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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CAMPUS CAMPO MOURÃO


CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

ANA CLAUDIA MONTUAN DE SOUSA


JÉSICA ANTÔNIA MASSON MATOS
LAIZA BELTRAN

PROCESSO DE DESTILAÇÃO

CAMPO MOURÃO
2016
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ANA CLAUDIA MONTUAN DE SOUSA


JÉSICA ANTÔNIA MASSON MATOS
LAIZA BELTRAN

PROCESSO DE DESTILAÇÃO

Trabalho apresentado para avaliação do


rendimento escolar da disciplina operações
unitárias do curso de tecnologia de alimentos, do
Campus Campo Mourão, da UTFPR.

Orientador: Prof. Dra. Camila Ortiz Martinez

CAMPO MOURÃO

2016
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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Esquema de uma coluna de destilação ........................................................07

Figura 2 - Esquema Destilação simples ........................................................................08

Figura 3 - Esquema modelo destilação simples industrial .............................................09


Figura 4 - Esquema destilação fracionada industrial .....................................................10

Figura 5 - Aparelhagem para destilação fracionada ......................................................11

Figura 6 - Esquema de um aparelho de destilação do tipo coluna.................................12


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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 06
2. OPERAÇÃO DE DESTILAÇÃO ....................................................................................07
2.1 DESTILAÇÃO DESCONTÍNUA OU SIMPLES ..................................................08
2.2 DESTILAÇÃO FRACIONADA ............................................................................09
2.3 APLICAÇÃO........................................................................................................11
3. CONCLUSÃO .....................................................................................................13
4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA .......................................................................14
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1. INTRODUÇÃO

A destilação é uma operação que permite a separação de misturas de líquidos


em seus componentes puros ou próximos da pureza, por meio de evaporação e
condensação dos componentes em questão. Na destilação, portanto, pode-se afirmar
que o agente de separação é o calor, pois o vapor formado tem composição diferente
da mistura original. O processo de destilação é muito utilizado na indústria química,
como por exemplo, na obtenção de álcool retificado de uma mistura de fermentação. É
um processo caracterizado pela mudança de estado físico, em que uma substância,
inicialmente no estado físico, em que uma substância, inicialmente no estado líquido, é
aquecida até atingir a temperatura de ebulição, transformando-se em vapor, e
novamente resfriada até que toda a massa retorne ao estado líquido.

Ao fornecer calor a uma mistura líquida, promovemos a sua vaporização parcial,


e então obtemos duas fases, uma líquida e outra de vapor, que têm composições
diferentes. A diferença de composição das duas fases resulta da diferença de
volatilidade dos vários componentes da mistura líquida inicial. Quanto maior for essa
diferença entre volatilidades maior será a diferença de composição entre a fase líquida
e vapor.

As aplicações industriais do processo de destilação são várias, sendo a mais


conhecida a da separação de mistura de hidrocarbonetos na indústria petroquímica em
particular na refinação do petróleo. Outra aplicação importante da destilação é a
produção de álcool e bebidas alcoólicas (LINDEMANN; SCHIMIDIT, 2010).

O uso da destilação como método de separação disseminou-se pela indústria


química moderna. Pode-se encontrar em quase todos os processos químicos
industriais em fase líquida onde for necessária uma purificação (LINDEMANN;
SCHIMIDIT, 2010).

Dentre as vantagens e desvantagens o uso do processo de destilação para


separação de misturas pode levar em consideração que o processo demanda bastante
energia, e ainda no caso de destilação fracionada são necessários outros métodos de
separação para purificar a substância desejada. Uma vantagem, é que não necessita
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de nenhum agente para auxiliar na separação, tal como absorvente, por exemplo,
(LINDEMANN; SCHIMIDIT, 2010).

Existem ainda diversos tipos de destilação, e os mais comuns e aplicados


industrialmente são a destilação simples fracionada, entretanto, existem ainda a
destilação a vácuo e a destilação por arraste de vapor. A destilação simples implica
que dois componentes possam ser separados eficientemente por destilação simples
(LINDEMANN; SCHIMIDIT, 2010).
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2. OPERAÇÃO DE DESTILAÇÃO

Destilação é uma operação unitária com o objetivo de separação ou fracionar,


utilizando calor de vaporização, para separação de duas misturas. A operação de
destilação é bastante utilizada em indústrias químicas, mas também utilizada na
indústria de álcool e açúcar (ROSSI, 2010).

Figura 1. Esquema de uma coluna de destilação.

Fonte: Rossi, 2010.

O destilado é normalmente uma mistura líquida e o resíduo é sempre uma


mistura líquida. O equipamento onde ocorre a destilação é uma torre, ou coluna, cujo
interior é dotado de pratos ou bandejas, empacotadas ou recheios (ROSSI, 2010).
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2.1 DESTILAÇÃO DESCONTÍNUA OU SIMPLES

A destilação simples é a separação de uma mistura liquida dos seus


componentes por meio de fervura seguida da condensação do vapor. Os vários
componentes condensam a diferentes temperaturas, o que permite que sejam
separados uns dos outros. A destilação simples é uma técnica usada na separação de
um liquido volátil de uma substância não volátil. COELHO. F.K (2010).

Figura 2. Aparelhagem Destilação simples

Fonte: Rossi, 2010

A destilação simples ou descontínua trabalha em único estagio batelada.


Conforme é possível observar na figura abaixo, a carga de líquido é introduzida em um
vaso provido de aquecimento, entrando em ebulição.

Figura 3. Esquema modelo destilação


simples industrial

Fonte: ROITMAN, 2002.


