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14/04/2018 Observações da Educação Pública.: Sobre SÁBADOS LETIVOS.

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Observações da Educação Pública.

sexta-feira, 17 de julho de 2015 Quem sou eu

Prof.Omar Costa
Sobre SÁBADOS LETIVOS. Visualizar meu perfil
completo
Em 10/02/15 postei nos grupos do Facebook o entendimento da Apeoesp ( "SEPE paulista" )
sobre os sábados letivos :
 
Secretaria de Legislação e Defesa dos Associados, após várias decisões judiciais
favoráveis, reafirma orientações sobre aulas aos sábados.  Arquivo do blog
Segundo a Secretaria as aulas aos sábados não são obrigatórias para o professor, ainda
► 2018 (7)
que :
 > elas constem no calendário escolar; ► 2017 (39)
> ainda que sejam para repor dias letivos não dados; ► 2016 (51)
> sejam destinadas a suprir a necessidade de se completar os 200 dias letivos por conta de ▼ 2015 (64)
feriados e afins. 
► Dezembro (3)

 O professor, nos termos do artigo 10 da Lei Complementar 836/97, é admitido para ► Novembro (4)

lecionar determinada jornada semanal de trabalho. Se, de segunda até sexta-feira, o ► Outubro (6)
docente cumprir a sua carga horária semanal, não há nada que o obrigue a estar presente ► Setembro (3)
na escola para cumprir mais do que a jornada dele obriga. 
► Agosto (1)
A única exceção diz respeito ao professor com jornada de 24 horas aula que leciona em
escolas com três turnos diurnos (quatro horas de aula para cada turno). Neste caso, o ▼ Julho (8)
professor precisa cumprir a jornada pelo qual foi contratado Pezão na CONTRA MÃO da Pátria
  Educadora.
O artigo 91 do Estatuto do Magistério afirma que as aulas suspensas por determinação Sobre SÁBADOS LETIVOS.
superior são consideradas aulas dadas. Logo isso significa afirmar que não há necessidade PDE fez Um (1) Ano em 24/06/15
do professor repor as aulas que, originalmente marcadas como tais no calendário escolar,
PROLETARIZAÇÃO DE PROFESSORES E
não foram dadas por conta dessa suspensão. SOFRIMENTO PSÍQUIC...
O estado precisa fornecer os 200 dias letivos, não o professor.
A Eterna Farsa do DÉFICT da Previdência
Social (I...
Precisamos Fortalecer o SEPE.

Comentário :Cabe ressaltar que na ocasião enviei por e-mail a vários diretores do Sepe Sobre a Possibilidade de Greve na
central e de alguns núcleos o conteúdo acima, cobrando que o Sepe se posicione como a Educação do RJ e...
ApeoSP o fez.  Brasil não atinge quatro de cinco metas
Tornei a fazê-lo hoje por e-mail para : diretoria@seperj.org.br, juridico@seperj.org.br, pela educa...
secretaria@seperj.org.br,  e para os e-mailS pessoais de vários diretores do Sepe central e ► Junho (1)
de núcleos/regionais.
► Maio (6)
► Abril (8)
► Março (7)
► Fevereiro (6)
► Janeiro (11)

► 2014 (67)

Recentemente na Audiência de 12/05/15 na Seeduc com diretores do Sepe. Abaixo

RESUMO DA AUDIÊNCIA COM O SETOR


segue 

PEDAGÓGICO DA SEEDUC PARA ESCLARECER A

http://observacoeseducacionais.blogspot.com.br/2015/07/sobre-sabados-letivos.html 1/11
14/04/2018 Observações da Educação Pública.: Sobre SÁBADOS LETIVOS.

CATEGORIA SOBRE O SÁBADO LETIVO!

http://seperj.org.br/ver_noticia.php?cod_noticia=6328

"Em audiência com diretores do SEPE, realizada neste dia 12 de maio, na SEEDUC, com a
subsecretária de Ensino, Patrícia Tinoco sobre a obrigatoriedade do comparecimento no sábado
letivo, Patrícia Tinoco salientou que a SEEDUC não adota práticas punitivas (?) e espera que as
direções exerçam uma política de convencimento e não de ameaças. A subsecretária se
comprometeu a enviar uma circular, orientando as direções a abonarem eventuais faltas, no sábado
letivo."

