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Formação Geral
1ª edição
2016
Av. Francisco Rodrigues Filho, 1233 - Mogilar
Priscila Noberto
Sumário
Apresentação 5
O Professor 7
Introdução 9
1Unidade I
Globalização; TICs; relações de trabalho 11
1.1 A economia mundial e a globalização: faces da globalização 12
1.1.1 Economia mundial globalizada; maior concentração de riquezas 14
1.2 A organização moderna da sociedade da informação e do conhecimento 16
1.2.1 Os desafios da sociedade da informação 17
1.3 O crescimento da informalização nas relações trabalhistas. 19
1.3.1 Crescimento das práticas de terceirização e suas consequências: vantagens e
desvantagens 20
1.4 Considerações da unidade I 22
Referências da unidade I 24
2Unidade II
Avanços tecnológicos; ciência, tecnologia e sociedade; ecologia/biodiversidade25
2.1 Avanços tecnológicos 26
2.1.1 Ecologia e biodiversidade 29
2.2 Brasil: recursos naturais; políticas ambientais 30
2.3 Educação socioambiental 33
2.3.1 ECO 92 / RIO+20 34
2.4 Considerações da unidade II 37
Referências da unidade II 40
3Unidade III
Políticas públicas e responsabilidade social 41
3.1 Direitos sociais 41
3.2 Políticas públicas 43
3.2.1 A desilusão com a política: corrupção 44
3.3 Responsabilidade social 47
3.3.1 Setor público, privado e terceiro setor 48
3.4 Vida rural e urbana 49
Referências da unidade III 52
4Unidade IV
Democracia, sociodiversidade e cidadania 53
4.1 Diversidade e multiculturalismo: um debate em curso 53
4.1.1 O multiculturalismo como estratégia para a criação de políticas de
reconhecimento 54
4.1.2 Democracia, ética e cidadania 55
4.2 Inclusão social 57
4.2.1 Lei de cotas 58
4.3 Estados latino-americanos e povos indígenas 61
4.3.1 Povos Indígenas - Povos Exóticos e distantes, ou presentes? 64
4.4 Afrodescendência 65
Sumário
Apresentação
Caro(a) aluno(a),
Os temas que compõem esta disciplina, como você poderá comprovar ao lon-
go do curso, versam sobre assuntos, como o avanço da globalização e suas conse-
quências em questões como relações de trabalho, avanços tecnológicos, mercado de
trabalho, políticas públicas, sociodiversidade, arte e cultura, entre outros.
5
Apresentação
Então... Pronto para começarmos a discutir qual é o nosso papel numa socie-
dade realmente pulsante e dinâmica, que a cada novo dia nos convida a refletir sobre
ela e como esse dinamismo interfere em nossa vida? Conto com você!
6
O Professor
O Professor
7
O Professor
8
Introdução
Introdução
Incialmente, você terá, no livro didático, um breve estudo das questões sobre
a Globalização e suas consequências na área econômica, ou seja, no novo modo de
comercializar mercadorias entre países; a contribuição dos avanços tecnológicos, na
área da informação e comunicação, e como esses dois fatores interferem de modo
radical nas relações de trabalho.
Vamos continuar nosso estudo sobre um assunto fundamental para nossa vida
pessoal, social e profissional: Políticas Públicas. Conhecer como e porquê são neces-
sárias e qual sua função e importância para termos consciência dos nossos deveres
e direitos como cidadãos. Vamos analisar, também, a corrupção, infelizmente parte
do nosso cotidiano, e os impostos bastante discutíveis que pagamos. Nesse contex-
to, é possível também analisar o crescimento do número de ONGs, que propiciam à
população menos favorecida os direitos sociais não assumidos pelo Estado.
9
Introdução
Abertura de conteúdo
O mundo do trabalho, como a vida e tudo que nos cerca, tornou-se mais com-
plexo. Vive-se a cada dia mais inundado de informações. O conhecimento produzido
pela humanidade cresce a passos cada vez mais acelerados, o mundo se torna cada
vez mais especializado e as especializações são úteis para a o mundo do trabalho
cada vez por menos tempo. Atualizar os conhecimentos e competências técnicas se
torna necessário em intervalos de tempo cada vez menores.
10
Globalização; TICs; relações de trabalho Unidade 1
1 Unidade I
Objetivos da Unidade:
11
Unidade 1 Globalização; TICs; relações de trabalho
1.1 A
economia mundial e a globalização: faces da
globalização 1
Foi a partir do século XX, que esse processo se intensificou, por conta da acele-
ração do desenvolvimento das tecnologias da informação e telecomunicações. Não
podemos nos esquecer da grande contribuição da massificação do uso da internet na
década de 1980, quando teve início a utilização do computador pessoal, e, em 1990,
o uso da internet para uso comercial, o que fez com que se expandisse globalmente
a produção, o capital.
