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MANUAL DE SERVIÇO DOS

ESTABILIZADORES INFINITY

MANUAL DE SERVIÇO

ESTABILIZADORES DE TENSÃO CA

MODELO INFINITY

Elaborado: Marcos Ramos


Verificado: Harlem B.
Revisão: 00
Data: 07/08/2013

Reservamos o direito de alterar o conteúdo deste documento sem aviso prévio.

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MANUAL DE SERVIÇO DOS
ESTABILIZADORES INFINITY

ÍNDICE

1 – DESCRIÇÃO DE OPERAÇÃO:

1.1 – Diagrama de blocos.

1.2 – Sistema de estabilização.

1.3 – Transformador AT.

1.4 – Transformador BT.

1.5 – Placa de controle.

1.6 – Placa de supervisão.

1.7 – Placa display.

1.8 – Disjuntor de entrada.

1.9 – Contator de saída.

1.10 – Contator de by-pass.

1.11– Operação em by-pass.

2 – INSTALAÇÃO:

2.1 – Alerta de segurança e integridade física.

2.2 – Localização.

2.3 – Conexões.

2.4 – Tabela de Bitola de Cabos de Entrada e Saída do Estabilizador.

3 – ENERGIZAÇÃO INICIAL:

3.1 – Verificação da alimentação do estabilizador e cargas.

3.2 – Verificação do consumo das cargas e balanceamento de corrente.

4 – OPERAÇÃO:

4.1 – Apresentação do Display.

4.2 – Funções disponíveis no Display.

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4.3 – LED's do painel frontal.

4.4 – Comandos.

5 – MANUTENÇÃO PREVENTIVA:

5.1 – Verificação do aperto dos terminais e borneiras de entrada e saída.

5.2 – Verificação da rigidez da conexão dos taps do transformador nas placas de controle.

5.3 – Retirada de pó das placas eletrônicas e limpeza geral.

5.4 – Verificação do funcionamento de ventiladores e exaustores.

6 – MANUTENÇÃO CORRETIVA:

6.1 – Procedimentos, defeitos, alarmes e possíveis causas.

6.2 – Reajuste da tensão de saída do estabilizador.

6.3 – Substituição da placa de controle.

6.4 – Substituição da placa de supervisão.

ANEXO – Tabela de defeitos e possíveis causas.

7 – DIAGRAMAS ELÉTRICOS:

7.1 – Diagrama geral do estabilizador padrão INFINITY.

7.2 – Diagrama eletrônico da placa de controle CED01.

7.3 – Diagrama eletrônico da placa de controle CED02.

7.4 – Diagrama eletrônico da placa de controle CED03.

7.5 – Diagrama elétrico da placa de supervisão SUPE01.

7.6 – Diagrama elétrico da placa display DSPLE01.

7.7 – Diagrama elétrico da placa supressor de transientes STRS01.

7.8 – Diagrama elétrico da fonte interface de comunicação FICOM01.

7.9 – Diagrama elétrico do kit interface SNMP.

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8 – VISTA DAS PLACAS ELETRÔNICAS:

8.1 – Vista da placa CED01.

8.2 – Vista da placa CED02.

8.3 – Vista da placa CED03.

8.4 – Vista da placa SUPE01.

8.5 – Vista da placa DSPLE01.

8.6 – Vista da placa STRS01.

8.7 – Vista da placa FICOM01.

4
TRANSF. ISOLADOR TRANSF. ISOLADOR
AUTO TRANSF. AUTO TRANSF.

ENTRADA DO
SAÍDA DO
ESTABILIZADOR
ESTABILIZADOR
DJ1 K1
BT
(A) (B) TC11 (B) (B)
H1 X1
T31
BP-R (D) U11
(A) (B) SM
(G) TC12 (B) (B)
H2 K21 X2
SB
(C) PLACA
4
1.1 – Diagrama de Blocos:

CONTROLE
(A) (B) F11 3 TC13 (B) (B)
AT FASE R
H3 2
X3
DISJUNTOR DE T21
1
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ENTRADA
(A) T1 N (B)
H0 T4 X0
N N
1 – DESCRIÇÃO DE OPERAÇÃO:
ESTABILIZADORES INFINITY

