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Bambi 2
Ana Pinto Maria Aurélia Carneiro
P
Aos nossos colegas
As Autoras
ISBN 972-0-11207-7
Í n d i c e / P l a n i f i c a ç ã o
REGRESSO À ESCOLA... 1
Páginas Páginas
Livro de Livro de
• Ler os poemas que falam das cores que enfeitam a Escola quando os meninos regres- Leitura Fichas
sam de férias.
• Ler e interpretar os poemas de acordo com o questionário proposto.
• Escrever um poema sobre o que significa, para cada um, a cor amarela. 6e7
• Observar e dialogar sobre quadros relacionados com o tema, através de um questio-
nário orientado. 8e9
• Trabalhar no Livro de Fichas. Dialogar sobre o “relógio do tempo” e sobre os temas que se vão trabalhar ao longo
do ano. Pintar as figuras que indicam as unidades. Pintar no “relógio do tempo” o que é indicado. 4e5
• Observar e dialogar sobre as ilustrações de textos – prosa, poesia, prosa poética, teatro, lengalengas, cantilenas,
anedotas... – A surpresa; A festa; Bom dia!; O muro do pátio; Foi sem querer…; A varinha
de condão; Brincadeiras; Vizinhos; Isabel; A galinha vermelha; A despedida dos patos; Pequenas leituras.
• Ler, interpretar, adquirir vocabulário, identificar e recriar personagens e acções. Mimar e memorizar poesias,
fazer teatro... 10 a 23
• Trabalhar no Livro de Fichas – interpretação escrita, aplicação de vocabulário, ortografia, composição, caligrafia,
ditados mudos, jogos de palavras... 6 a 21
Avaliação Formativa 22 e 23
É O UTONO. . . 2
Páginas Páginas
Livro de Livro de
• Ler os poemas que falam das cores que enfeitam a Escola durante o Outono. Leitura Fichas
• Ler e interpretar os poemas de acordo com o questionário proposto.
• Escrever um poema sobre o que significam, para cada um, as cores do Outono. 24 e 25
• Observar e dialogar sobre quadros relacionados com o tema, através de um questio-
nário orientado. 26 e 27
• Observar e dialogar sobre as ilustrações de textos – prosa, poesia, prosa poética, lengalengas, provérbios, anedotas...
– Joana-Ana; Na toca; Que medo!...; O arco-íris; O sono da menina; Castanhas assadas; Tapete de folhas;
Aula ao ar livre; Um susto; A Corujinha teimosa; Pequenas leituras.
• Ler, interpretar, adquirir vocabulário, identificar e recriar personagens e acções, relacionar as leituras com vivên-
cias escolares e extra-escolares, recontar histórias, dramatizar... 28 a 39
• Trabalhar no Livro de Fichas – interpretação escrita, aplicação de vocabulário, ortografia, composição, caligrafia,
cópia, ditados mudos, jogos de palavras, expressão plástica, banda desenhada. 24 a 37
Avaliação Formativa 38 e 39
N ATA L , T E M P O D E A M O R . . . 3
Páginas Páginas
Livro de Livro de
• Ler os poemas que falam das cores que enfeitam a Escola na época de Natal. Leitura Fichas
• Ler e interpretar os poemas de acordo com o questionário proposto.
• Escrever um poema sobre o que significam, para cada um, as cores do Natal. 40 e 41
• Observar e dialogar sobre quadros relacionados com o tema, através de um questio-
nário orientado. 42 e 43
• Observar e dialogar sobre as ilustrações de textos – prosa, poesia, prosa poética, teatro – A bailarina; Dois cora-
ções; Os sons; A menina e o vento; O trenó do Pai Natal; Conversas; Bolinhos de luz; Pinheirinhos de Natal;
Noite feliz.
