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artigo de opinião editorial

Reflectir para agir


A Certificação HACCP e a Nada melhor do que o final do ano para avaliarmos
o nosso trabalho. Foi com este sentido que a APCOR
Indústria da Cortiça realizou em Dezembro a sua conferência anual.
Subordinada ao tema “O futuro da cortiça – Mobi-
lizar, reflectir e actuar para uma nova visão es-

A
in d ús t ria d a uma metodologia, reco- t if ica çã o d o s is t e m a
tratégica”, esta conferência reuniu especialistas de
cortiça consti- n hecid a intern acion al- HACCP. O processo de im-
reconhecido mérito nacional e internacional no de-
tui para Portu- mente, usada pelas enti- plementação do sistema,
bate das seguintes questões: Que futuro queremos
gal, um dos sectores pro- d ades cujos produ tos/ ap rese nta a lg uma s se-
para a cortiça? Que oportunidades de desenvolvi-
dutivos mais relevantes. a ctividades implica m o melhanças com o desen-
mento se antecipam? Quais as g randes ameaças
Esta indústria tem um pa- contacto com produtos volvido para Sistemas de
para a indústria portuguesa de cortiça? Quais as
pel importante noutras in- alimentares, e que tem co- Gestão da Qualidade, de
nossas vantagens competitivas? A reflexão gerou
dústrias, nomeadamente mo objectivo garantir a se- acordo com os requisitos
resultados positivos que, na sua maioria, não sendo
na indústria alimentar, a- gurança dos alimentos a- da norm a NP E N ISO
propriamente des conhecidos permitiram, ainda
través do fabrico de ro- través da identificação dos 9001. Os dois sistemas de
assim, criar um quadro de referencia para o nosso
lhas, usadas como vedan- perigos para a saúde dos gestão partilham princí-
sector em prol de uma cultura orientada para o au-
tes no sector das bebidas. consumidores nas várias pios com uns pelo qu e,
mento da competitividade e da modernização. A
Esta indústria tem como actividades/processos das uma entidade que já tra-
experiência dos últimos anos mostra-nos, claramen-
um a das preocu pações empresas. Isto é, a ideia balhe de acordo com uma
te, que a indústria da cortiça está enquadrada num
fundamentais, a seguran- central é auxiliar as orga- norma de gestão da quali-
sistema global de actuação ao qual não pode fugir.
ça dos consumidores, a nizações a focalizarem-se dade, pode obter múltiplas
A economia mundial é uma realidade, estando de-
qual passa por assegurar, nos passos do processo e sinergias na sua ampliação
terminada por novos e surpreendentes desafios que
por exemplo, que as ro- con dições de produção, ao cam po da segurança
conjugam um sem número de variáveis e forças de
lhas não irão contaminar que são críticos para a se- alimentar.
tensão num “ambiente de globalização”. Neste am-
o vinho. Actualmente, es- gurança alimentar. Para A certificação de um sis-
biente, o ciberespaço vai determinar um lugar cen-
tas preocupações tradu- dar resposta às necessida- tema HACCP, quer isola-
tral nas transacções e comunicações com expressão,
zem-s e em exigência s e des de evidência da imple- da, quer integrada com a
nomeadamente, no fornecimento de serviços e pro-
requisitos, em particular mentação de sistemas de certificação de sistemas da
dutos; e na criação de mercados “on-line” à escala
para a implementação de segurança alimentar ade- qualidade, apresenta van-
global pondo em competição um infindável número
sistemas de segurança ali- quados e eficazes, em es- tagens consideráveis para
de forn ecedores. Mais do que nunca as nossas em-
mentar que garan tam a pecial através da sua certi- a organização: evidencia,
presas vão enfrentar novos paradigmas que deter-
produção de produtos se- ficaçã o, a Danish Stan- de um a forma credível,
minarão a actuação e formas de estar, revolucio-
guros, eliminado eventu- dards Association (orga- que os seus produtos são
nando o próprio sentido de empresa. De local vo-
ais riscos para a saúde hu- nismo certificador Dina- seguros em termos de saú-
cacionado para a produção em massa, as empresas
