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MODAL DE TRANSPORTE
RODOVIÁRIO
Período: 9ºA
ITAPEVA
ABRIL/2018
Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 3
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1. INTRODUÇÃO
Por conta da globalização a ampliação do comércio nacional e internacional tem
sido inevitável. Devido a isso o sistema logístico de transporte de mercadorias
acaba tendo que acompanhar tais mudanças, oferecendo apoio adequado e
eficaz a quem procura crescer e consequentemente auxiliando no crescimento
do empreendimento. Os modais de transporte são parcelas indispensáveis para
o sucesso do processo logístico, pois é devido a ele que os produtos e
mercadorias chegam ao destino estabelecido.
Devido a tudo isso se faz necessário que haja uma estratégia eficaz para
satisfazer as necessidades atuais do País no que se diz em relação aos modais
de transporte, que são definidos como tipos de transportes. Atualmente existem
5 modais de transportes, que são compreendidos em: Ferroviário, Aéreo,
Dutoviário, Aquaviário/Marítimo e o Rodoviário.
2. BREVE HISTÓRICO
O transporte rodoviário é a modalidade de transporte em que assim se
caracteriza pela utilização de ruas, estradas ou rodovias sejam elas
pavimentadas ou não, para o transporte de produtos, animais ou pessoas, que
por sua vez são feitos através da carros, camionetes, caminhões, ônibus.
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De acordo com dados da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) o
transporte rodoviário foi o responsável pela movimentação de cerca de 61,1%
de toda carga transportada no Brasil em 2009.
Embora o Brasil ofereça uma grande malha rodoviária, uma boa parte delas
encontram-se em mau estado de conservação, podendo dessa maneira
provocar um aumento na manutenção de veículos e aumento no risco de roubos
de cargas, aumentando assim os valores dos fretes, mas mesmo com esse
empecilhos o modal ainda é o mais utilizado por oferecer uma melhor relação
custo x benefício.
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Não podemos esquecer também o transporte público urbano que é responsável
pelo deslocamento de cerca de 59 milhões de pessoas por dia, respondendo por
60% do deslocamento mecanizado de pessoas nas cidades brasileiras.
Já nos EUA, suas primeiras estradas e ferrovias foram construídas sobre trilhas
indígenas.
No início do século 19, nos EUA foi introduzida a pavimentação com camadas
de matérias granulares (britados)
No Brasil, 1524 foi construída a primeira estrada brasileira com 1,60m de largura
e tinha aproximadamente 1200 Km de comprimento, era do Rio Paraguai com o
Rio Pilcomayio (hoje Assunção). Esta trilha indígena era conhecida como
Peabiru.
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Hoje tem um cronograma que menciona dos maiores destaques no cenário
nacional até 1999:
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1930 – Placas de transito começam a ser implantadas no Brasil
1939 – Inicio da construção rodoviária que liga Rio de Janeiro a Bahia (BR-
393/BR-116).
1959 – Inauguração da Fernão Dias (BR-381), que liga São Paulo a Belo
Horizonte.
1961 – Construída a Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), que liga São Paulo a
Curitiba.
1999 - O Brasil possui 436 rodovias transitáveis, sendo 150 rodovias federais,
Rodovias pavimentadas 164.244 Km e não pavimentadas 1.560.678 Km
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2.2 CRIAÇÃO DO FUNDO ESPECIAL PARA A
CONSTRUÇÃO E CONSERVAÇÃO DE ESTRADAS
DE RODAGEM FEDERAIS
Com o objetivo de estimular a criação de estradas para ligar as regiões
brasileiras e estimular o uso de veículos automotores como meio de transporte,
foi criado o Decreto Legislativo nº 5.141 de janeiro de 1927, neste período foi
criado o fundo especial para a construção e conservação de estradas de
rodagem federais.
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A partir de 1974 surge o Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND), com isso o
FRN começa a perder forças e, em 1982 foi extinto.
