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RESUMO – HIDROLOGIA

HIDROLOGIA – estuda a ocorrência e distribuição das diferentes formas de águas existentes na


superfície terrestre e suas interações com o meio ambiente (atmosfera, superfície terrestre e
subsolo)

ENGENHARIA HIDROLÓGICA – área de estudos sobre o comportamento físico da água, e


aproveitamento da bacia hidrográfica, quantificando os recursos no tempo e espaço, e impactos
sobre os processos hidrológicos.

MULTIPLOS USOS DA ÁGUA

• Águas superficiais
• Águas subterrâneas
• Meio ambiente urbano e rural

IMPORTÂNCIA

• Dimensionamento de obras hidráulicas


• Aproveitamento de recursos hídricos
• Controle e previsão de inundações
• Controle e previsão de secas
• Controle de poluição
• Qualidade ambiental

APLICAÇÕES DA HIDROLOGIA

• Abastecimento doméstico, comercial, industrial


• Geração de energia hidroelétrica
• Obras hidráulicas
• Regularização de curso d’água e controle de inundações
• Hidrovias
• Sistema de drenagem
• Sistema de irrigação
• Psicultura
• Controle de poluição com a análise de recebimento de dejetos por curso d’água

VOLUME MORTO – pode ser chamado de RESERVA TÉCNICA DE ÁGUA, é o nome que se dá à
reserva de água mais profunda das represas, que fica abaixo dos canos de captação que
normalmente são usados para retirar água da barragem para seu uso (captação por gravidade,
sem uso de bombas)

ASPECTOS EXTREMOS – desequilibro provocado pelos eventos hidrológicos, como secas e


inundações. Enchentes, são agravadas pelo desmatamento e pela impermeabilização do solo
urbano, que são responsáveis por:

• Prejuízos econômicos e sociais incalculáveis


• Riscos à saúde e à qualidade de vida
DIFERENÇA DE BUEIRO E BOCA DE LOBO

• BUEIRO: abertura que vai passar água de chuva, de um ponto a outro.


• BOCA DE LOBO: localiza-se em vias urbanas

CICLO HIDROLÓGICO – Fenômeno global, de circulação fechada da água entre a superfície


terrestre e a atmosfera

• Superfície terrestre: estende-se os continentes e os oceanos, sendo camada porosa que


recobre os continentes (solos e rochas) e o reservatório formado pelos oceanos.
• Atmosfera: troposfera (8 a 16 km de espessura), onde cerca de 90% da umidade
atmosférica está contida.

VARIABILIDADE

• Disponibilidade radiação solar global


• Comportamento térmico oceanos continentes
• Quantidade de vapor d’água
• CO2² e Ozônio na atmosfera
• Coberturas Vegetais

COMPONENTES

• Evaporação
• Precipitação
• Interceptação
• Infiltração
• Escoamento superficial

DISPONIBILIDADE HIDRÍCA: Oceanos – 97,57%, Rios e Lagos – 0,014%, Geleiras – 1,81%,


Atmosfera – 0,00094%, Águas sub. – 0,61%, Biosfera – 0,000043%

BACIA HIDROLÓGICA: CONCEITO - É estudado com maior interesse na fase terrestre, onde o
elemento fundamental é a bacia hidrográfica (águas oriundas de precipitações).

DIVISOR DE ÁGUAS  Delimitar as bacias

HIDROGRAMA:
LINHAS ISÓCRONAS  Zonas ou áreas de contribuição que são divididas na bacia hidrográfica.

Áreas que estão a


montante começam a
contribuir

DIVISOR SUPERFICIAL OU TOPOGRÁFICO: linha que divide as precipitações que caem em


determinada área e as encaminha como escoamento superficial resultante para um outro
sistema fluvial (bacias vizinhas).

DEFLÚVIO: É uma bacia composta por escoamento superficial.

• Volume total de água por unidade de tempo que passa em determinada seção
transversal do curso d’água. [VOLUME/TEMPO]

ÁREA DE DRENAGEM: Área da bacia hidrográfica ou correspondente à área de drenagem até o


ponto a ser estudado (ex: seção de pontes, ponto de localização de um bueiro, ponto de
localização de uma boca de lobo, etc)

• V=PxA

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS: BACIA

• Forma da bacia: influencia diretamente o hidrograma (cheias)

O pico de cheia aumente


como representa o
hidrograma
COEFICIENTE DE COMPACIDADE: Quando mais próximo de 1 o Kc, mais circular é a bacia,
menor o tempo de concentração (Tc) e maior a possibilidade de picos de enchente.

