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6ª AULA DE SISTEMAS DINÂMICOS

Transcrição: João Matheus de Oliveira Silveira

4.5 Oscilador Harmônico de Van der Pol (1922)

Na última aula estudamos o osculador amortecido,

d2 d
2
 (t )     02 (t )  0 , (1)
dt dt

ou ainda

 "  '0
2
  0 ,
(2)

g
onde  é o coeficiente de amortecimento e 0 
2
é a freqüência natural do
l
oscilador.

Vamos estudar um oscilador sustentado que é um tipo de oscilador


forçado, cuja equação é dada por

 " '02  Fexterna  A cos


. (3)

Queremos um sistema oscilante com dissipação e que mantenha a


amplitude do movimento (osciladores sustentados). Para isso, partimos da
equação de um oscilador amortecido, equação (1), que por sua vez tem alguns
problemas:

t

 Se   0   (t )  e 2  A cos  t  Bsen t   quanto t tender ao infinito a
0 0

amplitude também tenderá, logo a energia do oscilador também


tenderá ao infinito.

 Invariância por translação


Se  (t ) é solução da equação (1), segue que  (t ) , com   cte ,
também será. Temos oscilações com qualquer amplitude, que são
convenientes para o oscilador amortecido, o qual oscila com qualquer
amplitude, mas que no caso do oscilador sustentado é uma
propriedade ruim. Queremos um oscilador que oscile com uma única
freqüência (ou amplitude).

 Falta aporte de energia que fará o movimento ser sustentado.


A proposta de Van der Pol para descrever osciladores sustentados é que
 seja amplitude dependente, ou seja,

  
2

   ( )   0 1    , (4)
   0  

onde  0  0 por definição.


Devemos observar que se    0    0 , logo a amplitude  (t )    do
movimento aumentará até atingir    0 . Já se    0    0 , logo a amplitude
do movimento  (t )    diminuirá até atingir    0 .
A equação do oscilador sustentado de Van der Pol é dada por

 "  0

1 








2





  0  

, (5)


onde é o termo não linear. Se  (t ) for solução, então  (t ) não será.
0
Em unidades convenientes, a equação (5) pode ser reescrita da seguinte
forma

 "    2  '  0, (6)

0
onde   e é adimensional.

Desta análise, o retrato de fases deste sistema é

x1   
 sistema de EDO’S acopladas
x2   '

(desenho do retrato de fases)


Comentário 1 : Independentemente da condição inicial todas as trajetórias
convergem para uma trajetória limite correspondente a uma oscilação de
amplitude  0 .
Comentário 2 : Poincaré chamou esta trajetória limite assintótica de ciclo limite.
Comentário 3 : No caso do oscilador fracamente amortecido tínhamos
atratores  n ,0  . No caso do oscilador de Van der Pol temos trajetória ciclo
atrator.

Ponto atrator  dimensão zero.


Cilco atrator de Van der Pol (linha)  dimensão um.

Resolvendo a equação (6) de Van der Pol.

 Se  é pequeno  ciclo limite tente a um circulo.


 Se  é grande  ciclo limite tende a um retângulo.
 Seja qual for o valor de  ,  (t ) é uma função periódica no regime do
ciclo limite, logo

 (t )   x sen(nt   ).
n0
n (8)

4.6 Oscilador paramétrico

Considere um pêndulo numa região de campo gravitacional variável. Este


pêndulo é chamado paramétrico, pois a variação do campo gravitacional é
dada em termos de um parâmetro. Atualmente faz-se aplicações em circuitos
elétricos e magnéticos.
Para descrever o oscilador paramétrico

g (t )  g 0   (t ) , (9)

onde  (t ) representa a variação da aceleração vertical. A equação do


oscilador paramétrico é

d2 g (t )
2
 (t )   (t )  0 ,
dt l
g (t )
 "   0. (10)
l

Para g (t ) qualquer, a equação (10) não é integrável.

 Equação de Hill: g (t ) é periódica.


 Equação de Mathieu: g (t )  g 0  g l cos 2t  de modo que  (t ) é
periódica.

Equação de Mathieu
 " 

g0  g1 cos  2 t  

  0
 l 

 "02 1  h cos 2t   (t )  0


, (11)

g1
onde h   0.
g0
Teoria de Floquet: As soluções de equações diferenciais ordinárias
lineares com coeficientes periódicos são do tipo

 (t )  e t P (t ) , (12)

onde P(t) é o que indica a periodicidade, ou seja,

 
P (t )  P t  . (13)
 

O sinal de  em (12) é o que determina a estabilidade de (11).

Estabilidade do oscilador paramétrico de Mathieu

Se h  0   "02  0 a solução é

   0 cos(0t   ) , (14)

de (12) e (14), para h  0 , uma boa escolha para a solução é

 (t )  e t cos(t   ) . (15)

Substituindo (12) em (11)

 d2  t
 2  0 1  h cos 2t    e cos t     0
 dt 

utilizando cos( A  B)  cos(aA  B)  2 cos A cos B ,

 h  
cos t  02   2    02  cos   2sen  
 2  
  h  
 sent   02   2   2  02  sen  2 cos   
  2  
h   
 cos 3t  02  sen  sen3t  02  cos   0
2  2 
Segue que cos 3t  0  sen3t .

 2 2 2  2 
 0        2  cos   0 
 2   ,
  2  sen   0 
  2 0       
2 2 2

 2 

 2 2 2  2 
 0        2 
tem solução trivial se det A  det 2   0,
  2
  2 0       
2 2 2

 2 

det A   4  202   2   2  02   2   04  0



2
2 2 2

i) 1  2  2 0    0
2

ii) 12  22  0   2  
2 4
0
4

De (i) temos pelo menos uma raiz negativa

Se 12  0  11 raízes complexas conjugadas

12

22  0  raiz positiva  instabilidade.

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