Meu comentário : O fato é que muitos colegas professores subservientes às imposições


indevidas das direções/coordenadorias/Seeduc irão comparecer por MEDO de confrontar
essas imposições.
Caso a Metro oriente que os diretores das escolas deem falta para o professor que não comparecer
no sábado, cabe ao professor que não compareceu a esse ABSURDO, e que seja assediado com
FALTA , acionar o jurídico do Sepe para que essa ação descabida seja devidamente tratada.

Obs.: Integra da Postagem sobre a Audiência de 12/05/15 que postei no grupo do facebook
"Professores do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC_RJ)".
Omar Costa
15 de maio
ATENÇÃO : Sobre a Audiência da Seeduc c/o Sepe em 12/05/15.
( Postagem repassada pela colega Patrícia Formozo )
SEPE RJ Regional VI : Audiência com a subsecretária de Ensino - SEEDUC.

Em audiência com diretores do SEPE, realizada neste dia 12 de maio, na SEEDUC, a


subsecretária de Ensino, Patrícia Tinoco, afirmou que 92% dos professores da rede lançam
as notas no Conexão e que, embora não haja uma obrigatoriedade neste preenchimento, o
professor que se recusa a fazê-lo pode não receber a premiação com a qual sua escola
venha a ser contemplada. De qualquer forma, as direções de escola devem respeitar o
posicionamento dos professores que se negam a lançar as notas no Conexão.

Perguntada sobre o cumprimento da lei que garante 1/3 da carga horária do professor para
planejamento, ela disse que só o próprio governador pode responder sobre esse assunto.

O SEPE questionou a grade curricular de Filosofia e Sociologia, de apenas uma aula


semanal, pois a categoria reivindica que nenhuma disciplina tenha menos de 2 tempos
semanais. A subsecretária relatou que 39 unidades do Ensino Médio Inovador, mais 67
unidades convencionais já têm a carga horária dessas disciplinas ampliadas e a SEEDUC
aguarda a definição da linha política do MEC para que essa ampliação atinja toda a rede.

Sobre a obrigatoriedade do comparecimento no sábado letivo, Patrícia Tinoco salientou que


a SEEDUC não adota práticas punitivas (?) e espera que as direções exerçam uma política
de convencimento e não de ameaças. A subsecretária se comprometeu a enviar uma
circular, orientando as direções a abonarem eventuais faltas, no sábado letivo.

Da mesma forma, sobre o terceiro dia para planejamento, Patrícia Tinoco também enviará
circular às direções para que organizem, da melhor forma possível, esse momento de
planejamento, contando com a articulação dos coordenadores pedagógicos. Segundo a
subsecretária, a ideia não é punir professor. Cabe à direção e aos coordenadores
pedagógicos acomodarem possíveis dificuldades dos profissionais, de acordo com a
realidade da escola.

Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ


Endereço: Rua Evaristo da Veiga, 55 - 8º andar - Centro - Rio de Janeiro/RJ
Telefone: (21) 2195-0450

Em 21/08/15 o colega, Prof. Yure M.Ozawa postou no grupo Professores do Estado do Rio
de Janeiro (SEEDUC_RJ ) :

http://observacoeseducacionais.blogspot.com.br/2015/07/sobre-sabados-letivos.html 2/11
14/04/2018 Observações da Educação Pública.: Sobre SÁBADOS LETIVOS.