BT X-T
T
U2 U3
T32
H-T PLACA
BP-S (D) U12 DISPLAY
SM
(G)
K22 SB
(C) PLACA
4
CONTROLE
F12 3
AT FASE S
2 CB11
T22 1
CB2
N
CB12
BT PLACA DE K21
(F)
SUPERVISÃO
T33 CB13 T61
K22 (F)
BP-T (D) U13
SM (G)
K23 SB T62
(C) PLACA K23
4 (F)
CONTROLE CH1
F13 3 FASE T
AT T63
2
T23 1
CHAVE BY PASS K1 (F)
N MANUTENÇÃO
T5

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1.2 – Sistema de estabilização:

No diagrama de blocos acima, é mostrado os componentes básicos que formam o


estabilizador digital trifásico. Neste sistema a regulação da tensão de saída se dá por chaveamento de
tap's de transformador – sistema “tap switch”.
A estabilização da tensão de saída, analisando a fase R por exemplo, é proporcionada pelo
transformador BT. Este compensa as variações da tensão de entrada, somando ou subtraindo tensão
aplicada à saída do estabilizador. A estabilização é independente por fase e de igual modo para as fases
S e T.
Entre a entrada e a saída do estabilizador pode haver um transformador isolador. Este tem a
função de prover isolação galvânica entre a entrada e saída do estabilizador, de adequar o sistema
trifasico e de transformar a tensão de saída no nível desejado.

1.3 – Transformador BT:

O primário do transformador BT é formado por um enrolamento com tap central, formando os


enrolamentos simétricos soma (SM) e subtração (SB).
Na situação em que a tensão de entrada está abaixo da tensão nominal de saída é aplicado no
enrolamento SM do BT uma tensão de compensação. O resultado é uma tensão no secundário do BT
que é somada com a tensão de entrada. De modo análogo, na situação em que a tensão de entrada está
acima da tensão de saída, é aplicado tensão no enrolamento SB, para subtração de tensão.
Na situação em que a tensão de entrada é igual a tensão nominal de saída, a tensão aplicada em
SM e SB é 0V. A condição de 0V é obtida quando SM e SB estão em curto, dado em operação normal,
pela placa de controle.

1.4 – Transformador AT:

O transformador AT gera as tensões de compensação, aplicadas ao primário do transformador


BT para a regulação da tensão de saída. As tensões de compensação que são os tap's do transformador
AT é definida pela faixa de variação permitida na tensão de saída em função da variação da tensão de
entrada.
Estabilizadores de menor faixa de variação da tensão de saída em relação à nominal possuem
maior quantidade de tap's no AT.

1.5 – Placa de controle:

A placa de controle monitora a tensão de entrada e de saída do estabilizador. Com estas


informações faz o controle das comutações dos tap's do AT e dos enrolamentos SM e SB do BT,
necessárias para a regulagem da tensão de saída.
Os componentes principais da placa de controle são os Triacs e o Microcontrolador. Os Triacs
são chaves CA de estado sólido que fazem as comutações dos tap's do AT e do BT.
O microcontrolador é um componente programável que efetivamente faz o controle do
estabilizador. Recebe as tensões de entrada e saída e dispara a condução dos Triacs. Também faz a
proteção do estabilizador, ativando o by-pass (desenergização do contator BP), individualmente por
fase.

1.6 – Placa de supervisão:

A placa de supervisão faz todo gerenciamento do estabilizador, gerando os alarmes e ativando

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as proteções necessárias para o estabilizador e a carga ligada ao mesmo.


A placa de supervisão também faz, junto com a placa display, a interface com o usuário,
informando a condição de operação, o alarme presente, os alarmes ocorridos (histórico) e as medições
de tensão, corrente e temperatura do estabilizador.

1.7 – Placa display:

A placa display possui um display LCD alfanumérico que mostra as mensagens de operação,
medidas e alarmes. Também possui LED's para visualização imediata das condições de operação do
estabilizador. Esta placa é totalmente controlada pela placa de supervisão.

1.8 – Disjuntor de entrada:

O disjuntor de entrada é responsável pela energização e proteção primária do estabilizador.

1.9 – Contator de saída (SD):

O contator de saída é responsável pela energização da carga conectada ao estabilizador. Em


condições de falha do estabilizador ou uma sobrecarga na saída, o contator de saída, comandado pela
placa de supervisão, abre.

