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Competências - CHA
Competência: Busca pela formação de uma profissional
capacitado para o exercício das atividades de projeto
e execução de obras de pavimentação;
Conhecimento: Proporcionar ao aluno, a conceituação
teórica de pavimentação, considerando sua
classificação e dimensionamento;
Habilidade: Desenvolvimento das atividades de aula e
de pesquisa;
Atitude: Engajamento do aluno nas atividades
propostas;
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Conteúdo
Definição de Pavimentação ; Dimensionamento de um
Pavimento;
Funções;
Método DNIT;
Serventia;
Exemplo;
Camadas de um Pavimento;
Tipos de Pavimentos
Classificação dos Pavimentos:
Rígidos;
Rígido
Semi-Rígido
Estudo de Caso: Rodovia
Flexível;
dos Imigrantes
Introdução
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Introdução
Introdução
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Introdução
Pavimento - Definição
Segundo Bernucci et al. (2008):
Pavimento é uma estrutura de múltiplas camadas de
espessuras finitas, construída sobre a superfície final de
terraplenagem, destinado tecnicamente e
economicamente a resistir aos esforços oriundos do
tráfego de veículos e ao clima;
Busca proporcionar aos usuários melhorias nas
condições de rolamento, com conforto, economia e
segurança;
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Pavimento - Funções
Resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais
produzidos pelo tráfego;
Melhorar as condições de rolamento quanto a
comodidade e segurança;
Resistir aos esforços horizontais que atuam sobre o
pavimento, tornando mais durável a superfície de
rolamento.
MARECO F.; ROCHA G.
Serventia
Serventia é a medida subjetiva das condições de
superfície de um pavimento, feita por um grupo de
avaliadores que percorrem o trecho sob análise,
registrando suas opiniões sobre a capacidade do
pavimento de atender às exigências do tráfego que
sobre ele atua, no momento da avaliação, quanto à
suavidade e ao conforto.
BERNUCCI L.B.
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Serventia
Limite de Aceitabilidade
É o valor mínimo de serventia de conforto da camada
de rolamento;
Limite de Trafegabilidade
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Serventia
Irregularidade de um Pavimento
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Trincas
Buracos
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Camadas de Um Pavimento
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Subleito
É o terreno que serve de base de fundação para todas
as camadas do pavimento;
Deve ser considerado e estudado até as profundidade
em que atuam significativamente as cargas impostas
pelo tráfego (de 0,60 a 1,50 m de profundidade);
Camada de Regularização
É a camada de espessura irregular, construída sobre o
subleito, destinada a conformá-lo, transversalmente e
longitudinalmente ao projeto;
Pode ou não existir, dependendo das condições do
subleito;
Compreende cortes ou aterros de até 20 cm de
espessura;
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Camada de Regularização
Reforço do Subleito
Camada estabilizada granulometricamente, executada
sobre o subleito devidamente compactado e
regularizado, utilizada quando se torna necessário
reduzir espessuras elevadas da camada de sub-base,
originadas pela baixa capacidade de suporte do
subleito;
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Reforço do Subleito
É uma camada de espessura constante, posta por
circunstâncias técnico-econômicas, acima da
regularização, com características geotécnicas inferiores
ao material usado na sub base, porém melhor que o
material do subleito;
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Base
É a camada destinada a receber e distribuir os
esforços oriundos do tráfego, que são
predominantemente de direção vertical, e sobre
a qual se constrói o revestimento.
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Base
Camada de Revestimento
É a camada que tem contato direto com os
pneumáticos, construída então para resistir a esforços
horizontais e proporcionar segurança e conforto, além
de resistir ao desgaste (durabilidade).
