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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

DIRETORIA REGIONAL DE ENSINO


PIRITUBA/JARAGUÁ
EMEF RAUL POMPÉIA

PROFESSOR ORIENTADOR SALA DE LEITURA (POSL): SILVIA REGINA


DOS SANTOS PIZA

PROJETO: LEITURA COMPARTILHADA NA SALA DE LEITURA

INTRODUÇÃO

Em diversos textos educacionais, orientações técnicas e mesmo no


Projeto Político Pedagógico de uma instituição de ensino, a leitura sempre
aparece como um dos principais aspectos a serem estimulados em todas as
dimensões possíveis: diferentes meios (livros, música, filmes, propagandas
televisivas) e de diferentes formas (individual, coletiva, no pátio da escola ou
nas salas de aula) são alguns exemplos.

É na unidade escolar que a leitura e a escrita devem ter seu lugar de


direito social garantido, de forma democrática, oferecendo a
conquista e ao aprimoramento dessas ferramentas a todos.
(SME/DOT, 2012, p. 18)

Contudo, mesmo com a prerrogativa do caderno de orientações


(SME/DOT, 2014) de desfuncionalizar o conhecimento, que não tem
necessariamente uma função prática - servindo antes à formação do espirito
através do estudo do exercício e da prática, para a constituição dos sujeitos1
que a escola deve ter - a sala de aula, por ser corriqueira e cotidiana na vida
dos estudantes, cria certos costumes, hábitos e maneiras de ler um texto ou
livro de forma funcional ou com finalidade direcionada: um exemplo é a leitura
apenas para uma avaliação “para nota”, sem acrescentar muito ao aprendizado
real do educando. É grande a batalha dos professores em demonstrar aos
estudantes em sala de aula que o direcionamento dos temas tratados na
escola não possuem uma finalidade única que se esgota naquele momento:

1
P. 27.
nesse aspecto, a Sala de Leitura2 pode auxiliar na integração multidisciplinar
na unidade escolar para a mudança de uma visão menos utilitária da leitura.
Não propomos uma ruptura e nem estamos criticando os métodos em sala de
aula, e sim, sugerimos uma parceria fértil, uma conversa que amplia horizontes
dos alunos e dos professores. (SME/DOT, 2012, p. 97)

O ambiente da sala de leitura pode se tornar então um mediador de


leituras quando o POSL se propõe a trabalhar de forma interdisciplinar, em
diálogo com todos os professores e dispõe seu espaço para a leitura além da
ideia de formação: transforma o ambiente para transformar a visão funcional da
leitura e estimula o prazer de ler.

Em nossa realidade, muitos dos alunos chegam à escola sem um


contato prévio com a leitura, o que reforça o dever de se garantir na
escola o direito de se apropriar da cultura literária, possibilitando que
eles vivenciem [diversas] experiências (...). (SME/DOT, 2012, p. 83)

OBJETIVOS

❖ Criar um Clube de leitura compartilhada;


❖ Instigar nos educandos o prazer pela leitura;
❖ Estimular o empréstimo de livros disponíveis, e o interesse em novos
títulos;
❖ Auxiliar no desenvolvimento intelectual do educando apresentando
“novos mundos” que a leitura pode proporcionar;
❖ Trabalhar o desenvolvimento do foco, direcionamento, paciência e
atenção dos estudantes ao que se lê, o que pode contribuir para um
melhor desempenho na sala de aula;
❖ Estímulo a escrita, leitura e o aperfeiçoamento da dicção.

JUSTIFICATIVA

No material de orientações técnicas (SME-DOT, 2012), há uma


expectativa de melhora significativa no desempenho dos estudantes de um
modo geral quando o POSL toma a frente de um clube de leitura, pois aventa a
possibilidade de estimular o prazer da leitura que é/foi desgastado na sala de

2
Obrigatória a todas os anos, criada pelo Decreto nº 49.731, de 30 de agosto de 2008.
aula, em que as disciplinas exigem uma leitura técnica: usando diversos meios
e métodos, o POSL pode estimular o prazer da leitura por tratar de temas
multidisciplinares não vinculados a uma ciência específica.

