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Luiz Eduardo W. Wanderley O QUE E UNIVERSIDADE editora brasiliense _____IBTURAS_ Mi ‘+ A Escola Compreensio da Realidade — Maria Teresa ‘Nidecot + A Questo Poltica da Educarso Popular — Carlos Fi, Brandéo 1 Cuidada! Escola — Paulo Free outros * Descaminhos de Educardo Pos-68 ~ Cad. Debate 8 ~ Vérios Autores + Desregulagens — Educacio, plansamentoe tecnologia como ferramenta social — Laymert 6. dos Santos + Educacdo ou Desconversa? — Almanaque ll — Viios Autores 1 Escola, Estado eidevlogia — Lia Zanotta Machado 1 Eicola@ Trabalho — Gaudio Salm 1 Fundamentos da Escola do Trabatho ~ Pistrak 1 Idoologia e Currculo — Michael We Apple 1 Uma Escola para o Povo ~ Maria Teresa Nideloor? 1 Vivendo‘e Aprendendo — Paulo Fave e outros Coleg Primeitos Passos 1 Oque ¢ Etucacio ~ Carlos R. Brando 2 O que 6 ldeologia — Maniena Chau + O que é Método Paulo Frere ~ Carlos R. Brando Coleco Tudo 6 Histéria «+ Movimento Estudanti no Brasil — Antonio Mendes Jr. Coleco Primeiros Voos += Pedagooia: Reprodurio ou Transformacso — L. de Ohara Lime Lopyright © Luiz Bduardo W. Wanderley ‘evisdo: Rosingela M. Dolis ‘ama: Bttore Bottini ‘oto de capa: Hilton Ribeiro ‘ojeto em 19 plano: Bédas Onze, instrumento cientifico pera pesquisas de campo. Alta precisfo. ago e construgfo: Guto Lacaz 4 editora brasiliense s.a. (01223 — r. general jardim, 160 ‘so paulo — brasil Luiz Eduardo W. Wanders O QUEE UNIVERSIDADE ~ 4, 5 4 a 1983 40 onot de bone Hee INDICE Introducdo eee. sees = Auniversidade na historia = 0 movimento reformista universitério = Cultura universal e dependéncie cultural — Finalidades da universidade = Comunidade universitéria Estrutura e relagdes de poder... — Autonomia: mito ou realidade? ~ Universidade, sociedade @ desenvolvimento Indicagées para letura Sagsrsspas ‘Sue preconcsivos agos sobre 2 educaizo superior 19 Preconceto: A educacSo supwior eve Ser pare ume lite ono para as mass. 1A ecucapdo superior diminul 2 qualidade Se gente 0 wie proporeto minime ¢ apte pure 8 selucafo superior (aigamor 0,01 ou 1). Paras edueseS0 superior se davem sole one of ais ton. Ngo s deve proporcionareduesefo superior sm dos posiblidades de evorene, 0 Estado Je esta gastando deratiado om feucanfo. superior. A educario. superior ‘io dove ser greta ou semiortuta No s8 dave queer que todos wiam profs sionals Seria horrivel_ um mundo em ‘ue no houveste operas 20 Preconcsito: Preconcsto: 4 Preconcste: 5° Praconcsto 6° Praconceto 7° Preconcsto: Pablo Gonsslez Cazenove Luiz Eduardo W. Wanderley INTRODUGAO © termo universidade esté ligado a muitos outros — cultura, ciéncia, ensino superior, pesquisa, sutonomis ete = que’ devem ser conjuntamente compreendicos. Como indimeras instituig6es sociais de nosso mundo, questiona-se se suas finalidades © seus ideals, tradicionalmente aceitos, ppermanecem vilidos nos dias de hoje. Certas fungBes ‘como as de qualificar os mals aptos para as diversas ero fiseBes, diferongar © sabor cientifico e 0 pré-ientifico, = cultura erudita © a popular, tornar a universidede mais democréties, tanto no sentido do poder interno, quanto no sentido de abri-la para camadas mais vastas da popu- lado, transformaram-se em problemas. Qual o seu signifi cado verdadeiro? A que e a quem ela serve? Que caminhos std trilhando? Estas perguntas apresentam muitasrespostas. Minha proposta 6 a de que para compreender o que é Universidade © sua situagfo atual hé necessidede de se buscar uma visio da totalidade quo apanhe as rolapbes entre esta instituigéo e as estruturas e processos socials de Sociedade onde ela esté inserida, que mostre como als foi (0 que é Universidade esté sendo produzida, as forgas socials que atuam nele © sobre ela, as formas de ocganizapso que assumiu no passedo e as mudancas em curso, 0 conteido de suas politicas de ensino, pesquiss © extensio, o graus de autonomia, seu vinculo com 0 processo de demacratizacéo, fs contradio8es que enfrenta, as carSncias e limitagdes de sus missfo, o santido de sua stuaedo. Tal empreendimento exige uma andlise de fatores histéricos, estruturais © conjun- turals que levem em conta a multiplicidade de dimensées da vida coletiva, aspectos econémicos, politicos, sociais © culturais. Ora, este quadro é muito sbrangente ¢ exigiia um espago que escapa & forma e as finalidades propostas pare um livro desta colecio. Assim sendo, watei de ‘ecrutinar um poueo