• Ler, interpretar, adquirir vocabulário, identificar e recriar personagens e acções, relacionar as leituras com vivên-
cias escolares e extra-escolares, recriar textos (recontar histórias, dramatizar, mimar...). 44 a 55
• Trabalhar no Livro de Fichas – interpretação escrita, aplicação de vocabulário, ortografia, composição, caligrafia,
cópia, ditados mudos, jogos de palavras, expressão plástica, banda desenhada. 40 a 53
Avaliação Formativa 54 e 55
3
É I N V ER NO. . . 4
Páginas Páginas
Livro de Livro de
• Ler os poemas que falam das cores que enfeitam a Escola durante o Inverno. Leitura Fichas
• Ler e interpretar os poemas de acordo com o questionário proposto.
• Escrever um poema sobre o que significam, para cada um, as cores do Inverno. 56 e 57
• Observar e dialogar sobre quadros relacionados com o tema, através de um questio-
nário orientado. 58 e 59
• Observar e dialogar sobre as ilustrações de textos – prosa, poesia, prosa poética – A cidade; Escadas rolantes;
O último andar; A neve; A geada; A capa azul; O guarda-chuva novo; Dez mochinhos; Mestre Corvo; O mea-
lheiro; As gotas de chuva; Chape, chape...
• Ler, interpretar, adquirir vocabulário, identificar e recriar personagens e acções, relacionar as leituras com vivên-
cias escolares e extra-escolares, recontar histórias, memorizar poesias, mimar e dramatizar. 60 a 71
• Trabalhar no Livro de Fichas – interpretação escrita, aplicação de vocabulário, ortografia, composição, banda
desenhada, palavras cruzadas. 56 a 69
Avaliação Formativa 70 e 71
C A R N AVA L , T E M P O D E FA N TA S I A . . . 5
Páginas Páginas
Livro de Livro de
• Ler os poemas que falam das cores que enfeitam a Escola na época do Carnaval. Leitura Fichas
• Ler e interpretar os poemas de acordo com o questionário proposto.
• Escrever um poema sobre o que significam, para cada um, as cores do Carnaval. 72 e 73
• Observar e dialogar sobre quadros relacionados com o tema, através de um questio-
nário orientado. 74 e 75
• Observar e dialogar sobre as ilustrações de textos – prosa, poesia, prosa poética, teatro, notícias, recados/avisos –
A Girafa pescoço alto; O Elefante; Sou feiticeiro; A Galinha Verde; O palhaço; A máscara; Que avestruz
gulosa!; Pobre Joãozinho Coelho!; Os meninos da escola; Pequenas leituras.
• Ler, interpretar, adquirir vocabulário, identificar e recriar personagens e acções, relacionar as leituras com vivên-
cias escolares e extra-escolares, recriar textos, memorizar poesias, mimar e fazer teatro. 76 a 87
• Trabalhar no Livro de Fichas – interpretação escrita, aplicação de vocabulário, ortografia, composição, palavras
cruzadas, ditados mudos, rimas, introdução ao dicionário, recolha de notícias e anúncios, recolha de informações
sobre o tempo, elaboração de recados e de avisos, consulta do calendário, utilização de agendas... 72 a 85
Avaliação Formativa 86 e 87
É P R I M AV E R A . . . 6
Páginas Páginas
Livro de Livro de
• Ler os poemas que falam das cores que enfeitam a Escola na época da Primavera. Leitura Fichas
• Ler e interpretar os poemas de acordo com o questionário proposto.
• Escrever um poema sobre o que significam, para cada um, as cores da Primavera. 88 e 89
• Observar e dialogar sobre quadros relacionados com o tema, através de um questio-
nário orientado. 90 e 91
• Observar e dialogar sobre as ilustrações de textos – prosa, poesia, prosa poética, cantilenas, notícias, experiências
– Chegou a Primavera…; No jardim; A cabrinha; A glicínia; O Sapo Jururu; Atchim!...; O desgosto da
Borboleta; O aniversário da abelha; Pintas e cores; Joaninha; Pequenas leituras.
