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SUPERA

– Explicações Individuais Multidisciplinares


6. Reproduçã o
Biologia | 11.º Ano

2. Reprodução sexuada
A reprodução sexuada está relacionada com processos que envolvem troca e mistura de
material genético entre indivíduos de uma mesma espécie. As gametas, células sexuais
femininas e masculinas, unem‐se e formam uma única célula, o ovo ou zigoto.

Cada gameta tem metade dos cromossomas de qualquer outra célula do individuo, por esta
razão existe um processo que permite a redução dos cromossomas, a MEIOSE.

Quando as gametas feminino e masculino se unem ocorre a fecundação, facilmente se percebe


que se não ocorresse a redução para metade dos cromossomas o novo ser teria o dobro dos
cromossomas e como tal não seria possível manter as características da espécie, pois em cada
espécie a quantidade de material genético mantém‐se constante de geração em geração.

As diferentes espécies têm diferentes números de pares de cromossomas, no caso do humano


são 23 pares, 23 vêm da mãe e os outros 23 do pai. Cada par de cromossomas um vindo da mãe
e outro do pai são chamados de CROMOSSOMAS HOMÓLOGOS, e são portadores de genes para
as mesmas características. Todas as células, com exceção das gametas, têm estes cromossomas
homólogos e designam‐se por células DIPLÓIDES (também designadas por 2n). As resultantes
da divisão celular que reduz para metade o número de cromossomas é a célula HAPLÓIDE
(também designada por n) ‐ Gametas.

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2.1. Meiose e Fecundação

MEIOSE

A meiose é o processo de divisão nuclear a partir do qual uma célula diploide forma células
haploides2. Cada célula no final do processo apresenta apenas um cromossoma do par de
cromossomas homólogos.

Na meiose ocorrem duas divisões que podem ser sequenciais, Meiose I e II, que podem ser
sequenciais ou ter uma interfase entre elas, mais ou menos longa, originando 4 células
haploides. A divisão I é reducional ‐ separação dos cromossomas homólogos, e a Meiose II é
equacional ‐ separação dos cromatídeos, como a mitose.

A meiose ocorre nos órgãos de formação das gametas, ou sejam as gónadas. As gametas animais
são o óvulo e o espermatozoide e nos vegetais a oosfera, grão de pólen e esporos.

As duas divisões celulares sucessivas contêm 4 subfases.

O processo inicia‐se, antes da divisão propriamente dita, na INTERFASE. Processo semelhante


à interfase da Mitose das células somáticas1.

Temos, então, 3 fases:

1. G1‐ inicio do crescimento celular (intervalo de tempo entre o final da meiose e o inicio
da fase S).
2. S ‐ O DNA é duplicado.


1 Células responsáveis pela formação de tecidos e órgãos em organismos multicelulares.

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3. G2‐ Síntese de proteínas e crescimento celular (intervalo de
tempo entre o final da fase S e inicio da meiose).

Na interfase o núcleo está bem individualizado pela membrana


nuclear.

Começa o processo de Meiose I ‐ divisão reducional.


Este processo está subdividido em 4 fases:

1. Prófase I;
2. Metáfase I;
3. Anáfase I;
4. Telófase I.

1. PRÓFASE I

É a fase mais longa e complexa.

O núcleo das células aumenta de volume, a membrana nuclear e o


nucléolo desagregam‐se.

Os cromossomas já duplicados condensam‐se e tornam‐se mais


espessos e mais curtos.

Os cromossomas homólogos (um do pai outro da mãe) associam‐se


formando pares (processo designado por SINAPSE) e designam‐se por
DÍADAS cromossómicas ou BIVALENTES.

Começa a visualizar‐se dois cromatídeos em cada cromossoma bivalente, formando a


TÉTRADAS cromatídica e ocorre a permuta de material genético em determinados pontos,
chamados de QUIASMAS, designado por CROSSING‐OVER ‐ quebra e trocas entre segmentos
dos cromossomas homólogos que é uma fonte de variabilidade genética nas populações com a
formação de gametas recombinantes.

