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CÓDIGO de ÉTICA MUNDIAL para o TURISMO

Câmara de Turismo do Rio Grande do Sul


Nos, Membros da Organização Mundial dispor de seu tempo livre para fins de lazer
do Turismo (OMT), representantes do e viagens, com o devido respeito as opções
setor turístico mundial, delegados de de sociedade de todos os povos,
estados, territórios, empresas,
instituições e organismos reunidos na Porque Persuadidos também de que o
Assembléia General em Santiago do setor turístico em seu conjunto se
Chile no 1º de outubro de 1999, favoreceria consideravelmente de
desenvolver-se em um conjunto que
Reafirmando os objetivos enunciados no fomente a economia de mercado, a empresa
artigo 3 dos Estatutos da Organização privada e a liberdade de comércio, o que lhe
Mundial do Turismo, e conscientes da permita otimizar seus efeitos benéficos de
função "central y decisiva" que reconheceu criação de atividades e empregos.
à Organização, a Assembléia Geral das
Nações Unidas na promoção e no Intimamente Convencidos de que sempre
desenvolvimento do turismo com a se repetem determinados princípios e se
finalidade de contribuir ao crescimento observam certas normas, o turismo
econômico, a compreensão internacional, a responsável e sustentável não é de modo
paz e a prosperidade dos países, assim algum incompatível com uma maior
como ao respeito universal e observação liberação pelas quais se rege o comércio de
dos diretos humanos e das liberdades serviços sob cuja tutela operam as
fundamentais sem distinção de raça, sexo, empresas do setor a quem cabe conciliar
língua nem religião, neste campo: economia e ecologia, meio-
ambiente e desenvolvimento, e abertura aos
Profundamente convencidos de que, intercâmbios internacionais e proteção das
graças ao contato direto, espontâneo e identidades sociais e culturais.
imediato que permite entre homens e
mulheres de culturas e formas de vida Considerando que neste processo todos os
diferentes, o turismo é una força viva ao agentes do desenvolvimento turístico -
serviço da paz e um fator de amizade e administrações nacionais, regionais e locais,
compreensão entre os povos, empresas, associações profissionais,
trabalhadores do setor, organizações não
Atendo-nos aos princípios encaminhados a governamentais e organismos de todo tipo
conciliar com sustentabilidade a proteção do do setor turístico e também as comunidades
meio ambiente, o desenvolvimento receptoras, os órgãos de imprensa e os
econômico e a luta contra a pobreza, que as próprios interdependentes na valorização
Nações Unidas formularam, na "Cume sobre individual e social do turismo e que a
a Terra" de Rio de Janeiro em 1992 e que definição dos direitos e deveres de cada um
expressaram-se no Programa 21 adotado contribuirá para atingir este objetivo.
nessa ocasião,
Interessados tanto quanto a própria
Tendo presente o rápido e continuo Organização Mundial do Turismo desde que
crescimento, tanto passado como previsível, em 1977 sua Assembléia Geral adotou, em
da atividade turística originada por motivos Istambul, a Resolução 364 (XII) para
de lazer, negócios, cultura, religião ou promover uma verdadeira colaboração entre
saúde, seus poderosos efeitos positivos e os agentes públicos e privados do
negativos no meio ambiente, na economia e desenvolvimento turístico, e desejosos de
na sociedade dos países emissores e que uma organização (associação)e uma
receptores, nas comunidades locais e nas cooperação de mesma natureza se
populações autóctones, assim como nas entendam de forma aberta e equilibrada nas
relações e nos intercâmbios internacionais, relações entre países emissores e
receptores, e entre seus respectivos setores
Movidos peIa vontade de fomentar um turísticos.
turismo responsável e sustentável, ao que
todos tenham acesso no exercício do direito Expressando nossa vontade em dar
que corresponde a todas as pessoas de continuidade às Declarações de Manila de