da génese da universidade 1a histori, ‘aspectos bésicos de seus agontes — estudantes, professores ® funcionérios —, elementos de sua estrutura e relagBes de poder, algumas de suas finalidades bésicas problemas stuais mais gritantes. Tentendo compreendé-la no seu processo de desenvolvimento, uma andlise pormenorizada Seré.feita do movimento de reforma universitria ne ‘América Latina, bem como de componentes da dindmica passada e presente da vida universitria brasileira Visdes da universidade Se encararmos. a6 visées globeis que se tém hoje de Universidade, num plano bem geral, elas seguem distintas| trientapdes, Nos pa/ss socialistas, as universidedes tém suo ‘utonomia condicionada pelo Estado por uma crientacio ‘eorica central, algumes mantendo a rgidez e a hievarqui- zacdo, outras se modernizendo, Seguom uma planiticagso fe buscam avangar nas realizagdes cientificas etecnolégicas, bem como formar especialistas de alto nivel, procurando idontticarse com 0 desenvolvimento a edificagdo do proprio socialism, Nos patses capitalists, as universidades Spresentam um grau de autonomia e de avanco teenolégico © cientifico veridvel, sendo condicionadas de modo dife- ‘enciado pelo tipo de desenvolvimento seguido, quer pelos paises desenvolvidos centais, quer pelos paises subdesen: Colvidos dependentas, como é 0 e2s0 do nosto pats. Tanto hos eentrais como noe periféricos, vale 2 pena destacar as sequintes concepc8es universities: Existem aqueles que véem a universidade como o lugar historieamente propriedo para 2 criacdo e divulgacfo do saber, para o desenvolvimento da citnci, para a formacso de profisionsis de nivel superior, téonicos e intelectuals fque os sistemas necutsitam. E como a instituiglo soci Que articula 0 ensino, @ pesquisa © e extensio nos niv Inais elevados da poltica educacional de um pais, satisfo- zendo os requisitos prefixados pela sociedade. Contida Sentro Ge certos limites, &he permitida relativa autonome, desde que nJo se contraponha aos cbjetivos postos pelos fovernantese stores privados mantenedores. Ha outros que encaram a universidade como um dos aparelhes ideol6gicns prvilegiados da formacio social Capitalist, tanto na reproducso des condigdes materisis| © da diviséo social do trabalho em intelectual e manual, ‘quanto para garantie as fungSes de inculeagfo politics © IWeologica dos grupos e classes dominantes. Esta visso falienta que hé uma refproca Influéncia entre os fstores texternos s6cio-econdmicos-politicos ¢ os fatores internos ‘que so determinados por 10 Luiz Eduardo W., Wanderley R agueles, podendo por sua vez intluenci-los mais ou menos, segundo as condigaes concretas de cada situacéo. Uma vertente, dentro deste grupo, de cunho axtremado, supe que hé uma tcoria clentifica global é laboreda para a explicagio das leis do copitalismo, e que portanto ele s0 torna repetitiva na academia ¢ 0 importante 6 0 asic, € ‘raneformar mundo, minimizando ou ignorande = reflexto teérica. Gutra vertente, ainda na mesma concepee, procure ‘colocar a universidade dentro do contexto contradiisrio 0 capitalismo, analisando seus limites e possibilidades, o Insere 6 luta universitéria no conjunto das lutas socials, explicitando como os intelectusis universitirios podem © constituir em intelectusis orginicat dat classes subal ‘ernas, @ podem colaborar na conqulsta da hegemonia a Sociedade Civil por essas clases Existom os que mantém a visio persistente daqueles ‘que defendem 0 “otimismo pedagosico", segundo o qual se ‘78 na educagfe come mola propulsora da mudanea social © do desenvolvimento, @ chega a supervalorizéla, Depois car rebelides estudantie da cceda de 60, seus propugna: ores. argumentaram que nas sociedades programadas da 2 pésindustrial, dominadas pela tecnocracia, as univer sidades se constituem num dos pouces grupos de resisténcia ‘contra © poder dos tecnocratas e dot sistemas politicos fautoritérios; que at universidedes detém 0 poder das InformagBes e dos conhecimentos que of sistemas neces: stam para 8 sua reproduedo, 0 que os faz dependentes las; que © movimento estudantil, em seu interior, por suas caracteristicas peculiares ® por no s.r ainda total- mente contaminado pelos valores reinantes, tem condicées do ser descomprometide com o sistema @ lutar por sua Luiz Eduardo W. Wanderley (0 que é Universidade sransformaeio. or fim, um grupo, que se inscreve dentre os defen- sores da idéia de que “a escola esté morta”, considera 8 universidade algo ultrapassado, obsoleto, devendo ser totalmente reformulads ou acabada Para mim, 2 universidsde € um lugar — mas no 36 la — privlegiado para conhecer 3 cultura universal e 3s \érias ciéncies, para eriar e divulgar o saber, mes deve buscar ume identidade propria e uma adequacSo @ relidade nacional, Suas finalidades bisicas sf0 0 ensino, a pesquisa ‘ea extensio, Ela 6a instituiego social ue forma, de maneica ‘istemética e organizada, 0s profisionais, técnicos @ intelectuais de nivel supericr que as sociedaces necessitam, Situase na esfera da superestrutura, dentro da Sociedade ‘mantendo vinculos com 3 Sociedade Polttica © ' base econdmics, Serve normalmente & manutengzo do Sistema dominante, mas pode também servir & transfor- Deve ter ampla autonomia para cumprit idades, garantindo_o pluralismo de idéias 2 iberdade de pensamento. Em alguns paises cumpre papel destacado na formulacdo da politica cientitica & tecnolégica, na critica das toorias que informam o desen Yolvimento eno fornecimento de subs(dios para a sua implementaglo e execueZo. Em todas as sociedades, mas principalmente nas dependentes, cabe-he exereer tarefas Lurgantes de compromisso social. tas interpretages sobre a missfo e finalidede da tniversidade ressoam na América Latina, cula dependéncia cultural externa 6 estrutural, eso repetidas ou recriadas ‘com matizes peculiares & situago de cada pais. Apesar de algumas tentativas, de maior ou menor eficdcia, no sentido iefo da universidade para romper com a O que é Universidade B dependéncia © colaborar num projeto préprio de desen- volvimento, no sentido de democratizar © malo universi- rio e de preperar profissionals competentes, a tendéncia g2tal predominante 2 svalia como incapar de acompanhar © pedro moderno das sociedades desenvolvidas, como ‘compactuando com 0 conservedorismo e como um instru: ‘mento de resisténcia 8 mudanga interna e externa ‘Umma leitura das finalidades que es universidades latino- americanas se propem e que constsm de seus Estatutos aria uma impressio bastante positiva. Contudo, quando se pesquisa 0 cumprimento dessas finslidades © 2 caréncia de meios e recurses humanos e mstersis, comprove-e uma enorme distancia entre 0 dessjado e o realizado, Assim sendo, como estas finalidades no so atingidas © as avaliagdes apontam um eonjunto de lacunas e desperdicios, de tempos em tempos se promover campanhas ou se claboram projetos de reforma universitéria. Um desses movimentos reformistas, a partir do Manifesto de Cordoba fem 1918 na Argentina, pelo reconhecimento consensual do que ale so constituiu num marco histérico em todo 0 continente, pelo impacto que alcangou e peles repercussées vas que produziu, seré exposte de forma mais siste- matics neste trabalho, Projetos de reforma universitaria Como conseqidncia desses movimentos e des novas, Idéias gestadas pelo desenvolvimento cientifico @ tacno- légico dos pafses Industrializades, os autores costumam istinguir dois modelos amplos de reforma: a) projetas tecnceréticas, que viem 2 edueapia como instrument para 0 desenvolvimento econémico e social, a universidade formando recursos huranos e provendo know-how técnico ® cientifico para a produgfo econdémica e para a adminis- ‘waedo publica e privads; b) projetos autonomistas, que vvéem a Universidade em sun missB0 de critica, de formacso da lideranga e da ciéncia cprepriadas & Nac, cue deve lidar com as questées politicas e partcipar das andlises e decisBes sobre os mocslos de desenvoivimante. Susdividam- 5, ainds, ests Gltimos projetos em nacionslistas-desenvol- vimentistas, que so aqueles compativeis cor: © charnado capitalisme necional, tfpicos do periodo populisia, © revoluciondries, que buscam transformardes estruturas not. sistemas séciorecandmicosppoliticos. Enquento os projetos tecnoeréticos dafendom reformas internes (mode nizar carreras, métodos, aumentar vages © instalagSes fete), valorizam mais 2s citncias exatas e menos as cidncias social, vistes com temor a.ndo ser quando funcionels 20 sistema, reivindieam completa despolitizagSo des univers dades © sitLam-nas como apoio do Estado, os projetos fautonomistas defendem reformar externas como at mais importantes, querem uma ciéncia militante, reivindicam luma universidade politizads e totalmente participante, & efendemnas como auténomas co Estado, com critica constante da sociedade © do regime nos quas se insere. Em termos gerais, que se aplicam @ quase todos os projetos lstino-americanos de reforma univesiiria, a constatagio € 2 de que eles tim sido geralmente parcisis, Timitados, experimentais, sendo seu destino os arquivos, ou uma execuefo falha com répido abandono. As causes s80 diversas: objetivos.ambiciosos, inadequacio 3 eelidade, postura logiferante de prvilegiamento de aspectos adminis: Lulz Eduardo W. Wanderley ‘rativos # funcionais em detrimento dos aepectos substan ‘ivos de conteddo, falta de convicefo dos reformadores, falta de consenso dentro das universidades, pressbes © resistincia de pessoas © grupot contrérios|& reforms, ‘entre outras Lutz Eduardo W. Wanderley A UNIVERSIDADE NA HISTORIA, Origem e desenvolvimento Hordeiras das instituigdes do mundo grecoromano, 2s | universidades foram assumindo uma forme especities no contexto oligos do Oriente istimico e do Ocidente 'Na época feudal existram os chamados studiageneralia, lugares feeqUentados por estudantes vindos de todas as | partes, Para terem 0 direito de ensinar ou de conferirgraus, les precisavam uma licenca do paps, do rei ou do impe- rador. A exceléncia cis algumas grandes escolas, no fim do século XII, extrapolave suas dimensBes locas. Os estu- denies, professores e clérigos desfrutavam de privilégios © imunidades, tals como proteco contra prisSo injusta, permissfo para morar em soguranca, dreito de interromper fs estudos, proteedo contra extorsio em neg6cios finan- sires ete. Dentre os studi generalia mals conhecidos O.que é Universidade "7 destacaram-se os de Paris, Bolonhs, Népoles, Oxford Segundo algumas fontes, a palavra universtas foi origina: Fiamente aplicade & sociedades corporativas escolsticas ‘, provavelmente no decorrer do séoulo XIV, 0 tormo assou a ser usado & parte, no sentido exclusive de ums comunidade de professores @ alunos, cuja existencia corporativa houvesse sido reconhecida @ sancionads pela autoridede eclesistica ou civil. Outras fontes indicam influgncia da cultura frabe e a instituiggo de E1 Azhar, no Cairo (ano de 970), na fundacdo da escola de medicina de Salerno, na ltélia, no século XI. Naquelas escolas 0 centro ea 0 ensing do direito, mas, posteriormente ‘40 Coneflio de Latrfo, 0 nicleo passou a sera teolosie (Uma lista das universidades num sentido mais préximo is do. época moderna poderia ser @ seguinte: Bolonha (1108), Paris (1211), Pédua (1222), Népoles (1224), Salamanca (1243), Oxford (1249), Cambridge (1284), Coimbra (1290), Praga (1348), Viena {1365}, Heidelberg (1386), Leipzig (1408), Tubingen (1477), Lovaine (1425), Barcelona (1450), Basilgia (1460), Upsala (1477), Leiden (1875), Edimburgo (1883), Gottingen (1737), Moscow (1755), $80 Petersburgo (1789), Londres (1836). Na ‘América, 08 colonizadares fundaram 85 primeias univer. sidades: Lima (1561), México (1683), Cérdoba (1613), Harvard (1636), Yale (1701), Princeton (1746) ‘Aigumas caractoristicas das universidades medievais podem ser apontadas: sou carder conservador, suas polémicas teoldgicas ede outro taor, como as disputas entre realistas e nominalstas, 0 espirito universalista do profes sorado italiano, os cursos longos de teologia, o regime de internato, ai aulas orais, 2 defesa de tese 20 final dos testudos. Sus tOnica estava voltada para o saber como um Frei Paciolie seu aluno Guidobaldo ~ Duque de Urbino (Pintado por Jacopo de Barbar.) 18 Luts Eauarao w. rasuserley fim em si mesmo, © saber desinteressado, Criadas para formar uma elite ‘aristocrétics, depois complementadas or uma elite de mérito, elas iro sofrendo mutacdes através dos tempos e se adequando as novas condicées limpostas pela realidade, Com a revolugdo industrial e a consolidago do modo de produpio capitalista, suit exigincias de especilizagdes e téenicas que se ajustassem ' nova divisfo social do trabalho. Sob 0 influxo e a disseminaedo das idéias liberals, buseou'se a intogragio entre o ensino e a pesquisa, @ nesta perspectiva vai nascer a Universidade de Berlim, em 1810, Paulatinamente, as universidedes terdo que se adequar 20: processos de desenvolvimento econémico e social segundo as caracteristioss peculiares de cada napio Pensades para formar entio os filhos de burguesia, logo las sero pressionadas a atender aos reclamos de mobil dade social dos filhor da classe média. Pouco @ pouco elas se transformaram no lugar apropriado para conceder a