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Nome: Florbela Fernandes Madeira Fernandes Nº 1100392

Data: 4/11/2011 Unidade Curricular: Educação e Diversidade Cultural-11011

1.1-Os sites que achei mais importantes são os seguintes:


http://imigrantes.no.sapo.pt/page6.html

http://www.observatorioemigracao.secomunidades.pt/np4/4

http://www.igeo.pt/atlas/Cap2/Cap2c_1.html

1.2- A Emigração Portuguesa não constitui um fenómeno recente, embora algumas das
maiores vagas de emigração de portugueses se tenha verificado nos anos 60 e 70 do
século passado, o movimento emigratório português já remonta ao séc. XVI e XVII.

São bem conhecidas as comunidades de emigrantes portugueses em países como o


Brasil, os Estados Unidos, a França e a Alemanha, que constituem um bom exemplo de
integração social nesses países, conseguindo contudo conservar alguns costumes e
tradições do seu país de origem.

Estes portugueses partiram em busca de melhores condições de vida que não


encontravam no seu pais, onde praticamente a única ocupação que encontravam era na
agricultura e na construção civil, trabalhos árduos e que poucos rendimentos
proporcionavam. Muitos deles encontraram trabalhos em fábricas e na construção civil
mas com salários muito mais elevados do que nos pais de origem.

Os emigrantes portugueses através da sua presença, contribuíram para um


enriquecimento económico, através do seu trabalho, dos países para onde emigraram,
bem como para o enriquecimento cultural destes. Já Lévi-Straus na sua obra Raça e
Historia, realçava a importância do contacto entre as diferentes culturas.

Actualmente devido à grave crise económica que Portugal atravessa, tem-se assistido
nos últimos anos a uma nova vaga de emigração.

1.3- Bibliografia:

Arroteia, Jorge Carvalho (1983). A emigração portuguesa suas origens e distribuição.


Lisboa: Instituto de cultura e língua portuguesa
Lévy-Strauss, C. (1952/1973). Raça e História. Lisboa: Editorial Presença.

1.4-Frequentemente ouve-se falar que os imigrantes tem dificuldades de adaptação e


integração na comunidade local, contudo na minha experiencia pessoal verifico que nem
sempre é assim e até conseguem superar os obstáculos levantados pela língua e pela
cultura diversa e conseguem integrarem-se facilmente na comunidade onde residem.

Habitualmente também se comenta que os imigrantes costumam procurar manter os


seus costumes e tradições e divulgá-los.

1.5-Na minha experiencia pessoal, tive contacto com uma colega mulata brasileira que
se integrou muito bem na comunidade local onde reside, tendo mesmo casado com um
cidadão português e frequenta as festas populares da localidade onde habita. Esta
mesma colega por outro lado procura divulgar a sua cultura tendo mesmo organizado
um atelier de samba.

2.1-O primeiro local onde realizei as minhas observações foi sentada numa esplanada na
Praça do Giraldo em Évora. O segundo foi na estação de autocarros em Évora.

2.2-Enquanto estava sentada na esplanada, observei o constante movimento das pessoas


que passavam e deparei-me com um elevado número de turistas nacionais e
estrangeiros, sempre de máquina fotográfica na mão, fotografando tudo e todos, de
camisola de manga curta e sandália em pleno Outono.

Na estação enquanto esperava o meu autocarro pude observar uma senhora de etnia
cigana, usando as suas tradicionais saias compridas e as suas longas tranças,
amamentando o seu filho que já deveria ter 6/7 anos, acompanhada por um casal jovem
que não teria mais que 12/13 anos e apercebi-me mais tarde que já estariam casados.

2.3- A propósito da situação que anteriormente descrevi da senhora, filho e


acompanhantes de etnia cigana, lembrei-me do texto de Luis Souta Os números do
Insucesso (Souta, 1997) que já aborda o tema da elevada taxa de abandono escolar nesta
etnia, (pp. 1-2) e como um menino de etnia cigana frequenta a sala de aula da minha
filha de oito anos, em conversa com esse mesmo menino vim a saber que ele já estava
prometido e que quando chegasse à idade de 14 anos iria casar, a futura noiva ele nem a
conhecia, mas iria conhece-la em breve. Em suma entre a população cigana as meninas
atingindo uma determinada idade, eram retiradas da escola devido às preocupações dos
pais com a sua virgindade e a necessidade de tomar conta quer da casa quer dos irmãos
mais novos.

3.1-As palavras-chave que escolhi: Imigração; Mercado de trabalho; Portugal;


Clandestinidade; Integração;

3.2- Imigração: A Imigração é o tema fundamental do texto de Rocha-Trindade,


começando por fazer uma análise numa perspectiva histórica, referindo-se às
nacionalidades dominantes dos imigrantes irá seguidamente abordar outros temas, mas
todos eles relacionados com a Imigração.

Mercado de Trabalho: É outro tema essencial abordado ao longo do artigo, a relação dos
imigrantes com o mercado de trabalho, referindo-se lhe o autor Rocha-Trindade,
B. (2011) como “imigração Laboral”, isto é uma imigração tendo em vista a procura de
um emprego e o melhorar das suas condições de vida, que não encontrava no seu país
de origem.

Portugal: Outrora país de emigrantes, Portugal tem vindo a assistir nas últimas décadas,
à entrada de cidadãos estrangeiros com a intenção de nele residir. Inicialmente
proveniente de países que foram colónias portuguesas e nos últimos anos vindo de
outros países. Foi Portugal o país escolhido por Rocha-Trindade para a sua analise sobre
a Imigração.

Clandestinidade: O texto aborda também o tema do imigrante clandestino e as situações


que poderão estar associadas à sua clandestinidade.

Integração: Por oposição à situação de clandestinidade Rocha-Trindade, refere-se


também à Integração, entendida como estando associada a uma situação de legalidade,
isto é de uma imigração feita respeitando a legislação portuguesa e as vantagens que
esta trará.

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