12
Globalização; TICs; relações de trabalho Unidade 1
13
Unidade 1 Globalização; TICs; relações de trabalho
Iniciemos esse tópico com uma estatística em relação à economia mundial glo-
balizada, que acentua a concentração de riquezas.
Por conta do mercado mundial ser controlado por grandes corporações, as di-
ferenças entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos se ampliam cada vez mais.
Por esse motivo, muitos movimentos contra a globalização surgiram em todo o mun-
do, alegando que as conquistas desse fenômeno não estão à disposição de todos, e
que as multinacionais, com seu poder econômico sem precedentes, moldam o mun-
do segundo seus interesses econômicos.
Fonte:https://ramonbieco.wordpress.com/2012/09/18/qual-e-a-diferenca-entre-paisesdesenvolvidos-e-
14
Globalização; TICs; relações de trabalho Unidade 1
Para refletir:
15
Unidade 1 Globalização; TICs; relações de trabalho
Por fim, entre a face boa e a face ruim da globalização, o resultado, até en-
tão, nos dá conta de que esse fenômeno se caracteriza pelo aumento da imigração
de cidadãos de países pobres para países ricos, houve um aumento significativo do
desemprego nos países subdesenvolvidos, o que resultou no crescimento do su-
bemprego e da economia informal. Todos esses acontecimentos nos levam a outra
questão: as relações trabalhistas que sofreram enorme interferência no processo de
produção do mundo globalizado, o que será abordado mais adiante.
1.2 A
organização moderna da sociedade da informação
e do conhecimento
16
Globalização; TICs; relações de trabalho Unidade 1
Assim sendo, para que a sociedade da informação possa ser considerada uma
sociedade do conhecimento é imprescindível que se estabeleçam critérios para orga-
nizar e selecionar as informações, e não simplesmente ser influenciado e “moldado”
pelos constantes fluxos informativos disponíveis (COUTINHO E LISBÔA, 2011, p. 10).
Para refletir:
17
Unidade 1 Globalização; TICs; relações de trabalho
Segundo Maria Alice Borges (2000), a busca pela compreensão dessa fase tem
se intensificado, surgindo novos métodos de pesquisas e estudos para a compreen-
são do mundo que passa constantemente por diversas mudanças. Exemplo disso
é o mundo virtual que permitiu alterações significativas, rompendo as barreiras do
tempo e espaço, em que tudo é realizado em tempo imediato, em que os maiores
bens passaram a ser a informação e o conhecimento.
18
Globalização; TICs; relações de trabalho Unidade 1
1.3 O
crescimento da informalização nas relações
trabalhistas.
Os autores afirmam ainda que para concorrer com o capital externo, as empre-
sas nacionais são obrigadas a diminuir custos, reduzir salários e demitir funcionários.
A mão de obra menos qualificada é descartada e adota-se a prática da terceirização
do trabalho (para serviços gerais, limpeza, vigilância, manutenção de equipamentos
menos sofisticados etc.), eliminando-se muitos dos direitos dos trabalhadores e eli-
minando-se muito das conquistas sindicais.
Atenção:
Vamos lá?
19
Unidade 1 Globalização; TICs; relações de trabalho
Enfim, o que se pode concluir das afirmações acima é que as relações de traba-
lho da sociedade atual requerem amadurecimento, uma legislação mais rígida, além
da preocupação com o trabalhador terceirizado, pois estamos tratando de seres hu-
manos e não de mercadorias. Acredita-se que com o avanço cada vez mais intenso
da tecnologia, as questões emprego/desemprego e novas formas de organização do
trabalho virão. O que se espera é que se encontrem respostas que sejam satisfató-
rias para ambos: empresa/funcionário, e que a prática do lucro, acima de tudo, não
fortaleça ainda mais o abismo que há entre países ricos e países pobres.
20
Globalização; TICs; relações de trabalho Unidade 1
Conheça mais:
21
Unidade 1 Globalização; TICs; relações de trabalho
Caro(a) aluno(a),
Nesse momento, vamos refletir acerca do que foi discutido até aqui.
Você deve ter percebido que agrupamos três tópicos que se correlacionam, ou
seja, a Globalização, a Tecnologia da informação, comunicação, e as Relações de tra-
balho. Não há como tratar de um sem mencionar o outro, pois, a globalização atingiu
o seu ápice com o advento dos avanços tecnológicos nas áreas de informação e co-
municação, e esses dois elementos modificaram substancialmente a vida de todos
os cidadãos ao redor do mundo.
Assim, ao final desta Unidade, espero ter contribuído de alguma maneira para
sua reflexão acerca do universo em que está inserido, e na qual, ao final de sua jor-
nada acadêmica, estará pronto para colaborar com seus conhecimentos para que a
sociedade seja, além de desenvolvida, tecnológica e rica, mais humana.
22
Globalização; TICs; relações de trabalho Unidade 1
Aprendemos que:
Dica:
Assista a esse documentário e você terá uma visão mais ampla sobre o
processo da globalização como a conhecemos e suas consequências.