permissdo para 0 exercicio des profissOes, através do econhecimento dos titulos e diplomas conferidos por ios de classe e governamentais. Algumas instituigdes mantém ainda hoje a configuracio de instituiggo que congrega a reunio de um nimero x de faculdades; outras ‘mais modernas j nasceram de forma mais integrada. Fruto da tradigdo © com variagdes de tempo @ lugar, 1rGs tragos marcaram a idéia de universidade: comunidade, imunidade e universalidade, Lut Eduardo W. Wanderley O que é Universidade Modelos do exterior e sua influéncia na América Latina Diferentemente de Portugal, 0 sistema universitsrio de Espanha foi trazido para a América Latina desde © inicio do século XVI, com universidades no México, Cubs, Guatemala, Peru, Chile, Argentina etc. No Brasil, o sistema implantado foi fragmentado em escolas de ensino superior. ‘¢ 3 criagdo da primeira universidade se deu em 1920 no Rio de Janeiro, sem ser concrotizada, Naquela époce, 2 ‘lites espanholas tinham para a sua formaco um verlag sistema universitério, cuja contribuicgo maior, nos séculoe XVI © XVII, foi dada nos campos das srtes e da literatura ‘@ menos na’citncia e na filosofia. Com a Inauitiefo, © dogmatismo doutrinério prevaleceu © surgiu 0 obscuren- tismo contra a cifineia moderna, o que teve repercussGes fem nosso continente, principalmente pelo dominio do lero. nas universidades. Com o esvazlamento progressive da Inquisigf0, 08 novos ares de mudanga que sacudiam = Europa chegaram 2 Espana e foram criadas instituicSes mais liberais fora das universidades. Posteriormente 2s guerras de independéncia, howe rmucianeas nas universidades latino-americanas, que seguiram ‘© modelo napolednico frenoés. Com a criagéo de univers dade imperial por Napolego (1806), surgiu uma rupture ‘com a concepefo tradicional: a universidade tinhe = protegio do Estado e ora posta a servico do regime pars formar a elite que se necessitava, perdendo sua autonomis. Por volta de 1886 6 que as escolas disperses se agregarsm fem autarquias e depois numa federago de unidsde inde pendentes, com o nome de universidade, Ficaram em O que é Universidade a separado certas Escolas de prestigio (Escola Politécnica, Escola Normal Superior, Colégio de Franga etc). (0 exemple que o modelo frenoés trouxe para 2 Amie Latina foi o do estabelecimento de faculdades para cada profissdo, que diplomam os alunos para o exercicio pro: fissional outorgando titulos e qualificagSes, com recone: ‘imenta dado pelo governe. O importante 3 ressaltar & {que 5 universidades funcionaram como loeais apropriados para 2 educagdo das elites dos pases dessa regido © seu ceonseqliente acesso 20s postos politicos e burocrdticos, No século presente, de forma gradual e irresistivel, foram os objetivos, métodos e téenicas do sistema norte ‘americano que penetraram a Américe Latina, principal mente no campo das citncias exatas mas também com influgncia nos demais campos. No caso brasileiro, osta influéncis foi decisiva na reforma universitria consentida ue vigora desde 1968. Dois problemas crénicos agitam a universidade na ‘América Latina, que se ligam a influénciss de madelos do exterior. Um deles & 0 de como conciliar 0 ensino prafissional com 8 stividade clentifica, Foi o modelo Slemio do steulo XIX que estabeleceu um padrdo vineu: lando a perquisa cientifics com 0 ensino superior. Na Franga, a atividade cientifica esteve vinculads aos inst tutor independentes, até 2 ctiacdo do Centre National de la Recherche Scientifique. Nos Estados Unidos, que assimilou 0 modelo alemo, houve uma inovagdo 20 nivel dda formago dos cientistas nos cursos de doutoramento, ‘credenciande-os para atividades universitiias © outras ‘externas, diferentemente dos doutorados europeus. Na Unio Soviéties, hé um privilagiamento de Acsdemia de Cigncias. No Bratil, 2 auséncia de uma mentalidade que valorizasse 2 pesquisa cientifica na tradiggo cultural nacional, com raras excerdes de alguns grupos pioneiros tim algumes universidades, impede © equacionamento icente da. questdo, Hé Hoje um questionamento se 8 vidade de pesquisa deve estar concentrada na universi- ade, jf que vérias outrasinstituieBs também a realizar, © mesmo se ele deve estar concentrada em cantros de alto nivel no necatsariamente ligados as faculdades profs: sionsis, © que me parece um tema a meracor aprofun- damento, ‘Outro problema diz respeito 8 formacfo de dirigentes de alto nivel e so