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Joaquim de Carvalho
Ano Lectivo de 2017/2018
GEOGRAFIA A
A superfície terrestre
e todas as forças e influências a que está sujeita.
Desde logo, as transformações operadas:
Pela natureza (Geografia Física);
Pelo Homem (Geografia Humana);
A uma escala global (Geografia Geral);
A uma escala limitada (Geografia Regional).
Ambientes naturais
A atmosfera e o clima
Eventos extremos
(riscos naturais)
Impactes da ocupação humana
Alterações nas condições de vida e conflitos
(riscos sociais)
Impactes nos sistemas
(Riscos Tecnológicos)
Todos os sistemas e problemas têm de ser estudados na escala correta
ESCALAS NUMÉRICAS:
A escala numérica é representada sob a forma de fracção. O numerador é sempre a unidade (1) e
indica a distância no mapa, e o denominador a distância real (número de vezes que a realidade foi
reduzida para ser cartografada) correspondente, sempre em centímetros (cm).
A escala numérica pode ser representada de três formas diferentes.
ESCALAS GRÁFICAS:
A escala gráfica é representada sob a forma de um segmento de recta, normalmente subdividido em
secções e ao longo do qual são registadas as distâncias reais correspondentes às dimensões do
segmento. Nalguns mapas essas distâncias surgem na escala métrica europeia (Fig. 1) e noutros
conjugam-se as unidades de medida europeias com as anglo-saxónicas (Fig. 2) - em milhas (utilizadas
pelos ingleses e americanos).
Logo,
9 cm X cm
Ou:
1
____________ 9
__________
=
21.000.000 X
1X = 9 x 21.000.000
9____________
x 21.000.000
X =
1
X = 189.000.000 cm X = 1.890 Km DR = 1.890 Km
DISTINGUIR E USAR AS DIFERENTES ESCALAS
Exercícios
Problema A
Temos um mapa com escala 1/300.000. Nesse mapa as localidades A e B estão
separadas 6 cm. Qual a distância que as separa na realidade?
Problema B
Noutro mapa, desenhado na escala de 1/25.000, queremos assinalar uma
localidade K que se encontra situada 10 km a Norte da localidade A.
Neste problema, já sabemos a escala do mapa e a distância real. Queremos saber
a distância no mapa.
Problema C
Temos uma planta de uma sala de aula sem escala. Nesta planta as janelas estão
representadas com 1,5 cm, mas sabemos que na realidade medem 3 metros.
Neste problema, sabemos a distância no mapa e a distância real. Queremos saber
a escala.
Escalas Geográficas
Falso.
Verdadeiro.
Falso.
Verdadeiro.
Geográficas e numéricas.
Plantas e Mapas.
Simples e complexas.
Gráficas e numéricas.
Mundiais e locais
Grandes e pequenas
Numéricas
Proporcionais
A LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA (Sistema de coordenadas)
Considerando o sistema de
coordenadas geográficas
essencial para a localização
de um ponto ou lugar…
C
A ORGANIZAÇÃO DO TERRITÓRIO
PORTUGAL
Território continental, insular e marítimo
AS PROVÍNCIAS
AS PROVÍNCIAS ULTRAMARINAS
Fonte: INE
Evolução recente das NUT III portuguesas
NUT I e NUT II da Península Ibérica
Passos importantes da integração europeia
• 9 de Maio de 1950 — proposta de criação da CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço).
Bélgica, Holanda, Luxemburgo, França, RFA e Itália assinam em 18 de Abril de 1951 o Tratado de Paris.
Outro Tratado é a CEEA (Comunidade Europeia da Energia Atómica, também designada de EURATOM).
• 25 de Março de 1957 — o Tratado de Roma cria a CEE (Comunidade Económica Europeia), pelo qual
são abolidos os direitos aduaneiros e passa a existir livre circulação de pessoas, mercadorias e capitais.
• 17 de Fevereiro de 1986 — assinatura do Acto Único Europeu. Coincide com a entrada de Portugal e
Espanha e a CEE passa a designar-se CE – Comunidade Europeia. Cria o Mercado Interno que promove
o desenvolvimento de regiões com atraso e pretende melhorar as condições de vida e trabalho dos cidadãos
europeus. Ganham forma três fundos estruturais: o FSE (Fundo Social Europeu), o FEOGA (Fundo Europeu
de Orientação e Garantia Agrícola) e FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional).