1.10 – Contator de by-pass (BP):

O contator de by-pass é responsável pela ativação do estabilizador no modo de operação em


by-pass. A ativação e desativação do modo by-pass pode ser efetuada automáticamente, pela placa de
supervisão ou manualmente pela chave de by-pass manutenção.
O modo by-pass quando ativado desenergiza o contator de by-pass. Assim no contator BP os
contatos NF faz o curto circuito entre os enrolamentos SM e SB do transformador BT e os contatos
NA abrem a alimentação do transformador AT.

1.11– Operação em by-pass:

No modo by-pass não há a estabilização. A variação da tensão de saída tem a mesma variação
da tensão de entrada em porcentagem.
As placas de controle perdem a atuação no modo by-pass.
No modo by-pass manutenção ativado pela chave comutadora de by-pass, todas as placas
perdem sua funcionalidade, podendo até serem substituídas numa eventual assistência técnica de
reparo.

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2 – INSTALAÇÃO:

2.1 – Alerta segurança e integridade física:

A INSTALAÇÃO DO ESTABILIZADOR, ASSIM COMO QUALQUER EQUIPAMENTO


DE ENERGIA ELÉTRICA, DEVE SER FEITA POR PESSOAS CAPACITADAS PARA ESTE
TIPO DE SERVIÇO.
CERTIFIQUE-SE DA AUSÊNCIA DE ENERGIA ELÉTRICA NOS CABOS DE FORÇA
DURANTE AS CONEXÕES.
EFETUAR AS CONEXÕES DE FORÇA COM A MÁXIMA ATENÇÃO, CERTIFICANDO-
SE DOS PONTOS CORRETOS DE FASE, NEUTRO E TERRA.

2.2 – Localização:

O estabilizador deve ser instalado em local adequado para abrigar equipamentos de energia:
Seco, ventilado, longe de materiais e gases inflamáveis e com espaço suficiente para locomoção de
pessoal técnico de instalação e manutenção.

Observação:

O ESTABILIZADOR NÃO PODERÁ SER INSTALADO EM LOCAIS ONDE HAJA


CIRCULAÇÃO E ACESSO CONSTANTE DE PESSOAS E EQUIPE DE LIMPEZA, MOTIVANDO
A MOVIMENTAÇÃO CONSTANTE DO MESMO POR OBSTRUÇÃO DE CORREDORES E
ACESSOS DE PORTAS.
CUIDADOS TAMBÉM DEVERÃO SER TOMADOS NO TRAJETO DOS CABOS DE
ENTRADA E SAÍDA DO ESTABILIZADOR. ESTES TAMBÉM NÃO PODERÃO FICAR
ATRAVESSADOS OU PRÓXIMOS A LOCAIS DE ACESSO DE PESSOAS E EQUIPAMENTOS
DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS.

2.3 – Conexões:

Seguir os passos abaixo para as conexões de entrada e saída do estabilizador.

– Desligar a energia no quadro geral de força. Certifique-se que a energia foi realmente
desligada, medindo com um multímetro a tensão nos pontos de tensão de fase da instalação.
– Desligar o disjuntor de entrada do estabilizador.
– Efetuar as conexões de força no estabilizador conforme o diagrama de conexões de entrada
e saída fornecido (Anexo 1). Utilizar cabos de bitola compatível com a potencia do
equipamento. Ver tabela abaixo.
– Imprimir o aperto correto dos cabos aos bornes de conexão de força, deixando os cabos
livres de esforços mecânicos (cabos suspensos e com dobras e curvas acentuadas).
– Concluídas as conexões, fazer a inspeção final das conexões.
– Proceder a energização do estabilizador e das cargas conforme o Item 2.

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2.4 – TABELA – BITOLAS DOS CABOS DE ENTRADA E SAÍDA DO ESTABILIZADOR

As bitolas de cabos na tabela abaixo foi dimensionada considerando os seguintes aspectos de


montagem:

– Cabos com comprimento máximo de 5 metros


– Montagem dos cabos de fase, neutro e terra agrupados, sem passagem por eletrodutos
subterrâneos ou de alvenaria.