“Por uma outra globalização - Editado para fins didáticos- MILTON SAN-
TOS”. https://www.youtube.com/watch?v=5Qwg8Y0SDDY
23
Unidade 1 Globalização; TICs; relações de trabalho
Referências da unidade I
LUCCI, Elian Alabi e outros. In: Território e Sociedade no mundo globalizado. 2005.
PRADO, Luiz Carlos Delorme. A política econômica deles, e a nossa.... uma resenha
de A globalização e seus malefícios: a promessa não-cumprida de benefícios globais.
Rev. econ. contemp. vol. 11, n. 3, Rio de Janeiro Sept./Dec. 2007. Disponível em: <http://
www.scielo.br/scielophp?script=sci_arttext&pid=S1415-98482007000300007>.
Acesso em: 12/10/2013.
24
Avanços tecnológicos; ciência, tecnologia e sociedade; ecologia/
A Unidade
Braz Cubas
2
biodiversidade
Unidade II
2
Objetivos da Unidade:
Disponível em http://tecnologiasemidiasnaeducacao.blogspot.com.br/2009/05/blog-post_28.html.
Acessado em 21/10/2013).
25
Avanços tecnológicos; ciência, tecnologia e sociedade; ecologia/
A Unidade
Braz Cubas
2
biodiversidade
As mudanças hoje são cada vez mais frequentes e com intervalo de tempo
tão mínimo que, por vezes, nem percebemos. Resultado da atividade humana que
evoluiu ao longo da história com o propósito de realizar os desejos humanos, seja
para o seu conforto diário ou no campo do trabalho para produzir mais em menos
tempo.
Num futuro não muito distante, mudanças mais drásticas poderão ocorrer, pois
há, atualmente, um grande avanço na área da manipulação genética, que certamente
trará outra forma de relacionamento homem/natureza. A existência do ser humano,
tal como entendemos e conhecemos ao longo da história, é muitas vezes posta em
dúvida, por conta do avanço da tecnociência. Até mesmo as questões éticas do que é
certo ou errado tem sua concepção modificada na sociedade contemporânea.
Conheça mais:
26
Avanços tecnológicos; ciência, tecnologia e sociedade; ecologia/
A Unidade
Braz Cubas
2
biodiversidade
2 Dicionário Aurélio. Dicotomia: s.f. Divisão em dois; oposição entre duas coisas.
27
Avanços tecnológicos; ciência, tecnologia e sociedade; ecologia/
A Unidade
Braz Cubas
2
biodiversidade
ogia
as pesquisas em ciência e tecnol
No Brasil, apesar dos esforços,
ns poucos
ricos, embora aqui existam algu
estão longe do avanço dos países
as, como
s as previsões não são animador
centros de excelência na área. Ma
Pró-Ino-
u o físic o Rob erto Nic olsk i, Diretor da Sociedade Brasileira
afirmo
2009. Para
entrevista a Revista Época, em
vação Tecnológica (Protec) em
scimento
tecnologia poderá bloquear o cre
ele, a falta de investimentos em
a tecnologi-
indústria brasileira está atrasad
econômico do País, porque a
nas para o
pesas de importação de máqui
camente. O Brasil paga suas des
gócio.
as com as exportações do agrone
setor industrial e matérias-prim
ortar
a crescer, o País terá que imp
Nicolski (2009) afirma que par
conseguir
, pode-se chegar ao ponto de não
sempre mais, e por esse motivo
consegue
ção e agronegócio. O Brasil não
pagar a conta apenas com minera
sequência
por falta de tecnologia em con
tornar sua indústria competitiva
o país não
industrial do passado, ou seja,
do modelo de desenvolvimento
corrigir essa
re a política tecnológica para
se modernizou no que se refe
situação.
ain-
inho de um apagão tecnológico,
Enfim, explica que estamos a cam
a econo-
vai acontecer com certeza porque
da que não possa dizer que ele
risco que
isibilidade. Mas afirma que é o
mia tem um alto grau de imprev
a política atual.
corremos se continuarmos com
28
Avanços tecnológicos; ciência, tecnologia e sociedade; ecologia/
A Unidade
Braz Cubas
2
biodiversidade
Para refletir:
29
Avanços tecnológicos; ciência, tecnologia e sociedade; ecologia/
A Unidade
Braz Cubas
2
biodiversidade
naturais, bem como dos efeitos que a queima de combustível fóssil causa ao meio
ambiente e à natureza como um todo.
O fato do ser humano entender por natureza apenas plantas e animais e não se
sentir parte dela, faz com que a destruição seja vista como algo que não o atingirá, já
que ele se sente o dono do universo, ou que está ao seu serviço, ou, ainda, que existe
apenas para atender às suas necessidades (BERNA, 2010).
Atenção:
Acesso em 25/10/2013.
