Вы находитесь на странице: 1из 8

ACADECAPE – ACADEMIA BRASILEIRA DE CAPELANIA E TEOLOGIA

BACHAREL EM TEOLOGIA

CRISTOLOGIA

Aluna: Elisangela Cristina Lima Machado da Cunha


Professor: Pr. Valter

2018
1. Desde quando Cristo existe? Em que sentido ele é eterno?
R: ele é presente. Existe antes de todas as coisas, João 17: 5 e 24 b. ele é eterno
tanto no sentido da histórico como no ponto de vista divino. Não somente isso, é o
“Pai da Eternidade” registrado em Isaias 9:6 e confiado em Miquéias 5:2.

2. Mencione pelo menos duas passagens bíblicas que mencionam o Espírito humano
de Jesus:
R: E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu
espírito. E, havendo dito isto, expirou. Lucas 23:46
E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao
deserto; Lucas 4:1

3. Por que podemos afirmar que Jesus era plenamente humano?


R: Cristo era perfeitamente humano, porque tinha um corpo físico. Ele tocava e
era tocado, Mateus 8:3; 9:20 e 21. Estava preso a limitações fisiológicas, sentindo
fome, cansaço, sede, etc. Mateus 4:2; João 4:6. Ele era visto e percebido por sua
estrutura corporal, Lucas 24:39. Experimentou sofrimento e morte, Hebreus 2:18;
5:8.

4. Em que consiste a dupla natureza de Cristo? Ao se fazer homem ele deixou de ser
Deus?
R: Consiste em ser filho do homem e filho de Deus. Ao humanizar-se, não desceu
de ser divino, pois atributos exclusivos da deidade foram manifestos por ele entre
os homens. Filipenses 2: 6 – 8

5. Baseado em que argumento você pode afirmar que Jesus é Deus?


R: Antes que Abraão existisse, Eu Sou. João 8:58
Afirmou sua soberania. João 5:20 – 26
Manifestou sua onisciência. João 2: 24 e 25
Deu novos mandamentos. Mateus 5: 21, 28 e 34

6. Cite dois textos bíblicos (não somente referência) que confirmam a humanidade
de Jesus:
R: Mateus 26:37 e 38  E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu,

começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. Então lhes disse: A minha alma


está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo.
João 11:35  Jesus chorou.