• 1 de Novembro de 1993 — o Tratado de Maastricht cria a União Europeia (UE) que aprofunda a
integração e programa os passos da União Económica e Monetária que, a partir de Janeiro de 1999, passa
a incluir a moeda única (o Euro) nos Estados-Membros que aderirem.
2013
Croácia
A União Europeia:
Objetivos da sua fundação
1957 - CEE
Alargamento do
território
1973 - CEE
Alargamento do
território
1981 - CEE
Alargamento do
território
1986 - CE
Alargamento do
território
1995 - UE
Alargamento do
território
2004 - UE
Alargamento do
território
2007 - UE
Alargamento do
território
2004 - CEE
2013 - UE
Consolidação ou
BREXIT desmembramento?
2016
Haverá mais
alargamentos?
…Ou sair?
Actual – UE 27
(o processo de saída do Reino
Unido inicia-se em 2017)
PORTUGAL NA CPLP
(Comunidade de Países de Língua Portuguesa)
OS PRINCIPAIS BLOCOS ECONÓMICOS MUNDIAIS
MOVIMENTOS DA POPULAÇÃO
No tempo No espaço
Internos ou Externos
CRESCIMENTO NATURAL
DEFINITIVOS TEMPORÁRIOS
NATALIDADE MORTALIDADE
SAZONAIS
CRESCIMENTO
EFECTIVO
Alguns indicadores comparativos
• Taxa de Natalidade
• Taxa de Mortalidade
• Taxa de Crescimento Natural
• Taxa do Saldo Migratório
• Taxa de Crescimento Efectivo
• Taxa de Mortalidade Infantil
• Taxa de Fecundidade
— Índice Sintético de Fecundidade ou Índice de Renovação de Gerações
• Densidade Demográfica
• Taxa de Urbanização
• Esperança Média de Vida
A variação da população depende
dos seguintes indicadores:
Nº mortos 0 - 1 ano
TMI x1000
Nº de nascimentos
População
DD Hab / Km 2
Área territorial
Taxa de Urbanização
População urbana
TU x100
População absoluta
A DENSIDADE DEMOGRÁFICA
Nota: pelo quadro do diapositivo anterior, constatamos que Portugal já se encontra no grupo
de países com EMV 80+ (superior a 80 anos), desde o período de 2010-2012.
EVOLUÇÃO
Fases da transição demográfica
RECENTE
REGIME
DEMOGRÁFICO
CONTEMPORÂNEO
Evolução previsível da população (projecções).
Visão do Mundo: factos e números
O mundo está cada vez mais velho . . .
Dentro de DEZ ANOS
Existirão
MIL MILHÕES
de pessoas idosas no mundo
Em 2012
810 MILHÕES
de pessoas
tinham 60
anos ou mais. DUAS PESSOAS EM CADA
SEGUNDO
Em 2050
celebram o seu
o número sexagésimo aniversário.
poderá
alcançar o originando um total
valor de anual de cerca de
78 ANOS no
mundo
desenvolvido
68 ANOS no
mundo em
desenvolvimento
De 2045-2050
OS RECÉM-NASCIDOS
poderão ter uma esperança de vida de
12000000
10000000
8000000
6000000
4000000
2000000
0
1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
Fonte: AREAL
A população portuguesa sofreu um
NA DÉCADA 1960 - 1970 decréscimo, devido:
12000000
10000000
8000000
6000000
4000000
2000000
0
1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
A população portuguesa sofreu um
NA DÉCADA 1970 - 1980 aumento acentuado, devido a:
- Fim da Guerra Colonial e regresso dos portugueses das ex-colónias. Uma vaga
de “retornados” que atingiu no final da década cerca de 1 milhão de pessoas;
-Saldo migratório positivo (crise económica do “choque petrolífero” obrigou ao
regresso de muitos emigrantes dos países da Europa Ocidental);
- Aumento ligeiro do crescimento natural devido a um aumento da natalidade
(devido ao aumento de número de habitantes dos escalões jovens).