INDICE DE CONFORMAÇÃO: Indica a potencialidade de produção de picos de vazões elevados:

GRANDEZAS PLUVIOMÉTRICAS:
RESOLUÇÃO:

A = Ic = A / L²  Ic = 100 / (2,3)² = 18,90

B = Ic = A / L²  Ic = 100 / (13,2)² = 0,57 MAIS PRÓXIMO

C = Ic = A / L²  Ic = 100 / (57,5)² = 0,03

AS ÁREAS SÃO IGUAIS, MAS O COMPORTAMENTO AXIAL MUDOU.

PRECIPITAÇÃO: A precipitação pluvial, ou simplesmente chuva, é a forma principal pela qual a


água retorna da atmosfera para a superfície terrestre, após os processos de
evaporação/transpiração e condensação.

QUALQUER DEPOSIÇÃO NA FORMA LÍQUIDA OU SÓLIDA PROVENIENTE DA ATMOSFERA:

• Granizo
• Neve
• Chuva
• Orvalho
FORMAÇÃO DAS NUVENS:

• Sol esquenta a superfície


• Evapotranspiração
• Ascensão da massa de ar úmido por convecção
• Chegada à temperatura de ponto de orvalho
• Início da condensação – necessário ter núcleos de condensação (NaCl, aerossóis, pólen,
etc...)
• No topo da nuvem normalmente ocorre temperaturas menores que 0°C
• A condensação por si só não é capaz de promover a precipitação
• São formadas gotículas muito pequenas que permanecem em suspensão devido a força
de flutuação térmica
• Quando as gotas se unem, formando gotas maiores, a mesma vence a força de flutuação
térmica, ocorrendo a precipitação

TIPOS DE PRECIPITAÇÃO:

• CHUVA FRONTAL: Originada do encontro de massas de ar com diferentes características


de temperatura e umidade.
▪ Distribuição: generalizada na região
▪ Intensidade: fraca a moderada, dependendo do de frente
▪ Predominância: sem horário predominante
▪ Duração: média a longa (horas e dias)
• CHUVA CONVENCTIVA: Originada do processo de convecção livre, em que ocorre
resfriamento adiabático, formando-se nuvens de grande desenvolvimento vertical.
▪ Distribuição: localizada, com grande variabilidade espacial
▪ Intensidade: moderada a forte, dependendo do desenvolvimento vertical da
nuvem
▪ Predominância: no período da tarde/início da noite
▪ Duração: curta a média (minutos a horas)
• CHUVA OROGRÁFICA: Ocorrem em regiões onde barreiras orográficas forçam a
elevação do ar úmido, provocando convecção forçada, resultando em resfriamento
adiabático e em chuva na face a barlavento. Na face a sotavento, ocorre a sombra de
chuva, ou seja, ausência de chuvas devido ao efeito orográfico. Exemplos do efeito
orográfico na Serra do Mar, no estado de SP.
▪ Santos – P = 2153 mm/ano
▪ Cubatão – P = 2530 mm/ano
▪ Serra a 350m – P = 3151 mm/ano
▪ Serra a 500m – P = 3387 mm/ano
▪ Serra a 800m – P = 3874 mm/ano
▪ S.C do Sul – P = 1289 mm/ano
AQUISIÇÃO E PROCESSAMENTO DE DADOS

• A medida da chuva é feita pontualmente em estações meteorológicas, tanto


automáticas como convencionais.
• O equipamento básico para a medida da chuva é o pluviômetro
• A unidade de medida da chuva é a altura pluviométrica (h), que normalmente é expressa
em milímetros (mm)
• Em alguns países são utilizadas outras medidas, como a poleada (inches – in.), sendo
1mm = 0,039 in.

PLUVIÔMETROS: Recipiente que recolhe a água precipitada, de volume suficiente para conter
as grandes precipitações dentro de um intervalo de tempo definida em cada observação.

PLUVIÓGRAFOS: São dotados de um sistema de registro diário, no qual um diagrama é instalado.


Registra a chuva acumulada em 24h, horário e intensidade. Usado nas estações meteorológicas
convencionais.

PLUVIÔMETRO DE BÁSCULA: São sensores eletrônicos para a medida da chuva, usados nas
estações meteorológicas automáticas. Possui duas básculas, disposta em sistema de gangorra
onde pode armazenar de 0,1 a 0,2mm de chuva. Registra o total de chuva, horário de ocorrência
e intensidade.

AQUISIÇÃO E PROCESSAMENTO DE DADOS:

• Variabilidade Espacial e Temporal das chuvas: a variabilidade espacial das chuvas na


escala diária, gera também a variabilidade espacial na escala mensal, que por sua vez
gera tal variabilidade na escala anual. Essa variabilidade ao longo do tempo é
denominada variabilidade temporal.
• Variabilidade Temporal das Chuvas no Brasil: Dependendo da região do país, as chuvas
se distribuem diferentemente ao longo do ano. Isso é consequência da interação dos
diversos fatores determinantes do clima.

PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE CHUVA

• Projetos de Irrigação e Drenagem


• Dimensionamento de sistemas de captação de água
• Métodos simples (distribuição empírica)
Caso haja valores nulos de chuva (N0) estes devem ser descartados e sugere-se utilizar a
seguinte equação:

EXEMPLO:
TEMPO DE RETORNO: Também conhecido como intervalo médio ou tempo de recorrência de
um valor maior que a chuva associada a probabilidade P:

EVAPOTRANSPIRAÇÃO

TRANSPIRAÇÃO (T): Processo biofísico de evaporação da água que passou pela planta, que
ocorre através dos estômatos localizados nas superfícies das plantas, especialmente nas folhas

TRANSPIRAÇÃO – TEORIA DA COESÃO

• Evaporação: abaixamento do potencial hídrico da atmosfera promove a evaporação


das paredes celulares (citoplasma).
• Coesão (no xilema): é mantida por coesão das moléculas da água nos vasos. Bolha de
ar bloqueia o movimento.
• Absorção de água (do solo): menor potencial hídrico das raízes provoca a entrada de
água. A área de absorção depende da quantidade de radículas. A água se move através
da endoderme por osmose.
EVAPOTRANSPIRAÇÃO (ET)

• Processo simultâneo de transferência de água para a atmosfera através da evaporação


(E) e da transpiração (T)
• ET = E + T, onde E= evaporação e T=transpiração

EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA (ETo): Quantidade MÁXIMA de água que seria utilizada


por uma superfície vegetada

• Grama
• Altura de 8-15cm
• Em crescimento ativo
• Cobrindo totalmente o solo
• Sem restrição hídrica

EVAPOTRANSPIRAÇÃO REAL (ETr): Quantidade de água REALMENTE utilizada pela superfície


gramada, neste caso com ou sem restrição hídrica.

• ETo ≥ ETr

FATORES DETERMINANTES DA ET: Fatores meteorológicos/climáticos

• Saldo de radiação (Rn ou SR)


• Temperatura do ar (Tar)
• Umidade do ar (UR0 ou déficit de pressão de vapor (Δe)
• Velocidade do vento (u)

EVAPOTRANSPIRAÇÃO (ET): Demais tipos de ET

• Evapotranspiração de Oásis
▪ Quando existe uma superfície vegetada circundada por uma extensa área seca
▪ Ex: áreas onde estão ocorrendo desertificação
• Evapotranspiração de cultura
▪ O que realmente uma cultura utiliza de água
▪ Utilizada em reflorestamentos

MEDIDA DE EVAPORAÇÃO: A evaporação é medida com tanques evaporimétricos, onde obtém


a lâmina de água de uma determinada área.

• Tanque de 20m² (E20), as medidas se assemelham as obtidas em lagos. Sofre pouca


influência de fatores externos. E LAGO = E20.
• Tanque classe A (área de 1,15m²) e tanque GGI-3000 (área de 3000cm²), são menores,
e contém volume de água menor que de 20m², o volume de água evaporada costuma
ser superior.

MEDIDA DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO: É o método com tanques vegetados denominados de


lisímetros ou evapotranspirômetros, que serverm para determinar qualquer tipo de ET. Que são:

• Lisímetro de drenagem
• Lisímetro de pesagem
• Lisímetro de balança
ESTIMATIVA DE ETo
CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DE UM MÉTODO DE ESTIMATIVA DE ETo

PRECIPITAÇÃO MÁXIMA: É entendida como a ocorrência extrema, com duração, distribuição


temporal e espacial crítica para uma área ou bacia hidrográfica. É um estudo que leva a conhecer
a vazão de enchente de uma bacia.

CÁLCULO DE VAZÃO:
As precipitações máximas são tratadas pontualmente pelas curvas de intensidade, duração e
frequência (i x t x f) e através da precipitação máxima provável (PMP).

DETERMINAÇÃO DE CURVA (i x t x f): A determinação da relação entre estas variáveis (curvas i-


d-f) deve ser deduzida das observações das chuvas intensas durante um período de tempo longo
dos eventos máximos do local. A principal metodologia que usa séries anuais baseia-se na
seleção das maiores precipitações ocorridas, para uma duração estabelecida, em cada ano do
período de observação disponível. Em geral são escolhidas as seguintes durações: 5, 10, 15, 30
e 60 minutos.

Usada em:

• Projetos de obras hidráulicas


• Sistemas de drenagem
• Galerias pluviais
• Dimensionamento de bueiros
• Vertedores de barragens.
EQUAÇÃO DA CHUVA

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