TABELA 1 - BITOLAS DE CABOS DE ENTRADA E SAÍDA PARA ESTABILIZADORES MONOFÁSICOS 3,0 A 15,0 KVA
POTENCIA 3 KVA 5 KVA 7,5 KVA 10KVA 15KVA
ENTRADA SAÍDA H1 X0 T H1 X0 T H1 X0 T H1 X0 T H1 X0 T
H2 X1 H2 X1 H2 X1 H2 X1 H2 X1
127 127 6,0 6,0 4,0 10,0 10,0 10,0 16,0 16,0 16,0 -- -- -- -- -- --
220 127 4,0 6,0 4,0 6,0 10,0 10,0 10,0 16,0 16,0 16,0 25,0 25,0 25,0 50,0 50,0
220 220 4,0 4,0 4,0 6,0 6,0 6,0 10,0 10,0 10,0 16,0 16,0 16,0 25,0 25,0 25,0
380 127 1,5 6,0 4,0 2,5 10,0 10,0 6,0 16,0 16,0 10,0 25,0 25,0 16,0 50,0 50,0
380 220 1,5 4,0 4,0 2,5 6,0 4,0 6,0 10,0 10,0 10,0 16,0 16,0 16,0 25,0 25,0
380 380 1,5 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5 6,0 6,0 6,0 10,0 10,0 10,0 16,0 16,0 16,0

Obs:

Para outros tipos de instalação com distâncias de cabos maiores e confinados em eletroduto,
consultar o departamento de engenharia POWERNET ou outra fonte competente.

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3 – ENERGIZAÇÃO INICIAL DO EQUIPAMENTO:

3.1 – Verificação da alimentação do estabilizador e cargas:

– Após efetuada as conexões de entrada e saída do equipamento, restabelecer a alimentação


do estabilizador.
– Medir a tensão entre fases nos bornes de entrada de alimentação do estabilizador. Verificar
se as mesmas estão na faixa de operação da tensão de entrada, conforme especificações
técnicas do equipamento.
– Acionar o disjuntor de entrada geral do estabilizador.
– Verificar após alguns segundos (*) no display que a sinalização de NORMAL é ativada e a
sinalização FALHA é desativada, instante em que ocorre a ativação da tensão nos bornes
de saída do estabilizador.
– Medir a tensão nos bornes de saída do estabilizador. Verificar se as mesmas estão dentro da
faixa de estabilização, conforme especificações técnicas do equipamento.
– Ativar as cargas conectadas à saída do estabilizador. Durante a ativação das cargas,
monitorar no display do estabilizador ( ** )o consumo total das cargas ligadas.

3.2 – Verificação do consumo das cargas e balanceamento de corrente:

– Comparar o valor de corrente apresentado no display com a medição feita por alicate
amperímetro true rms. O valor do display e o medido com o alicate amperímetro, não pode
apresentar desvio superior a ± 8% abaixo de 50% de carga total e 2% na carga máxima.
– Verificar o balaceamento de corrente nas 3 fases, permutando as cargas entre as fases de
saída, quando necessário.

(*) Tempo em que o estabilizador faz verificação interna e das condições operacionais da
tensão de entrada e saída.

(**) Ver medida de corrente de saída R, S, T no Item 4 - Funções Display e Operação do


Teclado.

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4 – OPERAÇÃO:

4.1 – Apresentação do Display:

POWERNET
ESTABILIZADOR

TECLA TECLA TECLA TECLA


ENTRA RETROCEDE AVANÇA MENU

* Pressionar a tecla [MENU] para a troca de função apresentada no Display.


* Pressionar a tecla [AVANÇA] ou [RETROCEDE] para escolher a função desejada.
* Pressionar a tecla [ENTRA] para entrar na função.

4.2 – Funções disponíveis no Display:

[MENU] => [▼ OU ▲] => {MEDIDAS GERAIS}

[▼] => {AJUSTES E COMANDOS}

[▼] => {HISTORICO}

[▼] => {MEDIDAS GERAIS}

4.2.1 – Função MEDIDAS GERAIS:

{ Tensao de entrada R }: Medição da tensão entre fases R-S.

{ Tensao de entrada S }: Medição da tensão entre fases S-T.

{ Tensao de entrada T }: Medição da tensão entre fases T-R.

{ Tensao de saida R }: Medição da tensão de saída entre fase R e neutro.

{ Tensao de saida S }: Medição da tensão de saída entre fase S e neutro.