Nas células animais os centríolos dividem‐se e deslocam‐se para os polos opostos e forma‐se o
fuso acromático. Começa a migração das díadas cromossómicas para a zona equatorial do
núcleo.

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2. METÁFASE I

Os cromossomas homólogos de cada bivalente colocam‐se


aleatoriamente na placa equatorial, unidos pelo centrómero às fibras
do fuso acromático.

Nesta fase, comparando com a Metáfase da Mitose, não são os


centrómeros que se localizam no plano equatorial do fuso acromático,
mas os pontos de quiasma.

3. ANÁFASE I

Os cromossomas homólogos separam‐se (redução cromática),


os pontos de quiasma rompem e os cromossomas deslocam‐se
aleatoriamente para os polos opostos. Esta ascensão deve‐se à
retração das fibras do fuso acromático retraem. Ocorre
separação dos homólogos sem que haja separação dos
centrómeros.

Cada um dos conjuntos cromossómicos que se separam e aleatoriamente ascendem aos polos
são haploides (n) – e possuem informações genéticas diferentes, contribuindo para a
variabilidade genética dos novos núcleos.

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4. TELÓFASE I

Os cromossomas ao chegarem aos polos, os cromossomas


começam a sua desespiralização, tornando‐se finos e longos.

O fuso acromático começa a desaparecer e os nucléolos


reaparecem as membranas nucleares, formando dois núcleos
haploides (n).

Em certas células ocorre a citocinese (o citoplasma divide‐se), originando duas células‐filhas


individualizadas que seguem com a meiose II após uma curta interfase.

Meiose II – divisão equacional (não irá ocorrer replicação do DNA)


PRÓFASE II

Os cromossomas com dois cromatídeos ligados


pelo centrómero condensam‐se, os nucléolos e as
membranas nucleares voltam a desintegrar‐se.
Há formação dos fusos cromáticos após a divisão
dos centrossomas.

METÁFASE II

Os cromossomas alinham‐se no plano


equatorial, presos pelo centrómero às fibras do
fuso acromático. Cada um dos cromatídeos ‐
irmãos estabelece ligação apenas com um dos
microtúbulos (centrossoma).

ANÁFASE II

Dá‐se a divisão longitudinal do centrómero e os


cromatídeos‐irmãos que ascendem
aleatoriamente a polos opostos. Cada
cromatídeo passa a ser considerado um
cromossoma (ganha individualidade).

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TELÓFASE II

Os cromossomas atingem os polos e começam a


desespiralizar, tornando‐se finos, longos e
invisíveis ao microscópio.

O fuso acromático desorganiza‐se, desaparece e


os nucléolos e as membranas nucleares
diferenciam‐se, formando quatro núcleos haploides (n).

Citocinese
O citoplasma divide‐se originando quatro células‐filhas haploides.

Nas células animais forma‐se um anel contráctil de


microfilamentos (proteínas) e as células individualizam‐se. Nas
células vegetais dá‐se ainda a síntese da parede no final da
citocinese.


Núcleos haploides

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Regulação da Meiose
Durante a Meiose, por vezes, pode ocorrer alguns erros que podem levar a alteração na
sequência dos genes, denominadas, como já referido, por mutações genéticas. Estas mutações
podem ser visíveis ao microscópio se a anomalia envolver um grande número de genes ou, até
mesmo, o número de cromossomas.

Estas mutações podem estar relacionadas com vários fatores, como os químicos e químicos e
podem ter consequências graves, ou serem benéficas para a espécie.

A síndrome de Down, ou trissomia 21 é um exemplo de uma mutação em que a alteração é no


número de cromossomas.

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Regulação

A união das gametas é um processo aleatório o que contribui para um aumento de variabilidade
genética dos descendentes.