12000000
10000000
8000000
6000000
4000000
2000000
0
1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
NA DÉCADA 1970 - 1980
O saldo migratório nesta década é muito positivo devido a:
- Saldo migratório negativo (adesão à CEE ainda não tinha efeitos visíveis);
- Diminuição do crescimento natural, devido, sobretudo, à diminuição da
natalidade (Portugal estava a completar o ciclo da transição demográfica e o
comportamento da população era já o de “regime demográfico moderno”).
12000000
10000000
8000000
6000000
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0
1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
NA DÉCADA 1990 - 2000 A população portuguesa sofreu um
moderado aumento, devido a:
12000000
10000000
8000000
6000000
4000000
2000000
0
1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
NA DÉCADA 1990 - 2000
A população portuguesa sofreu um
NA DÉCADA 2000 - 2010 ligeiro aumento, devido a:
12000000
10000000
8000000
6000000
4000000
2000000
0
1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
QUAIS AS TENDÊNCIAS DOMINANTES?
Diminuição da Aumento da
imigração emigração
Diminuição da Estabilização da
natalidade mortalidade
Diminuição da
população
portuguesa
Para consulta de dados europeus:
http://ec.europa.eu/eurostat/statistical-atlas/gis/viewer
EVOLUÇÃO RECENTE DA POPULAÇÃO EM ANOS DE CRISE
ATUALIZAÇÃO
1 – A população: evolução e diferenças regionais
Quantos somos a partir da segunda metade do século XX?
Noção de Migração
Deslocação de pessoas de uma área para outra
com mudança de residência.
CLASSIFICAÇÃO DAS MIGRAÇÕES
Internas
Intracontinentais
Externas ou
internacionais
Quanto à área
Intercontinentais
Voluntárias
MIGRAÇÕES
Legais
Quanto à legalidade
Clandestinas
Quanto à duração
Temporárias
Definitivas
QUANTO À ÁREA...
MIGRAÇÕES EXTERNAS
Migrações que envolvem a deslocação de um país para o outro.
MIGRAÇÕES INTRACONTINENTAIS
São migrações externas que se realizam dentro do mesmo continente.
MIGRAÇÕES INTERCONTINENTAIS
São migrações externas que se realizem entre continentes diferentes.
MIGRAÇÕES INTERNAS
Migrações que se realizam de uma área para outra, dentro do mesmo país.
EMIGRAÇÃO IMIGRAÇÃO
Movimento de saída da população Movimento de entrada da população
do seu país para outro durante um num país que não o seu, durante um
longo período de tempo. longo período de tempo.
MIGRAÇÕES TEMPORÁRIAS
Quando os migrantes ficam por pouco tempo no local de acolhimento, tendo
a intenção de regressar à sua origem.
MIGRAÇÕES SAZONAIS
Migrações que se efetuam numa determinada época do ano, com alguma
periodicidade no tempo (por exemplo, para alguma tarefa agrícola).
QUANTO À FORMA...
LEGAIS OU DOCUMENTADAS
Quando o imigrante tem autorização de entrada, de permanência e de
trabalho no país de destino.
CONCEITOS *
EMIGRANTE IMIGRANTE
Pessoa que efetua um movimento de Pessoa que efetua um movimento de
saída do seu país para um outro. entrada num país que não o seu.
FAVORÁVEIS DESFAVORÁVEIS
• Emigração sobretudo
intracontinental;
Após 1973, a população portuguesa aumentou, o saldo migratório passou a ser positivo,
apesar de decrescer na década de 1980 e de registar um abrandamento nos últimos anos.
Crise económica
internacional de 1973
- Decréscimo da
emigração portuguesa
- Regresso de muitos
25 de Abril de 1974 - Melhoria da emigrantes a Portugal
situação económica portuguesa:
- Fim da Guerra Colonial;
- Democratização da sociedade
portuguesa;
- Entrada de Portugal na CEE
(atual UE) em 1986;
- Melhoria do nível de vida da população;
- Melhoria da qualidade de vida.
FASE II (Após 1973) Década de 1970
Da globalização da economia.
FASE II (Após 1973) Década de 1980
As migrações e a
evolução da população
portuguesa
Fonte: Estatísticas
Demográficas 2014
A ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO
- PIRÂMIDE ETÁRIA -
H M
44.012 85 + 95.189
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
420.067 35-39 422.665
30-34
25-29
20-24
Classe oca 15-19 Classe oca
10-14
5-9
294.719 0-4 281.448
População Jovem
População em transição
População Envelhecida
População em Rejuvenescimento
QUE EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO PORTUGUESA?