7. Que eventos bíblicos podem referendar a divindade de Jesus?

R: Multiplicação dos pães. João 6:5 – 12


Acalmou a tempestade. Marcos 4:39 – 41
Andou sobre as águas. João 6:19 – 21

8. Declare de forma ortodoxa o entendimento acerca das naturezas de Jesus:


R: Pedro confessou Jesus como o "Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16.16). João
falou de Jesus como "o Verbo" que se fez carne (Jo 1.14). Jesus também tinha
muito a dizer sobre si mesmo. No evangelho de João, lugar das conhecidas
afirmações "Eu sou".
A essa impressionante variedade de nomes e descrições bíblicas poderiam ser
acrescentadas muitas outras; na verdade, muito mais do que podemos pensar ou
imaginar. Contudo, essas declarações múltiplas da pessoa de Cristo nem sempre
são de fácil compreensão. Na verdade, a igreja primitiva batalhou duramente antes
de chegar a uma descrição concisa e precisa da pessoa de Cristo, no Concílio de
Calcedônia (451 d.C.).
Um dos dois principais antagonistas à visão correta sobre Cristo no século IV
foi Apolinário de Laodiceia (c. 315-92). Apolinário reagiu, em parte, a outros
movimentos heréticos. Em sua reação a uma visão como a de Paulo de Samósata,
Apolinário sustentava que o Logos assumira um corpo humano, mas não uma
mente humana. Seus adversários responderam corretamente que esta teoria
significava que a encarnação seria simplesmente a divindade habitando uma carne
sem mente e sem alma. Muitos cristãos hoje caem em um erro semelhante ao
pensar que a mente e a alma de Cristo são a sua natureza divina; mas isso é falso.
O outro herege desta época foi Ário de Alexandria (c. 250-336). Ele negou que
o Logos fosse coigual ao Pai, e sustentou que houve um tempo em que o Filho de
Deus não existia.
No século V, uma cristologia mais precisa se estabeleceu, mas apenas depois
de muita luta política e teológica. Na verdade, mesmo antes de Calcedônia, houve
concílios que buscaram compreender os dados bíblicos sobre a pessoa de Cristo.
Durante aquele século, o mais significativo na igreja primitiva para o
desenvolvimento da cristologia, teólogos de Antioquia, onde Nestório recebeu seu
treinamento, foram muito determinados em fazer jus à plena humanidade de
Jesus. Cirilo de Alexandria (c. 376-444), talvez o teólogo mais importante a
escrever sobre a pessoa de Cristo na igreja primitiva, apreciava essa preocupação,
mesmo que por vezes tenha dito coisas que parecessem contradizer essa crença.
De fato, Cirilo e os teólogos de Antioquia estiveram, por um tempo, em certo
acordo. Naturalmente, o acordo não era completo; os seguidores mais extremos
de Cirilo, como Eutiques, tendiam a "deificar" a humanidade de Cristo.
Tudo isso aponta para o fato de que todos os teólogos até esse ponto tinham
em comum a crença nas duas naturezas de Cristo. Suas diferenças, entretanto,
estavam na qualidade ou integridade das duas naturezas ao se relacionarem na
pessoa de Cristo. Alguns enfatizavam tanto a natureza divina que muito pouco, ou
nada, era deixado da natureza humana de Cristo; outros faziam o oposto.
Calcedônia parece ter resolvido com grande sucesso os problemas que
atormentaram a igreja durante os primeiros cinco séculos.
O prólogo do Evangelho de João fornece evidências explícitas o suficiente para
que a igreja possa concluir satisfatoriamente que Jesus é "verdadeiramente Deus".
Considere as palavras de abertura: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava
com Deus, e o Verbo era Deus". Mais adiante no prólogo, João apresenta o ponto
surpreendente (talvez o verso mais inacreditável para qualquer judeu do primeiro
século): que "o Verbo se fez carne". A palavra "era" no versículo 1 deve ser
contrastada com "se fez" no versículo 14. O Verbo (Logos) não "se fez" no sentido
de vir a existir. Ao contrário, o Verbo simplesmente "era". Outras passagens do
Evangelho de João só servem para confirmar e reforçar esta verdade (Jo 3.13;
6.62; 8.57-58; 17.5; 20.28).

9. Cie 4 ensinamentos históricos acerca da natureza de Cristo, citando o nome e o


ensinamento.
R: Arianismo: Este movimento possui este nome pois foi liderado por Ário (250-
336 d.C.), que fora presbítero de Alexandria entre o fim do século 3 e início do
século 4 depois de Cristo. Ário não admitia que Jesus era Deus, o Verbo
encarnado. Ele acreditava que isso implicaria na aproximação entre o cristianismo
e o paganismo, já que as religiões pagãs crêem na existência de diversos deuses.
Ário acreditava que Jesus teve um começo, ou seja, que foi criado por Deus.
Sua ideia é que houve tempo em que Jesus não existiu, ou seja, que este fora
criado por Deus, isso implica que Jesus não é eterno. O Arianismo teve suas
doutrinas refutadas quando Ário foi confrontado por Atanásio (296-373 d.C.), num
concílio convocado pelo imperador Constantino, que contou com a presença de
mais de 300 bispos. Este evento ocorreu na cidade de Nicéia, em 325, e deste
concílio surgiu o Credo Niceno, no entanto, a cristologia ariana permaneceu, e nos
dias de hoje está presente em grupos como Cristadelfianismo, Testemunhas de
Jeová e com alguns traços no Mormonismo.

Apolinarianismo: Devido a Apolinário (310-390 d.C.), que fora Bispo de Laodicéia


no fim do século 4, defender uma cristologia heterodoxa, esta recebeu seu nome.
Enquanto o Arianismo defendia que Cristo não era Deus, o Apolinarianismo ia
contra o ensino que Cristo possui a natureza humana, alegando que Cristo era
apenas Deus, indo contra a doutrina da encarnação, onde o Verbo se fez carne e
habitou entre nós, que está muito evidente no capítulo 1 do Evangelho de João.
O ponto crítico desta corrente girava em torno do conceito da mente de Cristo.
Segundo Apolinário, Cristo possuía mente (ou espírito) divino, o que o
impossibilitaria de passar por tentações genuínas. Segundo Hebreus 2.14-17,
Jesus participou de humanidade como a nossa, para que houvesse o completo
efeito da expiação. Os ensinos do apolinarianismo também foram declarados
heréticos, através do Concílio de Constantinopla (381), onde os teólogos Basílio –
“O Grande”, Gregório – Bispo de Constantinopla, e Gregório – Bispo de Nissa,
também conhecidos como Pais Capadócios, o rejeitaram de forma veemente.
Apesar de Apolinário ter levantado certo grupo de discípulos, seus ensinos não
permaneceram e seu movimento se desfez.