Comentei nos grupos do facebook : Cabe ao jurídico do Sepe e à direção do Sepe Central postar
no site do Sepe a Ata da audiência de 12/05/15 com a Seeduc, onde a sub secretaria Pátricia Tinoco
comentou a respeito, e também parecer semelhante ao feito pela APEOSP ( equivalente ao Sepe em
São Paulo,

A colega Jane Mary postou a resolução citada:


Secretaria de Estado de Educação
ATO DO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIO
RESOLUÇÃO SEEDUC Nº 5161 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2014
ESTABELECE O CALENDÁRIO ESCOLAR PA RA O ANO LETIVO DE 2015, E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DE EDUCAÇÃO EM EXERCÍCIO, no uso de suas atribuições, tendo
em vista o que consta do processo nº E-03/001/10474/2014,
CONSIDERANDO:
o disposto no inciso III do art. 12 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que determina aos
estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, a
incumbência de assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
o disposto no inciso V do art. 13 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece para os
docentes a incumbência de: ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento
profissional;
o disposto no inciso I do art. 24 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que fixa carga horária
mínima anual em 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um mínimo de 200 (duzentos) dias de
efetivo trabalho escolar;
o disposto no inciso V do art. 67 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que determina que haja
período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho dos
profissionais de educação; e
a necessidade de planejar e ordenar o tempo escolar da Rede Estadual de Ensino, para o ano letivo
de 2015;
RESOLVE:
Art. 1º - Estabelecer o calendário escolar da Rede Pública Estadual de Ensino para o ano letivo de
2015 para as unidades escolares de Ensino Regular, de Educação de Jovens e Adultos (presencial e
semipresencial) e da Educação Indígena, conforme disposto nos Anexos I, II, III e IV desta Resolução.
Art. 2º- O cumprimento deste Calendário é de responsabilidade do Diretor da escola, sob orientação e
supervisão da Diretoria Regional Pedagógica.
Parágrafo Único - Cabe ao Diretor da escola assegurar ampla divulgação do Calendário Escolar 2015
junto à comunidade escolar e afixá-lo em local de fácil visibilidade.
Art. 3º- Em caso de intempérie ou quaisquer outros fatores que impeçam o funcionamento regular do
dia letivo, este obrigatoriamente será reposto em dia não previsto como letivo devendo este ser
comunicado oficialmente à Diretoria Regional Pedagógica.

http://observacoeseducacionais.blogspot.com.br/2015/07/sobre-sabados-letivos.html 3/11
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§ 1º - Exceto em situações emergenciais, qualquer alteração no calendário escolar previsto nesta
Resolução deverá ser previamente comunicada e autorizada pela Diretoria Regional Pedagógica.
§ 2 º - Compete à Diretoria Regional Pedagógica acompanhar o fiel cumprimento da carga horária de
reposição praticada pela escola.
Art. 4º- Os períodos disponíveis para realização dos Conselhos de Classe têm por princípio
possibilitar aos Diretores planejar as reuniões de acordo com a realidade escolar, podendo organizá-
las por turno. § 1º- O dia do Conselho de Classe constitui-se em dia letivo, garantindo o cumprimento
do preceito legal, devendo ser realizado em até 50% (cinquenta por cento) do horário de cada turno.
§ 2º- Compete à Diretoria Regional Pedagógica tomar ciência das datas e horários de realização dos
Conselhos de Classe, bem como monitorá-los.
§ 3º- No calendário escolar destinado aos Centros de Estudos de Jovens e Adultos (CEJA) são
atribuídos os princípios mencionados no caput deste artigo e no parágrafo 1º, referente às seguintes
atividades: reunião pedagógica por área de conhecimento e encontro de professores para avaliação
de rendimento dos alunos.
Art. 5º - Serão considerados dias letivos, garantindo o preceito legal, os sábados em que for
destinado, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) do horário a atividades com os discentes.
§ 1º- As reuniões de responsáveis acontecerão aos sábados, podendo coincidir com os sábados
letivos, observando-se o disposto no caput do art. 5º.
§ 2º A Subsecretaria de Gestão de Ensino, encaminhará por meio da sua Superintendência
Pedagógica, as orientações para as atividades dos sábados letivos.
Art. 6º- O Censo Escolar constitui-se em instrumento norteador das políticas públicas, razão pela qual
deve ser preenchido com zelo, no prazo estabelecido pelo órgão próprio do MEC.
Parágrafo Único - O encerramento do Censo Escolar ocorrerá na última quarta-feira do mês de maio,
ou seja, no dia 27 do referido mês.
Art. 7º - Cabe à Subsecretaria de Gestão de Ensino dirimir eventuais dúvidas, assim como orientar em
casos omissos.
Art. 8º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 2014

AMAURY PERLINGEIRO DO VALLE


Secretário de Estado de Educação em exercício

Jane Mary comentou : olha a resolução aí Omar Costa...não tem nada a ver com legislação
trabalhista...trabalhar sábado configura hora extra...a quem a Seeduc pensa que engana?Comentei :
foi o que eu comentei logo acima. Eles não tem NADA para obrigar. Só vai os serviçais.