• Ler, interpretar, adquirir vocabulário, identificar e recriar personagens e acções, relacionar as leituras com vivên-
cias escolares e extra-escolares, recriar textos (recontar histórias, dramatizar histórias, mimar...). 92 a 103
• Trabalhar no Livro de Fichas – interpretação escrita, aplicação de vocabulário, legendar figuras, ilustrar legendas,
ortografia, ditados mudos, jogos de palavras, composição, rimas, cantilenas, experiências, banda desenhada. 88 a 101
• Observar e dialogar sobre as ilustrações de textos – prosa, poesia, prosa poética – Bom dia; A nuvem e o
caracol; A lagarta; As borboletas; Raiozinho de Sol; Jogo de sombras; O nabo teimoso; Pedro.
• Ler, interpretar, adquirir vocabulário, identificar e recriar personagens e acções, relacionar as leituras com vivên-
cias escolares e extra-escolares, recriar textos. 108 a 115
• Trabalhar no Livro de Fichas – interpretação escrita, ditados mudos, ortografia, composição, introdução ao dicio-
nário, jogos de palavras, descrição de figuras... 104 a 113
A N AT U R E Z A E M F E S TA . . . 8
Páginas Páginas
Livro de Livro de
• Ler os poemas que falam das cores que enfeitam a Escola quando se aproxima o Leitura Fichas
Verão.
• Ler e interpretar os poemas de acordo com o questionário proposto.
• Escrever um poema sobre o que significam, para cada um, as cores da Natureza
nesta época. 116 e 117
• Observar e dialogar sobre quadros relacionados com o tema, através de um questio-
nário orientado. 118 e 119
• Observar e dialogar sobre as ilustrações de textos – prosa, poesia, prosa poética, teatro, receitas, ementas, etique-
tas, rótulos, cartazes – Centopeia; Malmequer; O Espanta-Pardais; Recompensa; Lengalenga da bicharada;
Uma aposta; As rãzinhas; A borboleta estouvada; Pequenas leituras.
• Ler, interpretar, adquirir vocabulário, identificar e recriar personagens e acções, relacionar as leituras com vivên-
cias escolares e extra-escolares, recriar textos, fazer teatro, banda desenhada. 120 a 131
• Trabalhar no Livro de Fichas – interpretação escrita, introdução ao dicionário, ditados mudos, jogos de palavras,
composição, construir rimas, completar as quadras de uma canção popular e cantar. 116 a 129
É V E RÃO ... 9
Páginas Páginas
Livro de Livro de
• Ler os poemas que falam das cores que enfeitam a Escola durante o Verão. Leitura Fichas
• Ler e interpretar os poemas de acordo com o vocabulário proposto.
• Escrever um poema sobre o que significam, para cada um, as cores do Verão. 132 e 133
• Observar e dialogar sobre quadros relacionados com o tema, através de um questio-
nário orientado. 134 e 135
• Observar e dialogar sobre as ilustrações de textos – prosa, poesia, prosa poética – Boas maneiras; O cortiço;
Pedro, o avô e o mar; A excursão; Era um belo dia de chuva; As férias de Bia; A escola dos bichinhos.
• Ler e interpretar, adquirir vocabulário, identificar e recriar personagens e acções, relacionar as leituras com vivên-
cias escolares e extra-escolares, recriar textos (recontar histórias, dramatizar histórias, mimar…). 136 a 144
• Trabalhar no Livro de Fichas – interpretação escrita, ditados mudos, ortografia, expressão plástica, cópia, banda
desenhada. 132 a 142
Avaliação Formativa 143 e 144
5
* Os meninos dão cores à escola como as flores ao canteirinho. * Todas as cores são
belas. • Para começar, qual foi a cor escolhida pelo pincel? * Escreve um poema
sobre o que significa, para ti, a cor amarela.
6
1
• Quem enviou a cor que caiu do céu? • Que flor tem a cor do Sol? • Por que razão se
chama girassol? * Na escola, o professor parece o Sol. • E quem parece o girassol?
Porquê?
A escola é um caminho
Ladeado de flores.
Tem cheiro a rosmaninho
Os meninos são as cores
Misturadas com carinho
Na paleta de pintores!
7
REGRESSO
12
1
15
A va r i n h a d e c o n d ã o
Será possível uma tesoura
na mão fazer de varinha
de condão?
A menina quer ser fada?
Não custa nada.