Nestorianismo: Esta doutrina está baseada nos ensinos de Nestório, que fora um
pregador famoso em Antioquia, e desde 428 d.C., Bispo de Constantinopla. Seus
ensinos foram refutados no Concílio de Éfeso, em 431. O Nestorianismo ensinava
que a pessoa divina de Cristo e sua pessoa humana estavam divididas e com
vontades divididas, mas residindo no mesmo corpo. Cirilo de Alexandria refutou os
falsos ensinos do Nestorianismo.

Eutiquianismo: Também conhecida por Monofisismo, esta concepção de Cristo


foi formulada por Eutiques (ou Êutico, 378-454 d.C.), que fora líder de um mosteiro
em Constantinopla. O Eutiquianismo ensinava que a natureza divina de Jesus
havia absorvido a natureza humana, gerando conseqüentemente um ser com uma
terceira natureza. Esta doutrina é preocupante pois anula Cristo como verdadeiro
Deus e como verdadeiro homem, o único que pode nos trazer salvação.

10. Como podemos entender o esvaziamento de Cristo no texto de Filipenses 2:6 – 8?


R: Não obstante possuir igualdade com Deus Pai em termos de seus atributos Ele
“não teve por usurpação ser igual a Deus”, ou seja, seus privilégios ou status
celestial não impediu que deixasse a glória do céu e encarnasse entre os homens.
Ele não se agarrou ao fato de ser da mesma essência do Pai, mas abriu mão de
toda a glória que possuía para viver entre nós. Note, ele não abriu mão da sua
Divindade, mas da glória que tinha no céu. Da mesma maneira que Jesus subsistia
em forma de Deus Ele toma a forma de servo. Assim como ele era realmente Deus
ele agiu realmente como servo. Quando medito em Cristo como servo a primeira
cena que me vem à mente é quando ele lava os pés empoeirados de seus
discípulos (João 13). Aquilo que para muitos poderia ser motivo de depreciação
em razão de sua função ou posição para Cristo foi algo espontâneo e necessário.

11. Jesus tinha os atributos onisciência, onipresença e onipotência? Justifique:


R: Sim.
Onisciência: conhecimento a respeito de tudo e de todos.
Onipresente: Aquele que está presente em toda parte.
Onipotente: Aquele que pode todas as coisas.

Jo 1,1: "No príncipio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o VERBO
ERA DEUS."
Jesus é o Verbo de Deus, e o texto de João é bem claro ao afirmar a natureza
divina de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois, ele é o próprio Deus, então ele possui
todos os atributos de Deus.

“Eis que estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos!”( Mt 28,20)
"Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio
deles." (Mt 18,20.)
Essas passagens, si formos analisar, representa que Cristo é onipresente e
onisciente.
Os milagres(curas de doenças, possessões do demônio e cura espiritual) e a
ressureição em corpo e alma, são sinais da seu poder, isto é, onipotência.

12. Quais são os ofícios de Cristo?


R: Profeta, Sacerdote, Rei.

13. Quais textos da bíblia apontam cada um desses ofícios?


R: Profeta: Deuteronômio 18:15 – 18
Sacerdote: Hebreus 7: 24 – 28
Rei: Filipenses 2:10 e Apocalipse 19:10
BIBLIOGRAFIA:
JOSÉ ROBERTO LIMA: Uma Introdução a Cristologia
<http://joserobertolimas.blogspot.com.br/p/cristologia.html?m=1>. Acessado em
01/04/2018

CASTRO DIANTE DO TRONO: Questionário de Cristologia


<https://castrodiantedotrono.blogspot.com.br/2012/02/questionario-de-
cristologia.html?m=1>. Acessado em 01/04/2018

GILSON BARBOSA: A Humilhação de Cristo


<http://pbteologil.blogspot.com.br/2014/01/a-humilhacao-de-cristo-filipenses-25-
8.html?m=1>. Acessado em 01/04/2018

EVANGELHO INEGOCIÁVEL: Breve Resumo de Cristoligia


<http://www.evangelhoinegociavel.com/breve-resumo-de-cristologia/>. Acessado em
01/04/2018

Bíblia de Estudo King James

Apostila Acadecape

Вам также может понравиться