Вы находитесь на странице: 1из 6

DIEGO MELO SÔNEGO (1182777)

DOUGLAS GABRIEL DA CRUZ (1179925)


HANDERSON LORES TIBOLLA (1144941)
Bacharelado em Engenharia Elétrica

AUTOMAÇÃO DE SISTEMAS RESIDENCIAIS, APLICAÇÕES


AUTÔNOMAS

Tutor: Prof. Esp. Paulo Barbosa de Mattos Junior

Claretiano - Centro Universitário

BOA VISTA
2017
CONTEXTUALIZAÇÃO/REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A automação está cada vez mais presente em nosso cotidiano, onde o avanço tecnológico
é o responsável pelas grandes mudanças e pela criação de instrumentos que tragam maior
conforto, situação que pode ser verificada com maior intensidade nos últimos anos, onde as
pessoas estão otimizando tarefas através de sistemas controlados, o que pode substituir o
trabalho manual.

Conforme Bolzani (2004, p. 1): “Residências inteligentes e sistemas domóticos têm


atraído crescente interesse, uma vez que possibilitam a atuação supervisionada e não
supervisionada de dispositivos eletrônicos em uma residência, exercendo tarefas complexas e
interagindo com usuários e com o meio físico”.

A domótica está relacionada ao fato de se automatizar algo no âmbito residencial, sem


considerar a complexidade existente no sistema. Sendo assim, a sua existência refere-se
diretamente ao fato de se automatizar um sistema elétrico residencial, realizando seu controle
através de qualquer tipo de aplicação.

Para Neves (2002, apud COELHO e CRUZ, 2017, p. 27):

A palavra Domótica se refere à ciência e aos elementos desenvolvidos por ela, que
proporcionam algum nível de automação dentro da casa, desde um simples
temporizador (time) para acender e apagar uma lâmpada em uma determinada hora, até
os mais completos sistemas capazes de controlar qualquer elemento elétrico dentro da
residência.

As aplicações referentes à automação residencial estão relacionadas aos equipamentos,


estruturas lógicas e capacidade de controle, onde os referidos sistemas estão pautados em três
níveis: complexos, integrados e autônomos.

Os sistemas complexos contam com a utilização de uma estrutura mais robusta de


cabeamentos e integralização do sistema, o que deve abranger os sinais de voz e dados, existindo
um padrão de controle. Os sistemas integrados contam com a integração entre os sistemas
existentes, ocorrendo uma centralização no controle das aplicações, mas cada qual funcionará de
acordo com suas características construtivas, não existindo uma padronização entre elas. Já o
sistema autônomo, cada projeto irá executar suas atividades independente das demais aplicações,
onde sua adaptação é facilitada, existindo a possibilidade de associar produtos através de kits
(GUERRA, 2006).
A existência dos diferentes níveis de automação residencial demonstra que quanto mais
produtos existirem no sistema, maior será o controle e a necessidade de conhecimento específico
para que ocorra a aplicação, controle e integração entre os componentes (GUERRA, 2006).

Os sistemas de automação residencial são projetados de acordo com as necessidades a


serem atendidas, onde deverão unir as demandas do usuário com o valor a ser investido, pois as
características a serem adotadas serão importantes em sua aplicabilidade, procurando a solução
ideal com o foco principal no atendimento dos quesitos estabelecidos.

Segundo Muratori e Dal Bó (2011(a), p. 66):

Para que se tenha sucesso em relação à implantação de um sistema de automação


residencial, é preciso primeiro ouvir as reais necessidades do cliente, já que o “sucesso”
não está em implantar sistemas caros e complexos, mas em atender a todas as
expectativas desse cliente. Essas expectativas podem ser mais ou menos complexas de
acordo com o perfil do proprietário do imóvel.

O processo de interação entre o usuário e o sistema de automação deve ser amigável,


objetivando a facilidade na operação do mesmo, para isso o profissional responsável deverá
utilizar interfaces, as quais tornarão possível a fácil operação de uma aplicação tecnológica
complexa, inexistindo um conhecimento específico e aprofundado sobre os equipamentos que
irão compor a referida instalação. Levando em conta o controle residencial, Bolzani (2010, p. 93)
define que: “as interfaces desempenham um papel importante facilitando a interação entre a casa
e os que nela convivem”.

Conforme Muratori e Dal Bó (2011(b), p. 58): “Os controladores autônomos, também


conhecidos como stand-alones, são controladores de pequeno porte, que têm como principal
objetivo automatizar um único ambiente”.

Os sistemas autônomos, também conhecidos como stand-alone, considerados na


hierarquia da automação residencial como os mais simples, funcionam de maneira independente,
por esse motivo demandam de uma complexidade menor em sua instalação, acarretando em
menores custos, tanto na aquisição como em sua mantenabilidade, trazendo maior autonomia ao
usuário perante a sua aplicabilidade.

Muratori e Dal Bó (2011(b), p. 58) comentam que: “É possível interligar vários


controladores stand-alone para formar um sistema integrado. Neste caso, o controle de toda
automação será distribuído pois não haverá um controlador principal do sistema”.
Em uma aplicação autônoma, mesmo realizando a ligação entre os componentes, a tarefa
principal será executada normalmente, o que pode ocorrer é que na existência de kits elaborados
por fabricantes, algumas atividades poderão ser habilitadas para que sejam realizadas em
conjunto, mas ressaltando que não ocorrerá um controle específico e centralizado, e sim de
maneira compartilhada, onde cada qual estará realizando o próprio controle de acordo com as
atividades de projeto.

