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FABIO SOARES FABIAN

GABRIEL STEFFEN
GIOVANI DAMIAN RODRIGUES
GUSTAVO PETROLI
INGO LUIZ BOFF BRANDALISE

RELATÓRIO 3
CENTRIFUGAÇÃO
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA 1
PROFESSOR JUAN CARLOS POKRYWIECKI

Universidade Tecnológica Federal do Paraná


Departamento de Engenharia Química
Curso de Engenharia Química

Francisco Beltrão
05/04/2018
Lista de ilustrações

Figura 1 – Mistura de areia e água antes de ser centrifugada . . . . . . . . . . . . . . 8


Figura 2 – Mistura de areia e água após a centrifugação . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Figura 3 – Variação da massa de areia após diferentes velocidades de centrifugação . . 9
Figura 4 – Variação de massa após diferentes tempos de centrifugação . . . . . . . . 10
Lista de tabelas

Tabela 1 – Dados experimentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8


Sumário

1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

2 OBJETIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

3 MATERIAIS E MÉTODOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.1 MATERIAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

3.2 MÉTODOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

4 RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

5 DISCUSSÃO DE RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

6 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
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1 INTRODUÇÃO

A centrifugação é uma técnica de separação mecânica de partículas, por base na diferença de


tamanho, de massa específica ou de ambos, que acelera o fenômeno de decantação por meio
do movimento de rotação em uma suspensão líquido-partícula. Na centrífuga, equipamento no
qual ocorre a centrifugação, a força centrífuga faz com que as partículas se afastem radialmente
do eixo de rotação [Cremasco, 2014].
A centrifuga é um equipamento cilíndrico que gira em uma velocidade elevada criando um
campo de força centrífuga, o qual acelera o processo sedimentação das partículas. O objetivo
do equipamento é separar partículas que não são facilmente separadas por decantação e
que pode ocasionar em alguns casos um tempo maior de decantação, logo, o uso da força
centrífuga aumenta muitas vezes a força que atua sobre o centro de gravidade das partículas,
facilitando a separação e diminuindo o tempo de residência no equipamento. O processo encontra
aplicação na área de alimentos como em indústrias de laticínios, cervejaria, no processamento
de óleo vegetal, indústrias químicas, processamento de suco, remoção de material celular e na
separação de emulsões em seus constituintes. A operação de centrifugação é também utilizada
nas operações de extração líquido-líquido e sólido-líquido em processos biotecnológicos e na
indústria farmacêutica.
Quando numa mistura de sólidos e líquidos os sólidos possuem uma dimensão muito pequena,
não são úteis nem os processos de filtragem nem o de decantação. O pequeno tamanho das
partículas sólidas provoca uma obstrução dos poros do filtro, tornando a filtragem muito lenta,
mesmo que se produza vácuo por meio de uma bomba no interior do recipiente para acelerar a
filtragem. Por outro lado, a pequena dimensão das partículas faz com que sejam retidas pelo
líquido, de modo que podem demorar muito tempo para depositar-se no fundo do recipiente,
tornando ineficaz a decantação. Neste caso, utiliza-se a mistura em tubos de ensaio, os quais
quando colocados em uma centrifuga giram em posição quase horizontal a grande velocidade,
aumentando assim a rapidez com que se deposita o sólido compactado no fundo do tubo
[Caires, 2009].
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2 Objetivo

Avaliar o rendimento do processo de centrifugação para a separação de uma mistura de areia e


água.
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3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 MATERIAIS

• 7 tubos para centrifugação de fundo cônico;

• Aproximadamente 14 gramas de areia;

• 700 ml de água;

• Uma balança analítica;

• 2 centrífugas.

