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Sífilis
Doença bacteriana sistêmica, de evolução crônica, sujeita a surtos agudos e a períodos de
latência. Pode ser eliminada. A transmissão ocorre na sua maioria sexualmente, porém pode ser
de caráter vertical, via materno-fetal.
a) Agente etiológico
Os flagelos presentes nas espiroquetas, capacita a bactérias uma maior motilidade, em forma
espiral, que tem como consequência uma alta invasão ao organismo, sendo um fator de
virulência da bactéria. O seu tamanho em diâmetro também facilita sua penetração,
normalmente em pequenas abrasões na pele, devido a característica delgada da bactéria. Por
mais que sejam classificadas com Gram-negativas, são dificilmente coradas, o que se verifica no
seu nome “pallidum”.
b) Fatores de Virulência
- Presença de fibronectina: são moléculas de adesão do próprio corpo, sendo usado pela
bactéria como método de burlar a detecção de células de defesa.
c) Classificação da Sífilis
- Sífilis Adquirida: contato sexual eou por transferências sanguíneas, tendo períodos de
infecção e latência muito longos (tendo relatos de latência de 50 anos) podendo ser
subclassificadas: primárias, secundárias ou terciárias.
-Fase Terciária: fase mais grave, que tem como característica as lesões
gomatosas, podendo aparecer em qualquer parte do corpo, inclusive dentro dos órgãos, sem a
presença de bactérias. Pode afetar os sistemas, como por exemplo a sífilis do sistema
cardiovascular e neurosífilis. Pode aparecer de 8 a 50 anos depois da infecção inicial. Mesmo
com tratamento, pode deixar sequelas devido as lesões dos órgãos.
- Cerca de 37% das sífilis não tratadas evoluem para sífilis terciária. Dentre esses, 16% evoluem
com sífilis tegumentar gomatosas, 10% sífilis cardiovascular e 6% para neurossífilis (tendo
relatos de pacientes com sífilis secundárias com neurosífilis).
O Treponema pallidum não apresenta tantas alterações durante a história, sendo os pacientes
hoje sendo tratados com penicilina por exemplo. No entanto, hoje há formas bacterianas
resistentes aos antibióticos convencionais. Desse modo, o tratamento nas formas primárias e
secundárias com maior chance de sucesso. Vale ressaltar que pacientes HIV positivos têm maior
probabilidade de contrair sífilis.
- Tardia: má formações ósseas, mandíbulas curvas, arco palatino elevado, nariz em sela,
tíbia em lamina de sabre, dentes de Hutchinson, surdez, retardo mental e hidrocefalia.
- Nas fases primárias e secundárias há mais chances de transmissão fetal do que a fase terciária.
- A doença pode causar má formação fetal, sequelas, sendo que, cerca de 40% das mães com
sífilis, não chegam a ter uma gestação de sucesso.
d) Diagnóstico
- Fases primárias e secundárias podem ser feitas por microscopia via raspado das lesões, via
fluorescência e coloração em prata.
- Diagnóstico por sorologia (teste antígeno-anticorpo): possível, sendo feita por testes não
treponêmicos (inespecífico), VDRL (Veneral Disease Research Laboratory) se pesquisa anticorpos
contra a bactéria, usando cardiolipinas como antígeno, sendo usado como triagem, não
significando certeza de diagnóstico; e treponêmicos (específicos), sendo o antígeno do próprio
treponema, FTA-ABS.
e) Tratamento
f) Epidemiologia
- Prevenção: como qualquer outra DST (preservativo, evitar contato com as lesões, redução do
número de parceiros)
Cancro Mole
a) Agente etiológico
b) Sintomatologia
- Ulceração dolorosas, com base mole, hiperemiadas, com fundo purolento e de forma irregular
que compromete principalmente a genitália externa mas pode comprometer também a boca e
o anus. Feridas altamente contagiosas, que se disseminam (múltiplas), podendo ocorrer uma
fistulização da região inguinal.
c) Características
-Lesões dolorosas múltiplas, de tamanho e forma variáveis. Alguns pacientes pode ocorrer a
fistulização inguinal com orifício único. Essas lesões podem acometar várias regiões do corpo,
dependendo de onde toque a lesão que inocula a bactéria.
d) Diagnósticos
e) Tratamento