mana. Este é o caso de um m a rqu ês , me mb ro do de dos consumidores; as-
passarão a assumir a produção de in ovação como
número significativo de IQnet) publicou, em 1998, segura às partes interes-
móbil principal da sua actuação pela conjugação,
empresas produtoras e a DS 3027 E. Esta norma sadas que a organização
cada vez mais criteriosa, dos recursos humanos,
engarrafadoras de vinho. descreve os requisitos cha- implementou um sistema
financeiros, materiais e tecn ológicos. As empresas
Estas empresas, por exi- ve para implementação e de seg ura nça alim en tar
baseadas na inovação devem, obrigatoriamente,
gência dos seus próprios posterior certificação de adequado; potencia a di-
quebrar com o ciclo tradicional de decisão que co-
clientes - como sejam as um sistema de Segurança nâmica de melhoria, no-
loca o cliente como última variável de pon deração
grandes cadeias interna- Alimentar, de acordo com meadamente através da
e adoptar um novo postulado que siga o seguinte
cionais de hipermercados os princípios do HACCP, avaliação indepen dente
fluxo: cliente, canais, produtos e recursos. Por úl-
(que requerem a imple- tendo sido, recentemente, efectuada por auditores
timo, a indústria da cortiça n ão pode esquecer um
mentação de sistemas de m encionad a pelo CIES externos; melhoria da no-
factor fundamental e que passa pela gestão da in-
segurança alimentar em (Fórum da Indústria Ali- toriedade e imagem da or-
formação, do conhecimento e da utilização des se
toda a cadeia de forneci- mentar), nos resultados ganização.
conhecimento, en quanto garante da dimensão da
mento: desde a matéria da sua última Conferên- A estes benefícios poderão
mudança. Na sociedade do conhecimento, o capital
prima ao produto final, cia, como norma para cer- acrescentar-se outros, co-
humano das empresas assume, cada vez mais, um
incluindo os materiais de tificação de Sistemas de mo os que foram mencio-
lugar cen tral na determin ação das estratégias. A
embalagem, onde se inse- Segurança Alimentar. Tal nados pela empresa Alber-
gestão dos valores, dos conhecimen tos e das capa-
rem naturalmente as ro- com o é referido no seu to J. Tavares Cortiças, pro-
cidades vai, seguramente, exigir um forte e continuo
lhas de cortiça) exigem “Campo de Aplicação”, a dutora de rolhas, cujo sis-
investimento de modo a garantir as condições ade-
dos seus fornecedores de DS 3027 E pode ser apli- tema d e s eguran ça a li-
quadas à mudan ça e às novas exigências.
rolhas, a garantia de que cada a todos os sectores mentar foi certificado pela
A Direcção
implementaram um siste- da indústria alimentar (in- APCER, de acordo com a
ma de segurança alimen- cluindo fornecedores de DS3027 E: “demon stra-
tar, por forma a que as embalagens, equipamen- ção que a cortiça labora Ficha Técnica Av. Comendador Henrique
Amorim, n.º 580 Apartado
mesm as n ão venha m a to, matérias primas e ou- em condições de higiene 100 4536-904 Santa Maria
causar qualquer proble- tros acessórios para a in- exigíveis à indústria ali- Director: António Amorim de Lamas
ma aos consumidores dos dústria alimentar) e pode mentar; melhoria das con- Periodicidade: Mensal Tel:22 747 40 40
seus produtos. Uma ferra- ser utilizada por todas as dições gerais de trabalho Tiragem: 1200 Exemplares Fax: 22 747 40 49
menta para garantia da empresas que desejem: e organização dos fluxos e-mail: info@apcor.pt
Distribuição: Gratuita
segurança dos consumi- estabelecer um sistema produtivos; focalização na www.corkmasters.com
dores, ao dispor das em- HACCP; assegurar que o identificação e prevenção Propriedade:
presas, é o HACCP (Ha- sistema está em conformi- da contaminação”.
zard Analysis and Critical dade com os respectivos
Control Points) - Análise princípios; demonstrar es- Gabriela Pinheiro
de Perigos e Pontos Críti- sa conformidade às partes Gestora de Cliente Coordenadora Fundo E uropeu
de Desenvol vimento Regional

cos de Controlo. Esta é interessadas e obter a cer- Assoc. Portuguesa de Certificação

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