3.2 MÉTODOS
Primeiramente foi coletada areia do pátio da UTFPR, em seguida pesou-se aproximadamente 2
g de areia, para serem misturados com 100 ml de água em cada um dos 7 tubos. Também foi
utilizado amostras contendo somente água a fim de equilibrar a rotação na centrífuga, evitando
que a solução derrame e que não ocorra a vibração do equipamento, preservando assim as
propriedades mecânicas e físicas da centrífuga.
Para o tubo denominado como Tubo 1, ajustou-se a centrífuga para uma velocidade de rotação
de 500 rpms e um tempo de centrifugação de 5 minutos. Para os Tubos 2, 3, 4, 5 o tempo
de centrifugação foi de 5 minutos também, porém os tubos 6, 7 foram centrifugados por um
tempo de 10 e 15 minutos, respectivamente. Em relação às velocidades de rotação dos demais
tubos foi aferida uma velocidade de 1500 rpms para o tubo 2, e 3500 rpms para os tubos 3, 4,
5, 6 e 7. Após todo esse processo foi feita a retirada da água e a pesagem da areia recuperada.
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4 RESULTADOS

Os dados referentes às pesagens e as características da centrifugação foram organizados na


Tabela 1:

Tabela 1 – Dados experimentais

Amostra Massa inicial de Massa de areia após Tempo Velocidade % de


areia (g) centrifugação (g) (min) (RPM) umidade
1 1,956 2,361 5 500 20,70
2 1,947 2,341 5 1500 20,24
3 2,018 2,323 5 2500 16,11
4 2,018 2,124 5 3500 11,25
5 2,017 2,321 5 3500 15,07
6 1,994 2,294 10 3500 14,04
7 2,047 2,315 15 3500 13,09

A amostra 5 antes e após a centrifugação:

Figura 1 – Mistura de areia e água antes de ser centrifugada


Capítulo 4. RESULTADOS 9

Figura 2 – Mistura de areia e água após a centrifugação

As variações de massa de areia nos tubos 1, 2, 3 e 4 foram calculadas e foi montado o gráfico
da Figura 3:

Figura 3 – Variação da massa de areia após diferentes velocidades de centrifugação


Capítulo 4. RESULTADOS 10

As variações de massa nos tubos 5, 6 e 7 foram calculadas e impressas no gráfico da Figura 4:

Figura 4 – Variação de massa após diferentes tempos de centrifugação


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5 DISCUSSÃO DE RESULTADOS

Como já esperado, é possível observar um decaimento da presença de água na areia centrifugada.


Já nos primeiros experimentos, com 500rpm e 1500rpm pode-se ver uma grande eficácia no
método utilizado, isto se dá porque o processo de decantação por si só já é bastante eficiente,
especialmente neste caso, onde foi trabalhado com areia e água.
O melhor resultado obtido foi com a rotação de 3500rpm, porém a variação de eficiência entre
esta rotação e a rotação de 2500 é consideravelmente pequena. Portanto para fins práticos a
separação com 2500rpm já é o suficiente. Pois os gastos que se tem para manter a rotação a
3500rpm, acaba não compensando o ganho que se tem com essa velocidade se comparada a
de 2500.
Com relação a diferença entre os tempos de centrifugação e a eficiência do processo, a variação
fica ainda menor, sendo muito mais vantajoso operar em cinco minutos, pois se tratando de
uma indústria, se considerar um dia de trabalho, a quantidade de material processado será
muito maior e o rendimento praticamente idêntico, salvo em casos especiais onde se tenha um
controle de teor de umidade severo.
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6 CONCLUSÃO

Foi possível perceber que a centrifugação é uma operação unitária de grande aplicabilidade.
Pode ser aplicada na área alimentícia, química, sendo que até existem centrífugas humanas
utilizadas para treinar e testar astronautas para as decolagens, porém isso não se aplica
muito à Engenharia Química. Sua aplicação fundamental para a Engenharia Química é na
separação de mistura sólido-líquido e líquido-líquido, cujos líquidos são miscíveis entre si. Os
melhores parâmetros para que ocorra uma ótima separação entre os componentes da mistura
são velocidade de centrifugação (rotação) e tempo de centrifugação, ou seja, para que ocorra
uma ótima centrifugação são necessárias maiores velocidades e, consequentemente, menores
intervalos de tempo para o processo. Dessa forma, é possível otimizar o processo conseguindo
separações mais eficientes.
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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[Caires, 2009] Caires, Fábio Calheiros. 2009. Curso Técnico em Química. Operações Unitárias.
5

[Cremasco, 2014] Cremasco, Marco Aurélio. 2014. Operações Unitárias em Sistemas Particu-
lados e Fluidomecânicos. Vol. 2. 5

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