---

FINALMENTE em 21/08/2015 o Jurídico do SEPE se

posicionou de forma objetiva sobre os malditos

Sábados letivos :

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O SÁBADO LETIVO - DEPARTAMENTO JURÍDICO DO SEPE


CENTRAL

“Assim, os direitos, liberdades e


garantias fundamentais não são
compreendidos como “concessões”
estatais e nem tampouco podem
ser vistos como um “resto” de
direitos que só podem ser
afirmados quando não estejam
presentes outros interesses mais
“nobres”, quais sejam, os públicos.
Ao contrário, os direitos
fundamentais “privados” devem
integrar a própria noção do que
seja o interesse público e este
somente se legitima na medida em
que nele estejam presentes
aqueles.” [“Interesses Públicos
versus Interesses Privados –
desconstruindo o Princípio de
Supremacia do Interesse Público”
- Ed. Lumen Iuris, organizador
Daniel Sarmento - 2005].

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O sábado letivo tem sido objeto de muita discussão entre as categorias de base
afetadas e já foi objeto de inúmeras apreciações pelos Conselhos de Educação Básica e
Conselho Nacional de Educação, gerando pareceres que orientam quanto à questão. 

O centro do debate é a possibilidade de se obrigar os profissionais da educação a


laborar em dias de sábado, os quais teoricamente não fazem parte de sua grade de horários
de trabalho, sem o pagamento de qualquer remuneração extraordinária. 

            Como é amplamente sabido, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394/96


prevê, em seu art. 24, a carga horária mínima do ano letivo na Educação Básica de 800
horas, distribuídas em no mínimo 200 dias de efetivo trabalho, veja-se: 

“Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será


organizada de acordo com as seguintes regras comuns: 
I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas,
distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho
escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando
houver;”

            Neste sentido é também o posicionamento do Conselho Nacional de Educação,


como se observa pelo Parecer nº 01/2002, aprovado em 29.01.2002: 

“O cumprimento dos duzentos dias de efetivo trabalho escolar


constituiu objeto de diversas consultas e pronunciamentos, como
já aludido na missiva. A duração do ano letivo de, no mínimo,
duzentos dias e oitocentas horas está bem estabelecida em lei
federal e é bem conhecida a posição deste Conselho na exigência
de seu cumprimento em todo território nacional. O acoplamento
dos dias letivos em relação às oitocentas horas faz parte do texto
da lei 9394/96, a qual, articulada com o ditame constitucional em
relação ao direito à educação, previu estrategicamente a
progressão em direção à escola de tempo integral, almejada pela
lei, sem trazer prejuízos à extensão do ano letivo. Portanto, não
cabe interpretar o que tem clareza meridiana. O mínimo de
duzentos dias deverá ser rigorosamente cumprido, mesmo se
disso implicar defasagem entre o ano letivo e o ano civil. Para
reverter essa possível defasagem é necessário utilizar dias
normalmente não ocupados com o efetivo trabalho escolar,
como períodos de férias e/ou sábados e domingos.” 
         
O aduzido Parecer invoca inclusive princípios constitucionais como o direito à
educação de qualidade, o qual não pode, de modo algum, ser mitigado. 

Referida carga horária mínima anual a que tem direito o aluno deve ser assegurada
pelos estabelecimentos de ensino (art. 12, III, LDB), devendo sempre ser respeitado o
direito do professor ao cumprimento de sua carga horária de trabalho.