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Camada de Revestimento
Classificação
Pavimentos Rígidos;
Pavimentos Semi-Rígido
Pavimentos Flexíveis;
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Pavimentos Flexíveis
Consistem numa camada superficial de
revestimento asfáltico, apoiada sobre camadas
granulares, sub base e reforço do subleito;
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Pavimentos Semi-Rígido
Caracteriza-se por uma base cimentada por
algum aglutinante com propriedades
cimentícias como por exemplo, por uma
camada de solo cimento revestida por uma
camada asfáltica.;
Pavimentos Rígidos
São compostos por uma camada superficial de
concreto de Cimento Portland, armada ou não,
apoiada geralmente sobre uma camada de
material granular ou de solo cimento chamada
de sub base, colocada sobre o subleito;
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Dimensionamento de Pavimentos
O dimensionamento de um pavimento consiste na
determinação das espessuras de suas camadas
(reforço do subleito, sub-base, base e revestimento) de
forma sejam suficientes para resistir e transmitir ao
subleito as pressões impostas pelo tráfego, sem levar o
pavimento à ruptura ou à deformações e à desgastes
excessivos.
Dimensionamento de Pavimentos
O dimensionamento leva em consideração a
aplicação de cargas estáticas; no entanto, é
submetido à cargas repetitivas, sofrendo, deformações
permanentes e elásticas, que será maior quanto maior
for o número de solicitações.
Para o cálculo da espessura equivalente, é utilizado o
ábaco do DNIT que relaciona a espessura das
camadas com os valores de CBR e N (Nível do Tráfego
do Projeto);
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𝐾 𝑜𝑢 𝐾 = ∗
𝐾 = coeficiente de equivalência estrutural do reforço do subleito
𝐾 = coeficiente de equivalência estrutural da sub-base
𝐶𝐵𝑅 = CBR do reforço ou da sub-base
𝐶𝐵𝑅2 = CBR do subleito
Obs.: O coeficiente de equivalência estrutural da sub-base granular ou do reforço do subleito
deverá ser 1,0 toda vez que o CBR desses materiais for igual ou superior a três vezes o CBR do subleito.
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N
Fonte: Manual do DNIT 2006
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Dimensionamento de Pavimentos
Dimensionamento de Pavimentos
Uma vez determinadas as espessuras 𝐻 , 𝐻 , 𝐻 , pelo gráfico anterior, e
R pela Tabela 4 de espessura mínima de revestimento betuminoso, as
espessuras da base (B), sub-base (ℎ ) e reforço do subleito (ℎ ) são
obtidas pela resolução sucessiva das seguintes inequações:
𝐾 *R + 𝐾 *B ≥ 𝐻
𝐾 *R + 𝐾 *B + 𝐾 *ℎ ≥ 𝐻
𝐾 * R + 𝐾 *B + KS *ℎ + 𝐾 *ℎ ≥𝐻
Obs. 1: as espessuras máxima e mínima de compactação das camadas
granulares são de 20cm e 10cm, respectivamente.
Obs. 2: espessura construtiva mínima (base + sub-base) = 15 cm
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Dimensionamento de Pavimentos
𝐾 : coeficiente de equivalência estrutural do revestimento
R: espessura do revestimento
𝐾 : coeficiente de equivalência estrutural da base
B: espessura da base
𝐻 : espessura de pavimento sobre a sub-base
Ks: coeficiente de equivalência estrutural da sub-base
ℎ : espessura da sub-base
𝐻 : espessura do pavimento sobre a camada com IS = n
𝐾 : coeficiente de equivalência estrutural do reforço de subleito
ℎ : espessura do reforço do subleito e
𝐻 : espessura total do pavimento necessária para proteger um material
com CBR ou IS igual a m;
Exemplo
Dimensione uma estrutura de pavimento flexível pelo método DNIT para um
tráfego de 2*10 repetições de carga do eixo padrão para um período de 15
anos. O CBR do projeto do subleito é de 3% e a expansão de 1,5%. Considere
os seguintes dados:
Usina de Asfalto p/ CBQU (concreto betuminoso usinado à quente) e PMQ (pré-misturado à