A leitura é estratégica na construção do saber e na relação com


qualquer campo do conhecimento. Portanto, ancora todo o conjunto
curricular. Na Sala de Leitura, ela não é meio, mas o próprio fim, o
que torna imprescindível a leitura da literatura como condição
essencial. (SME/DOT, 2012, p. 19)

Pelas suas particularidades, a sala de leitura é um ambiente privilegiado


para estimular a competência leitora dos estudantes, melhorar o desempenho
destes e, consequentemente, garantir o lugar de direito que a escrita e a leitura
tem dentro da escola. Cabe aos POSLs utilizar o ambiente diferenciado que
esta sala oferece em prol do estímulo a busca de novos conhecimentos,
mundos e portas que os livros abrem, através do jogo, do envolvimento dos
estudantes na leitura compartilhada incitada pelo mistério e da curiosidade de
saber mais. (SME/DOT, 2012, p.12 e 18)

[Ler] é ferramenta imprescindível para a participação em toda a


riqueza histórica e cultural produzida pela humanidade e, também, é
um meio legítimo de expressão particular e dialógica no mundo.
(SME/DOT,2012, p.18)

MATERIAL NECESSÁRIO

 É de suma importância que os educandos tenham em mãos uma cópia


do livro a ser tratado, para que possam acompanhar a leitura do
professor ou de outro colega. Para isso, faz-se necessário a compra de
alguns títulos vinculados aos ciclos de estudo, o que temos por sugestão
a seguinte ordem:
4º e 5º anos – A DEFINIR
6º e 7º anos – A DEFINIR
8º e 9º anos – A DEFINIR
EJA – A DEFINIR
Após o uso no ciclo sugerido, os livros adquiridos não ficarão à disposição para
retirada dos educandos, e sim, servirão para os outros ciclos de forma rotativa,
desde que a temática, faixa etária e demais condições para a leitura sejam
respeitados.
❖ Um título de livro em boa quantidade para que todos os alunos tenham
em mãos uma cópia ou que possam ler em duplas (mínimo de 20 livros);
❖ Almofadas para serem espalhadas pela sala nos tatames;
❖ Espaço da sala de leitura ou do jardim da escola.

METODOLOGIA

Para diferenciar da sala de aula em que os estudantes estão habituados,


organizaremos a sala com as crianças sentadas no tatame em roda ou de outra
forma; podemos utilizar ainda as mesas e cadeiras conjuntas da sala de leitura,
que diferem da disposição individualizada da sala aula. Se forem
disponibilizadas almofadas, poderemos estimular a leitura individual de
pequenos livros, ou ainda deixar a possibilidade dos alunos escutarem histórias
deitados.
Em algumas ocasiões, poderemos utilizar o jardim da escola para
ambientar temas tratados nos livros, com a participação ativa dos educandos:
lendo as histórias para eles mesmos de forma alternada ou como debatedores
do livro tratado.
Para que haja riqueza no que se lê e no que se ouve, é imperioso a
obtenção de mais títulos com várias cópias, para que na medida do possível,
cada educando ou dupla tenha um livro em mãos.

AVALIAÇÃO

Conforme explicitado, o clube de leitura não terá como princípio um


conceito formalizado de conhecimento: trata-se de tentar incentivar o prazer de
ler, situação pouco comum hoje em dia. A escola tem o dever de propor aos
educandos a possibilidade de um contato com a leitura que seja fora de
conceitos pré-estabelecidos nas disciplinas, e diversificar as práticas com a
leitura de poesias, quadrinhos, romances, livros de mistério, para que os alunos
conheçam esses gêneros e possam criar o hábito de retirar livros para ler em
casa por prazer, não só por obrigação das tarefas em casa. Portanto, a
avaliação se dará de forma a melhorar a aprendizagem do estudante como um
todo, levando em conta aspectos sociais e políticos e não apenas o
pedagógico. (SME/DOT, 2015, p. 37)

REFERÊNCIAS

São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação


Técnica. Leitura ao pé da letra: caderno orientador para ambientes de
leitura/Secretaria Municipal de Educação. – São Paulo: SME/DOT, 2012.
112p:il.

São Paulo (SP). Secretaria Municipal de educação. Diretoria de Orientação


Técnica. Programa Mais Educação São Paulo: subsídios para a
implantação/Secretaria Municipal de Educação. – São Paulo: SME/DOT,
2014. 116p.

São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação


Técnica. Programa Mais Educação São Paulo: subsídios 4: Avaliação para
aprendizagem: externa e em larga escala/Secretaria Municipal de Educação.
– São Paulo: SME/DOT, 2015. 64p.:il.

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