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1) As colônias espanholas na América Latina se tornaram independentes devido à rivalidade entre as potências européias e à influência francesa durante as guerras napoleônicas.
2) A Inglaterra manteve uma postura de neutralidade em relação à independência, buscando principalmente proteger seus interesses econômicos.
3) Os Estados Unidos também aproveitaram a situação para aumentar sua influência nas Américas.
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Resumo BETHELL, Leslie. Historia da América Latina 5. La independência. In: La política internacional y la independencia latinoamericana. Barcelona: Editora Crítica S.A. 1985
1) As colônias espanholas na América Latina se tornaram independentes devido à rivalidade entre as potências européias e à influência francesa durante as guerras napoleônicas.
2) A Inglaterra manteve uma postura de neutralidade em relação à independência, buscando principalmente proteger seus interesses econômicos.
3) Os Estados Unidos também aproveitaram a situação para aumentar sua influência nas Américas.
1) As colônias espanholas na América Latina se tornaram independentes devido à rivalidade entre as potências européias e à influência francesa durante as guerras napoleônicas.
2) A Inglaterra manteve uma postura de neutralidade em relação à independência, buscando principalmente proteger seus interesses econômicos.
3) Os Estados Unidos também aproveitaram a situação para aumentar sua influência nas Américas.
BETHELL, Leslie. Historia da América Latina 5. La independência.
In: La política internacional y
la independencia latinoamericana. Barcelona: Editora Crítica S.A. 1985.
No contexto do período em que se trata o capitulo, encontrava-se para os Europeus um espaço
de rivalidade entre os mesmos por anseio de crescimento econômico e escapatória para atender as necessidades de suas metrópoles. Podemos dizer que a independência das nações latino americanas é proveniente das lutas politicas europeias, tratando também da cobiça que essas nações tinham por esse território. O pacto estabelecido ente os espanhóis e franceses ameaçava a Inglaterra, uma vez que embora os ingleses tenham estabelecido um comercio clandestino com as colônias, não se esforçaram em anexar algum desses territórios em prol de um novo pensamento que visava maximizar lucros, pensando em tornar obsoleto a logica colonial. Após isso, também vale lembrar-se da Revolução Francesa dentro desse contexto uma vez que a rebelião os escravos de São Domingo espalhou o medo e a desconfiança onde havia o predomínio da atividade agricultora latifundiária. Nesse período a maior preocupação inglesa era o destino do Brasil, uma vez que a França pressionava Portugal para se fazer presente no seu sistema continental, dessa forma rompendo os vínculos com a Inglaterra. Nessa onda de incertezas a Inglaterra não podia defender Portugal, mas ficava convicta de que o Brasil não poderia ser dominado por Napoleão, então ofereceu escolta naval a família real em sua vinda ao Brasil. Nesse mesmo tampo houve a crescente influencia francesa na América espanhola, o que fez com o que os ingleses se preparassem para uma “expedição de libertação da América do Sul”, mas ao chegar noticias de que havia resistência ao na península contra a invasão napoleônica, o exercito inglês foi em direção à Espanha. O “empoderamento” francês foi o ponto inicial para o descontentamento e o movimento de separação das colônias espanholas. Embora a França tenha possuído influencia nesse processo de emancipação, houve preocupação em instalar governos autônomos nas colônias, com medo da dominação total de napoleão , rompendo com o governo que provavelmente, cairia sobre o domínio francês. A influencia da Inglaterra nesse contexto veio em procurar obter apoio das colônias na luta da metrópole contra os franceses realizando trocas comerciais, mas em todo caso, mantinha neutralidade sobre a questão de independência, apenas de inicio, cujo transformaram-se em dificuldade mais tarde por tornas a relação entre Inglaterra e Espanha tensas dessa forma prejudicando ainda mais a relação entre ingleses e as colônias espanholas. Passando a observar por outro espectro ao se tratas dessas relações e influencias, os Estados Unidos se apresentam também como grande influenciador nas Américas nesse período uma vez que se aproveita da situação politica presente. Porém, as guerras napoleônicas também afetaram o país, assim também como do conflito com a Inglaterra que o deixou mais visível no cenário internacional, deixando a questão da América latina, até então, em segundo plano. Tais conflitos também envolveram os interesses de outras nações europeias como a Rússia, Áustria e Prússia. Apesar dessas situações, há uma atenção para o fato da Espanha ter procurado o apoio de outros países em prol da manutenção de suas colônias, já que a Inglaterra mantinha a postura de neutralidade frente a questão, envolvendo também os Estados Unidos. Com toda a movimentação, a Inglaterra tentou reestabelecer a relação com a Espanha, apensar de se manter em situação delicada devido a seus posicionamentos inclusive sobre o recrutamento por agentes ingleses que simpatizavam com a causa das colônias deixando assim sua neutralidade de lado. A mudança desse quadro veio com a revolução liberal da Espanha, onde não havia mais as ameaças de expedições existindo a possibilidade de o governo fazer concessões que o governo anterior havia negado aos colono. Mas, esses governo novo não estava disposto a conceder autonomia as colônias. Nesse tempo, a esperança de reconciliação houve enceramento quando a Venezuela foi liberta assim também como o México, a América Central e o Peru proclamaram sua independência. Com todos os acontecimentos, o mundo começava a entender a aceitar a nova conjuntura imposta pela América do Sul, iniciando pelos EUA que reconheceu a independência de diversos países como Chine, Colombia, Argentina, etc. No mesmo ritmo a Espanha posiciona-se contra tal reconhecimento estadunidense e pedindo para que as nações espanholas se posicionassem contra o reconhecimento. A França tomou a iniciativa no congresso das potencias europeias, mostrando-se em posição de muito mais interesse a metrópole do que as colônias. Nesse mesmo espaço foi onde ocorreu a independência brasileira, onde favoreceu os planos do então secretario do Foreign Office, Canning de colocar fim ao comercio transatlântico de escravos. Embora o governo brasileiro tivesse o desejo do reconhecimento de sua independência por parte dos ingleses, havia o interesse econômico no pais que considerava o trafico de escravo vital para sua economia. Dessa maneira, o governo não extinguiu de imediato o trafico. Estudar o jogo politico nesse contexto das independências a américa latina, percebendo a influencia econômica das nações que estavam empenhadas em “sugar” tudo para seu crescimento, torna-se interessante, uma vez que texto demostra que a questão dos países que normalmente são citados nos livros, mas além dos países da América do sul, países como Rússia e Áustria por exemplo, que nesse contexto, são muito pouco citados.