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Os vapores são retirados pelo topo através do condensador, onde são


liquefeitos e coletados em outros recipientes. A primeira porção do destilado será a
mais rica em componentes mais voláteis. À medida que prossegue a vaporização, o
produto vaporizado torna-se mais volátil e o líquido residual torna-se menos volátil, pois
o percentual de componentes leves no líquido residual vai sendo esgotado. O
destilado, que é o vapor condensado, poderá ser coletado em porções separadas
denominadas de cortes. Estes podem produzir uma série de produtos destilados com
vários graus de pureza. ROITMAN. V (2002).

2.2 DESTILAÇÃO FRACIONADA

Quando se destila uma mistura líquida homogênea ideal, as primeiras frações do


destilado apresentam composição mais rica no componente mais volátil do que da
mistura original. COELHO. F.K (2010)

No decorrer da destilação, o ponto de ebulição da mistura sofre uma elevação


gradual, uma vez que a composição do vapor se torna cada vez mais rica no
componente menos volátil.

A destilação fracionada é o tipo de destilação mais utilizada em indústrias de


grande porte. A destilação em batelada abordada anteriormente é realizada de forma
imperfeita ou incompleta. Na destilação fracionada, é possível a separação em várias
frações, em uma mesma coluna. A destilação fracionada é uma operação de
separação de misturas por intermédio de vaporizações e condensações sucessivas,
que torna possível o enriquecimento da parte vaporizada, com as substâncias mais
voláteis. Estas vaporizações e condensações sucessivas são efetuadas em
equipamentos específicos, denominados de torres ou colunas de destilação.
ROITMAN. V (2002).

O processo, em linhas gerais, funciona como esquematizado na figura a seguir:


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Figura 4. Esquema destilação fracionada industrial

Fonte: ROITMAN, 2002.

A mistura a ser destilada é introduzida no, ponto F, denominado ponto de


alimentação. No seu interior, a mistura encontrará aquecimento do refervedor. O
refervedor, é um trocador de calor no qual, aquecerá a mistura até atingir sua
temperatura de ebulição. Neste ponto, a mistura emitirá vapores que irão circular em
sentido ascendente na coluna. Os vapores ascendentes atingirão o topo da coluna e
irão para um condensador, e deixarão a coluna como produto de destilação, D. O
processo, resume-se, então, em alimentar a coluna de destilação com a mistura que se
quer separar, F, no ponto médio da coluna; fazer a circulação ascendente do vapor em
contracorrente com o líquido descendente da coluna, com remoção do destilado, D, no
topo da torre e do líquido residual, W, no fundo da coluna. ROITMAN,2002.
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Figura 5. Aparelhagem para destilação fracionada.

Fonte: Ebah, 2016.

2.3 APLICAÇÃO

No processo industrial da cachaça a destilação é conduzida nas colunas de


destilação. Trata-se de um cilindro de aço inoxidável com diâmetro variável em função
de sua produtividade horária, e altura que varia entre quatro e cinco metros, provido
internamente com bandejas contendo as chaminés, as calotas e os sifões. Coloca-se o
vinho da cana em sua parte superior, de modo contínuo, de onde vai descendo de
bandeja a bandeja, nas quais ocorre a vaporização do álcool devido ao aquecimento do
sistema por vapor de água ou outras fontes. Na base da coluna sai o vinhoto, resíduo
praticamente isento de álcool. No topo emanam os vapores contendo álcool e demais
substâncias voláteis, que são conduzidos através de um condensador, onde sofrem
uma condensação parcial, de modo que uma fração do condensado constitui parte do
destilado final, enquanto a outra retorna ao interior da coluna. O sistema dispõe de um
condensador auxiliar para liquefazer os vapores que não se condensaram
anteriormente. Os destilados alcoólicos provenientes dos dois condensadores passam
juntos pela resfriadeira e saem do equipamento.
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Figura 6. Esquema de um aparelho de destilação do tipo coluna.

Fonte: SBQ, 2003.


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3. CONCLUSÃO

A destilação é o método utilizado para separar diferentes componentes de


uma mistura, essencialmente através da evaporação. Esse método é utilizado em
muitas indústrias, mas ele apresenta especial importância na indústria alimentícia. Os
principais usos da destilação na indústria de alimentos são para a concentração de
óleos essenciais, aromas e bebidas alcoólicas, e na desodorização de óleos e
gorduras. Existem diversos tipos de processos de destilação para ser usado,
dependendo de qual componente da mistura final é desejado.
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4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

COELHO, Kyldson Fonseca. Destilação. São Luís, 2010.


<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA1K0AD/destilacao>

LINDEMANN, Caroline; SCHMIDT, Vanessa Wendt. DESTILAÇÃO. Rio Grande, 2010.


<http://www.ebah.com.br/content/ABAAABZUkAA/operacoes-unitarias-destilacao-
vanessa-carol>

PINHEIRO, Paulo C.; LEAL, Murili C.; ARAÚJO, Denilson A. Origem, produção e
composição química da cachaça. Disponível em:
<http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc18/18-A01.pdf> 2003.

ROITMAN, Valter. CURSO DE FORMAÇÃO DE OPERADORES DE REFINARIA


OPERAÇÕES UNITÁRIAS. Curitiba: PETROBRAS: UnicenP, 2002.

O Instituto de ciência e tecnologia alimentícia da Nova Zelândia: Destilação. Disponível


em: <http://www.nzifst.org.nz/unitoperations/conteqseparation12.htm#steam>

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