30
Avanços tecnológicos; ciência, tecnologia e sociedade; ecologia/
A Unidade
Braz Cubas
2
biodiversidade
Segundo Vigna (2012), nossa cultura ainda tem arraigada a ideia de que somos
um País com vocação para a agricultura e celeiro do mundo, resultado da história
das monoculturas praticadas em outros tempos, como o café. Modificaram a nomen-
clatura, porque hoje é “agronegócio”, mas a visão de País agrícola continua como no
tempo dos coronéis das grandes fazendas, embora tenham mudado os produtos,
atualmente com ênfase na cultura do açúcar/etanol e a soja.
Entretanto, há, além da pressão sobre a utilização dos recursos naturais dis-
poníveis, de forma sustentável, em que a preocupação maior incide em questões
como o extrativismo e a expansão da fronteira agrícola, uma demanda direcionada à
solução da enorme desigualdade social que impera nesse País.
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Avanços tecnológicos; ciência, tecnologia e sociedade; ecologia/
A Unidade
Braz Cubas
2
biodiversidade
O Brasil, pela primeira vez em sua história, incorpora em sua Carta Magna, um
capítulo especial em relação ao meio ambiente, considerado como um bem público
essencial à qualidade de vida, o que faz com que haja respaldo jurídico para as ques-
tões ambientais.
A preocupa
ção com a p
reservação
de? sos naturais dos recur-
Q ual é a verda , consolidad
as por uma
lação especí legis-
fica, ou trata
-se apenas
discurso po de um
liticamente
correto?
Para poder opinar, reagir, fazer cumprir as leis, todo cidadão deve procurar
informações das mais variadas fontes, acompanhar os acontecimentos para não ser
levado a aceitar apenas um lado da questão.
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Avanços tecnológicos; ciência, tecnologia e sociedade; ecologia/
A Unidade
Braz Cubas
2
biodiversidade
DEFINIÇÃO
Atenção:
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Avanços tecnológicos; ciência, tecnologia e sociedade; ecologia/
A Unidade
Braz Cubas
2
biodiversidade
A partir dos debates desses encontros, começa a ser discutida a relação ho-
mem/natureza, economia/meio ambiente e o futuro tanto do planeta, quanto das
próximas gerações. A principal suposição que surgiu desses encontros é que se to-
das as pessoas almejarem o mesmo padrão de desenvolvimento dos países ricos,
não haverá recursos naturais para todo mundo. Portanto, é necessário, desde já,
pensar sobre o aspecto econômico e social em conjunto com o meio ambiente para
garantir a sustentabilidade do desenvolvimento.
34
Avanços tecnológicos; ciência, tecnologia e sociedade; ecologia/
A Unidade
Braz Cubas
2
biodiversidade
Outros participante
velho, do s apontaram risco
to já nasceu s “Eles não querem imp
“O documen de os países desen or
nã o leva a volvidos usarem
mo está, o metas para si mesmos,
século 19. Co discurso do meio só
só con- ambiente para blo
nclusão. São - para os emergentes.
nenhuma co quear o crescime Não
mos- nto de nações em
ealistas, sem er- aceitaremos que congele
clamações id gentes, como Bras m
emos”, il, China e Índia.
de que quer nosso desenvolvimento
trar a socieda por
ff.
o Leonardo Bo decisão dos países rico
disse o teólog s”,
afirmou Nilmário Mirand
a,
presidente da Fundaç
ão
Perseu Abramo, do PT.
A dificuldade para tratar de um tema complexo como este, é a das relações que
se estabelecem entre vários fatores necessários ao cumprimento do que se espera
de uma sociedade sustentável. Não basta somente pensar no meio ambiente: é pre-
35
Avanços tecnológicos; ciência, tecnologia e sociedade; ecologia/
A Unidade
Braz Cubas
2
biodiversidade
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Avanços tecnológicos; ciência, tecnologia e sociedade; ecologia/
A Unidade
Braz Cubas
2
biodiversidade
Conheça mais:
Então, caro (a) aluno (a), ao final da Unidade II, mais uma vez convido você a
refletir acerca das afirmações contidas nesta unidade.
Você deve ter percebido que tratar de questões ambientais, tecnológicas, pre-
servação do planeta, não é uma tarefa simples. Na verdade, o que fica explícito é
que a economia mundial está sempre à frente de qualquer tema social, seja ele na
área das humanidades, ou das ciências, ou ecológicas. Desde a Revolução Industrial
e a consolidação do sistema capitalista, que o estudo de todo e qualquer assunto
esbarra no crescimento econômico das nações, no lucro, na produção de bens e,
principalmente, no consumo.