{ Tensão de saida T }: Medição da tensão de saída entre fase T e neutro.

{Corrente saida R}: Medição da corrente de saída fase R.

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{Corrente saida S}: Medição da corrente de saída fase S.

{Corrente saida T}: Medição da corrente de saída fase T.

{Temperatura C/F}: Medição da temperatura interna do gabinete do estabilizador em graus


Celsius (__C) e graus Farenheit (__F).

{Frequencia}: Frequencia da rede elétrica (Hz).

{DATA/HORA}: Informação de Data e Hora.

4.2.2 – Função AJUSTES/COMANDOS:

{Acertar Relógio}: Acerto do relógio. Pressionar a tecla [ENTRA] para o teclado assumir as
funções de ajuste do relógio.

Observação: O relógio opera mesmo com o estabilizador desenergizado. O circuito


do relógio na placa de supervisão possui uma bateria de 3V (CR2032), com duração
mínima de um ano.

{Apagar Histórico}: Apaga os registros de eventos. Pressionar a tecla [ENTRA] para apagar o
historico de eventos.

{Desligar Alarme}: Desliga a sinalização sonora do alarme ocorrido. Pressionar a tecla


[ENTRA] para cessar a sinalização sonora. Na ocorrência de um novo
envento de alarme a sinalização sonora volta a operar.

{BY-PASS/ESTAB?}: Ativação do modo de operação BY_PASS ou ESTABILIZADOR.


Pressionada a tecla [ENTRA] o estabilizador ativa o modo de operação
BY-PASS. Pressionada novamente a tecla [ENTRA] o estabilizador
ativa o modo de operação ESTABILIZADOR.

4.2.3 – Função HISTORICO:

{ >> }: Pressionar a tecla [AVANÇA] para obter de forma decrescente em data e hora os
eventos de alarmes ocorrídos.

Eventos registrados pelo Histórico:

SUB-VE: Evento de subtensão de entrada.


SOBRE-VE: Evento de sobretensão de entrada.
SUB-VS: Evento de subtensão de saída.
SOBRE-VS: Evento de sobretensão de saída.
SOBRE-IS: Evento de sobrecorrente de saída.
TEMP. INT. ALTA: Evento de temperatura interna alta.
EM BY-PASS: Ativação do estabilizador no modo de operação By-pass.

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4.3 – LED's do painel frontal:

SAÍDA ALTA

SAÍDA NORMAL

SAÍDA BAIXA

SOBRECARGA

BY-PASS

FALHA

– SAÍDA ALTA:
Sinaliza a condição de tensão de saída acima da faixa especificada de
variação em operação normal.

– SAÍDA NORMAL:
Sinaliza a condição de tensão de saída dentro dos níveis especificados em
operação normal.

– SAÍDA BAIXA:
Sinaliza a condição de tensão de saída abaixo dos níveis especificados.

– SOBRECARGA:
Sinaliza a condição de sobrecarga de corrente de saída.

– BY-PASS:
Sinaliza a condição de By-Pass ativado.

– FALHA:
Sinaliza a condição de falha interna do estabilizador.

4.4 – Comandos:

– DISJUNTOR DE ENTRADA GERAL:

Disjuntor responsável pela energização e proteção geral do estabilizador, assim como a


energização e proteção também do ramo by-pass.

– BY-PASS MANUAL (MANUTENÇÃO):

Deve ser acionado esta chave para energizar a saída quando for constatado que o estabilizador
apresentou defeito. O By-Pass deve ser utilizado um curto período de tempo, enquanto a assistência
técnica é acionada para efetuar o reparo do estabilizador.

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5 – MANUTENÇÃO PREVENTIVA:

Obs: Os itens 4.1, 4.2 e 4.3 deverão ser efetuados com o estabilizador totalmente
desenergizado.

5.1 – Verificação do aperto dos terminais e borneiras de entrada e saída.

Com chave apropriada, verificar o aperto dos bornes ou parafusos das conexões de entrada e
saída.

5.2 – Verificação da rigidez da conexão dos taps do transformador nas placas de controle.

Retirar a tampa lateral que dá acesso as placas eletrônicas e/ou módulo de tiristores. Verificar
as conexões dos taps do transformador à placa de controle ou ao módulo de tiristores.

