó las sátiras al fuego, diciendo: «Que-
mémoslas paia que se esclarezcan.»

Вам также может понравиться