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Avanços tecnológicos; ciência, tecnologia e sociedade; ecologia/
A Unidade
Braz Cubas
2
biodiversidade
Diante de uma situação como essa, fica evidente que é dever de toda a socieda-
de, a preocupação com o uso dos recursos naturais, que hoje sabemos que não são
infinitos e que já passou do tempo da revisão da produção desenfreada que trans-
formou a biodiversidade e é responsável pelo desparecimento de grande parte do
bioma do planeta e do desaparecimento de inúmeras espécies como consequência
das ações humanas.
Diante de todo esse assunto, peço a você, que assista às videoaulas e participe
do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Em caso de dúvidas, entre no nosso
Fórum!
Conheça mais:
Durante a ECO 92, no Rio de Janeiro, uma garota canadense de doze anos
se fez ouvir por seis minutos na defesa da biodiversidade. Seu discurso
foi visto e ouvido por todo o mundo. Vale a pena refletir acerca das ações
do homem em relação à natureza, mas com outro olhar: não somente
da preservação do planeta, mas do que fazer para que a terra seja um
lugar de igualdade, na qual todos os homens possam usufruir do mínimo
necessário para viverem dignamente. Passar do discurso apenas para a
realização de fato.
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Avanços tecnológicos; ciência, tecnologia e sociedade; ecologia/
A Unidade
Braz Cubas
2
biodiversidade
Aprendemos que:
Uma sugestão para que seu estudo se torne mais consistente e completo.
Lembre-se que o conteúdo da disciplina não se esgota apenas no livro di-
dático, pois você tem outros meios de complementá-lo.
Dica de Leitura:
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Avanços tecnológicos; ciência, tecnologia e sociedade; ecologia/
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Braz Cubas
2
biodiversidade
Referências da unidade II
<http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/m%C3%B3dulos/educa%C3%A7%C3%A3o-
na-sociedade-de-informa%C3%A7%C3%A3o#. UoOUrCfFr44>. Acesso em 01/11/2013.
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Políticas públicas e responsabilidade social A Unidade
Braz Cubas
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Unidade III
3
AGORA LÊ AQUELE
TODO BRASILEIRO TEM
PEDAÇO BONITO
DIREITO À MORADIA...
QUE FALA DE
COMIDA, SAÚDE...
MIGUEL PAIVA
O Estado de S. Paulo, 05/10/1988
In: RODRIGUES, Marly. O Brasil da abertura: de 1974 a constituinte. São Paulo: Atual, 1990.
41
A Unidade
Braz Cubas
3 Políticas públicas e responsabilidade social
Entretanto, como afirma Norberto Bobbio em sua obra A Era dos Direitos (2004),
ao sairmos do plano ideal e passarmos para o plano real, uma coisa é falar dos direi-
tos do homem; outra coisa é garantir-lhes uma proteção efetiva.
42
Políticas públicas e responsabilidade social A Unidade
Braz Cubas
3
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A Unidade
Braz Cubas
3 Políticas públicas e responsabilidade social
LOCALIZAMOS O
EPICENTRO.
MAS SE ESPALHA POR
TODO O TERRITÓRIO
NACIONAL!
44
Políticas públicas e responsabilidade social A Unidade
Braz Cubas
3
Fonte:https://blogdoonyx.wordpress.com/tag/chega-de-tanto-
Uma das razões para que o povo brasileiro veja no pagamento de impostos
uma espoliação5, é o pouco retorno dos impostos pagos. O cidadão paga para ter
saúde, transporte, educação, entre outros, e, paralelamente, tem que pagar convê-
nio médico, a escola do filho, transporte individual, entre outros.
Por conta de tantos escândalos na esfera pública, os quais nos chegam todos os
dias, percebe-se uma atitude de desprezo em relação à política, o que faz com que a
maioria dos jovens associe política com partidos, com acordos ilegítimos e corrupção.
Em seu livro “Política para não ser idiota”, o autor Mario Sergio Cortella faz a
seguinte indagação: a corrupção aumentou ou apenas se tornou mais perceptível? E
afirma que a corrupção é o que mais enfraquece a democracia, pois, os cidadãos se
sentem impotentes para vencê-la. Mas a corrupção que a sociedade quase sempre
atribui ao poder público, não está ausente de outras esferas da sociedade. A impa-
ciência do brasileiro em relação à ineficiência estatal gerou o que se costuma deno-
minar “jeitinho brasileiro”, que nada mais é que burlar as leis em benefício próprio. É
quando prospera a propina, o suborno e o peculato .
5 Dicionário Aurélio. Peculato. sm. Delito de funcionário público que se apropria de valor ou
qualquer outro bem móvel em proveito próprio ou alheio.
45
A Unidade
Braz Cubas
3 Políticas públicas e responsabilidade social
Podemos dizer que há uma luz no fim do túnel, pois até pouco tempo não tí-
nhamos conhecimento da prática da corrupção e, hoje, se tornaram públicas. Para
Cortella (2012), o momento é de transição quando se percebe a sujeira, o asco pro-
vocado por ela e o desprezo pelos que a exercem.