Com uma tesoura na mão
e papel, já pode ter
a varinha de condão...
E fará logo aparecer
– Estão a vê-las? –
As estrelas,
corações,
uma viola,
uma bola,
flores, flores...
um chapéu,
a Lua que está no céu
e balões
de várias cores...
Ester de Lemos
16
Br i ncade i ras 1
As meninas A Cristina e a Guilhermina eram pequeninas.
sabiam brincar Antes de dormir, à noitinha, era uma brincadeira
com as pegada.
palavras… – Ó Guilhermina, as minhocas são dorminhocas?
Mas, na hora – Ó Cristina, os sapatos têm patos?
de dormir, – Ó Guilhermina, os burros dão urros?
a mãe… – Ó Cristina, o regato tem gato?
– Ó Guilhermina, as saias têm aias?
– Ó Cristina, as calças têm alças?
A certa altura, a mãe espreitava à porta, muito
zangada:
– Meninas, caladas! Toca a dormir!
Só então, adormeciam.
E adormecia também
na cadeira,
a brincadeira.
Maria Alberta Menéres, Ed. ASA
17
B2LP-02
Vi z i n h o s
Os vizinhos são diferentes uns dos
outros. Vais conhecer alguns.
19
A g al in ha ve rm e lha
Ninguém sabia
– Que barulho! Que se passa?
da galinha
vermelha, – Perdeu-se uma galinha vermelha...
até que…
Lê e descobre
o que aconteceu.
– Não sei.
– Tu sabes, amiga
coelhinha? – Não,
não sei.
21
PEQUENAS
Cantilenas
Quem vai ao vento
perde o assento.
Quem vai ao ar
perde o lugar.
E quem está bem
deixa-se estar.
Popular
O zumbido
Da abelha
Faz coceguinhas
Na orelha.
Bem-te-vi e outras poesias
O mar
É lindo e azulado
A gente entra doce
E sai salgado.
Bem-te-vi e outras poesias
Lengalenga
Mário Mora foi a Mora
Com tenção de vir embora.
Mas como em Mora demora,
Diz um amigo do Mora:
– Está cá o Mora?
– Está, está, está cá o Mora.
– Então, agora, o Mora mora
em Mora?
– Mora, mora.
Popular
22
LEITURAS 1
Boas maneiras
Passar a correr,
De qualquer jeito,
Na frente dos outros,
É um defeito.
Devo sorrir e perguntar:
Dá-me licença?
Posso passar?
Didáctica Dinâmica
Poesia
Gafanhoto saltarelo
fez hoje uma descoberta:
um pequeno cogumelo
serve de sombrinha aberta.
365 Histórias de Encantar, Verbo Infantil
Anedota
– Ó Miguel, há mais de uma hora
que te disse para desenhares uma
locomotiva!
– E já desenhei, Senhor Professor.
– Mas... não a vejo.
– Pois não, partiu há bocadinho.
Fernando Cardoso
23
• Que cores tem a Escola, no Outono? • Quem sabe misturar as cores, como faz a
Natureza? * Escreve um poema sobre o que significam, para ti, as cores da Escola, no
Outono.
A Escola no Outono
Tem várias cores misturadas.
Vermelho, verde e castanho
E cores amareladas.
24
2
• O que acontece quando os meninos se ajudam no seu trabalho? * É bom saber
trabalhar sozinho. • Mas, quando trabalham em grupo, o que parecem os meninos?
25
É OUTONO...
28
N a t oc a 2
Na toca do Na toca do velho ouriço
velho ouriço a que é um ouriço-cacheiro,
caminha está está uma caminha feita
sempre para quem chegar primeiro.
pronta.
Isso é coisa já sabida:
Para quem
primeiro vou eu chegar!
será?
E nessa caminha feita
depressa me vou deitar.
29
Q ue me do!. ..
Que susto!
O Manuel não
percebeu que
o barulho
era inofensivo…
Pardalito do telhado
Quem te mandou cantar?
Não vês que a menina tem sono?
Tem sono e quer nanar.
Estrelinha do céu longo
que estás tu a espreitar?
Não vês que a menina tem sono?