5.3 – Retirada de pó das placas eletrônicas e limpeza geral.

Verificar o estado geral das placas eletrônicas e com o auxílio de um soprador, proceder a
retirada dos eventuais depositos de pó sobre as placas.

5.4 – Verificação do funcionamento de ventiladores e exaustores.

Observar atentamente a operação dos ventiladores e exautores. Proceder a substituição do


ventilador ou exaustor que apresentar velocidade, ruído e/ou vibração fora do normal.

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6 – MANUTENÇÃO CORRETIVA:

6.1 – Procedimentos, defeitos, alarmes e possíveis causas:

Para proceder a manutenção corretiva, verificar inicialmente a sinalização apresentada pelo


estabilizador.
Uma falha na instalação da rede elétrica pode causar operação instável no estabilizador.
Verificar previamente as condições operacionais da rede de alimentação do estabilizador. Constatado
algum problema, entrar em contato com o responsável pela instalação da rede elétrica do prédio.
Procedimentos iniciais no equipamento com falha:
– Verificar e anotar as tensões de entrada.
– Verificar e anotar as correntes de entrada e de saída.
– Abrir o equipamento e verificar as conexões, aquecimento e o estado dos cabos de
potencia.
– Fusíveis abertos e disjuntores desarmados. Neste caso proceder a ativação do by-pass
manutenção e verificar se a placa da fase correspondente está com defeito.

Outros problemas podem ser indentificados no quadro anexo:

ALARMES / DEFEITOS – SINALIZAÇÃO E POSSÍVEIS CAUSAS

6.2 – Reajuste da tensão de saída do estabilizador:

Observação:
- O reajuste ou retoque somente deve ser efetuado quando constato um desvio na faixa de
variação especificada da tensão de saída em relação ao valor nominal.
- Medir com um multímetro CA TRUE-RMS de boa qualidade as tensões de saída nos bornes
do estabilizador, afim de confirmar a real necessidade do reajuste.
- Para efetuar o ajuste ou reajuste, medir as tensões de saída entre fase e neutro no caso de
estabilizador trifásico.

Constatado a necessidade de reajuste na tensão de saída, abrir a tampa lateral ou a porta que dá
acesso às placas de controle no estabilizador. Identificar a placa de controle da fase que deve ser
reajusada: Fase R – cabos de potencia Vermelho, Fase S – cabos de potencia Branco, Fase T – cabos
de potencia preto.
Com uma chave de trimpot gire o trimpot P3 da placa de controle para proceder o reajuste da
tensão de saída. Girando P3 no sentido horário a tensão de saída diminui.

6.3 – Substituição da placa de controle:

6.3.1 – Configuração e Ajustes da placa de controle:

Constatado defeito na placa de controle, a mesma deverá ser substituída por outra de igual
configuração.
Itens de configuração da placa de controle:

– Número de tap's.
– Modelo do tiristor.

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– Modelo (tamanho) do dissipador.


– Ajuste da tensão de entrada e de saída.
– Valor do resistor de medição de corrente

Os dados de configuração da placa de controle podem ser obtidos no departamento técnico da


POWERNET, mediante a informação do número de série do equipamento e consulta no banco de
dados da ficha de fabricação do mesmo.
Eventuais retoques nos ajustes podem ser necessários na placa de controle. Segue abaixo a
descrição dos ajustes da placa de controle CED01.

– P1: Ajuste do limite de sobrecorrente de saída. Obs: Ajuste sem efeito na versão de
placa padrão.
– P2: Ajuste do valor de referência da tensão de entrada.
– P3: Ajuste do valor de referência da tensão de saída.

6.3.2 – Procedimento de troca da placa de controle:

O procedimento de troca da placa de controle deverá ser feita com o estabilizador


desenergizado.
Observar atentamente as conexões dos taps do transformador à placa de controle para não
ocorrer nenhuma inversão no momento da conexão da nova placa. Substituir também terminais que
exercem pouca pressão na conexão para evitar mau contato futuro.

