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O documento discute como os estudos de percepção, interpretação e educação ambiental têm adquirido importância nas políticas públicas e ações ambientais, especialmente quando envolvem mudanças de atitudes. Esses estudos contribuem para entender como diferentes populações veem e se adaptam ao meio ambiente e são aplicados em programas de educação ambiental em diversas instituições. Geógrafos estão bem posicionados para participar desses estudos e ações por causa de suas habilidades técnicas.
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[Artigo] Guimares- Percepção, Interpretação e EA-um Olhar Geográfico
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[Artigo] Guimares- Percepção, Interpretação e EA-um Olhar Geográfico
O documento discute como os estudos de percepção, interpretação e educação ambiental têm adquirido importância nas políticas públicas e ações ambientais, especialmente quando envolvem mudanças de atitudes. Esses estudos contribuem para entender como diferentes populações veem e se adaptam ao meio ambiente e são aplicados em programas de educação ambiental em diversas instituições. Geógrafos estão bem posicionados para participar desses estudos e ações por causa de suas habilidades técnicas.
O documento discute como os estudos de percepção, interpretação e educação ambiental têm adquirido importância nas políticas públicas e ações ambientais, especialmente quando envolvem mudanças de atitudes. Esses estudos contribuem para entender como diferentes populações veem e se adaptam ao meio ambiente e são aplicados em programas de educação ambiental em diversas instituições. Geógrafos estão bem posicionados para participar desses estudos e ações por causa de suas habilidades técnicas.
Percepção, interpretação e educação ambiental: um olhar geográfico
Solange T. de Lima Guimarães(1)
Na atualidade, os trabalhos e estudos desenvolvidos sobre Percepção, Interpretação e
Educação Ambiental têm adquirido um significado e uma relevância que se destacam no conjunto das políticas públicas e da implantação de suas ações, principalmente quando os problemas relacionados ao meio ambiente implicam transformações e mudanças de atitudes e condutas das comunidades. Ao considerarmos o foco de atenção dos estudos sobre Percepção, Interpretação e Representação do Meio Ambiente estamos contribuindo para delinear os perfis das diferentes populações e suas formas de organizar e olhar sua paisagem vivida, mediante a análise de suas experiências ambientais, assim como de suas concepções sobre o meio ambiente, refletidas nas formas de adaptação e ajustes desenvolvidas frente aos diversos problemas e questões pertinentes à Gestão Ambiental e Conservação de Recursos Naturais, Construídos e Culturais. Esses estudos e projetos são aplicados em Programas e Ações de Educação Ambiental, sendo que essas contribuições têm sido direcionadas, por exemplo, aos seguintes casos: - Unidades de Conservação públicas e particulares: programas de uso público, turismo, educação ambiental, atividades de interpretação do meio ambiente, sensibilização, treinamento e capacitação de monitores e educadores ambientais, etc; - Instituições Educacionais: em projetos de cooperação ou colaboração interinstitucional, direcionados para práticas sustentáveis e programas de EA específicos: programas de sensibilização ambiental para determinada questão, reciclagem, cursos de extensão, palestras, dia de campo, treinamento e capacitação de profissionais, etc - Outras instituições de domínio público ou particular, a exemplo de empresas e a implantação dos sistemas de qualidade, não mais focando somente o produto final, mas toda a cadeia envolvida : gestão de recursos, processos de produção, processos de qualidade de vida dos recursos humanos, minimização da poluição, geração de resíduos zero, desenvolvimento de processos de produção limpa. - Programas voltados ao Terceiro Setor: práticas de trabalhos voluntários através de ONGs, etc, onde os Programas de Educação Ambiental são marcados por ações visando o desenvolvimento da cidadania, qualidade ambiental e qualidade de vida para segmentos ou toda a comunidade, de âmbito local, regional, nacional e internacional. Nesta área, destacamos a formação de cooperativas que resgatam práticas culturais (artesanato regional, p.ex.) e outras destinadas à reciclagem, recuperação do meio ambiente, que denotam práticas efetivas do exercício da cidadania. Dessa forma, os trabalhos geográficos desenvolvidos sob estas perspectivas apresentam www.rc.unesp.br/igce/…/solange 1.htm 1/2 8/4/2011 Artigo Solange Guimarães natureza interdisciplinar, envolvendo vários profissionais com formações distintas, propiciando o diálogo entre diferenciados campos do conhecimento científico e empírico. Em todos estes trabalhos de Educação Ambiental, devido à pluralidade de condições culturais e ambientais, a necessidade de reconhecermos estas diferenças faz que os estudos e projetos na área da Cognição, Percepção, Interpretação e Representação do Meio Ambiente sejam essenciais, graças ao estudo das visões das diferentes comunidades e a busca de uma conciliação nas formas de gerirmos os recursos ambientais. Em relação às perspectivas de campo de trabalho, o bacharel e o licenciado em Geografia apresentam condições de competência e habilidades técnicas que os qualificam e habilitam para a participação e o desenvolvimento de tais atividades, encontrando um mercado de trabalho em expansão, apesar da intensa concorrência e necessidade de contínua qualificação e atualização profissionais.
(1) Geógrafa -Professora Doutora do Departamento de Geografia da UNESP/Campus de Rio