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BETHELL, Leslie. Historia da América Latina 5. La independência.

In: La política internacional y


la independencia latinoamericana. Barcelona: Editora Crítica S.A. 1985.

No contexto do período em que se trata o capitulo, encontrava-se para os Europeus um espaço


de rivalidade entre os mesmos por anseio de crescimento econômico e escapatória para atender as
necessidades de suas metrópoles. Podemos dizer que a independência das nações latino americanas é
proveniente das lutas politicas europeias, tratando também da cobiça que essas nações tinham por esse
território. O pacto estabelecido ente os espanhóis e franceses ameaçava a Inglaterra, uma vez que
embora os ingleses tenham estabelecido um comercio clandestino com as colônias, não se esforçaram
em anexar algum desses territórios em prol de um novo pensamento que visava maximizar lucros,
pensando em tornar obsoleto a logica colonial. Após isso, também vale lembrar-se da Revolução
Francesa dentro desse contexto uma vez que a rebelião os escravos de São Domingo espalhou o medo
e a desconfiança onde havia o predomínio da atividade agricultora latifundiária.
Nesse período a maior preocupação inglesa era o destino do Brasil, uma vez que a França
pressionava Portugal para se fazer presente no seu sistema continental, dessa forma rompendo os
vínculos com a Inglaterra. Nessa onda de incertezas a Inglaterra não podia defender Portugal, mas
ficava convicta de que o Brasil não poderia ser dominado por Napoleão, então ofereceu escolta naval a
família real em sua vinda ao Brasil. Nesse mesmo tampo houve a crescente influencia francesa na
América espanhola, o que fez com o que os ingleses se preparassem para uma “expedição de
libertação da América do Sul”, mas ao chegar noticias de que havia resistência ao na península contra
a invasão napoleônica, o exercito inglês foi em direção à Espanha.
O “empoderamento” francês foi o ponto inicial para o descontentamento e o movimento de
separação das colônias espanholas. Embora a França tenha possuído influencia nesse processo de
emancipação, houve preocupação em instalar governos autônomos nas colônias, com medo da
dominação total de napoleão , rompendo com o governo que provavelmente, cairia sobre o domínio
francês. A influencia da Inglaterra nesse contexto veio em procurar obter apoio das colônias na luta da
metrópole contra os franceses realizando trocas comerciais, mas em todo caso, mantinha neutralidade
sobre a questão de independência, apenas de inicio, cujo transformaram-se em dificuldade mais tarde
por tornas a relação entre Inglaterra e Espanha tensas dessa forma prejudicando ainda mais a relação
entre ingleses e as colônias espanholas.
Passando a observar por outro espectro ao se tratas dessas relações e influencias, os Estados
Unidos se apresentam também como grande influenciador nas Américas nesse período uma vez que se
aproveita da situação politica presente. Porém, as guerras napoleônicas também afetaram o país, assim
também como do conflito com a Inglaterra que o deixou mais visível no cenário internacional,
deixando a questão da América latina, até então, em segundo plano. Tais conflitos também
envolveram os interesses de outras nações europeias como a Rússia, Áustria e Prússia. Apesar dessas
situações, há uma atenção para o fato da Espanha ter procurado o apoio de outros países em prol da
manutenção de suas colônias, já que a Inglaterra mantinha a postura de neutralidade frente a questão,
envolvendo também os Estados Unidos. Com toda a movimentação, a Inglaterra tentou reestabelecer a
relação com a Espanha, apensar de se manter em situação delicada devido a seus posicionamentos
inclusive sobre o recrutamento por agentes ingleses que simpatizavam com a causa das colônias
deixando assim sua neutralidade de lado.
A mudança desse quadro veio com a revolução liberal da Espanha, onde não havia mais as
ameaças de expedições existindo a possibilidade de o governo fazer concessões que o governo anterior
havia negado aos colono. Mas, esses governo novo não estava disposto a conceder autonomia as
colônias. Nesse tempo, a esperança de reconciliação houve enceramento quando a Venezuela foi
liberta assim também como o México, a América Central e o Peru proclamaram sua independência.
Com todos os acontecimentos, o mundo começava a entender a aceitar a nova conjuntura imposta pela
América do Sul, iniciando pelos EUA que reconheceu a independência de diversos países como Chine,
Colombia, Argentina, etc. No mesmo ritmo a Espanha posiciona-se contra tal reconhecimento
estadunidense e pedindo para que as nações espanholas se posicionassem contra o reconhecimento. A
França tomou a iniciativa no congresso das potencias europeias, mostrando-se em posição de muito
mais interesse a metrópole do que as colônias.
Nesse mesmo espaço foi onde ocorreu a independência brasileira, onde favoreceu os planos do
então secretario do Foreign Office, Canning de colocar fim ao comercio transatlântico de escravos.
Embora o governo brasileiro tivesse o desejo do reconhecimento de sua independência por parte dos
ingleses, havia o interesse econômico no pais que considerava o trafico de escravo vital para sua
economia. Dessa maneira, o governo não extinguiu de imediato o trafico.
Estudar o jogo politico nesse contexto das independências a américa latina, percebendo a
influencia econômica das nações que estavam empenhadas em “sugar” tudo para seu crescimento,
torna-se interessante, uma vez que texto demostra que a questão dos países que normalmente são
citados nos livros, mas além dos países da América do sul, países como Rússia e Áustria por exemplo,
que nesse contexto, são muito pouco citados.

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