Tem sono e quer nanar.
Lua cheia
fecha os olhos
apaga o teu luar.
Não vês que a menina tem sono?
Tem sono e quer nanar.
Ó Vento, está caladinho.
Quem te manda assobiar?
Não vês que a menina tem sono?
Tem sono e quer nanar.
José Vaz, O Nó da Corda Amarela, Porto Editora
32
C a s ta n ha s a s s a da s 2
Afinal é
simples assar
castanhas.
Sabes qual é
o segredo?
34
A u l a a o ar l i v r e 2
A Natureza é maravilhosa.
É preciso estudá-la!
Lengalenga
Bichinha gata
que comeste tu?
Sopinhas de mel.
Guardaste-me delas?
Guardei, guardei.
Onde as puseste?
Atrás da arca.
Com que as tapaste?
Com o rabo da gata.
Sape gato
lambareiro
tira a mão
do açucareiro.
Alice Vieira (popular)
Provérbios
Poesia
Apanhei um cogumelo
com um chapéu às pintinhas.
Tinha um anel amarelo
e as pintas vermelhinhas.
39
* No Natal tudo é amor, paz e sonho. • Que cor darias à Escola nesta época do ano?
Porquê?
O Natal é amor
É paz, é tempo sonhado.
Mas qual será a cor
Deste tempo tão amado?
40
3
• Afinal, qual é a cor da Escola no Natal? • Como surgiu essa cor?
* Escreve um poema sobre o que significa, para ti, a cor azul.
Na Escola, a amizade
Todo o dia é praticada.
No trabalho e no brincar
Com que cor será pintada?
* Vai chegar o Natal. • Em que dia se festeja? • Qual a razão por que se festeja o
Natal? * A festa de Natal não é igual em todas as regiões. • Como se festeja o Natal
na tua terra?
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Tic-tac, tic-tac,
Diz o relógio a cantar.
Tic-tac, dança o tempo,
Velho compasso a marchar.
Tic-tac, ping-ping,
Zum, zum, zum, zum, cada dia.
– A vida a girar constante
Suas rodas de alegria!
Maria Alzira Machado 47
A m enin a e o vento
O vento entra e sai. Traz e leva notícias…
Nunca pára.
48
O trenó do P a i Na t al 3
Já ouviste falar nas renas do trenó do Pai Natal?
Elas já estão perto…
Burro
– Vamos para junto dele. Talvez precise
de nós.
Camelo
– Valeu a pena vir de tão longe para ver
esta criança!
Vaquinha
50 – Vieste de muito longe?
3
Camelo
– Do Oriente longínquo. Dias e noites
sem parar, sempre a seguir uma estrela
misteriosa. Mas o meu amo Baltasar é
que entende dessas coisas.
Outro camelo
– Posso entrar? Eu também venho do Oriente. O meu amo
chama-se Melchior e diz que este menino é Deus.
Vaquinha
– Cá para mim é apenas uma criança cheia de frio.
Bolinhos de luz
Maneira de fazer:
250 gramas
de raios de sol. Mistura-se bem os
250 gramas raios de sol e de luar,
de raios de luar. até saírem faíscas.
Uma colher de chá Junta-se então
de fermento o fermento de
de relâmpago. relâmpago.
Doze pinheirinhos
verdes cor de esperança
baloiçando os ramos
com a aragem mansa.
Doze pinheirinhos
sobre a neve pura.
Verde sobre branco,
que linda pintura!
Doze pinheirinhos
vindos do pinhal
são todos agora
árvores de Natal.
54 365 Dias de Encantar, Editorial Verbo
No i te fe l iz 3
Naquela noite, as crianças
esperam a resposta do Pai Natal
às cartinhas que escreveram.
E ele não se esquece de responder.
No jogo do faz-de-conta
A chuva sempre a cair
Se pudesse ir à Escola
Era só p’ra distrair!...
56
4
* Na Escola é preciso tranquilidade para trabalhar. • A chuva e o vento não podem
aprender. Porquê? • A neve pode estudar. Porquê?