JUSTIFICATIVA

As tecnologias são relativamente caras quando criadas, mas com a possibilidade de


ampliar e transformar em aplicações populares, os sistemas autônomos podem fazer parte das
casas brasileiras por se tratar de uma aplicação mais barata e com menor impacto na instalação
elétrica existente. O investimento ocorreria de forma parcial, por ser independente e modular,
não seria necessário a realização de um grande investimento para a preparação de um sistema
mais complexo, apenas a instalação de componentes que iriam realizar o trabalho pontual, e
poderiam ser integrados conforme a aquisição feita pelo proprietário da residência.

O modo de operação dos sistemas autônomos ocorre de maneira mais simples, pois sua
estrutura estará com uma programação pré-estabelecida, realizando tarefas simples e pontuais.,
onde sua aplicabilidade irá trazer benefícios com valores mais em conta, pois não será necessário
obter equipamentos caros e que venham controlar uma residência toda. Conforme o que foi
abordado, a pesquisa proposta irá demonstrar a viabilidade de utilizar sistemas autônomos no
âmbito residencial, com o objetivo de trazer conforto aos usuários e facilidade em sua instalação,
tendo uma aplicação que venha satisfazer as necessidades com um menor valor de investimento,
e trazer subsídios para auxiliar na realização de projetos futuros.

OBJETIVOS

Analisar os sistemas domóticos, levando em conta o foco nas aplicações autônomas, com
o intuito de verificar as maneiras de controle que venham a ser possíveis através do referido
modo de automação.

Identificar tecnologias que podem ser utilizadas na realização de projetos voltados às


aplicações autônomas, visando a diminuição dos custos e da complexidade de instalação do
componente de controle.
Estudar as características dos sistemas autônomos, proporcionando uma visão ampla ao
referido assunto, trazendo aos interessados informações relevantes que venham a auxiliar na
escolha e obtenção de um sistema residencial automatizado.

METODOLOGIA

Quanto aos objetivos a pesquisa ocorrerá de forma exploratória e descritiva, buscando


materiais pertinentes ao assunto em questão. De acordo com Gil (2002, p. 41), a pesquisa
exploratória “têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a
torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses”.

Segundo Gil (2002, p. 42), a pesquisa descritiva “têm como objetivo primordial a
descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o
estabelecimento de relações entre variáveis”.

Dessa forma, a presente pesquisa contará com embasamento através de fontes


secundárias para que os objetivos de pesquisa sejam alcançados, onde a busca dessas
informações ocorrerá de maneira teórica a partir da pesquisa bibliográfica, consultando obras de
autores renomados na área e materiais de apoio que venham a contribuir com o referido estudo,
viabilizando o entendimento perante o assunto tratado.

A pesquisa bibliográfica terá como base primordial literaturas realizadas pelos autores
Bolzani, Prudente, Muratori e Dal-Bó, que são referências em assuntos relacionados à
Automação Residencial. A base teórica irá disponibilizar os subsídios necessários para
compreender e analisar os assuntos primordiais relacionados aos objetivos de pesquisa.

Para Gil (2002, p. 44):

A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído


principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja
exigido algum tipo de trabalho dessa natureza, há pesquisas desenvolvidas
exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Boa parte dos estudos exploratórios
pode ser definida como pesquisas bibliográficas.

A realização da pesquisa terá como foco a abordagem dos sistemas autônomos na


automação residencial, não necessitando de mensuração para um diagnóstico e sim uma análise
de aplicabilidade através de conceitos literários. Para a abordagem do problema será utilizada a
forma qualitativa, por não empregar a estatística como um processo para futuras análises e
priorizar a qualidade do objeto de estudo.

Conforme Gil (2002, p.133), a análise qualitativa: “depende de muitos fatores, tais como
a natureza dos dados coletados, a extensão da amostra, os instrumentos de pesquisa e os
pressupostos teóricos que nortearam a investigação”.

Através das pesquisas a serem realizadas, procura-se uma base sólida sobre sistemas
autônomos perante a automação residencial, evidenciando suas características em consonância
com sua aplicabilidade, reduzindo dados para ampliar a confiabilidade da pesquisa, focando nos
objetivos estabelecidos.

REFERÊNCIAS

BOLZANI, C. A. M. Desenvolvimento de um Simulador de Controle de Dispositivos


Residenciais Inteligentes: Uma Introdução aos Sistemas Domóticos. 2004. 116 p. Dissertação
(Mestrado em Engenharia) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), São Paulo.
2004.

BOLZANI, C. A. M. Análise de Arquiteturas e Desenvolvimento de uma Plataforma para


Residências Inteligentes. 2010. 154 p. Tese (Doutorado em Engenharia Elétrica) - Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), São Paulo. 2010.

COELHO, Darlene Figueiredo Borges; CRUZ, Victor Hugo do Nascimento. Edifícios


Inteligentes: uma visão das tecnologias aplicadas. Livro eletrônico. São Paulo: Blucher, 2017.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

GUERRA, Juarez. Automação Residencial: Conceitos e Cases. 2006. Disponível em


<http://instalacoeseletricas.com/download/apre_aut_predial_cases.pdf>. Acesso em: 25 fev.
2017.

MURATORI, José Roberto; DAL BÓ, Paulo Henrique. Automação da instalação elétrica.
Revista O Setor Elétrico, São Paulo, n. 64, p. 66-69, mai. 2011.

MURATORI, José Roberto; DAL BÓ, Paulo Henrique. Soluções em automação residencial.
Revista O Setor Elétrico, São Paulo, n. 65, p. 54-58, jun. 2011.

Вам также может понравиться