É certo que os docentes têm suas incumbências e responsabilidades (art. 13, inciso
V, LDB), especialmente quanto aos dias letivos, contudo, isso não significa que o professor
possa ter sua jornada laboral excedida para garantir o mínimo legal.

Afinal, a responsabilidade no atendimento à carga horária mínima é do poder


público, através de autoridade competente, por ocasião do estabelecimento do calendário
escolar, que deverá garantir ao aluno os dias letivos em respeito ao mínimo legal. A
incumbência do docente de ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de
participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional, deve ser dentro de sua carga horária de trabalho.

Contudo, é preciso pontuar duas questões acerca da possibilidade do trabalho dos


profissionais de educação aos sábados, quais sejam: a obrigatoriedade da presença do
trabalhador no sábado e a remuneração extraordinária.

Em relação à obrigatoriedade, deve-se ponderar sobre o estrito respeito à carga


horária dos profissionais. Ou seja, se a convocação para laborar no sábado for decorrente
da necessidade do cumprimento dos dias letivos mínimos e, concomitantemente, respeitar
a carga horária cumprida pelo profissional da educação, se revela muito difícil qualquer
contestação. 

        Diferentemente, se a convocação gerar carga horária excedente, a realidade fática é


outra, sendo possível, nesses casos, exigir o expresso cumprimento da jornada de trabalho
dos profissionais convocados, ou seja, deve-se considerar a participação do profissional nos
sábados letivos como facultativa e, caso deseje participar, deverá ser remunerado pelas
horas extraordinárias trabalhadas. 

Admitir que o trabalhador trabalhe jornada excessiva não remunerada é o mesmo


que admitir que o Poder Público enriqueça ilicitamente às custas do suor do trabalhador,
em real afronta ao princípio da dignidade da pessoa humana, princípio este que é a base do
ordenamento político-jurídico da sociedade, não sendo possível admitir-se que o
empregador obrigue o empregado a realizar jornada além daquela prevista no contrato de
trabalho, que no caso é o edital do certame que regula a jornada laboral do profissional.

Outro ponto que merece destaque e atende a razoabilidade é o de que estes


sábados trabalhados estejam previamente indicados no calendário letivo.

Assim, pode ocorrer a convocação dos profissionais em dia de sábado quando a


hipótese for de exceção, necessitando ser cumprida a previsão mínima de dias letivos, e
desde que tal ato não interfira na jornada de trabalho dos profissionais, gerando horas
excedentes de trabalho, as quais, ocorrendo, devem ser remuneradas.

http://observacoeseducacionais.blogspot.com.br/2015/07/sobre-sabados-letivos.html 5/11
14/04/2018 Observações da Educação Pública.: Sobre SÁBADOS LETIVOS.

Certamente que em termos políticos a categoria pode ponderar questões de ordem


fática já consolidadas na vivência dentro das escolas, como o fato de muitos alunos não
comparecerem (porque fazem cursos ou trabalham, por exemplo), o fato de o professor
não poder passar neste dia conteúdo significativo para não prejudicar os ausentes
(prejudicando, por outro lado os presentes), o fato de que muitos alunos e professores já
possuem outros compromissos aos sábados, seja de ordem pessoal (ex.: compromissos
familiares) ou profissional (ex.: professores que cursam pós-graduação ou mestrado), o fato
de que muitas escolas em áreas de risco à integridade física das pessoas ficam ainda mais
desertas aos sábados, ou o fato de que há alunos e professores que guardam o sábado por
motivação religiosa e devem ser respeitados, valendo sempre lembrar da saúde do
trabalhador que, já bastante prejudicada por conta da ausência de condições mínimas de
trabalho, é ainda mais agravada por conta da exigência a que se submeta a tais
dificuldades em mais um dia da semana.

Em termos jurídicos a discussão gira ao redor dos dois pontos destacados, a


facultatividade do comparecimento do profissional aos sábados, e sua remuneração caso
compareça.