A meiose é importantíssima para a reprodução, pois é ela que conduz a formação das células
sexuais, mas a fecundação é também muito importante na reprodução, pois é através desta que
os seres repõem a quantidade de cromossomas da espécie.

Existem proteínas especializadas no mecanismo da regulação da meiose, tal como há na mitose


que irão atuar na Interfase no final da fase G1 e inicio da S, que corresponde ao momento que
a célula começa a dar entrada para a divisão nuclear (meiose); na Prófase I em especial nos
processos de Crossing‐over em que pode ocorrer perda, troca ou repetição de DNA, e na
Metáfase II.

Embora haja muitos pontos de controlo, pode ocorrer os erros, em especial nas fases Anáfase I
e II (cada nova célula tem de conter um representante de casa cromossoma homólogo).

Todos estes "erros" originam anomalias contidas nos novos gametas que se formaram e que se
forem usados na fecundação, irão originar seres com informação genética diferente da normal
da espécie.

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2.2 Reprodução sexuada e variabilidade.

A união das gametas é um processo aleatório o que contribui para um aumento de variabilidade
genética dos descendentes.

A meiose é importantíssima para a reprodução, pois é ela que conduz a formação das células
sexuais, mas a fecundação é também muito importante na reprodução, pois é através desta que
os seres repõem a quantidade de cromossomas da espécie.

A meiose, permite a existência de células haploides2. No mecanismo de reprodução sexuada, as


gametas (células sexuais, haploides), fundem‐se, ocorre a fecundação e a formação do ovo ou
zigoto que é uma célula diploide, resultante da combinação da informação genética da parte
materna e da paterna.

Interpretando o gráfico: Na interfase há duplicação de DNA, nomeadamente em S. Na meiose, a


quantidade de DNA é reduzida para metade na anáfase I e na meiose II, volta a reduzir para metade na
anáfase II.

A união das gametas, já referido, é um processo aleatório, facto este que contribui para a
variabilidade genética da descendência.

O Crossing‐over3 permite uma recombinação intracromossómica. Na prófase I, fase onde ocorre


este fenómeno, os cromossomas vindos dos progenitores podem recombinar‐se


2 células cujo núcleo contém apenas um cromossoma de cada par.


3 Troca, em geral recíproca, de porções de cromatídios entre cromossomas homólogos. Ocorre durante a prófase I da primeira

divisão meiótica.

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(recombinação entre cromatídeos não‐irmãos). Este fenómeno é também responsável pela
variabilidade genética.

Na metáfase I os cromossomas bivalentes orientam‐se na zona equatorial aleatoriamente e é


nesta posição que eles vão ascender aos polos.

Metáfase I

Na Anáfase com a separação dos cromatídeos‐irmãos e a disseminação aleatória pelos polos,


há também hipóteses de diversidade genética.

Anáfase II


Esta troca é responsável pela recombinação genética que tem como consequência uma reorganização dos alelos entre os
cromossomas homólogos. Os pontos do cromossoma em que ocorre o crossing‐over são visíveis durante a meiose e designam‐
se pontos de quiasma.

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Todos estes factos fazem com que a MEIOSE seja o fenómeno responsável pela diversidade, e
que por sua vez irá permitir melhores adaptações às condições adversas do meio, ao contrário
do que sucede com a reprodução assexuada em que só existe mitoses.

Principais diferenças entre a Mitose e Meiose

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Estratégias na reprodução sexuada
A reprodução sexuada implica a formação de células haploides e a sua subsequente
fusão, fecundação.

O objetivo da meiose é a formação das gametas e ocorre em órgãos especializados


denominados gametângios nas plantas, fungos e muitos protistas e gónadas, nos animais.

Nos animais as gónadas são os ovários que produzem as gametas femininos, os óvulos através
de meiose e os testículos que produzem os espermatozoides, também através de meiose.