6.4 – Substituição da placa de supervisão:

6.4.1 – Configuração e ajustes da placa de supervisão:

Constatado defeito na placa de supervisão, de modo análogo a placa de controle, deverá ser
substituída por outra de igual configuração.
A configuração da placa de supervisão do estabilizador é feita por software, conforme descrito
no Item 5.4.3 – Configuração de software da placa de supervisão.
Informar o número de série ao departamento técnico da POWERNET para receber os dados de
configuração da placa de supervisão, no caso de a placa a ser substituída não estar configurada.
Segue abaixo os ajustes da placa de supervisão SUPE01:

– P1: Ajuste da leitura de medição - tensão da entrada R.


– P2: Ajuste da leitura de medição - tensão da saída R.
– P3: Ajuste da leitura de medição - tensão da entrada S.
– P4: Ajuste da leitura de medição - tensão da saída S.
– P5: Ajuste da leitura de medição - tensão da entrada T.
– P6: Ajuste da leitura de medição - tensão da saída T.
– P7: Ajuste da leitura de medição - corrente de saída R.
– P8: Ajuste da leitura de medição - corrente de saída S.
– P9: Ajuste da leitura de medição - corrente de saída T.

6.4.2 – Procedimento de troca da placa de supervisão:

O procedimento de troca da placa de controle deverá ser feita com o estabilizador


desenergizado.

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Proceder a conexão dos cabos “flat” e dos demais conectores, tomando o cuidado de não
ocorrer inversões.

As conexões da placa de controle e supervisão estão descritas no diagrama elétrico do


estabilizador. Ver Item 6.

Após a troca da(s) placa(s) defeituosas, proceder conforme Item 2 – Energização Inicial.

6.4.3 – Configuração de software da placa de supervisão – SUPE01:

- Efetuar todas as conexões da placa SUPE01 ao estabilizador.

- Pressionar e manter pressionada a tecla MENU.

- Energizar a placa SUPE01 acionando o disjuntor de entrada do estabilizador.

- Após a apresentação da primeira tela de configuração, soltar a tecla MENU.

- De posse das especificações técnicas do equipamento, proceder configuração dos parâmetros


indicados no display LCD:
– Teclas [▼] e [▲] para reajustar o valor.
– Tecla [ENTRA] para reajustar a variação em VE e VS.
– Tecla [M] para avançar.

- Após avançar todos os itens de configuração tecla [M], o estabilizador entrará na condição
normal de operação automáticamente.

Parâmetros de configuração:

VE NOMINAL: Tensão de entrada nominal do estabilizador.

Valor: tecla [▼ OU ▲], valor nominal

Variação: tecla [ENTRA], ±% Variação da tensão de entrada permitida

[M] : avançar para novo parâmetro.

VS NOMINAL: Tensão de saída nominal do estabilizador.

Valor: tecla [▼ OU ▲], valor nominal

Variação: tecla [ENTRA], ±% Variação da tensão de saída permitida

[M] : avançar para novo parâmetro.

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ESTABILIZADORES INFINITY

IS MAXIMA: Corrente de saída máxima nominal do estabilizador.

Valor: tecla [▼ OU ▲], valor nominal

[M] : avançar para novo parâmetro.

Temp. Int. Max.: Temperatura interna máxima.

Valor: tecla [▼ OU ▲], valor nominal

[M] : avançar para novo parâmetro.

FREQ. NOMINAL: 60Hz

[M] : avançar para novo parâmetro.

MODELO:

Valor alfanumérico: [ENTRA]

Próxima letra: tecla [▼ OU ▲], (obs: não alterar)

FABRICANTE:

Valor alfanumérico: [ENTRA]

Próxima letra: tecla [▼ OU ▲], (obs: não alterar)

Sair da configuração:

[M], [M], [M]: fim da configuração. O estab. entra em condição normal de operação.

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MANUAL DE SERVIÇO DOS
ESTABILIZADORES INFINITY

ANEXO

DEFEITOS / ALARMES SINALIZAÇÃO POSSÍVEIS CAUSAS


SOBRETENSÃO DE SAÍDA LED SOBRETENSÃO, Tensão muito alta na entrada do
SONORA (BUZZER) estabilizador. Medir a tensão de entrada e
verificar se o valor medido está dentro da faixa
especificada de tensão de entrada do
estabilizador.
Providenciar a vistoria da instalação
para verificar o motivo da sobretensão.
SUBTENSÃO DE SAIDA LED SUBTENSÃO, Tensão muito baixa na entrada do
BUZZER estabilizador. Medir a tensão de entrada e
verificar se o valor medido está dentro da faixa
especificada de tensão de entrada do
estabilizador.
Providenciar a vistoria da instalação
para verificar o motivo da subtensão.
SOBRECARGA LED SOBRECARGA, Corrente muito alta na saída. Excedeu o
BUZZER limite nominal especificado. Medir a corrente de
saída e verificar se o valor medido está acima do
valor nominal especificado.
Retirar cargas do estabilizador de modo
que a corrente permaneça em um valor menor ou
igual a corrente nominal especificada.