ela est sfera Bs instituiees universitirias. AAlgun paises resolveram de modo distinto a sua solupio, Ou pela seleefo de pessoas de talento e sua educacdo fora do sistema. universitério, como no madelo francés das Grandes Ecoles, que dio formacZo intensiva durante um tempo e depois encaminham para es Ecoles ‘Appl: Cation, que completam 2 formagS0 profisional. Ou 0 modelo inglés, que concentra a formagdo dos seus dirigentes nas universidedes principals ~ Oxford ¢ Cambridge. No Brasil, esta idéia foi assimilada em parte, com o estabele: cimenta des contros de exceléncis, que esto sendo ‘wstados apenss no pés-graduagio. Uma idéia seria a de levéla para todo o sistems universitrio. Evidentemente, isto poderia aumentar 0 jd altamente discriminador pprovesso de formaco nacional em nosso pais, em que os ‘upos © classes cominantes garantem e reproduzem seus Drivilégios socisis. Nessa perspectiva, deverseriam estudar formas democréticas de recrutamento em todo o pats, sistemas de bolses de estudo com critrios rigorosos, fumentar 0 acesso & universidade, e executar mecanismos de wvaliagdo sisteméticas © gels que permitissem discr- rminar quais aqueles que realmente mereceriam seguir seus fextucos not eentras de exceléncia. E claro que tudo isto Fequer a democratizagE0 da sociedade como um todo. Luis Eduardo W, Wanderley O MOVIMENTO REFORMISTA. UNIVERSITARIO Com of acontecimentos universitiios e politicas que se sucederam em Gérdoba (1918), e 2 publicagfo do Mani festo de Cérdoba”, surge naquela cidade © movimento ‘eformista que abslou 2 universidade de toda a América Latina. Enquanto a Argentine entrara na modernizagéo twatida por sua introdueSo no circulto do capitalismo imperialist, a universidade de Cérdoba, criada em 1613, fra um lugar ultramontano, dominado pelos cls locais © pelo catolicismo jesuftico da Contra: Reforma. Criado e impulsionado pelo movimento estudantil, 0 movimento de reforma universitéria ultraparsa seus limites @ tem por contexto condicionante dois acontecimentos externos — a guerra européia ¢ a Revolugfo Russa — @ um acontecimento que irompeu no continente latino-ameri eano — a RevolucSo Mexicana. A guerra acentuaré 0 sentimento nacional e o desejo de romper com o passado feuropeu que marcou decisivamente © caréter das elites que é Universidade 2s 4 América Latina © a nossa estrutura sécio-econdmica: politica, Com a Revoluedo Mexicana, a conscéncia naco alist aleanga 0 seu gee, floresce uma visio americana a partir daquola experiéncia vitoriosa, ¢ ela s0 expandira fem forma de ums ideologia pars of setores médios, na fsperanca de um renascimento cultural do. continent. a Revoluefo Russa romperd com 0 ceticismo que marcava ® cvilizaefo ocidental trazendo a certeza de novas possi lidades historicas. Naquele period, as chaves ideolégicas ‘que expressaram 9 conscigncia histrica do. sator mais ‘rangado da pequene burguesie intelectual latine-ameri tana foram: nacionalsmo, socialism liberal ¢ humanismo Utépioo. Em que pose o fato de influincia destes @ do ‘outros elementos comuns que determinaram © movimento feformista, nfo se deve ignorar a influéneia de elementos fexpectfios “de cada pals que he deram configuracdo peculise segundo as diferentes situagSes histrieasvivides por seus povos ‘Como pano de fundo se pode afirmar que 0 movimento fefletiv 0 inconformismo dis classes médias na América Latina, 18 que, afastedss do poder politica concentrado nas mos da oligarquia e sem participagdo na conducio ‘da economia, elas encontraram nt universidede um canal area conquista_da hegemonia (no sentido de direcéo 4a sociedad civil) que nfo tinham. Assim, dese a reforma Uuniversitéria, a universidade funcionau come reduto politico da classe média entre os objtivos estabelecidos pola reforma, as reivindicagées bésias giravam em torna de maior demo- ‘eatizacfo interna @ de autonomia frente 20 Estado. (© aspocto econdmico da ligacio da reforma com 0 sistema econbmico foi secundirio em sau ideério. Somonto com o erenvolvimento & que surgir30 os reclamos para sdequar ‘1 educaglo superior as exigincias do crescimento capi talsta, Além disto, ainda que se colocasse a consigna de “ir 20 ove", abrindo 0 camino da “extens¥0 univers ‘iia” ola sigificou mais um filantropismo pera com 0 ovo @ © tipo de preocupaggo dos estudantes reformistas fom os problemas sociais terminava por conduzi-los, na Pritica, a seem drigantes dos trabalhadores. 