Nas plantas, raramente as gametas são produzidas por meiose, a meiose nestes seres origina
os esporos e os órgãos especializados são os esporângios. As gametas das plantas são
originadas por processos de mitose e as femininas são as oosferas, formadas nos arquegónios,
e os masculinos são os anterozoides, formados nos anterídios. Os arquegónios e os
anterozoides são os gametângios (órgãos de formação de gametas) das plantas.

Alguns seres podem ser hermafroditas, produzem os dois tipos de gametas (feminino e
masculino).

Nalguns hermafroditas é possível a autofecundação, pelo que continua a ser reprodução


sexuada dado que existem gametas femininos e masculinos, noutros seres tal não é possível,
precisando de um parceiro para a fecundação e em que no caso dos animais é uma dupla
fecundação, ou seja, cada um dos seres utiliza as gametas masculinos e femininos, os
masculinos irão fecundar os femininos do outro ser e as gametas masculinas irão fecundar as
gametas femininas.

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O sincronismo na produção de gametas e a própria fecundação são fundamentais para a


reprodução e podem depender de fatores ambientais e, no caso animal relativamente à
produção de gametas, de fatores sociais (fase de acasalamento‐namoro).

Dependendo do habitat a fecundação pode ser externa (ambientes e seres aquáticos) e interna
(ambientes terrestres). Na fecundação externa a quantidade de gametas enviados para o meio
é enorme uma vez que a probabilidade de uma gameta feminina se encontrar com um
masculino é reduzida. Na fecundação interna houve necessidade de ser criado um órgão que
fosse capaz de depositar a gameta no individuo do sexo oposto, e foi então, criado o pénis nos
animais e o tubo polínico nas plantas mais evoluídas.

O androceu é a parte masculina da planta e o


gineceu a parte feminina.

O tubo polínico assegura o depósito das


gametas masculinas (anterozoides) próximos
dos femininos (oosfera).

IDEIAS‐CHAVE

 Os indivíduos originados por reprodução sexuada apresentam variabilidade genética


entre si e em relação aos progenitores;
 A variabilidade genética dos indivíduos deve‐se à meiose e à fecundação:

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o à meiose porque a separação dos cromossomas homólogos4 se efetua ao acaso e
também devido ao fenómeno de crossing‐over;
o á fecundação porque ocorre da união ao acaso das gâmetas com informação
genética diferente.
 Na reprodução sexuada dos animais ocorrem diversas estratégias que facilitam o
encontro das gâmetas masculina e feminina da mesma espécie, permitindo a
fecundação;
 Os organismos em que há hermafroditismo suficiente5 são, em regra, seres isolados e
muitas vezes parasitas, havendo autofecundação;
 A fecundação cruzada6 ocorre em muitos seres com hermafroditismo insuficiente7 e nos
seres unissexuados8;
 Nas plantas com flores, os mecanismos de polinização contribuem para a diversidade
genética dos indivíduos;
 A presença de sementes e a variedade de processos de dispersão permitem a
propagação das plantas com flores por áreas distantes.


4 Cromossomas que emparelham durante a meiose e possuem a mesma forma, contendo genes responsáveis pelas mesmas

características.

5 A fecundação efetua‐se entre gâmetas produzidas pelo próprio indivíduo (autofecundação).


6 Consiste em dois seres se fecundarem simultaneamente, como por exemplo, duas plantas diferentes, porém da mesma

espécie, podem trocar pólen para a fecundação e assim garantir a recombinação genética, bem como pode acontecer também
com os animais, por exemplo nos gastrópodes (caracóis) que são hermafroditas, mas precisam de um parceiro para reproduzir,
isso acontece quando um introduz o pénis no poro genital da fêmea que é a vagina do outro e vice‐versa. São fecundados
simultaneamente.

7 Apesar de cada um dos indivíduos possuir os dois sexos (como são os casos, por exemplo, do caracol e da minhoca),

necessitam do outro indivíduo para se fecundarem mutuamente.



8 Existência dos sexos em indivíduos diferentes.

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