2
1980 sobre o turismo mundial, e de 1997 carta do Turismo e o Código do Turista,
sobre os efeitos sociais do turismo, como de 26 de setembro de 1985,
também à Carta do Turismo e o código do • Convenção sobre os Direitos das
Turista adotado em Sofia, em 1985 sob os Crianças, de 26 de janeiro de 1990,
auspícios da OMT. • Resolução da nona Assembléia Geral da
OMT ( Buenos Aires) relativa a
Porque entendendo que esses instrumentos facilitação das viagens e da segurança
devem completar-se em seu conjunto de dos turistas, de 04 de outubro de 1991,
princípios interdependentes em sua interpre- • Declaração do Rio de Janeiro sobre o
tação e explicação aos quais os agentes de Meio Ambiente e o Desenvolvimento de
negócio turístico terão que ajustar sua con- 13 de junho de 1992,
duta no começo do século XXI. • Acordo Geral sobre o Comércio de
serviços, de 15 de abril de 1994,
Referindo-nos, para os efeitos do presente • Convênio sobre a Diversidade Biológica,
instrumento, às definições e classificações de 16 de janeiro de 1995,
aplicáveis aos viajantes, e especialmente às • Resolução da décima primeira
noções de "visitantes", "turista", e "turismo" Assembléia Geral da OMT ( no Cairo)
que adotou a Conferência Internacional de sobre a prevenção do turismo sexual
Otawa, realizada de 24 a 28 de junho de organizado, de 22 de outubro de 1995,
1991, e que aprovou em 1993 a Comissão • Declaração de Estocolmo contra a
de Estatutos das Nações Unidas, em seu exploração sexual comercial das
27º período de seções. crianças, de 28 de agosto de 1996,
• Declaração de Manila sobre os Efeitos
Atendo-nos particularmente aos
sociais do Turismo, de 22 de maio de
instrumentos que se relacionam à
1997, e
continuação:
• Convênios e recomendações adotados
pela Organização Internacional do
• Declaração Universal dos Direitos
Trabalho em relação aos convênios
Humanos, de 10 de dezembro de 1984,
coletivos, a proibição de trabalhos
• Pacto Internacional de Direitos forçados e do trabalho infantil, a defesa
Econômicos e Culturais, de 16 de dos direitos dos povos autóctones, e a
dezembro de 1966, igualdade de trato e a não discriminação
• Pacto Internacional de Direitos Civis e no trabalho.
Políticos, de 16 de dezembro de 1966,
• Convênio de Varsóvia sobre o transporte Afirmamos o direito ao turismo e a
aéreo, de 12 de outubro de 1929, liberdade de deslocamentos turísticos,
• Convênio Internacional de Chicago
sobre a Aviação Civil, de 07 de Expressamos nossa vontade de
dezembro de 1944, assim como as promover um ordenamento turístico
convenções de Tóquio , Haia e Montreal mundial eqüitativo, responsável e
adotadas em relação aos citados sustentável, em benefício mutuo de
convênios, todos os setores da sociedade e uma
• Convenção sobre as facilidades volta da economia internacional aberta e
aduaneiras para o turismo, de 04 de liberalizada e
julho de 1954 e protocolo associado,
• Convênio relativo a proteção do Proclamamos solenemente com
patrimônio mundial e cultural de 23 de esse fim os princípios do Código Ético
novembro de 1972, Mundial para o Turismo.
• Declaração de Manila sobre o Turismo
Mundial, de 10 de outubro de 1980,

