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O Brasil é o quarto maior produtor de leite do mundo (34 bilhões de litros/ano), com 1,04

milhões de produtores (estimativa) e sistemas de produção diversos, do extensivo ao


confinado. Esta diversidade também é percebida na incorporação de tecnologias aos
sistemas. Apesar dos números, observa-se uma significativa concentração da produção
primária de leite, com 10% das propriedades sendo responsáveis por 84% da produção,
enquanto que mais de um milhão de produtores respondem pelo restante da produção. Isto
é um gargalo para o desenvolvimento da cadeia do leite.
A tecnologia tem por objetivo aumentar a produção, a produtividade e a eficiência dos
sistemas de produção, visando o incremento de renda da propriedade, em bases
sustentáveis, adotando ferramentas de gerenciamento das propriedades e tecnificação.
Problema: exclusão tecnológica, que impacta na eficiência, qualidade e produtividade da
bovinocultura de leite brasileira.
Estratégia/Ação: qualificação técnica, para atender a evolução necessária para os sistemas
de produção.
O projeto Balde Cheio tem por objetivo a capacitação continuada de técnicos extensionistas
e produtores de leite, buscando promover o desenvolvimento sustentável da pecuária leiteira
via transferência de tecnologia. A inovação é o uso de uma pequena propriedade produtora
de leite, usualmente de base familiar, como “sala de aula prática”, em que toda a
comunidade participa do processo de escolha e adaptação das tecnologias à realidade de
cada produtor.
Quem ganha com isso?
A formação do Balde Cheio em Rede possibilitará difundir a metodologia para as demais
regiões e estados da Federação.
Produtores rurais: principalmente os de base familiar (aumento da renda, retenção familiar
no campo e melhoria da qualidade de vida);
Técnicos extensionistas (aperfeiçoamento técnico): são 246 técnicos em treinamento
Instituições públicas e privadas ligadas ao agronegócio (políticas públicas)
Indústrias de laticínios (qualidade da matéria-prima, ganhos de rendimento, segurança de
alimentos)
Consumidores: qualidade do leite e derivados, segurança dos alimentos.
Abrangência geográfica
O programa abrange 395 municípios distribuídos nos seguintes estados: Acre, Espírito
Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa
Catarina e São Paulo. Há 1531 propriedades cadastradas, sendo 303 Unidades de
Demonstração (“salas-de-aula” à campo) e as restantes 1228 são propriedades assistidas.
Benefícios econômicos e sociais
O benefício econômico se dá pelo aumento da produção, produtividade, qualidade do leite
e eficiência dos processos de produção pela adoção de tecnologias e gestão das unidades
produtivas. O programa abrange uma área de 39.581 hectares e teve, em 2014, um impacto
econômico estimado em R$ 60 milhões. Na esfera social, há melhoria das condições de vida
e de trabalho do produtor e famílias pelo aumento de renda, refletindo-se em retenção das
famílias no campo.
Outro impacto social é a qualificação/especialização dos técnicos extensionistas que atuam
no programa. Os benefícios ambientais se dão pela transferência de tecnologias
sustentáveis de produção, atributo que motivou o programa ser escolhido como um caso de
sucesso no livro “Gestão Sustentável da Agricultura”, editado pelo Ministério da Agricultura
em 2015. Em adição, pela metodologia Ambitec de avaliação, o programa gerou significativo
impacto social (3,31) e ambiental (2,66), conforme o Balanço Social da Embrapa de 2014.
Parceiros
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural-Senar,Serviço de Apoio às Pequenas Empresas-
Sebrae, Federações de Agricultura (FAEMG, FAERJ), Prefeituras Municipais, Entidades
públicas e privadas e Organizações Não-Governamentais, totalizando 191 instituições
parceiras.
Esta solução tecnológica foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com outras
instituições.

O Balde Cheio foi desenvolvido pela Embrapa Pecuária Sudeste para difundir inovações que
proporcionem aumento da rentabilidade a produtores de leite de todos os portes. Foi
implementado em Minas Gerais pelo SISTEMA FAEMG, que tem se empenhado em levar o
programa a todas as regiões do estado, com resultados incontestáveis. A dinâmica do programa
consiste na capacitação de técnicos contratados por entidades parceiras para assistirem aos
produtores.

Este website é dedicado aos profissionais multiplicadores do programa, produtores assistidos e


entidades parceiras. Foi elaborado para concentrar as informações mais pertinentes, facilitar o
cadastro de dados e agendamento de visitas e permitir o acompanhamento sistemático da
evolução de cada técnico e produtor assistido. Boa navegação!