A chuva a cair
O vento a ventar
Não podem ter cor
Não são para pintar.
A neve é branquinha
Pode estudar
Não é barulhenta
Pode aqui ficar!
57
É INVERNO...
* Já estamos noutra estação do ano. • Como ficam as árvores nesta época? • Todas
as árvores perdem as suas folhas?
A árvore no Inverno
– Certa vez perdi um ramo; um ramo grande e pesado. Foi num
dia de vento violento, de muita chuva e trovoada. Um golpe de
vento quebrou-o e ele caiu, num só ruído de folhas raspando.
Não percebi bem se o que tombava das minhas folhas eram só
gotas de chuva ou se lágrimas também. Sei que todo o meu
tronco se contraiu, se apertou de desgosto.
58 Margarida Ofélia, A Árvore do Jardim
4
* No Inverno há chuva, frio, neve... • Na tua terra costuma cair neve? • O que fazes
quando isso acontece? • Como é que as pessoas se defendem do frio? • E os animais?
• Em que dia começou o Inverno? • Quando vai terminar?
Trovoada
Fez-se o céu cinzento
levantou-se vento
e as folhas secas
voaram pelo chão.
Dois riscos de luz
saltaram das nuvens
e dali a nada
estalou um trovão.
Mas a trovoada
passou num instante
e o sol apareceu
risonho e brilhante.
365 Histórias de Encantar, Verbo
59
A c id a d e
É grande a Pedro e Paula encontram-se na rua. Que
animação e o animação!
movimento – Repara, que lindas casas! E todas
nas cidades. diferentes... Tudo é sempre diferente na cidade:
E não faltam as lojas, os automóveis e até as pessoas,
divertimentos!… constantemente apressadas.
No meio da cidade há um jardim público,
onde as crianças gostam de brincar.
Verbo Infantil
Es c a d a s r o l a n t e s
Ando nas escadas rolantes
quando vou ao armazém,
uma sobe, a outra desce,
leva a gente num vaivém.
Os passarinhos lá se escondem,
para ninguém os maltratar,
no último andar.
Flocos de neve?
Isso é que são.
Dançam ao vento.
Depois, cansados,
caem ao chão.
62 Maria Isabel Mendonça Soares
A g e ad a 4
Então, pardalito,
não querias frio no Inverno?
Ora, ora, a geada tem razão…
65
B2LP-05
D e z mo c hi nh o s
Os mochinhos Dez mochinhos tiritavam
estão batendo o bico com frio,
constipados, e tossiam e espirravam
Faz muito frio. sem poder soltar um pio.
Mas, depois de
agasalhados, Calçaram meias e luvas,
deram o seu vestiram gorros de lã,
pio logo de sofreram ventos e chuvas
manhãzinha… de noite até de manhã.
66
M e s t r e C o rv o 4
Escondeu a comida e não
conseguia encontrá-la.
Tinha tantas despensas…
68
4
– Que projectos são? – quis saber a jarra.
– Projectos grandiosos, à minha dimensão. Vou erguer um
palácio. Vou construir fábricas de fazer dinheiro. Vou viajar.
Vou...
Não acabou o discurso. Veio um martelo – pimba! – e partiu-o.
Duas mãos colheram os tostões que ele tinha dentro e abalaram.
António Torrado, Da Rua do Contador para a Rua do Ouvidor, Ed. Desabrochar
69
A s go ta s d e c h uv a
As nuvens As gotas de chuva,
choraram… e que as nuvens choraram,
os homens caíram nas ruas
cantaram! Que da minha cidade
confusão!… e os chapéus molharam.
Procura a
As gotas de chuva,
explicação…
que as nuvens choraram,
caíram nos vasos
da minha varanda
e as folhas regaram.
As gotas de chuva,
que as nuvens choraram,
caíram nos campos
da minha aldeia.
E os homens cantaram!
Élia Pereira de Almeida
70
Chape, chape... 4
Os meninos, às vezes,
fazem cada traquinice!
O que fizeram desta vez?
Os rolos de serpentinas
Têm cores de encantar.
Neste tempo de magia
Basta o pincel e pintar.
72