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Universidade Federal de Juiz de Fora


Faculdade de Engenharia
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Jonathan Gherard

Gerenciamento de carga e descarga entre baterias e supercapacitores,


envolvendo o sistema frenagem regenerativa.
Relatório Técnico

Juiz de Fora
2016
RESUMO

Este trabalho tem por finalidade apresentar uma revisão bibliográfica sobre conversores
CC-CC, bidirecionais em corrente, utilizados para a finalidade de gerenciar a carga e
descarga entre baterias e supercapacitores.

As topologias nas quais se deseja trabalhar são as que são possíveis relizar o somatório
da tensão de saída, ou seja, é necessários que os conversores estejam em cascata. Neste
trabalho, especificamente, serão abordados sobre os conversores buck, boost e multiníveis.

Palavras-chave: Conversores CC-CC; bidirecionais; supercapacitores; buck; boost; multiní-


veis.
ABSTRACT

The purpose of this work is to present a bibliographic review of two-way DC-DC converters
used for managing charge and discharge between batteries and supercapacitors.

The topologies in which you want to work are those that are possible to relay the sum
of the output voltage, ie it is necessary that the converters are cascaded. In this work,
specifically, we will discuss buck, boost and multilevel converters.

Keywords: DC-DC converters; Bidirectional; Supercapacitors; Buck; Boost; Multilevel.

.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Conversor buck em cascata. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7


Figura 2 – Conversor boost em cascata. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Figura 3 – Conversor Modular Multinível. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

2 CONVERSORES CC-CC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.0.1 Conversores Bidirecionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.0.1.1 Conversor Abaixador de Tensão (Buck) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.0.1.2 Conversor Elevador de Tensão (Boost) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.0.1.3 Conversor Modular Multinível CC-CC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

3 CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
5

1 INTRODUÇÃO

A frenagem regenerativa está presente em diversas aplicações, por exemplo: veículos


elétricos, elevadores e em veículos ferroviários [1][2][3]. A energia obtida pela frenagem
regenerativa pode ser dissipado através de resistores ou pode ser armazenada em sistemas
como baterias ou supercapcitores(SCs) [4].
Dispositivos SCs são capazes de armazenarem valores maiores de energia quando
comparados à outros dispositivos [5]. Sua utilização na área de veículos elétricos, iniciou-se
na década de 90 [6]. Neste sistema, este dispositivo opera como uma fonte rápida para
transferência de energia, com isso, é possível obter um melhor desempenho do sistema para
armazenar energia [5]. Em aplicações móveis, o SCs trabalham, geralmente, em paralelo
com baterias para que aumente sua vida útil, eficiência e consiga fornecer energia sempre
que for exigida[7].
Quando trabalha SCs e baterias, de forma paralela, tem-se muitas desvantagens:
não consegue obter controle sobre onde a energia flui, e além disso, também a tensão dos
capacitores conectados são, praticamente constante. SCs não são utilizados como uma
fonte de energia, mas como um dispositivo de desacoplamento, contrário do que se deseja.
Com isso, para alcançar capacidades de gerenciamento de energia, deve-se implementar
um conversor com a finalidade de controlar o fluxo de energia em um SC [7].
Os SCs apresenta uma baixa tensão. Par que seja possível alcançar altas tensões
pra que se trabalhe em aplicações de tração, deve-se conectar diversas células em série [8].
No entanto, esse tipo de conexão pode causar desequilíbrios de tensão devido à diferença
de capacitância de cada célula SC. Estes desequilíbrios podem causar falhas nos SCs ou
mesmo danificá-las. Com iso, dispositivos eletrônicos de potência passiva e ativa têm sido
propostos na literatura para balanceamento de tensão deste tipo de conexões [9] [10].
De acordo com o tema exposto acima, este trabalho apresenta uma revisão bibloi-
gráfica de algumas topologias utilizadas para este tipo de conexão. Serão apresentados
três tipos de conversores: buck, boost e o multinível.
6