46
Políticas públicas e responsabilidade social A Unidade
Braz Cubas
3
Ainda que o setor privado seja responsável pela geração de riqueza, sua res-
ponsabilidade em relação ao meio em que está inserido não deixa de ter fundamen-
tal importância. Assim, a responsabilidade social passa a ser uma atitude calcada
em valores éticos cuja principal meta é o desenvolvimento sustentável da sociedade
como um todo. Para Arcúrio (2001:1)
47
A Unidade
Braz Cubas
3 Políticas públicas e responsabilidade social
Por fim, o Terceiro Setor, que é uma espécie de junção de princípios públicos
e privados com outra lógica de distribuição de riqueza. Suas ações partem da so-
ciedade civil e obedecem à lógica do altruísmo, da filantropia, da reciprocidade, dos
costumes e tradições, das concepções morais e religiosas, entre outros.
Na verdade, não há como dissociar um setor do outro, definir limites, pois o cida-
dão vive entre os três setores, simultaneamente, em diversas ocasiões. Não raras ve-
zes, as organizações mesclam características de cada setor, as chamadas organizações
mistas. Não há como responsabilizar um único setor para resolver problemas sociais.
48
Políticas públicas e responsabilidade social A Unidade
Braz Cubas
3
Para promover uma sociedade mais solidária, o poder público também destina
verbas para o Terceiro Setor. Hoje,
49
A Unidade
Braz Cubas
3 Políticas públicas e responsabilidade social
50
Políticas públicas e responsabilidade social A Unidade
Braz Cubas
3
Conheça mais:
Aprendemos que:
Dica de Leitura:
CORTELLA, Mário Sergio; RIBEIRO, Renato Janine. Política para não ser
idiota. 9ª. ed., São Paulo: Campinas, Papirus 7 mares, 2012.
51
A Unidade
Braz Cubas
3 Políticas públicas e responsabilidade social
BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Trad. COUTINHO, Carlos Nelson. 13. ed. Rio
de janeiro: Elsevier, 2004.
CORTELLA, Mário Sergio; RIBEIRO, Renato Janine. Política para não ser idiota. 9ª.
ed., São Paulo: Campinas, Papirus 7 mares, 2012.
52
Democracia, sociodiversidade e cidadania A Unidade
Braz Cubas
4
4 Unidade IV
(Fonte: http://leandroeconomista7601.blogspot.com.br/2012/04/sociodiversidade-multiculturalismo-e.html.
Acesso em 11/11/2013.)
Iniciamos este capítulo com uma breve reflexão sobre as várias faces do deba-
te acerca do multiculturalismo e a perspectiva de vários autores sobre sua origem
e importância na sociedade contemporânea, especialmente quando referida às po-
líticas de reconhecimento. Poderemos verificar que há certa divergência entre os
teóricos, pois cada um define o termo multiculturalismo de acordo com sua visão
histórica e de mundo. O que une os diversos autores aqui referidos são as ideias de
respeito à diversidade, da prática de convivência pacífica e respeitosa entre todos os
povos, assim como a necessidade de criar políticas públicas de reconhecimento, ten-
do em vista resolver as tensões existentes sobre a diferença e a igualdade no mundo
contemporâneo.
53
A Unidade
Braz Cubas
4 Democracia, sociodiversidade e cidadania
Contudo, para Santos (2003) trata-se de uma tarefa complexa exigir reconhe-
cimento das diferenças e esperar que os outros nos olhem como iguais e com os
mesmos direitos, bem como, compatibilizar a reivindicação da diferença e ao mesmo
tempo combater a desigualdade e defender os direitos coletivos e individuais.
De acordo com Taylor (2001), a luta pela igualdade de acesso aos direitos ou
aos recursos pelo reconhecimento pode ser um sinônimo da defesa da diferença
54
Democracia, sociodiversidade e cidadania A Unidade
Braz Cubas
4
Marés (2008) pondera que uma das criações da modernidade, ou seja, os direi-
tos humanos, poderá ser usado como uma política de emancipação nas lutas pelo
reconhecimento da diversidade cultural e ao mesmo tempo, a afirmação comum da
dignidade humana6. Mas, adverte que, uma das preocupações da sociedade moder-
na é tornar possível os direitos humanos, como um recurso político cultural e global
ao mesmo tempo.
6 Sobre o tema dos Direitos Humanos, Guendel (2008) enfatiza que o conceito dos direitos
humanos se define não só como uma nova ética ou uma nova moral para provocar mudanças
culturais baseada no reconhecimento recíproco, mas também criar metas políticas que
permitam prosseguir e evoluir efetivamente essas mudanças.
55
A Unidade
Braz Cubas
4 Democracia, sociodiversidade e cidadania
• Igualdade de direitos
Refere-se à necessidade de garantir a todos a mesma dignidade
e possibilidade de exercício de cidadania. Para tanto há que se
considerar o princípio da equidade, isto é, que existem diferenças
(étnicas, culturais, regionais, de gênero, etárias, religiosas etc.)
e desigualdades (socioeconômicas) que necessitam ser levadas
em conta para que a igualdade seja efetivamente alcançada.