            Portanto, em termos breves, o SEPE/RJ defende que:

i) Os sábados letivos devem estar anteriormente previstos no calendário letivo


para que haja embasamento legal para a convocação dos profissionais;

Havendo necessidade dos sábados letivos para cumprimento da carga horária anual mínima
prevista na LDB, só serão obrigados a participar os profissionais de educação que não
cumpriram Prezado servidor,
Infelizmente, no momento, não temos condições de atender a consultas via e-mail, devido à
grande quantidade de perguntas recebidas diariamente.
Solicitamos o comparecimento a um dos plantões de segunda a sexta feira das 10 às 13h e
das 14 às 17h. É necessário que agende antes via telefone o atendimento.

Atenciosamente
Secretaria do Departamento Jurídico
Tel: 2195-0450

ii) Sua jornada laboral no curso da semana, no limite das horas não trabalhadas,
devendo tal comparecimento para os demais ser facultativo;

iii) Nos casos em que ocorra referida participação facultativa, deverão os


profissionais receber remuneração extraordinária, não apenas do dia de
trabalho, como do transporte e alimentação correspondentes.

Atenciosamente, é o que nos parece.

Rio de Janeiro, 21 de agosto de 2015. 

DEPARTAMENTO JURÍDICO SEPE CENTRAL

---

AINDA sobre os sábados letivos.

O Prof. Leandro Nogueira EVanessa Imenes questionou a Seeduc através


da Central de Relacionamentos.
3 de setembro às 11:33

Então, colegas, foi essa a resposta que aguardei durante quase 1 mês.
Ou seja, a #SEEDUC colocou esses sábados no calendário e eles agem como se
fossem dias normais!!
.
Não satisfeita com a resposta -óbvio!!- enviei outra reclamação (protocolo 312137),
que segue:
"Bom dia, senhores!
Quase um mês após minha manifestação (protocolo 308424) recebi uma resposta
insatisfatória. De acordo com o retorno recebido, os sábados letivos foram
simplesmente colocados no calendário e devemos respeitá-los e ponto final??
Então creio que em breve colocarão domingos letivos e estaremos em
conformidade com o disposto no inciso V, art. 13, da Lei 9.394/1996. Não é bem
assim a interpretação correta da LDB, não! A Lei diz que devemos estar presentes
em nossos postos de trabalho mas não diz nada sobre ultrapassar a carga horária
semanal. Meu concurso é para Professor Docente I 16 horas; carga horária que
cumpro integralmente em meu colégio.
Ainda de acordo com a resposta enviada pelos senhores. "(...) os sábados letivos
que estão programados no ano escolar devem ser cobertos pelos serviços
essenciais, oportunizando o funcionamento normal das atividades neste dia (...)".
http://observacoeseducacionais.blogspot.com.br/2015/07/sobre-sabados-letivos.html 6/11
14/04/2018 Observações da Educação Pública.: Sobre SÁBADOS LETIVOS.
Como um colégio pode funcionar sem serviços básicos como o de limpeza e de
inspetores?? Os colégios estão funcionando precariamente de segunda a sexta
sem estes serviços e os senhores ainda acrescentam sábados ao calendário como
se tudo funcionasse perfeitamente?
E os outros questionamentos que enviei na manifestação do protocolo 308424?
Onde estão as respostas? Ainda quero saber se receberei algum adicional por
trabalhar além de minha carga horária semanal; quero saber se receberei auxílio
refeição e auxílio transporte referentes a esses sábados, sendo que o que vocês
nos pagam mal dá para usar nos dias úteis, quem dirá com sábados de hora extra.
Ainda no aguardo de uma resposta que não seja um e-mail padrão,
Vanessa."
.
#Absurdo #ChegaDeAutoritarismo #aSEEDUCRJéUmaVergonha#ForaPezão #For
aPezãoESuaCorja #NãoAguentoMais#ÉMuitaArbitrariedade
Vanessa

Foto de Leandro Nogueira EVanessa Imenes.

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SEEDUC INFORMA Às Escolas após audiência com o Sepe em 17/09/15.

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http://observacoeseducacionais.blogspot.com.br/2015/07/sobre-sabados-letivos.html 7/11
14/04/2018 Observações da Educação Pública.: Sobre SÁBADOS LETIVOS.

Observações da Educação
Pública.

sábado, 15 de agosto de 2015

Sobre os ditos Sábados de Planejamento.