2 CONVERSORES CC-CC

Os conversores CC-CC, utilizados para aplicações nas quais se utilizam fontes de


alimentação são estruturas para condicionar energia elétrica, são conhecidos e, amplamente,
estudadas por muito tempo [11] [12]. Através de seus aspectos de características estática e
dinâmica, consegue-se projetar e controlar estes conversores para diversas finalidades [3,4].
Considerando as estruturas mais simples destes conversores, temos: elevador,
abaixador e o abaixador-elevador, nos quais são largamente utilizados em diversas apli-
cabilidades, seja na suas formas isoladas e em ponte. Além disso, pode-se ter outras
topologias derivdas destes conversores, nos quais apresentam um comportamento estático
ou dinâmico, sendo assim, interessantes em aplicações específicas [6,7].
Para o trabalho proposto, necessita de um sistema no qual se acumule energia, ou
seja, é interessante utilizar uma topologia na qual permite a reversibilidade de corrente.
Com isso, deve-se atentar aos conversores bidirecionais em corrente.

2.0.1 Conversores Bidirecionais

ja fiz

2.0.1.1 Conversor Abaixador de Tensão (Buck)

Na Figura 1, pode-se observar a topologia do conversor abaixador de tensão em


cascata. Como de característica de funcionamento, este conversor apresenta uma tensão
de saída menor que a tensão de entrada. Portanto, o lado de baixa tensão sera o do lado
direito da figura, ou seja, o somatório do Vout .
Quando os SCs estiverem totalmente carregados, pode-se calcular a tensão, Vout,
que será a soma da tensão de cada conversor buck, pode ser calculado por:

Vout Vout
LV in = 2
= 2N
.

Através do valor tensão total de saída, pode-se calcular o valor máximo do indutor
que será utilizado em cada conversor.

Vout
LBuck = 2∆IL Fs N
.

em que N é a quantidade de conversores a serem utilizados.

2.0.1.2 Conversor Elevador de Tensão (Boost)

Na Figura 2, é apresentado o esquemático da topologia do conversor elevador de


tensão em cascata. Ao contrário do que foi apresentado no tópico anterior, nesta topologia
7

Figura 1 – Conversor buck em cascata.

do lado direito, ou seja, o lado dos SCs serão a parte de menor tensão e, consequentemente,
pela caracteristica do conversor elevador, consegue-se obter tensões de saída elvadas.
De acordo com a tensão total de saída desejada, pode-se calcular o valor máximo
do indutor que será utilizado em cada conversor.

Vout
LBoost = 4∆IL Fs N
.

Fazendo um comparativo entre os cálculos do valor do indutor tanto do conversor


abaixador quanto do elevador, pode-se concluir que no segundo conversor o valor da
indutância pode ser a metade que para um mesmo caso do conversor abaixador.

2.0.1.3 Conversor Modular Multinível CC-CC

O conversor modular multinível (MMC) foi apresentado na literatura em 2001 [13].


Esta topologia é utilizada para se obter níveis de alta tensão em transmissão de energia de
característica em cascata, ou seja, conexão de múltiplos módulos por braço, o que significa
obter um elevado níveis de tensão de saída[4].
O MMC, tornou-se mais atraente para aplicações nas quais é desejado obter altas
tensões e altas potência, devido às suas formas de onda de tensão de saída e alta eficiência
[14][15]. Além disso, o MMC também pode ser usado em aplicações CC-CC.
8

Figura 2 – Conversor boost em cascata.

O conversor MMC proposto apresenta apenas um indutor para todo o sistema,


fazendo com que tenha um conversor único,ao contrário do que foi apresentado anterior-
mente que eram conexões em cascata de conversores. MMCs são, comumente, utilizados
em sistemas de corrente contínua em alta tesão (HVDC), pelo fato de sua modularidade
permitir altos níveis de tensão [8]. Na Figura 3, o sistema HVDC pode ser analisado como
um sistema de armazenamento de energia.
É necessário ressaltar que nesta topologia, quando os supercapacitores estiverem
totalmente carregados, seu comportamento será de um conversor abaixador de tensão,
caso contrário, SCs descarregados, conversor elevador de tensão.
Como foi apresentado para as outras topologias: de acordo com a tensão total de
saída desejada, pode-se calcular o valor máximo do indutor que será utilizado em cada
conversor.