'Na dindmica do movimento, os objetivosiniciais foram limitados © de fundo gremial, gantando densidade com a perticipagdo estudantil na campanha eletoral para reitr, ha qual tiveram seu candidato. derrotado sob forte press6o ‘do aparato scleséstica. A derrota touxe uma radical ‘aco, as reivindleagBes adquiriam Um eunlo mais politico, buscando se 2 obtengSo de mais aliados ¢ atravessar as fronteras da provincia, Os estudantas elaboraram um documento (21 da junho de 1918), que se transformou no ;Documento Preliminar” da reforma unversitria,assinado pola crego da Fedoragdo Universitria de Cordoba e Tedigido por Deodoro Roca, em que sobrestaem a colocagso ‘do movimanto como fazendo parte do contexto maior ‘continental latinoamericano e o teapo anticlerieal. Depois Ga crise, 0s estatutos Incorporaram as relvindieagtes fertudantis. Apos uma luta de vérios meses, o radicalism {de Trigoyen, com apoio no liberalism des classes médies, no sindieaismo e nos partidor de esquerda, faz nasoer {primeira universidade nova da Américs Latina. De Cordoba, a raforma passou para outras cidedes argentina, atingindo sua méxima ascensfo entre 1919 € 1922; dav td 1928, 9 contreraforma ied progrssivamente recon {uistando poses; e a partir de 1990, impactads pelos Geitos de mais uma ditadura de feigSo latineamericena Lute Eduardo W, Wanderley A reforma ganha a América © se transforma 0s acontecimentos de Cordoba extravasaram para outros pafsts, dando razio aos anseios dos estudantes argentinos ‘de_sleangar uma dimenséo americana. para a reforma Univorsitria. Num primeiro momento, ela sacudiu o Peru, © Chile, © depois Cuba, Colémbia, Guatemala e Urugual Num segundo momento, posterior @ 1930, ala atingird © Brasil, Paraguai, Bolivia, Equador, Venezuela e México. Em cade pats ela adquitis caracterstcassingulares ‘Ademais de todos os resultados postivos que ole propi iow nas transformagées das universidedes,o grande mérto do. movimento reformista esteve nos efeitos que operou na politica latino americana, que foi wibutéria, de alguma forma, da dindmia que ele engendrau. A reforma univer: sitéria’constituiuse ne. maior escola ideolégica para os Setores avangados da pequena burguesia, no espaco de ‘onde se recrutaram de modo frequents as contraalites ‘que enfrentaram as oligarquias. E foi a portir dela que apareceu a maioria dos Ideres civis latinoamericanos © alguns partidos politicos. Ela funcionau também como ‘uma espécie de reforma intelectual ¢ moral que 0 row mento de 1918 difundiu pelo continente. Dois fatos dever ser sublinhaos como signficatives historia da América Latine, cujas sementes vieram do ‘movimanto pela reforme, Colocando-se a0 lado dos stores Metis GE pate oy Em alguns casos, tambsim 0s profestores protestaram @ realizaram groves. Esta insereSo dor estudantes na refor ma, social coloca alguns temas relevantes, Um deles 6 0 da ‘ceitapfo ou nfo da constituigfo mesma de uma categoria social, 05 estudantes, © as implicagBer da dervadas: sua ‘origem de classe pequeno-burguess, sus disponibilidad Perticipar da revolugio democrético-burguesa, seu papel de vanguarde nas. lutas socias, suas relagdes com os, ‘rofissionas egressos da universidade, temas que cantinuam Dresentes na dindmica atval do movimento estudntl © conteddo desta problemitica se polarizou de forma ‘aguda na polemica ronnie : crew hc 9 pro quo 9 i le si Sn tlivder pain leneee tmenidede Go comportamento ar poploger dor Mir sinter pre eho crit no ‘ae cache Stent fu ce Tr ee ee cae ae pe aw i ii ae tenons 8 weiner tora armas hes univesidades ds pte darerwolidos ‘a ate caaee tno iors ta gee no enina de sus pass de orige, ou atrovsdainulncia Hi iicbereepeprinaethi any aftmet tide. sintfca, nor patos dependants, eles dip ase detec © stanaie. aedh Svante as unestnds "com gers, "ames, om ute Uaene chars mira: mre tp gu exne relents 6m peneaentounivasl d aceigede de intogrr ensino © peraus, # aut, ‘ren Sere Coosa tor ee wou eoe otra tape siiiboamoronateenta Re ine ores acteurs, brats sete tomas frolona en datas. ran nn, oo eu | clonic, 3 & Quanto ao contedido do ensino, durante muito tempo nig ones some le a buen a 4 que € Universidade f2da do saber, Dentro desta visio, existiu um largo veio fnraizado na heranga da cultura cléssica (grecoromano) @relgiose, cujos estudos eram voltados mis pores tlosota, ‘wologi, humanideds, letras, nguas, matemtica e outros, esse veio