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BIBLIOGRAFIA: Nós que amávamos tanto a revolução – GABEIRA, Fernando.

RESUMO:
O livro “Nós que amávamos tanto a revolução” é composto de relatos de
uma reprodução comentada por Fernando Gabeira do diálogo com Daniel
Cohen Bendit.
Daniel Cohen Bendit, expoente do movimento de 68 na França, já
trabalhou numa livraria, cuidou de crianças em escolas e tudo serviu para
enriquecer sua experiencia política. Mas não era o tipo de realização da política
que a ascensão de sua carreira, na liderança do maio de 68 na França, deixara
pressentir.
Durante a conversa, Daniel demonstra seu interesse em ser deputado,
mas como membro do Partido Verde, ele vê esse desejo como utópico, se
levar em conta a burocracia que permeia o partido. Diz que gasta-se muito
tempo tentando conquistar os votos e assim perde-se a energia das ideias e
ideais. Mas o eixo não era exatamente o que dificulta a geração de 68 chegar a
um poder. O eixo era este: chegar ao poder para fazer o quê¿
De acordo com Daniel, sente-se que tem uma intuição extremamente
sensível de uma nova democracia, nova não apenas na sua composição
(mulheres, jovens, imigrantes etc.) mas também na sua relação com a
modernidade.
A segunda parte da conversa seria a respeito dos impactos do
movimento feminista na vida de cada um. Fernando destaca um ponto
importante, que é a diferença no homem americano e no homem europeu. Este
último está acostumado a sentir de fato suas emoções, ser tirado para dançar
etc. enquanto o americano é sempre mais fechado. Tem a necessidade de ser
o maioral, de ser o conquistador e quando não tem a oportunidade de ser,
acaba se sentindo inferiorizado. Por conta disso o feminismo gera resultados
tão diferentes nas diferentes culturas.
Por conta de Daniel ter trabalhado durante dois anos em uma escola
infantil, Fernando lhe pergunta sobre seus aprendizados. Daniel lhe conta que
na escola, eles trabalhavam com critérios não-autoritários. As crianças têm
necessidades e é preciso atender a essas necessidades. Na escola, não era
imposto que a criança fizesse de um único jeito as tarefas, mas analisava-se o
comportamento e o melhor modo que seria para ela de realizar tal atividade.
Sem cobranças excessivas, respeitando os limites infantis.
Na terceira parte da conversa eles debatem sobre os antigos
movimentos pacifistas e os equívocos que existiram em torno deles também,
reconhecendo que a gora não funciona mais a ideia de a natureza ser um
objeto a ser dominado, mas sim parte de ideias, principalmente de caráter
político. A base do mundo alternativo é deslocar a paixão pelo ter para
transformá-la numa paixão pelo ser.
Falam sobre alternativas, sendo a energia solar uma delas. Vários
países europeus investem nesse tipo de tecnologia. O brasil, que tem sol o ano
todo, está arriscado a comprar essas descobertas de lugares onde quase não
há sol. Falta interesse de pesquisa nacional.
Menciona-se também, a internacionalização do Pantanal, que ao invés
de abrigar homens ricos com interesse de aproveitamento, apenas, abrigasse
jovens europeus com interesse de estudo. Dispondo do Pantanal não apenas
para fins de exploração e aproveitamento, mas de estudo de seus ricos
biomas.
Por fim, concluem que a revolução de 68, não foi tão grandiosa como se
esperava, mas ainda se havia nos militantes o desejo de continuar a revolução.
Não da mesma forma tão ativista, mas sutil, mudando as áreas do seu alcance.
A História triturou seu sonhos, mas nada os impede de abraçar outros e
continuar avançando da única maneira que lhes foi dado avançar – através da
constante superação das ilusões.

DATA: segunda-feira, 26 de março de 2018.

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