• Participação
Como princípio democrático, traz a noção de cidadania ativa,
isto é, da complementaridade entre a representação política tra-
dicional e a participação popular no espaço público, compreen-
56
Democracia, sociodiversidade e cidadania A Unidade
Braz Cubas
4
cuiaba.html>.)
57
A Unidade
Braz Cubas
4 Democracia, sociodiversidade e cidadania
A percepção do
um dos maiores lugar do outro na
Sociedade atual desafios vida em sociedade.
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Para ele, quem perde com essa exclusão é o país, que deixa de formar inúme-
ros profissionais de diversas áreas necessárias ao desenvolvimento. O professor não
vê um futuro muito feliz para o Brasil se o poder público não fizer nada para qualifi-
car o ensino fundamental e médio. Nesse sentido, entende o sistema de cotas como
alternativa para minimizar essa questão. O sistema de cotas raciais, para ele, é um
avanço apesar de não ser o suficiente para resolver todos os problemas já mencio-
nados, pois com cotas ou sem cotas, apenas 9% dos alunos têm condições de entrar
e permanecer na universidade.
Daí que o debate sobre as cotas, seja ela racial ou social, deve
ser encarado como uma medida paliativa e temporária, pois a
verdadeira inclusão educacional somente virá com a adoção de
políticas públicas voltadas para salvar o ensino fundamental e
médio e ampla expansão de vagas públicas e gratuitas no ensi-
no superior para os nossos jovens. (PRIORI, 2004. Disponível em:
<http://www.espacoacademico.com.br/040/40priori.htm>. Acesso
em: 17/11/2013.)
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Para Marés (2008), um dos erros cometidos pelos novos Estados foi o de acre-
ditar que por meio da assimilação, absorção e integração dos povos que possuíam
uma cultura diferente dos que passaram a compor este Estado, os indígenas dei-
xariam de ser o que eram. Não foi o que aconteceu, e de acordo com este autor,
o mesmo Estado que acreditava nessa transformação não ofereceu condições ou
oportunidades a esses “diferentes” para que se integrassem à sociedade nacional,
mesmo porque, na realidade a intenção não era a de integrá-los. Essa presumida in-
tegração ficou apenas no discurso do Estado e nos textos das leis, e em seu lugar, na
prática, o que se viu foi a transformação da política de integração em discriminação
e crueldade. Corrobora com Marés, Grupioni:
7 A esse respeito, Marés, (2008) esclarece que, a proposta inicial de que todos os indivíduos
aos poucos estariam convertidos em cidadãos, ou pelo menos de que todo o indivíduo teria
direito a se tornar cidadão, estava camuflada na ideia de assimilação, absorção ou integração
dos povos culturalmente diferenciados. Nesse caso, a integração jamais se deu, e o motivo
principal é que a intenção de integrá-los se transformou, como afirma Mares, em deslavado
cinismo.
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Um dos grandes entraves para que a sociedade não indígena conheça e en-
tenda a cultura indígena, segundo Rosner (1998) é que esse conhecimento se dá so-
mente por meio de livros e de textos publicados a respeito dos povos indígenas, que:
Para Grupioni (2006), ao longo da história se constatou que, apesar dos esfor-
ços dos colonizadores, não se confirmou a perda de pertencimento étnico desses
povos, pelo contrário, estes insistem em manter sua identidade. No entanto, o maior
desafio desses povos, segundo a Comissão Econômica para a America Latina e Ca-
ribe (CEPAL) é o da implantação efetiva dos direitos reconhecidos desde os anos 80
até o presente.
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Durante muito tempo, a temática indígena somente era presente nas salas de
aula das escolas de todo o Brasil ao comemorar o dia do índio, 19 de abril. Hoje, é
uma determinação da legislação brasileira que esse assunto faça parte do currículo
escolar.
[...] Forjada no século XIX, ainda hoje, para o senso comum, pro-
liferando-se imagens idealizadas e a consequente defesa da pu-
reza total e do primitivismo, que evoca o mito do bom selvagem
como padrão de verificação sobre a autenticidade de popula-
ções indígenas [...] O índio é apresentado como um elemento so-
cial do passado, despido de contemporaneidade. A diversidade
cultural das sociedades indígenas é sistematicamente ignorada,
sendo deslocada para um passado distante e sem vínculos com
o presente. (COSTA, 2008, p.53-54)
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De certa forma, as questões indígenas, o estudo sobre esses povos, de sua rea-
lidade e cultura, seus anseios e esperanças quanto ao futuro pertencem a um círculo
muito restrito de pesquisadores e o resultado destes são apresentados de forma
fragmentada, o que dificulta uma visão mais ampla e concreta a respeito desses
povos. Essa situação precisa ser repensada, pois, o que esses povos desejam, não é
dar as costas à sociedade nacional, mas ascender aos bens culturais comuns a todos
os cidadãos. Haja vista, o teor de suas principais reivindicações à parte do território:
educação, saúde, proteção aos recursos naturais e ao meio ambiente.