OPERAÇÃO BY-PASS LED BY-PASS Ocorrência de sobretensão, subtensão ou


sobrecorrente de saída por um período
prolongado de tempo.
Verificar as possíveis causas acima.
FALHA GERAL LED FALHA, Ocorrência de subtensão, sobretensão,
BUZZER sobrecorrente em níveis elevados que impede a
operação segura do estabilizador. Uma falha
interna também pode provocar o alarme de falha.
Neste alarme o fornecimento de tensão
de saída é interrompido de modo a não causar
dano a carga ligada ao estabilizador.
Verificar as possíveis causas acima.
QUEIMA DE ALGUM FUSÍVEL OU LED BY-PASS, Desligue o disjuntor geral, troque o
DESARME DE DISJUNTOR DE LED FALHA, fusível de mesme a capacidade ou no caso de
PROTEÇÃO DO MÓDULO DE LED SUBTENSÃO, disjuntor, rearme novamente o disjuntor e religue
TIRISTORESS BUZZER o estabilizador.
Na ocorrência de algum destes alarmes ou defeito e constatado que as possíveis causas não estão acontecendo,
proceder o reparo do estabilizador.

19
MANUAL DE SERVIÇO DOS
ESTABILIZADORES INFINITY

Estabilizador Digital Trifásico - INFINITY - Folha 1


20
MANUAL DE SERVIÇO DOS
ESTABILIZADORES INFINITY

Estabilizador Digital Trifásico – INFINITY – Folha 2

21
MANUAL DE SERVIÇO DOS
ESTABILIZADORES INFINITY

Placa de Controle Estabilizador - CED01


22
MANUAL DE SERVIÇO DOS
ESTABILIZADORES INFINITY

Placa de Controle Estabilizador - CED02


23
MANUAL DE SERVIÇO DOS
ESTABILIZADORES INFINITY

Placa de Controle Estabilizador CED03 – Folha 1

24
MANUAL DE SERVIÇO DOS
ESTABILIZADORES INFINITY

Placa de Controle Estabilizador CED03 – Folha 2

25
MANUAL DE SERVIÇO DOS
ESTABILIZADORES INFINITY

Placa de Supervisão Estabilizador - SUPE01 – Folha 1

26
MANUAL DE SERVIÇO DOS
ESTABILIZADORES INFINITY

Placa de Supervisão Estabilizador - SUPE01 - Folha 2


27
MANUAL DE SERVIÇO DOS
ESTABILIZADORES INFINITY

Placa Display Estabilizador - DSPLE01

28
MANUAL DE SERVIÇO DOS
ESTABILIZADORES INFINITY

Placa Supressor de Transientes - STRS01

29
MANUAL DE SERVIÇO DOS
ESTABILIZADORES INFINITY

Placa Fonte Interface Comunicação - FICOM01


30
MANUAL DE SERVIÇO DOS
ESTABILIZADORES INFINITY

Kit Interface Comunicação SNMP


31
MANUAL DE SERVIÇO DOS
ESTABILIZADORES INFINITY

Vista - Placa CED01

32
MANUAL DE SERVIÇO DOS
ESTABILIZADORES INFINITY

Vista - Placa CED02

33
MANUAL DE SERVIÇO DOS
ESTABILIZADORES INFINITY

Vista – Placa CED03

34
MANUAL DE SERVIÇO DOS
ESTABILIZADORES INFINITY

Vista - Placa SUPE01

35
MANUAL DE SERVIÇO DOS
ESTABILIZADORES INFINITY

Vista - Placa DSPLE01

36
MANUAL DE SERVIÇO DOS
ESTABILIZADORES INFINITY

Vista - Placa STRS01

37
MANUAL DE SERVIÇO DOS
ESTABILIZADORES INFINITY

Vista - Placa FICOM01

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