Projeto Balde Cheio Tecnologias que agregam valor à produção de leite

O projeto O Balde Cheio é um caso de sucesso de transferência de tecnologia, que promove o


desenvolvimento da pecuária leiteira. O projeto transforma pequenas propriedades leiteiras em
Unidades de Demonstração, onde a comunidade aprende técnicas sustentáveis para aumentar
a produção de leite. Seu objetivo é capacitar técnicos de extensão rural e produtores,
promovendo a troca de informações sobre as tecnologias aplicadas regionalmente e
monitorando os impactos sociais, econômicos e ambientais nos sistemas de produção. As
propriedades assistidas possuem, em sua maioria, de meio hectare a 20 hectares. A tecnificação
e o bom gerenciamento permitem que os produtores familiares aumentem sua renda. Os
números do projeto Presente praticamente em todos os estados do Brasil (exceto Roraima). 550
municípios participantes. Mais de 4 mil propriedades diretamente assistidas. 200 extensionistas
treinados no país e 600 em treinamento. Fonte: Embrapa Pecuária Sudeste (dados atualizados
até novembro de 2011). Pontos Fortes Aumento da renda do produtor de leite. Redução do
êxodo rural. Sustentabilidade das pequenas propriedades rurais. Resgate da dignidade e
qualidade de vida do produtor rural e de sua família. Fortalecimento da importância do
extensionista no processo de desenvolvimento rural sustentável. Inserção social e econômica,
principalmente da agricultura familiar em comunidades tradicionais, assentamentos e pequenos
empreendimentos. Metodologia inovadora A propriedade leiteira de cunho familiar transforma-
se numa “sala de aula prática”, denominada UD (Unidade Demonstrativa), onde o conhecimento
de todos os envolvidos (pesquisadores, extensionistas e produtores) é atualizado. Integram essa
programação aulas teóricas realizadas pela Embrapa Pecuária Sudeste nas propriedades dos
produtores selecionados. A partir da implantação do projeto a UD passa a ser uma referência na
região, permitindo que outros produtores acompanhem o trabalho de viabilização da produção
de leite sob os aspectos técnico, econômico, social e ambiental. Por um período de quatro anos
a propriedade escolhida como UD recebe um conjunto de técnicas para a melhoria da
produtividade leiteira, o manejo adequado dos insumos e o desenvolvimento sustentável da
propriedade. Os outros produtores da região são convidados periodicamente a conhecer essas
técnicas, aumentando o alcance da transferência.

Principais tecnologias utilizadas

• Agrícolas: amostragem do solo nas áreas de interesse; recuperação da fertilidade do solo;


divisão das pastagens em piquetes de acordo com a gramínea forrageira; uso intensivo de
pastagens rotacionadas; sobressemeadura de aveia e azevém em pastagens tropicais durante o
período de seca; cana-de-açúcar mais ureia, silagens ou palma forrageira como suplementação
alimentar no período de menor produção das pastagens, dentre outras.

• Zootécnicas: exame do rebanho quanto à presença de brucelose e tuberculose; eliminação de


animais positivos para essas doenças; identificação dos animais via uso de brincos;
estabelecimento de dietas balanceadas de acordo com a categoria animal; implantação de
calendário sanitário; controle reprodutivo mensal; técnicas que garantam o bem-estar dos
animais e a seleção permanente no rebanho, dentre outras.

• Gerenciais: implantar sistema de coleta de dados referentes ao clima (chuva e temperaturas


máxima e mínima), às finanças (despesas e receitas relacionadas à atividade leiteira) e ao
rebanho (parições, coberturas e controle leiteiro); implantar sistema de fichas zootécnicas
individuais no rebanho e avaliar a propriedade via uso de planilhas eletrônicas, dentre outras.

• Ambientais: cercar e preservar as áreas de proteção permanente; estabelecer área de reserva


legal segundo a legislação ambiental vigente; tratar efluentes domésticos (fossa séptica) e
reduzir efluentes gerados no complexo de ordenha, dentre outras.

Parcerias

Uma das principais estratégias do Projeto Balde Cheio são as parcerias efetuadas com diversos
tipos de instituições públicas e privadas. O envolvimento de parcerias distintas entre diferentes
elos da cadeia produtiva do leite confere ao projeto uma base sustentável e dinâmica,
colaborando para a formação de uma rede de trabalho onde ocorre intensa troca de
informações e conhecimentos.

Como participar?

Técnicos interessados em participar do projeto deverão entrar em contato com a Embrapa


Pecuária Sudeste.

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