decorreram duas vertentes bésices, Uma Primeira que enfetizou uma visS0 tradicional, letrada, vorbelmente idealista, que asi mesma se inttula humanista, Imarcada quase sempre por um peso dogmitico © sutoritéig {ue as insttuigdes promoveram em suas estrutura internos 8 om suas relagdes externas, Uma segunda que foi incorpo: rando a mentalidade pragmatica e teenologiea, de cunho ‘modernizante, principalmente depots da Revolugdo Indus tral, marcads, as vezes,pelas mesmas estruturas petadones © istalizadas, e, outras vezes, pela maior flnibiidoas Organizacional das instituigdes. € conveniente,reselter ‘que, apesar da predomingncia atual desta segunds linha, certos valores humanists tradicionais ainda. remanes fants cumprem fungBes que, dependendo do contoxt, fanto podem reforcar projetos autortérios © dogméticos, ‘quanto podem servr de oposigfo ideolégica aos sbsoe do Processo modernizador, eometidos pelos tecnoburocratas, Nas times décades, em virtude da supervatorizagio dada universalmente is citncias tecnolégies, os cidncis hhumanas @ soca, a quem sempre coube mais diretamente 4 a) @ Ga, o) (a) bp a ital ineracons! (is) Matton Mee a 6 Povamenaime Gauss de Fabien ca) pau” ‘Gomunieaedo (en ‘Som Eclesst do Base {19} Poscnat Delciontes (3 @ Poder @o, Poder Lagalative Go) Poesia (0) Povsia Marginal Pt Paltiea te Polis Nuclear (so) oats (9) rooamanda Weclégiea (7 fs Poona : 4 (39) Educaeso Fst Ga va (52) Ermpregoe © Saltos (25) oy a uesiso Aarais a) ta uesté Polostins (15) a Racismo. a (so) Rocessio 0) (aa) {eo a) (1 (a Gy a (25) Fy (ey isteria tan, a Homostensahdade (31) oy oalogia (3) Secilogie en ae eS sim. G9 eile (33) ao) Indust Cultura ts) (19H Ilse 3) (59) islam ta) {40} doralismne 3) Ga isin ue, fi Gay fae i Milena (35) jolncia Urbana (a2) UMA ESCOLA PARA 0 POVO Maria Teresa Nideloott Um logon ecadres prfere entrada nad tomia “inestepolal mete jou dca 9 ag Pulicnlesone astradoradoenine den postra de a ent na cultura do educand, Une Escola pao Pose Gara nosconlentat osipinde ntl folconac sh des ¢ métodos dos estes, Seana AESCOLA E A COMPREENSAO DA REALIDADE Maria Teresa Nideleoft Qual missao do professor junto & cr pone a esa questo de um modo snp nga? A autora res- ‘claro, fundamen ‘numa visio do homem como ser histérico que se real i ipo, capte de ela transforma a realidade Educacao ——__—____—— DESREGULAGENS — Educa planejamento e tecnologia como ferramenta social Laymert Garcia dos Santos. ‘Uma andise cific do Projelo SACIEXTERN, que, no final a. clé- code deede primera matade da seguite, se propunha arevo- Sooner o escola prieria Brasileira gragos 6 flizagao planeic- ‘SG sslematica da tecnologia avangada sats extucativa. te {eusb0.computadores), Unadiscusso fedricasobreopapelco, técnica nas sociedades capaalisias ence o Ii. FUNDAMENTOSDA ESCOLA DO TRABALHO Pistrak ‘nstumento capae de conscientizaro hormem da lute conta: Uma realigade optessora, @ Esc0ka do Trabalho nase sab os: es do matodo dlallico, Segundo Pisrak, cabe d escola a pre= oracto de rabalnaciores completos: colanecessdade dela ‘enoter &s criangas uma forrmagae bésica de cunho tecnico © social FOO Conhega também a colegao tudo é historia tudo éhistorira ULTIMOS LANGAMENTOS 49. A INQUISIGCAO — Anita Novinsky 50. A POESIA ARABE MODERNA E O BRASIL — Slimani Ziaghdour 51. O NASCIMENTO DAS FABRICAS — Edgar S. de Decca 52. LONDRES E PARIS NO SECULO XIX — Maria Stella Martins Bresciant 53. ORIENTE MEDIO E O MUNDO DOS ARABES — Maria Yedda Linhares *. 54. A AUTOGESTAO IUGOSLAVA — Bertino Nobrega de Queiroz 55. O GOLPE DE 1934: A BURGUESIA CONTRA O POPULISMO — Armando Boito Jr. ‘s ELEIGOES E FRAUDES ELEITORAIS NA REPUBLICA VELHA — Rodolpho Telarolti 57. OS JESUITAS — José Carlos Sebe 58. A REPUBLICA DE WEIMAR E A ASCENSAO DO NAZISMO — Angela M. Almeida 59, A REFORMA AGRARIA NA NICARAGUA — Cliudio T. Bornstein 60. TEATRO OFICINA — Fernando Peixoto 61. RUSSIA (1917-1921) OS ANOS VERMELHOS — Daniel A. R. Filbo 62. A REVOLUGAO MEXICANA (1910-1917) — Anna M. M. Correa 63. AMERICA CENTRAL: DA COLONIA A CRISE ATUAL — Héctor Pérez Brignoli 64, A GUERRA FRIA — Déa R. Fenelon 65. O FEUDALISMO — Hilario Franco Jr. 66. URSS: O SOCIALISMO REAL — Daniel Aarao Reis Filbo 67. OS LIBERAIS EA CRISE DA REPUBLICA VELHA — Paulo Gilberto F. Vizentini 68. A REDEMOCRATIZACAO ESPANHOLA — Reginaldo Moraes editora brasiliense 56.

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