Vout
LM M C = 2∆IL Fs N 2
.

Fazendo o comparativo do valor do indutor da topologia MMC com as citadas


acima, podemos concluir que será um valor menor, além de ser somente um, fazendo com
que o projeto tenha uma redução em seu peso e tamanho.
9

Figura 3 – Conversor Modular Multinível.


10

3 CONCLUSÕES

Este trabalho teve por objetivo a realização de uma revisão bibliográfica sobre
topologias de conversores CC-CC nos quais é desejado um somatório da tensão de saída de
cada conversor. Nesta seção vale ressaltar que foram encontradas ao longo destas pesquisas
conversores isolados,e pelo fato de serem viáveis para o projeto desejado, não foram citados
neste trabalho.
Para as próximas etapas do trabalho, serão realizadas simulações do conversor
MMC para que possa concluir se de fato é a topologia a ser utilizada.
11

REFERÊNCIAS

[1] J. M. Miller, Propulsion Systems for Hybrid Vehicle (Renewable Energy Series), 2nd
ed. Stevenage, U.K.: Institution of Engineering and Technology, 2010.
[2] A. Rufer and P. Barrade, “A supercapacitor-based energy-storage system for elevators
with soft commutated interface,” IEEE Trans. Ind. Appl., vol. 38, no. 5, pp. 1151–1159,
Sep.–Oct. 2002.
[3] L. Zhou, Z. Dong, S. Wang, and Z. Qi, “Design and analysis of a hybrid backup
power system for a high-rise and high-speed elevator,” in Proc. IEEE/ASME Int.
Conf. Mechtron. Embedded Syst. Appl., 2008, pp. 292– 297.
[4] A. Rufer, “Energy storage for railway systems, energy recovery and vehicle autonomy
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[5] A.A.Ferreira and J.A.Pomilio, “Estado da Arte Sobre a Aplicação de Supercapacitores
em Eletrônica de Potência”, Eletrônica de Potência – Vol. 10, no 2, November,
pp.25-32, 2005.
[6] R. Kötz, M. Carlen. “Principles and applications of electrochemical capacitors”, in
Electrochimica Acta, vol. 45, no 15-16, pp. 2483-2498, May 2000.
[7] J. M.Miller,UltracapacitorApplication,vol.1,1sted. Stevenage,U.K.: Institution of
Engineering and Technology, 2011.
[8] G. T.Son,H.-J.Lee,T. S.Nam,Y.-H.Chung,andU.-H.Lee,“Designand control of a modu-
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energy transfer,” IEEE Trans. Power Del., vol. 27, no. 3, pp. 1611–1619, Jul. 2012.
[9] A. Xu, S. Xie, and X. Liu, “Dynamic voltage equalization for seriesconnected ultra-
capacitors in EV/HEV applications,” IEEE Trans. Veh. Technol., vol. 58, no. 8, pp.
3981–3987, Oct. 2009.
[10] X. Fang, N. Kutkut, J. Shen, and I. Batarseh, “Analysis of generalized parallel-series
ultracapacitor shift circuits for energy storage systems,” Renewable Energy, vol. 36,
no. 10, pp. 2599–2604, Oct. 2011.
[11] G. Chryssis: “High-frequency Switching Power Supplies”, McGraw-Hill Book Com-
pany, New York, 1984.
[12] I. Barbi e D. C. Martins, “Conversores CC-CC Básicos Nãi-isolados”, Edição do
Autor, Florianópolis, SC, 2000.
[13] D. Ludois and G. Venkataramanan, “Simplified terminal behavioral model for a
modular multilevel converter,” IEEE Trans. Power Electron., vol. 29, no. 4, pp.
1622–1631, Apr. 2014.
[14] K. Ilves, S. Norrga, L. Harnefors, and H. P. Nee, “On energy storage requirements
in modular multilevel converters,” IEEE Trans. Power Electron., vol. 29, no. 1, pp.
77–88, Jan. 2014.
[15] R. Marquardt, “Stromrichterschaltungen mit verteilten Energiespeichern,” German
Patent DE 10 103 031/24.01.2001, Jan. 24, 2001.

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