quente);
Equipamentos para tratamento superficial;
Usina de brita graduada simples com material “A” com CBR 90% e material “B” com CBR de 64%
(ensaios realizados na energia modificada)
Jazida de Cascalho Natural com CBR de 40% na energia intermediária;
Jazida de Solo Laterítico tipo LA ´ (na classificação de solos tropicais por NOGAMI e VILLIBOR em
1981) com CBR de 60% a 95% da energia modificada e CBR de 32% na intermediária;
Jazida de Solo Laterítico tipo LG´ (na classificação de solos tropicais por NOGAMI e VILLIBOR em
1981) com CBR de 12% da energia normal;
Faça um croqui do pavimento dimensionado com os materiais escolhidos
de uma camada;
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Exemplo
a) dimensionamento do revestimento asfáltico:
N = 2*10 𝑟𝑒𝑝𝑒𝑡𝑖çõ𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
Pela tabela 2: R = revestimento asfáltico com 10,0 cm de espessura
5 cm CBUQ
5 cm PMQ
Exemplo
b) Determinação das espessuras 𝐻 , 𝐻 , 𝐻 ;
𝐻
𝐻 BASE – BGS - CBR 90% - 𝒉𝒎
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Exemplo 𝑯𝟐𝟎 = 28 cm
b) Determinação das
espessuras 𝐻 , 𝐻 , 𝐻 ; 𝑯𝒏 = 38cm
𝑯𝒎 = 88cm
Exemplo
Considerando as camadas da Base e do Revestimento:
𝐾 *R + 𝐾 *B ≥ 28 cm
2*5,0 + 1,7*5,0 + 1,0*B ≥ 28 cm
B ≥ 9,5 cm B = 10 cm
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Exemplo
Considerando as camadas da Sub base, da Base e do Revestimento:
𝐾 *R + 𝐾 *B + 𝐾 *ℎ ≥ 38 cm
2*5,0 + 1,7*5,0 + 1,0*10 + 1*ℎ ≥ 38 cm
ℎ ≥ 9,5 cm ℎ = 10 cm
Exemplo
Considerando as camadas do Reforço do Subleito, Sub base, da Base e
do Revestimento:
𝐾 * R + 𝐾 *B + KS *ℎ + 𝐾 * ℎ ≥ 88 cm;
2*5,0 + 1,7*5,0 + 1,0*10 + 1*10 +𝐾 * ℎ ≥ 88 cm;
𝐾 = 1,0 , toda vez que o CBR desses materiais for igual ou superior a três
vezes o CBR do subleito;
2*5,0 + 1,7*5,0 + 1,0*10 + 1*10 +1,0* ℎ ≥ 88 cm;
ℎ ≥ 49,5 cm em 3 camadas de 16,55 cm;
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Exemplo
c) Perfil do Pavimento ;
𝐻 = 38 cm
SUB BASE – Cascalho Natural: CBR 40% - 𝒉𝟐𝟎 = 10 cm
Pavimentos Rígidos
Os pavimentos rígidos podem ser construídos com concreto
simples, armado, protendido, com adição de fibras, com
concreto rolado ou com concreto de alta resistência.
Podem ser apoiados sobre o solo, sobre a sub-base, ou
sobre pavimentos antigos, de concreto ou de asfalto.
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Pavimentos Rígidos
Pavimentos de Concreto Simples;
Pavimento de Concreto com Armadura Distribuída
Descontínua;
Pavimento de Concreto Continuamente Armado;
Pavimento de Concreto Estruturalmente Armado;
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BIBLIOGRAFIA
BERNUCCI, L. B.; MOTTA, L. M. G.; CERATTI, J. A. P.; SOARES, J. B. Pavimentação
Asfáltica. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Petrobrás ABEDA, 2006. Disponivel para consulta online:
http://www.proasfalto.com.br/07_download.htm
BRASIL. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT). Manual de
Pavimentação. 3 ed. Rio de Janeiro, 2006. Disponível em:
http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/manuais/Manual_de_Pavimenta
cao_Versao_Final.pdf
OLIVEIRA, P. L. Projeto Estrutural de Pavimentos Rodoviários e de Pisos Industriais de
Concreto. Dissertação, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São
Paulo, São Carlos, 2000. Disponível em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18134/tde-29052006-165910/pt-br.php
SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação. São Paulo: Pini, 1997.
BERNUCCI, L. B. – Notas de Aula PTR453 Construção e Pavimentação;
BALBO J.T. Pavimentação Asfáltica, materiais, projeto e restauração. Oficina de Textos
São Paulo 2007
FIM
Muito Obrigado!!
marcelo.matsumoto@uni9.pro.br
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