ESTRUTURAS ETÁRIAS EXTREMAS NO INTERIOR
(Bragança)
EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO PORTUGUESA PELOS
TRÊS GRUPOS ETÁRIOS (JOVENS, ADULTOS E IDOSOS)
Índice de Envelhecimento = Nº de indivíduos com 65 ou mais
anos por cada indivíduo com menos de 15 anos
População 65 anos
IE x100
População 15 anos
Envelhecimento pela base – decréscimo da proporção de jovens no
conjunto da população.
Envelhecimento pelo topo – aumento da proporção de idosos no
conjunto da população.
ATUALIZAÇÃO
O índice de envelhecimento (IE)…
Estamos cada vez mais velhos! Índice de envelhecimento, NUTS III, Portugal, 2014
TAXA DE ACTIVIDADE
População Activa
Taxa de Actividade = X 100
População Absoluta
TAXA DE DESEMPREGO
População Desempregada
Taxa de Desemprego = X 100
População Activa
ÍNDICES DE DEPENDÊNCIA
— Dependência de Jovens
— Dependência de Idosos
— Dependência Total
I
II
III
360º = 100%
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO PELOS SECTORES DE ACTIVIDADE
na base à direita
AL
ES PT
LX IT
BL DN IR
RU FR GR
BR
EUA HL
AG
ET
Fonte: INE
INSTRUÇÃO, ESCOLARIDADE E QUALIFICAÇÃO
Número de analfabetos
Taxa de Analfabetismo = X 100
População Absoluta
Número de alfabetizados
Taxa de Alfabetização = X 100
População Absoluta
Nº de Estudantes do
escalão etário de um nível
de ensino
Taxa de Escolarização = X 100
População Absoluta
desse escalão etário e
desse nível de ensino
DESLOCALIZAÇÃO
• A globalização (factores)
— Livre circulação de pessoas
— Livre circulação de capitais Mercados
— Livre circulação de bens Mão-de-Obra
— Livre circulação de empresas Transportes
Energia
Matérias-Primas
• Estabilizador demográfico e económico
A IMIGRAÇÃO
Mas...
Número de Habitantes
Densidade demográfica = = Hab/Km2
Área territorial
(superfície em Km2)
Necessidades de mão-de-obra
Litoralização
Concentração
demográfica e das
atividades económicas
no litoral.
Bipolarização
Força atrativa que dois
polos urbanos exercem
sobre a população e as
atividade económicas.
Retrato de Portugal
Fatores responsáveis pela litoralização
Fatores naturais
Fatores humanos
RAZÕES SUPLEMENTARES:
As 12 NUT III do litoral contêm quase 70% da população portuguesa, vivendo mais de 50%
dessa população numa faixa de 30 km da linha costeira.
AS TENDÊNCIAS DOMINANTES
Mais Indústria
Perda de Funções
Desqualificação do Interior Diminuição do Investimento
(saúde, educação)
3. Despovoamento do interior
Desertificação Demográfica Contracção do Mercado Desinvestimento
Prioridades:
– Literacia
– Língua estrangeira
– Novas Tecnologias da Comunicação
– Formação Científica e Investigação
Avaliação
Revisão
Monitorização dos
efeitos e resultados
Execução dos
programas e ações Repete-se o
processo
Orientações
estratégicas
O PDM é o plano integrado mais próximo dos cidadãos
Elementos do PDM
REGULAMENTO
PLANTA DE ORDENAMENTO
PLANTA DE CONDICIONANTES
HIERARQUIA E NÍVEIS DO PLANEAMENTO
PU
PP
A INTEGRAÇÃO DE PLANOS NAS ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO
PORTUGAL
2020
ENDS – Estratégia Nacional para o Desenvolvimento Sustentável; PNAC – Programa Nacional para as Alterações Climáticas; PNACE –
Programa Nacional de Ações para o Crescimento e Emprego; PNPOT – Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território; QREN –
Quadro de Referência Estratégica Nacional; PORTUGAL 2020 – Novo Quadro Comunitário de Apoio; PEAASAR – Plano Estratégico de
Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais.