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1.

INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE O EMPREENDIMENTO

1.1 Programa Sergipe Cidades

1.2 Objeto: Construção de Delegacia de Grande Porte

1.3 Localização : Rua Raimundo Silveira Souza, s/n.º, Município de Estância/SE.

1.4 Caracterização da Ocupação do Terreno

- Área total do terreno: 5.782,73 m²;


- Área edificada: 939,62 m²
- Taxa de ocupação: 16,25 %

1.5 Obras e serviços complementares de infraestrutura (ficha técnica)

1.5.1 Terraplanagem

 Volume de Corte: 174 m³;


 Volume de Aterro: 6.743 m³;
 Material de Jazida para aterro: 7.581 m³.

1.5.2 Drenagem Pluvial

a) Extensão/Diâmetro da Rede

 DN 100: 18 m;
 DN 150: 60 m;
 DN 200: 108 m;
 DN 300: 12 m.

b) Órgãos Acessórios

 CP 0,40 m x 0,40 m x 0,40 m: 1 un;


 CP 0,40 m x 0,40 m x 0,60 m: 1 un;
 CP 0,60 m x 0,60 m x 0,80 m: 2 un;
 CP 0,60 m x 0,60 m x 1,00 m: 2 un;
 CP com grelha 0,40 m x 0,40 m x 0,60 m: 2 un;
 Boca de lobo com grelha tipo 1, 0,70 m x 0,40 m: 06 un;
 Ponta de Ala: 2 un.

1.5.3 Esgotamento Sanitário

a) Extensão/Diâmetro da Rede

 DN 100: 54 m;
 DN 150: 42 m.

b) Órgãos Acessórios

 CP 0,40 m x 0,40 m x 0,60 m: 3 un;


 CP 0,60 m x 0,60 m x 0,80 m: 6 un;
 CP 0,60 m x 0,60 m x 1,00 m: 2 un;

c) Tratamento

 01 fossa séptica com fundo e tampa em concreto armado e paredes em


alvenaria, 1,60 m x 3,20 m x h = 1,80.
 01 filtro anaeróbio com fundo e tampa em concreto armado e paredes
em alvenaria, 2,00 m x 2,00 m x h = 1,80.
 Canteiro de infiltração com material importado de jazida, incluindo a
execução de valas de infiltração (brita, tubo perfurado corrugado e
manta geotextil) com extensão de 60 m.

1.5.4 Abastecimento d’Água

a) Extensão/Diâmetro do ramal

 DN 25 mm: 83 m
 DN 20 mm: 12 m
b) Órgãos Acessórios

 01 caixa de proteção de hidrômetro em muro/fachada;


 01 hidrômetro 1/2”, 3 m³/h.

1.5.5 Energia Elétrica (Alimentação e Iluminação Externa)

a) Alimentação e Medição

 01 poste aço galvanizado 3” x 6 m para ligação trifásica;


 01 quadro de medição trifásica, inclusive aterramento;
 435,00 m de cabo isolado em PVC 50/25 mm², inclusive eletrodutos.

b) Iluminação Externa

 04 postes circulares de concreto 16 x 300, com luminárias 04 pétalas


para iluminação pública, lâmpadas de vapor de sódio de 400
 5 luminárias/calha de sobrepor c/ lâmpadas fluorescentes 2 x 32 V;
 1.682,00 m de fio rígido isolado em PVC 4,0/2,5 mm², inclusive
eletrodutos.

1.5.6 Telefone e Lógica

 Eletrodutos de 1”: 90 m;
 02 Caixas de Passagem, com tampa de ferro fundido - 0,35 m x 0,60 m x
0,50 m.
 01 Caixa de passagem em aço, embutida - 20 cm x 20 cm x 12 cm

1.5.7 Pavimentação/Acessibilidade

 Paralelepípedos sobre colchão de areia: 1959,00 m²;


 Meio-fio: 333,00 m;
 Pavimentação em concreto armado (estacionamento): 11,60 m³;
 Piso em concreto simples desempolado + área de projeção do passeio na
grama (e = 7 cm): 386,30 m²;
 Rampa de acesso com pintura indicativa: 4 un;
 Piso táctil direcional e/ou de alerta: 46,00 m².

1.5.8 Urbanização/Paisagismo

 Muro em alvenaria, h = 3,3 m: 543,20 m²;


 Cerca pré-moldada em concreto armado: 114,00 m;
 Grade de Ferro: 172 m²;
 Grama batatais/esmeralda em placas: 1.636,00 m²;
 Arbustos ornamentais e árvores: 103 un;
 01 Marco Inaugural Tipo 2 (h = 1,50 m).

1.5.9 Fundações da Edificação

 Concreto fck 20 MPa: 31,3 m³;


 Concreto fck 30 MPa: 17,2 m³;
 Forma plana para fundações: 304,20 m²;
 Aço CA-50/60 para fundações: 2.191,00 Kg;
 Camada impermeabilizadora (e = 8 cm): 472,50 m².
2. ELEMENTOS BÁSICOS PARA O PROJETO

2.1 População de Projeto

Para efeito do dimensionamento dos serviços de infraestrutura, a população


de projeto definida conjuntamente com a CEHOP foi de 205 habitantes, dos
quais 75 habitantes referem-se ao público externo.

2.2 Documentos de Referência

- Projeto Arquitetônico Padrão - Implantação/Topografia fornecido pela


CEHOP.

- Projeto Estrutural – locação, cargas, formas e armações de pilares -


fornecido pela CEHO P.

- Projeto Elétrico das Edificações, incluindo Quadro de Carga Geral.

- Estudos Geotécnicos fornecidos pela CEHO P, compreendendo sondagens


de simples reconhecimento com SPT e ensaios de absorção do solo.

As referências planimétricas e altimétricas utilizadas no levantamento


topográfico fornecido pela CEHOP foram arbitradas.
3. PROJETOS COMPLEMENTARES DE INFRAESTRUTURA

3.1 IMPLANTAÇÃO/URBANIZAÇÃO

3.1.1 Elementos componentes

De acordo com o projeto padrão fornecido pela CONTRATANTE, o


empreendimento compreende os seguintes elementos:

- Área total do terreno: 5.782,73 m²;


- Área edificada: 939,62 m²
- Acesso para veículos;
- Acesso para pedestres, inclusive 04 rampas para deficientes físicos;
- Estacionamento interno e estacionamento externo para veículos;
- Áreas livres (verdes);
- Muro (h = 3,30 m) em alvenaria nos limites com terrenos vizinhos;
- Grade metálica na fachada;
- Marco de Inauguração tipo 2.

3.1.2 Projeto Geométrico

De uma forma geral, o projeto geométrico adotou os elementos definidos no


projeto arquitetônico/implantação fornecido pela CEHO P.

As alterações promovidas em relação ao projeto fornecido pela CEHOP foram


motivadas, basicamente, pelos seguintes aspectos:

- Necessidade de área para localização do sistema de tratamento de


esgotos sanitários;

- Atendimento à norma NBR 9050/2004 quanto ao dimensionamento dos


elementos de acessibilidade, notadamente as rampas para deficientes.
As áreas pavimentadas foram dotadas, sempre que possível, de declividades
que possibilitassem o escoamento natural das águas pluviais e propiciassem
condições favoráveis ao sistema de coleta de esgotos sanitários.

Todos os elementos necessários à locação planimétrica e altimétrica das


obras encontram-se no Desenho PE/681- TP-EDF- 02.

3.1.3 Paisagismo

Tendo como objetivo proteger taludes de corte e aterro e humanizar a área


de projeto, foi dado um tratamento paisagístico às áreas livres do projeto
urbanístico.

Foram utilizados os seguintes espécimes perfeitamente adaptados à região,


definidos em função das características das áreas livres (canteiros próximos
a estacionamentos, taludes, etc.), conforme consta no Desenho PE/681-UR-
EDF-01:

- Gramíneas (batatais e esmeralda);


- Herbáceas ornamentais (maria- sem-vergonha);
- Árvores de grande porte (nim);
- Frutíferas de grande porte (mangueira);
- Bela Emília;
- Palmeira Véitia.

3.2 TERRAPLENAGEM

3.2.1 Movimento de Terra

Para o desenvolvimento do projeto de terraplenagem foram definidos os


seguintes critérios gerais:

- Otimização do volume total de movimento de terra (operações de corte e


aterro);
- Máxima utilização dos solos provenientes dos cortes na própria área para as
camadas de aterro;
- Escolha de áreas de bota-fora (destino do material inservível para as
operações de aterro na plataforma) próximas à área de projeto;

A elaboração do projeto de terraplenagem consistiu na definição de seções


transversais amarradas a partir de linhas base estrategicamente
posicionadas, de forma a melhor caracterizar os elementos de projeto.

As linhas base serão materializadas através das seguintes coordenadas


cartesianas definidas para seu início e final, conforme consta no Desenho
PE/681- TP-EDF-03:

a) Linha Base A
- início: E = 670.664,0172; N= 8.755.841,2250
- Término: E = 670.571,5344; N= 8.755.917,0475

b) Linha Base B
- início: E = 670.625,1712; N= 8.755.860,2523
- Término: E = 670.605,2301; N= 8.755.841,7512

Amarradas às linhas base foram definidas 09 (nove) seções transversais


(S1-A a S9-A) para a linha base A e 03 (três) seções transversais (S1-B a
S3-B) para a linha base B, conforme consta no Desenho PE/681-TP-EDF-
04.

Os volumes de corte e aterro foram determinados a partir da superposição


da superfície do terreno natural com a superfície projetada, utilizando- se o
programa Civil- Survey, conforme segue:

VOLUMES (m³)
CORTE ATERRO
174 6.743

As camadas do aterro, inclusive sub-base, deverão ser compactadas a 100%


do Proctor Normal. Os materiais para aterro e sub-base provenientes de
jazidas devem apresentar índices de suporte ou CBR maiores ou iguais a
10% e 20%, respectivamente.

Foram identificadas jazidas para material de aterro e material para sub-base


com distâncias de, respectivamente, 15 Km e 30 Km da obra.

3.2.2 Contenções

Foram previstas contenções em situações de cortes e aterros onde, após a


implantação dos greides finais, ocorrem desníveis superiores a 0,40m em
relação aos limites do terreno.

A contenção, quando necessária, será executada em alvenaria de pedra


calcárea aparente, assentes com argamassa de concreto e areia 1:3. Terão
as faces aparentes (natural) na vertical, com escalonamento interno na
relação 1H/2V.

Serão colocados drenos de alívio em tubos de PVC Ø 50mm para as águas


pluviais infiltradas. Os tubos terão a extremidade enterrada envolta em
manta geotextil, e estarão espaçados a cada 3,00m na horizontal e a cada
1,00 na vertical, conforme detalhes apresentados no Desenho PE/681-TP-
EDF- 03.

3.3 DRENAGEM PLUVIAL

3.3.1 Concepção do Sistema

O objetivo principal do sistema de drenagem projetado é o de coletar as


águas de chuva provenientes dos telhados e disciplinar e/ou coletar as
águas de áreas descobertas (pátios, estacionamentos, calçadas, etc.).

Para a drenagem das águas de chuva de telhados, o sistema de coleta será


constituído por tubulações de PVC e de concreto armado, dispositivos de
inspeção e limpeza (caixas de passagem em alvenaria de tijolos maciços) e
dispositivos de coleta (bocas de lobo).
No caso da drenagem das áreas descobertas, serão utilizadas declividades
nas superfícies que propiciem o escoamento natural das águas. Quando
necessário, foram previstos dispositivos de coleta do tipo boca de lobo
estrategicamente posicionadas.

As águas coletadas serão encaminhadas até a área externa ao


empreendimento e lançadas em locais propícios ao deságüe.

3.3.2 Cálculo das Vazões

As vazões de projeto foram determinadas através do “Método Racional”,


recomendado para áreas inferiores a 500 hectares.

A fórmula analítica do método racional traduz-se pela seguinte expressão:

Q = C . i . A , onde:
- Q = vazão (l/s)
- C = coeficiente de escoamento superficial = 1
- i = intensidade de precipitação (l/s x ha) = 300 (adotada)
- A = área de contribuição (ha)

3.3.3 Critérios de Projeto

As canalizações foram dimensionadas considerando- se o regime uniforme,


desprezando-se as variações de velocidade ao longo de cada trecho.

O diâmetro mínimo para as tubulações foi de 0,10 m em PVC para esgotos


sanitários .

As tubulações foram dimensionadas de forma que a altura da lâmina líquida


não ultrapassasse 100% do diâmetro, isto é, para que a tubulação não
trabalhasse sob pressão.

Foram adotados os seguintes limites de velocidade;


- Mínima = 0,50 m/s
- Máxima = 5,00 m/s

Sempre que ocorreu mudança de diâmetro, a geratriz inferior da canalização


de jusante foi rebaixada de forma a se obter a igualdade entre as geratrizes
superiores internas das canalizações efluentes em poço de visita.

3.3.4 Órgãos Acessórios

a) Caixas de Passagem

São câmaras visitáveis utilizadas para promover não só a manutenção


do sistema de microdrenagem, como também permitir a mudança de
diâmetro e/ou direção no traçado das galerias, junção de tubulações e
ligação dos dispositivos de coleta ao sistema.

Serão construídas em alvenaria de tijolos maciços, espessura de 0,12


m, com fundo e tampa em concreto, dimensões internas de 0,40 m x
0,40 m x 0,40 m, 0,40 m x 0,40 m x 0,60 m, 0,60 m x 0,60 m x 0,80 m e
0,60 m x 0,60 m x 1,00 m

b) Caixas de Passagem com grelha de ferro

As caixas de passagem com grelha de ferro são câmaras visitáveis


utilizadas para promover não só a manutenção do sistema de
microdrenagem, como também permitir a captação das águas pluviais
que escoam superficialmente.

Serão construídas em alvenaria de tijolos maciços, espessura de 0,12


m, com fundo e tampa em concreto, dimensões internas de 0,40
m x 0,40 m x 0,60 m, com grelha de ferro (0,45 m x 0,45 m).
c) Bocas de Lobo (BL)

As bocas de lobo consistem em dispositivos destinados a captar as


águas que escoam superficialmente, encaminhando- as para as galerias.

As bocas de lobo serão constituídas de câmara em alvenaria de tijolos


maciços dobrada, fundo em concreto simples e grelha em concreto com
seção de 0,70 m x 0,40 m.

d) Ponta de Ala

Dispositivo em concreto ciclópico utilizado na extremidade da galeria, no


ponto de deságüe das águas pluviais coletadas.

Os detalhes dos órgãos acessórios encontram-se no Desenho


PE/681-DP- EDF-02.

3.3.5 Cálculo das Galerias

A análise hidráulica e o dimensionamento das galerias tubulares foram


efetuados através da fórmula de Manning para seções circulares associada
à equação de continuidade.

As expressões correspondentes são:

V = RH 2 / 3 . I 1 / 2 (fórmula de Manning); e
n
Q = A x V (Equação de Continuidade), onde:
V = velocidade de escoamento (m/s);
RH = raio hidráulico (m);
I = declividade do trecho (m/m);
n = coeficientes de rugosidade, que depende da natureza das paredes
da tubulação: para concreto = 0,014;
Q = vazão calculada (m³/s);
A = área de seção de escoamento (m²).
As características dos trechos (extensões, diâmetros, declividades, cotas
do terreno, cotas do coletor e profundidades) encontram-se no Desenho
PE/681-DP- EDF-01.

3.3.6 Elementos Projetados


- Galerias

- Acessórios

3.4 ABASTECIMENTO D’ÁGUA

3.4.1 Critérios e Parâmetros de Projeto

a) População

Conforme item 2 anterior, a população de projeto é a seguinte:


- Funcionários e presidiários: 130 habitantes;
- Público: 75 habitantes.

b) Consumo per-capita
- Funcionários e presidiários: 62,5 l/hab.dia (locais de longa
permanência, conforme a NBR 7229).
- Público: 2,5 l/hab.dia (ocupantes temporários em locais de curta
permanência, conforme a NBR 7229).

c) Vazões

Q m = P x C , onde:
86.400
P = População abastecível (hab.);
C = Consumo “per-capita” (l/hab. x dia);
Q m = Vazão média (l/s) = (130 x 62,5+2,5 x 75)/86.400 = 0,10 l/s;
Q m d = Vazão máxima diária (l/s) – Q m x 1,2 = 0,12 l/s;
Q m h = Vazão máxima horária (l/s) – Q m d x 1,5 = 0,17 l/s.

3.4.2 Concepção e Critérios de Projeto

Uma vez que já existe rede de distribuição de água nas proximidades da área
do empreendimento, o projeto de alimentação resume-se à instalação do
ramal predial derivado da rede até o medidor (inclusive), de acordo com
padrão da DESO, e deste até a caixa d’água superior prevista no projeto
arquitetônico do empreendimento.

Em função da vazão, as características do ramal predial padrão DESO são


as seguintes:

I TE M DI S CRI MI NAÇÃO Q UANT.


1 Jo e lho d e P V C ro scá ve l ½” 04 un
2 Tub o de PV C ro scá ve l ½” 3 ,8 m
3 Reg ist ro de Ga vet a de ½” 01 un
4 Hid rô met ro d e 3 m³/ h x ½” 01 un
5 Lu va d e P V C ro scá ve l ½” 01 un
6 Ad ap t ad o r p/ tu bo d e P EA D d e 20 mm x ½” 02 un
7 Co la r de t o mad a de PV C co m t ra va s e sa í da ro scá ce l 01 un
8 Reg ist ro de esf e ra co m cab e ça q ua d ra d a d e ½” 01 un
9 Tub o de PE A D de 2 0 mm x 2 mm 6 ,0 m
10 Ca ixa p a ra p rot e çã o de h id rô me t ro 01 un
11 Red u çã o so ld á ve l ro scá ve l 2 5 mm x 2 0 mm 01 un
12 Ad ap t ad o r so ld á ve l cu rt o b o lsa / ro sca 2 5 mmx ¾” 01 un
A partir da medição, seguem 12 m de tubulações em PVC soldável de 20 mm
até a caixa d’água superior localizada nos sanitários da edificação projetada.

O sistema projetado encontra-se no Desenho PE/681-AP- EDF-01.

3.5 ESGOTAMENTO SANITÁRIO

3.5.1 Sistema de Coleta

a) Parâmetros de Projeto

- População
 Funcionários e presidiários: 130 habitantes;
 Público: 75 habitantes.

- Contribuição Per-capita
 Funcionários e presidiários: 50 l/hab.dia (locais de longa
permanência, conforme a NBR 7229).
 Público: 2,0 l/hab.dia (ocupantes temporários em locais de curta
permanência, conforme a NBR 7229).

- Vazões de Esgoto Doméstico


Qm = P x C , onde:
86.400
P = População esgotável (hab.);
C = Contribuição “per-capita” de esgotos (l/hab. x dia);
Qm = Vazão média (l/s) = (130 x 50 + 2 x 75)/86.400 = 0,077 l/s;
Q m d = Vazão máxima diária (l/s) – Q m x 1,2 = 0,090 l/s;
Q m h = Vazão máxima horária (l/s) – Q m d x 1,5 = 0,134 l/s.
Q m i n = Vazão mínima (l/s) – Q m x 0,50 = 0,04 l/s

b) Concepção e Critérios do Sistema Projetado

O sistema de coleta e transporte projetado é do tipo separador absoluto,


excluindo- se, portanto, as águas pluviais, as de lavagem de áreas
descobertas e pátios e as águas subterrâneas de drenos de fundações ou
nascentes naturais.

Os coletores com seção circular, diâmetro único de 100 mm, foram


dimensionadas admitindo-se o regime de escoamento permanente e
uniforme, desprezando- se as variações de vazões ao longo de cada
trecho, de forma a se obter uma lâmina d’água igual ou inferior a 75% do
diâmetro na situação de vazão máxima prevista e uma velocidade máxima
de 4,0 m/s.

De acordo com a NBR 9649 da ABNT, cada trecho foi verificado pelo
critério da tensão trativa média de valor mínimo - T i = 1,0 MPa (10
kgf/cm²), calculada para a vazão mínima. A declividade mínima que
satisfaz esta condição é determinada pela expressão:

I m i n = 0,0055 Q m i - 0 , 4 7 , sendo l m i n expresso em m/m e Q m i em l/s.

Sempre que houve necessidade de mudança de diâmetro, a geratriz


inferior da canalização de jusante foi suficientemente rebaixada, quando
necessário, a fim de se manter o mesmo gradiente hidráulico.

c) Dimensionamento da Rede Coletora

No dimensionamento da rede coletora, utilizou- se a fórmula de Manning,


conforme segue:

V = R 2 / 3 x I 1 / 2 , onde:
n
V = velocidade (m/s);
R = raio hidráulico (m);
I = declividade do trecho (m/m);
N = coeficiente de Manning = 0,012 para tubos de PVC.
Os coletores foram calculados com o auxílio de micro-computador,
utilizando- se programas específicos com larga utilização no meio técnico,
devidamente enquadrados nas recomendações preconizadas pela NBR
9649 da ABNT.

As características dos trechos (extensões, diâmetros, declividades, cotas


do terreno, cotas do coletor e profundidades) encontram-se no Desenho
PE/681-EG-EDF-01.

d) Órgãos Acessórios

- Caixas de Inspeção e Limpeza

São câmaras visitáveis utilizadas para promover não só a manutenção


do sistema de coleta de esgotos sanitários, como também permitir a
mudança de diâmetro e/ou direção no traçado dos coletores, junção de
tubulações e ligação dos ramais internos ao sistema.

Serão construídas em alvenaria de tijolos maciços, espessura de 0,12


m, com fundo e tampa em concreto, dimensões internas de
0,40 m x 0,40 m x 0,60 m, 0,60 m x 0,60 m x 0,80 m e
0,60 m x 0,60 m x 1,00 m.

e) Elementos Projetados

- Rede Coletora

- Órgãos Acessórios
O desenho PE/681-EG-EDF-01 apresenta a planta de caminhamento da rede
coletora e os detalhes típicos dos órgãos acessórios.

3.5.2 Sistema de Tratamento

a) Concepção

Em função do porte do empreendimento, projetou-se o sistema de


tratamento do tipo Tanque Séptico + Filtro Anaeróbio, considerado pela
NBR 13969/1997 como uma opção coerente com as necessidades de
proteção do meio ambiente e de saneamento básico efetivo de áreas
não abrangidas por sistema de rede coletora e tratamento de esgotos de
porte.

Em razão das dificuldades locais para a disposição final dos efluentes


de tratamento, foram projetadas valas de infiltração baseadas nas
prescrições da NBR- 13969/1997.

b) Fases do Tratamento Adotado

A estação de tratamento de esgotos adotada é composta por 01 unidade


do tipo tanque séptico, seguida por filtro anaeróbio e valas de
infiltração. De acordo com a NBR 13969/1997, tal sistema é capaz de
remover até 75% da DBO, até 90% dos sólidos em suspensão, mais que
70% dos sólidos sedimentáveis e até 50% do fosfato.

c) Tanque Séptico

Foi prevista uma unidade do tipo tanque séptico de câmara única. Neste,
ocorrem processos de sedimentação e de flotação e digestão da escuma
na zona superior e o acúmulo e digestão do lodo sedimentado na zona
inferior.
d) Filtro Anaeróbio

Foi prevista 01 unidade do tipo filtro anaeróbio de leito fixo com fluxo
ascendente acoplada ao respectivo tanque séptico. O filtro é um reator
biológico onde o esgoto é depurado por meio de mcroorganismos não
aeróbios, dispersos tanto no espaço vazio do reator quanto nas
superfícies do meio filtrante.

e) Descarte do efluente

Do filtro, o efluente tratado segue por gravidade em tubulações DN 75


até a Caixa de Distribuição, onde a vazão é repartida pelas valas de
infiltração projetadas no canteiro de infiltração. Este é constituído por
aterro manual de material importado, sem compactação, com taxa de
percolação da ordem de 70 l/m²/dia (solos arenosos).

f) Dimensionamento do Tanque Séptico

- Metodologia: conforme a NBR 7229/1993


- População esgotável: conforme item 2 deste Relatório.
- Contribuição per-capita: conforme item 3.5.1
QUADRO RESUMO DOS CÁLCULOS

g) Dimensionamento do Filtro Anaeróbio

- Metodologia: conforme a NBR 13.969/1993


- População esgotável: conforme item 2 deste Relatório.
- Contribuição per-capita: conforme item 3.5.1.

QUADRO RESUMO DOS CÁLCULOS

h) Dimensionamento do Canteiro de Infi ltração ( conforme a


NBR 13.969/1993)
QUADRO RESUMO DOS CÁLCULOS

3.6 PAVIMENTAÇÃO/ACESSIBILIDADE

3.6.1 Sub-leito

Considerando- se as características do terreno, avaliadas em função dos


estudos geotécnicos fornecidos pela CEHOP e nas informações coletadas
nas inspeções de campo, estimou-se o ISC médio do sub-leito igual a 10.
O sub-leito deverá ser compactado a 100% do Proctor Normal.

3.6.2 Dimensionamento dos Pavimentos Flexíveis com Revestimento em


Paralelepípedos

Adotou- se o método de dimensionamento da Prefeitura Municipal de São


Paulo para tráfegos leves (acessos e estacionamento externo) e muito leves
(estacionamento interno).

De acordo com o ábaco de dimensionamento do US Corps of Engineers


utilizado pelo método (ver figura disposta adiante), para um sub-leito com
CBR = 10% correspondem espessuras de pavimento de 25 cm para tráfego
leve.

Considerando- se que a espessura do paralelepípedo é de 13 cm e a


espessura da camada de areia onde o mesmo é assentado é de 7 cm, e que
o coeficiente de equivalência dos mesmos (paralelepípedo e areia) é igual a
1, conclui- se:
R x K R E V + SB x K S B  25 cm, onde:

 R = espessura do revestimento (paralelepípedo + areia) = 20 cm;


 K R E V = Coeficiente de equivalência estrutural do revestimento = 1;
 SB = espessura da sub-base granular;
 K S B = Coeficiente de equivalência estrutural da sub-base = 0,77.

Assim: 20 x 1 + SB x 0,77  25 cm; SB  5 /0,77  6,5 cm.

Adotou-se a espessura da sub-base granular de 15 cm. O material para


sub-base deverá apresentar CBR  20% e será compactado no campo a
98% do Proctor Normal.

3.6.3 Dimensionamento de Pavimento Rígido em Concreto

a) Método de Dimensionamento

O pavimento rígido em concreto destina- se à área de estacionamento


interno da Delegacia.

Será adotado o método da carga máxima, conforme estudos realizados


pela Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP, que relaciona a
carga máxima por eixo, a resistência característica do concreto à tração
na flexão e o valor atribuído à capacidade de suporte disponível.

b) Cargas e Sub-leito

Considerando- se o tipo de solo caracterizado pelas sondagens, estima-


se o CBR médio do sub-leito igual a 10.

Em relação à carga, será adotado o valor de 4 t por eixo simples,


representativo de pequenos caminhões. De acordo com o método, o
coeficiente de segurança em relação à carga é de 20%. Dessa forma, a
carga a ser adotada no dimensionamento é de 5 t por eixo simples.

c) Dimensionamento

- Valor atribuído à capacidade de suporte disponível

No dimensionamento da espessura do pavimento, admite-se que a


pressão exercida em qualquer ponto da fundação seja diretamente
proporcional à deflexão da placa naquele ponto (concepção de
Westergaard). Assim:

K = q/W, onde:
K = coeficiente de recalque em MPa/m (constante de
proporcionalidade);
q = pressão transmitida à fundação, em MPa;
W = deslocamento vertical da área carregada, em m.

Considerando- se que o CBR do sub-leito local é de 10%, o Quadro 4


dos estudos da ABCP fornece os seguintes valores para o
coeficiente de recalque (K):

Sub-leito com CBR 10%: K = 49;


- Resistência Característica do Concreto

De acordo com a ABCP, deve-se adotar como resistência


característica do concreto à tração na flexão (aos 28 dias) o valor de
4,5 MPa, que corresponde ao concreto fck  25 MPa .

De acordo com o método, para que o número de repetições das


cargas por eixo durante o período de projeto (adotado como 20 anos)
não interfira no dimensionamento, as tensões produzidas nas placas
de concreto não devem ultrapassar a metade do valor da resistência
característica do concreto à tração na flexão.

Dessa forma, a tensão máxima produzida nas placas de concreto


será de 2,25 MPa (4,5/2).

- Altura das placas de concreto

De posse do valor atribuído à capacidade de suporte disponível, da


carga e da tensão máxima nas placas, utiliza- se o ábaco da ABCP
(para eixo simples) na determinação da espessura necessária para
as placas de concreto, no caso igual a 10 cm.
Assim, fica definida a espessura hs = 10 cm de concreto simples para
o pavimento rígido destinado à área de estacionamento interno da
Delegacia.

- Dimensionamento da armadura

A armadura a ser utilizada destina-se à absorção das tensões


provenientes dos efeitos de retração do concreto e é calculada com
base na seguinte fórmula do manual do “Corps of Enginners do US
Army”:

As = hs x L x f/335, onde:

As = área da armadura por metro (cm²/m)


hs = espessura da placa em concreto simples (cm);
L = comprimento da placa em metros (5,0 m, conforme projeto);
f = coeficiente de atrito solo/placa = 1,5 (adotado).
Assim:
As = 10 x 5,00 x 1,5/335 = 0,22 cm²/m.
Será utilizada a tela soldada Telcon Q-138 (2,2 Kg/m²), ou similar.

3.6.4 Acessibilidade

Em relação à acessibilidade, foram cumpridas as determinações do inciso IV,


artigo 8º da Lei 1687/91 e seguidas as recomendações da norma NBR
9050/2004 para a execução de rampas e de pisos táteis direcional e de
alerta.

Consideram-se rampas as inclinações da superfície de pisos superiores a 5%


(no sentido longitudinal).

O dimensionamento das rampas foi elaborado com base na seguinte


equação:

I = h x 100/c, onde:
I = inclinação em porcentagem;
h = altura do desnível (m);
c = comprimento da projeção horizontal (m).
A inclinação das rampas segue os seguintes limites:

INCLINAÇÃO DESNÍVEL MÁXIMO


(%) DO SEGMENTO DE RAMPA (m)
5,00 1,50
5,00 – 6,25 1,00
6,25 – 8,33 0,80

Os pisos táteis foram utilizados nas seguintes situações:

- Tátil direcional: nos acessos principais da edificação;


- Tátil de alerta: em torno de todos os obstáculos que indicam perigo. (Início
e término dos patamares, rampas e escadas, em torno do marco inaugural,
taludes, árvores, postes, bancos).
As dimensões e formas dos pisos táteis direcional e de alerta seguiram as
especificações dos itens 5.14.1 e 5.14.2 da NBR 9050/2004.

3.7 PROJETO ELÉTRICO

3.7.1 Entrada

a) Fornecimento de Energia

O fornecimento de energia será feito em baixa tensão (220V) através de


ramal de serviço trifásico padrão SULGIPE.

O ramal de serviço de baixa tensão (220/127V) está compreendido entre


a rede de distribuição da SULGIPE e o poste auxiliar de aço galvanizado
3” x 6 m a ser instalado na área do empreendimento. Será aéreo, em
cabo multiplex, a ser fornecido pela concessionária.

No poste auxiliar de aço galvanizado 3” x 6 m será deixada 01 (uma)


armação secundaria com 01 (uma) roldana para encabeçamento do
ramal serviço da concessionária com o ramal de entrada.

b) Ramal de Entrada

Os condutores foram dimensionados em função da capacidade de


corrente.

-De acordo com o Quadro de Carga Geral fornecido pela CEHO P, a


demanda total será de 42,73 kVA. Pelo critério de ampacidade, tem-se:

I = (42,73 x 1.000)/( 220 x 1,73) = 113 A

Dessa forma, o ramal de entrada será constituído por 3 cabos


EPR/XLPE 90ºC 3#50(25) - 1 kV, abrigados em eletrodutos de Ø
2”. Segue até o Quadro de Distribuição Geral da Delegacia.
c) Medição

A medição será direta, efetuada em baixa tensão (220/127V). Prevê-se a


instalação de um quadro de medição trifásica direta de 1,00 m x 0,60 m
x 0,20 m (padrão SULGIPE), instalado em parede de alvenaria.

A altura do centro do visor da caixa em relação ao piso será de, no


mínimo, 1,45m e, no máximo, 1,60m, devendo ficar saliente 2,5 cm em
relação ao revestimento da mureta.

d) Sistema de Aterramento da Medição

Malha de aterramento composta por 01 haste de terra Cooperweld 5/8” x


3.000 mm em caixa de inspeção de alvenaria com tampa, interligada
com cabo de cobre nu, bitola 16 mm. A conexão entre cabo e haste de
terra será feita com conector duplo.

3.7.2 Iluminação Externa

Os pontos de iluminação externa foram definidos pela CEHOP.

Foram previstos 5 pontos de iluminação com lâmpadas fluorescentes 2 x 32


W, abrigadas luminárias – calas de sobrepor no estacionamento interno.

Foram ainda previstos 032 pontos de iluminação em postes circulares de


concreto 16 x 300, com luminárias 04 pétalas para iluminação pública com
lâmpadas de vapor de sódio 400 W.

Os condutores de 4,0 (fio 10) e 2,5 mm² (fio 12), dimensionados em função
da capacidade de corrente, serão abrigados em eletrodutos de PVC de 25
mm e 32 mm.
3.8 PROJETO DE TELEFONI A E LÓGICA

Refere-se à instalação de eletrodutos para o futuro cabeamento telefônico e


de lógica, desde o poste de entrada até a Central de PABX. Foram
projetados os seguintes elementos:

a) Eletroduto de PVC rígido roscável de 1”, a ser instalado desde o poste de


entrada de energia até a Central de PABX, incluindo caixa de PVC 4´x 4”
com tampa.

b) Caixas de Passagem em alvenaria de tijolos maciços, espessura 0,12 m,


dimensões internas de 35 cm x 60 cm x 50 cm, tampa de ferro e fundo em
concreto, construídas nos locais indicados nos desnhos do projeto.

c) Caixa de Passagem em chapa de aço galvanizado, dimensões 20 cm x 20


cm x 12 cm, de embutir.

3.9 PROJETO ESTRUTURAL DAS FUNDAÇÕES DA EDIFICAÇÃO PRINCIPAL

3.9.1 Normas

No projeto de estruturas das fundações da Delegacia utilizaram- se,


preponderantemente, as seguintes normas:

- NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento;


- NBR 6122 – Projeto e Execução de Fundações;
- NBR 8681 – Ações e Segurança nas Estruturas – Procedimento;
- NBR 14.931 – Execução de Estruturas de Concreto – Procedimento.

3.9.2 Estruturas dimensionadas

As estruturas dimensionadas referem-se exclusivamente às sapatas de


fundação direta, com base nas cargas, locação, formas e armaduras dos
pilares fornecidos pela CEHOP (projeto padrão).
Foram ainda fornecidos pela CEHOP as formas das vigas baldrame.

3.9.3 Critérios de Projeto

Para atender às exigências de durabilidade da NBR- 6118 e garantir maior


vida útil às estruturas, menores riscos de envelhecimento e deterioração
precoces do concreto e adequação ao meio ambiente, foram adotados os
seguintes parâmetros:

 Concreto C20 (fck = 20 MPa; fator A/C < 0,55);


 Cobrimento Nominal da Armadura: 30 mm;

No dimensionamento da fundação foram feitas as seguintes verificações:

- Compatibilidade entre as pressões transmitidas pela base ao solo e a


capacidade de suporte da camada de fundação;
- Cisalhamento;
- Puncionamento.

A memória de cálculo dos dimensionamentos encontra-se no ANEXO I.

3.9.4 Desenhos do Projeto

Os desenhos PE/681-ES-EDF- 01 e 02 fornecem:

- Formas;
- Armações;
- Quadro de ferros.

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