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ponto de entrega, não dependendo assim de várias operações envolvendo
carregamento e descarga. Por outro lado, é considerado o modal que tem o
maior custo operacional, mas que se for planejado, pode agregar valor ao
produto final. “O transporte rodoviário é um dos mais simples e eficientes dentro
dos seus pares. Sua única exigência e existir rodovias.” (Rodrigues, 2003, p 51).
Essa atividade é fundamental para a logística, tomando por base que os outros
modais (aéreo, marítimo, dutoviário e ferroviário) não conseguem por si só
atenderem a demanda total de produtos a serem transportados.
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No Brasil, dentre suas malhas rodoviárias, se destacam a: BR-116,
considerada principal e a maior totalmente pavimentada rodovia do país. Ela
corta o litoral brasileiro, do Nordeste ao Sul, iniciando-se em Fortaleza (CE) e
finalizando em Jaguarão (RS). Possui longitudinalmente uma extensão de,
aproximadamente, 4.500 quilômetros, e passa por 10 estados: Ceará, Paraíba,
Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande do Sul. Os produtos mais transportados por ela são soja,
milho, feijão, aves e suínos.
A BR-101 que de forma longitudinal também atravessa o país do Nordeste
ao Sul, iniciando em Touros (RN) e finalizando em São José do Norte (RS), com
uma extensão de 4.772,4 quilômetros. Foi executada pelo Exército Brasileiro, e
passa por 12 estados: Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas,
Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande do Sul. Os principais produtos trafegam por ela são
industrializados de origem animal, químicos, celulose, grãos, aves e suínos.
A BR-381 que possui uma extensão de, aproximadamente, 1.200
quilômetros, iniciando em São Mateus (ES) e finalizando em São Paulo (SP),
atravessando os estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Os
produtos que são mais transportados por essa via são industrializados e
produção siderúrgica.
A BR-040, uma rodovia radial que tem seu inicio em Brasília (DF) e finaliza
no Rio de Janeiro (RJ), na Rodoviária Novo Rio. Possui 1.178,7 quilômetros de
extensão, passando pelo Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Derivados de parques siderúrgicos, carvão, eucalipto, móveis e industrializados,
são os principais produtos transportado por essa via.
A BR-364 tem aproximadamente 4.300 quilômetros de extensão, é
uma rodovia diagonal que se inicia em Limeira (SP) e vai até Rodrigues Alves
(AC). Passa pelos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso,
Rondônia e Acre. Os principais produtos transportados por essa rodovia são
soja, milho, produtos de mineração e pecuária.
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5.1 A MALHA RODOVIÁRIA BRASILEIRA
A situação da malha rodoviária brasileira é monitorada pelo governo
federal, e de acordo com o Indicador de Qualidade das Rodovias Federais (ICM)
no primeiro semestre de 2017, 67% estava em boas condições, 20% em situação
regular, 7% em situação ruim e 5% em péssimo estado, para esse levantamento
foi averiguado os 52 mil quilômetros que fazem parte da malha viária federal,
não incluindo estradas estaduais e rodovias federais de outros entes públicos ou
privados. Nessa pesquisa foi levado em consideração as condições do
pavimento, analisando sinalização, buracos, altura da vegetação ao entorno da
via.
Quando não estão sob concessão, a manutenção das rodovias é feitas
por empresas contratadas pelo governo federal, segundo DNIT, em 2017 eram
281 contratos de conservação, 113 de manutenção e restauração e 9 de
restauração mais pesada.
O ranking, segundo dados disponíveis no site do DNIT, das melhores
condições das rodovias dos estados brasileiros é: Amapá, Bahia, Roraima,
Distrito Federal e Piauí. Em pior situação são: Acre, São Paulo, Mato Grosso do
Sul, Sergipe e Ceará. Essa diferença entre esses estados não está relacionado
com desempenho do governo estadual, pois a responsabilidade de manutenção
é do governo federal.
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- Quanto à função:
Rodovias Arteriais: possibilita alta mobilidade para grandes volumes de
tráfego. Sua característica é atender ao tráfego de longa distância, seja
internacional ou interestadual.
Rodovias Coletoras: possibilita mobilidade e acesso dentro de uma área
específica, atendendo centros geradores de tráfego de menor vulto, não servidos
pelo Sistema Arterial.
Rodovias Locais: formadas por rodovias de pequena extensão,
destinadas ao tráfego intramunicipal de áreas rurais e de pequenas localidades
às rodovias mais importantes.
- Quanto á posição geográfica:
Estradas Federais: BR- XYZ
Onde, segundo as normas do DNIT, o número utilizado em X se refere á:
(0) Rodovias radiais: o sentido de quilometragem vai do Anel Rodoviário
de Brasília em direção aos extremos do país, e tendo o quilometro zero de cada
estado no ponto da rodovia mais próximo à capital federal.
(1) Rodovias longitudinais: sentido vai do norte para o sul. As únicas
exceções deste caso são as BR-163 e BR-174, que tem o sentido de
quilometragem do sul para o norte.
(2) Rodovias transversais: o sentido de quilometragem vai do leste para
o oeste.
(3) Rodovias diagonais: a quilometragem se inicia no ponto mais ao norte
da rodovia indo em direção ao ponto mais ao sul.
(4) Rodovias de ligação: a quilometragem segue do ponto mais ao norte
da rodovia para o ponto mais ao sul. No caso de ligação entre duas rodovias
federais, a quilometragem começa na rodovia de maior importância.
E os números de Y e Z referem à posição da rodovia em relação à capital
federal e aos limites extremos do país
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Fonte: Classificação das rodovias- UNESP
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autonomia na escolha da velocidade, finalidade para trocar de faixas nas
ultrapassagens e saídas e entradas na via e proximidades dos outros veículos.
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Nível C – Fluxo estável. Concentração média. A liberdade na escolha da
velocidade e a facilidade de ultrapassagens é relativamente prejudicada pela
presença dos outros veículos. Conforto e conveniência: regular.
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Nível E – Fluxo instável. Concentração extremamente alta. Nenhuma liberdade
a escolha da velocidade e as manobras para mudanças de faixas somente são
possíveis se forçadas. Conforto e conveniência: péssimo.
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6. ENTIDADES RESPONSÁVEIS
A responsabilidade das estradas e rodovias em nosso pais são divididas em três
esferas sendo elas a esfera federal, estadual e municipal.
7. PROCESSO DE CONCESSÃO
Para entendermos o processo de concessão de rodovias primeiros é preciso
saber que não existe somente um modelo de concessão em nosso país assim
as regras de contrato dependem do formato escolhido. Um desses modelos seria
quando o governo investe e melhora as condições da rodovia e concede a
iniciativa privada a gestão da mesma. Quando a o investimento do governo
existe duas possibilidades, ou ele cobra da concessionaria vencedora o dinheiro
gasto por ele que é chamado de outorga ou ele considera o investimento como
perdido e não cobra da concessionaria.
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No caso da outorga a concessionaria vencedora é a que oferece a maior outorga,
ou seja, a maior retorno para o governo.
11. CONCLUSÃO
Perante ao trabalho executado, onde procuramos explanar o máximo do
conteúdo proposto na matéria de Transportes, podemos concluir que o modal
rodoviário é utilizado em larga escala no Brasil, sendo o mais explorado dentre
os modais de transporte existente.
Vimos que grande parte das Rodovias Brasileiras ainda necessitam de obras de
melhoria, visto que a malha rodoviária Brasileira possui aproximadamente 1,7
milhões de quilômetros, dos quais pouco mais de 10% possuem asfalto em boas
condições de trafegabilidade. Obras atrasadas, projetos que não saem do papel,
super faturamento de obras, corrupção, desvio de verbas entre outros fatores
contribuem para a estagnação dos avanços em melhorias de nossas rodovias,
tudo isso atrasa o desenvolvimento do País, que depende muito do transporte
de produtos feitos pelas vias terrestres. Além do mais que essa precariedade na
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situação das rodovias prejudica diretamente a rotina da população, gerando
acidentes, mortes e cada vez mais transtornos.
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PRINCIPAIS RODOVIAS DO BRASIL. Disponível em:
https://www.bloglogistica.com.br/mercado/as-principais-rodovias-do-brasil/.
Acesso em: 05 mar 2018.
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