Postei a pouco na minha página do facebook e demais grupos:

Sobre os ditos Sábados de Planejamento.


Algumas direções e coordenações ditas pedagógicas insistem que os colegas
professores exerçam essa atividade no ambiente da escola. Isso é um verdadeiro
ABSURDO, pois :
- um planejamento requer previamente do que foi ensinado e aprendido por
determinada turma. Cada turma uma história;
- o ambiente necessita dos recursos que o docente dispõe em sua casa, como livros do
seu acervo particular, de internet que as escolas normalmente não dispõem, tiro pelo
Ciep 244 onde leciono, onde um único computador da sala dos professores raramente
funciona, e quando está ok não acessa a rede wi-fi ;
- fora o tempo gasto para elaborar testes, avaliações, correções dos mesmos e dos
trabalhos passados.

Sem mencionar que o governo através da Seeduc não cumpre corretamente a Lei do
1/3 para atividades extra classes para os docentes de 16h e 40h. Então que moral tem
a Seeduc pra cobrar, quando eles nos DEVEM? Afinal os docentes de 16h deveriam
lecionar 10 tempos semanais e os de 40h deveriam lecionar 26 tempos.

O fato é que colegas professores não podem ficar sofrendo constrangimento nas
escolas, à mercê de mandos e desmandos de diretores paus mandados da
SEEDUC que cobram deveres ignorando nossos direitos.

A colega Ana Cristina Brites informou no grupo Professores do Estado do Rio de Janeiro
(SEEDUC_RJ) : Omar, a justificativa que recebi para o comparecimento aos sábados é de que não
cumpro o planejamento semanal, portanto, "devo" horas à SEEDUC.

Exemplo claro da inversão de DEVERES do estado.

Postado por prof.omar às 07:54 

3 comentários:

prof.omar 19 de agosto de 2015 08:09


O comp@nheiro Thiago Troll postou no facebook em 18/08/15:

http://observacoeseducacionais.blogspot.com.br/2015/07/sobre-sabados-letivos.html 8/11
14/04/2018 Observações da Educação Pública.: Sobre SÁBADOS LETIVOS.
Hoje em mais um episódio de puro desgosto relacionado a vida de um professor da SEEDUC,
e mais uma vez no colégio da Metropolitana VII onde leciono, o CIEP 314 Galileu Galilei, fui
informado pela direção que por determinação da Metro, a exemplo do que já ocorre nas
Metros I e V, os professores serão obrigados em breve a realizar as 4 horas de planejamento
dentro da Unidade Escolar. Uma exigência lamentável e que me fez pensar nas seguintes
questões:
1) Que moral esse desgoverno Pezão e sua Secretaria de Educação têm para exigir o
cumprimento dessas 4 horas de planejamento, visto que eles se negam a cumprir a lei do
1/3 de Planejamento?
2) Onde está no edital do concurso que prestei, ou no Estatuto do Servidor a
obrigatoriedade em cumprir essas horas no local de trabalho?
3) De que forma a qualidade do ensino irá melhorar obrigando os professores a cumprir tais
horas dentro do colégio?
4) Será mesmo que os colégios estaduais, onde muitas direções se negam a fornecer o
básico para os professores, como Xerox e tinta para o "pilot", terá uma infraestrutura
melhor do que a casa dos professores para preparar as aulas?
5) E até quando a categoria continuará quieta, permitindo essas resoluções arbitrárias sem
ao menos tentar dar um basta? Porque reclamar na sala dos professores não adianta em
nada, tem que ser na rua. Mas quantos estarão dispostos para tal?
Responder Excluir

prof.omar 19 de agosto de 2015 08:15

Sobre Sábados letivos, veja em:


http://observacoeseducacionais.blogspot.com.br/2015/07/sobre-sabados-letivos.html

Responder Excluir

Vanessa Amicucci 20 de agosto de 2015 09:19


E eu que já me desloco para quatro escolas diferentes em quatro dias diferentes será que
ainda devo tempos a seeduc???