4.4 Afrodescendência
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O continente africano
Conheça mais:
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A história da África não se esgota apenas com o senso comum que temos no-
tícias, como crianças famintas, guerras ou paisagens exóticas e safáris. Antes da co-
lonização europeia, esses povos eram profundos conhecedores de técnicas sofistica-
das em diversas áreas, como agricultura, mineração, ourivesaria e metalurgia, além
de sistemas elaborados de matemática, conhecimentos de astronomia e medicina.
Distorcer a imagem desses povos faz com que o preconceito e a desvalorização se-
jam acentuados.
Hoje, no Brasil, descreve-se a herança cultural desses povos como cultura afro
-brasileira, ou seja, o conjunto de manifestações culturais brasileiras com forte in-
fluência da cultura africana, ainda que não possamos esquecer de que no período
colonial e século XIX a cultura afro-brasileira foi muitas vezes desprezada, desesti-
mulada e até proibida, como a religião e a capoeira, que eram consideradas crimes.
Somente a partir de meados do século XX é que as expressões culturais afro-brasilei-
ras paulatinamente começam a ser reconhecidas como expressões artísticas genui-
namente nacionais.
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A palavra cultura é uma dessas palavras que causa certa dúvida ao ser utilizada,
pois para cada área de estudo, ao longo do tempo, recebeu significados diferentes.
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Para refletir:
Para saber de onde viemos, quem somos, ou para onde vamos, há uma janela
à nossa disposição, a arte. Ela nos permite acessar imagens do fazer humano desde
os tempos pré-históricos. Esse fazer humano, o qual demonstra maior ou menor
habilidade, mas que é realizado com capricho, talento e eficiência, nos revela a reali-
dade, mas também é visionária.
Ter acesso à arte é um privilégio para poucos, talvez não por falta de interesse,
mas porque não se prioriza esse conhecimento durante o período de aprendizado,
como na escola, por exemplo. Nos currículos escolares, a arte é considerada um sa-
ber secundário, é desvalorizado, embora, a arte esteja intimamente ligada a todas as
áreas de estudo: história, geopolítica, filosofia, literatura, matemática, entre outros.
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sociedade hu-
dic ion ad a ao mo me nto histórico porque passa a
Está con ntecimen-
art ista , po r ser um ser social, não é imune aos aco
mana, e o
sua obra.
iss o sua ma ne ira de sen tir o mundo é refletida em
tos e po r
Por esses e tantos outros motivos, que passaríamos horas descrevendo os va-
lores da arte e a necessidade de se apoderar dela, pois é também capaz de promover
o desenvolvimento do senso crítico e melhor expressão oral e comunicativa.
Neste momento, caro (a) aluno (a), convido você a refletir sobre as expli-
cações acima, a partir da apreciação de duas obras que são exemplos da
condição social, estética e histórica de uma obra de arte. Vamos até ao
AVA?
Para finalizar, podemos dizer que há muitas formas de perceber o mundo, des-
de conceitos abstratos ao uso da lógica, mas perceber o mundo de forma imediata,
intuitiva e sensorial só pode ser por meio da experiência estética, cuja principal ex-
pressão é a ARTE. Para Cotrim (2006, p.292), “através da obra de arte, tanto o indi-
víduo como a sociedade percorrem o caminho em direção à cultura e realizam seu
encontro com a eternidade”. Assim, por meio da arte, seja qual for, o homem pode
se metamorfosear9, assumir qualquer forma de viver e mostrar que a realidade é
passível de ser transformada.
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Aprendemos que:
Referências da unidade IV
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: ser, saber e fazer. São Paulo: Saraiva,
1996/2006.
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poca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI35986-15228,00-DESIGUAIS+PERANTE+A+LEI.
html>. Acesso em 22/11/2013.
MARÉS SOUZA FILHO, C.F.M. de. O Renascer dos Povos Indígenas para o Direito.
Curitiba: Juruá, 1998/2008.
MARQUES, L. P.; MARQUES C. A. (Org). (Re) significando o outro. Juiz de Fora: UFJF,
2008.
OLIVEIRA, Joao Ferreira; LIBÂNEO, José Carlos. A Educação Escolar: sociedade con-
temporânea. In: Revista Fragmentos de Cultura, v. 8, n. 3, p. 597-612, Goiânia: IFI-
TEG, 1998.
ROSNER, E. Ciegos vem, cojos andam, mudos hablan, el índio há resucitado: Del índio ob-
jeto al índio sujeto. In: El índio como sujeto y objeto de la histtoria latinoamericana:
pasado y presente. Madrid: Iberoamericana, 1998.
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