Responder Excluir

Postado por Prof.Omar Costa às 15:22

15 comentários:

Isabel Aragão 26 de julho de 2015 07:31


O SEPE RJ já se posicionou?

Responder

Respostas

prof.omar 4 de agosto de 2015 11:53

Cara Isabel Aragão, até o momento não, mas agora a pouco estou cobrando à
direção eleita por e-mail , para que se manifeste com urgência, pois terão a 1ª
reunião dia 06/08/15.

eliane borges 7 de agosto de 2015 14:24

Já tem algum dispositivo legal q ampare àquele q não for amanhã?

prof.omar 8 de agosto de 2015 04:54


Tem o comprometimento da sub secretaria Patricia Tinoco, conforme no texto
da audiência do Sepe c/ a Seeduc em 12/05/15.

Responder

Cleo Pinheiro 3 de agosto de 2015 15:17

se possível pode postar o link para as leis mencionadas?


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Respostas

prof.omar 4 de agosto de 2015 11:50

Cara Cleo Pinheiro, tem que procurar nos locais indicados, ou seja na
Secretaria... e no Estatuto do Magistério.

http://observacoeseducacionais.blogspot.com.br/2015/07/sobre-sabados-letivos.html 9/11
14/04/2018 Observações da Educação Pública.: Sobre SÁBADOS LETIVOS.

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Luiz Cesar da Costa 4 de agosto de 2015 01:43


Podemos divulgar e compartilhar isso?

Responder

Respostas

prof.omar 4 de agosto de 2015 11:47


Evidente que pode compartilhar e divulgar.

Responder

Prof. Gilberto Nobre 6 de agosto de 2015 16:47

Bom, eu NUNCA participei de sábados letivos. Sempre cobrei mais caro para dar aulas aos
sábados.
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Respostas

Pablo Pimentel 17 de setembro de 2015 11:18

E isso já gerou algum código 30 pra você, professor?

E com a Declaração de Frequência anual, já teve algum tipo de problema?

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Diva Rezende 20 de agosto de 2015 17:57

O meu contrato de 6 meses na SME de Porto Real foi desfeito e, creio q uma das causas foi
eu ter usado minha folga como OE e ter ido a um Seminário Internacional de Educação em q
não fui convidada(onde estavam 3 cargos de confiança da referida SME) e ter faltado a 1
sábado letivo. Agora pergunto: como posso me defender? Quem devo procurar? Fizeram
comigo um Teste de 3 meses.

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Rangel Gomes 15 de setembro de 2015 10:38

A questão de suma importância no âmbito geral:a participação do professor em sábado


letivo ou qualquer outro evento escolar que exceda sua carga horária semanal deverá ser
facultativa e obviamente remunerada... Isso deve valer tbm para eventos escolares
desajustados (conselhos formativos, aniversários escolares, etc) Se as aulas e os ACs já
foram cumpridas, não há justificativa para a obrigatoriedade do professor ir à unidade
escolar em sua folga, por exemplo.
Mas quando o sindicato não se posiciona, como nós, individualmente podemos proceder em
casos de abusos? A CNTE defende a mesma proposta? Obrigado!

Responder

Pablo Pimentel 17 de setembro de 2015 11:15

Boa tarde,

Sábado letivo no próximo dia 19/09/15, embora esteja no calendário escolar 2015, é legal?
É possível gerar código 30 (falta), caso o professor ausente não apresente uma justificativa?

Obrigado!

Responder

Turma 1001 7 de setembro de 2016 17:00

Boa noite,a prefeitura em que eu trabalho inventou até feriado letivo,vê se pode isso???
trabalhei hoje,dia 07 de setembro. Sabe quantos sábados letivos tem pra cumprir? 9...achei
abusivo.
Responder

Respostas

prof.omar 10 de setembro de 2016 09:41

http://observacoeseducacionais.blogspot.com.br/2015/07/sobre-sabados-letivos.html 10/11
14/04/2018 Observações da Educação Pública.: Sobre SÁBADOS LETIVOS.
E é abusivo, e isso tem nome é ASSÉDIO. Denuncie ao Ministério Público do RJ.

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