• Resolução da Sexta Assembléia geral


da OMT(Sofia) onde se adaptaram a

3
Artigo 1 º qualquer tipo de tráfico de drogas, armas,
CONTRIBUIÇÃO DO TURISMO PARA O antigüidades, espécies protegidas, produtos
ENTENDIMENTO E RESPEITO MÚTUO e substâncias perigosas e proibidas pelo
ENTRE HOMENS E A SOCIEDADES regulamento nacional.
1. A compreensão e a promoção dos 6. Os turistas e visitantes têm a
valores éticos comuns da humanidade, em responsabilidade de informar-se desde sua
um espírito de tolerância e respeito à saída, sobre as características do país que
diversidade, às crenças religiosas, se dispõem a visitar. Mesmo assim serão
filosóficas e morais são, por sua vez, o conscientizados dos riscos de saúde e
fundamento e a conseqüência de um seguros inerentes a todos os deslocamentos
turismo responsável. Os agentes do fora de seu entorno habitual, e deverão
desenvolvimento turístico e os próprios comportar-se de forma que diminua estes
turistas deverão prestar atenção às riscos.
tradições e práticas sociais e culturais de
todos os povos, incluindo as minorias Artigo 2
nacionais e as populações autóctones, e O TURISMO, INSTRUMENTO DE
reconhecerão suas riquezas. DESENVOLVIMENTO PESSOAL E
2. As atividades turísticas se COLETIVO
organizarão em harmonia com as 1. O turismo, que é uma atividade
peculiaridades e tradições das regiões e geralmente associada ao descanso, a
países receptores, respeitando suas leis e diversão, ao esporte e ao acesso a cultura e
costumes. a natureza, deve conceber-se e praticar-se
3. Tanto as comunidades receptoras como um meio privilegiado de
como os agentes profissionais locais terão desenvolvimento individual e coletivo.
que aprender a conhecer e respeitar os Considerando-se a abertura de espírito
turistas que os visitam, informar-se sobre necessária, é um fator insubstituível de auto-
sua forma de vida, seus gostos e suas educação, tolerância mútua e aprendizagem
expectativas. A educação e a formação que das legítimas diferenças entre os povos,
competem aos profissionais contribuirão culturas e suas diversidades.
para uma recepção hospitaleira aos turistas. 2. As atividades turísticas deverão
4. As autoridades públicas têm a respeitar a igualdade entre homens e
missão de assegurar a proteção dos turistas mulheres. Mesmo assim, deverão ser
e dos visitantes, assim como de seus promovidos os direitos humanos e em
pertences. Ficarão com o encargo de particular, os direitos específicos dos grupos
prestar atenção especial aos turistas de populações mais vulneráveis,
estrangeiros, devido a sua vulnerabilidade. especialmente as crianças, maiores de
A finalidade será facilitar a fixação de meios idade, as pessoas incapacitadas, as
de informação, prevenção, proteção, seguro minorias étnicas e os povos autóctones.
e assistência específicos que correspondam 3. A exploração de seres humanos, em
as suas necessidades. Os atentados, qualquer de suas formas, principalmente a
agressões, seqüestros e ameaças dirigidos sexual, e em particular quando afeta as
contra turistas ou trabalhadores do setor crianças, fere os objetivos fundamentais do
turístico, assim como a destruição turismo e estabelece uma negação de sua
intencional de instalações turísticas ou de essência. Portanto, conforme o direito
elementos do patrimônio cultural e natural internacional, deve-se combatê-la sem
devem ser condenados e reprimidos com reservas, com a colaboração de todos os
severidade, conforme a legislação nacional Estados interessados, e penalizar os
respectiva. autores destes atos com o rigor das
5. Em seus deslocamentos, os turistas legislações nacionais dos países visitados e
e visitantes deverão evitar todo o ato dos próprios países destes, mesmo quando
criminal ou considerado delinqüente pelas cometidos no exterior.
leis do país que visitam, bem como qualquer 4. Os deslocamentos por motivos de
comportamento que possa chocar a religião, saúde, educação e intercâmbio
população local, ou ainda, danificar o cultural ou lingüístico, constituem formas
entorno do lugar. Deverão se abster de

4
particularmente interessantes de turismo e valorizadoras, sempre que respeitem o
merecem promover-se. patrimônio natural e a população local e se
5. Será favorecida a introdução de ajustem à capacidade de carga dos lugares
programas de estudo, como intercâmbios turísticos.
turísticos, mostrando seus benefícios
econômicos, sociais e culturais, mas, Artigo 4
também, seus riscos. O TURISMO, FATOR DE
APROVEITAMENTO E ENRIQUECIMENTO
Artigo 3 DO
O TURISMO, FATOR DE PATRIMÔNIO CULTURAL DA
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL HUMANIDADE
1. Todos os agentes de 1. Os recursos turísticos pertencem ao
desenvolvimento turístico têm o dever de patrimônio comum da humanidade. As
proteger o meio ambiente e os recursos comunidades, em cujo, território se
naturais, com perspectiva de um encontram, tem com relação a eles direitos
crescimento econômico constante e e obrigações particulares.
sustentável, que seja capaz de satisfazer 2. As políticas e atividades turísticas se
eqüitativamente as necessidades e inteirarão a respeito do patrimônio artístico,
aspirações das gerações presentes e arqueológico e cultural que devem proteger,
futuras. e transmitir para as gerações futuras. Se
2. As autoridades públicas nacionais, concederá atenção particular à proteção e à
regionais e locais favorecerão e incentivarão recuperação dos monumentos, santuários e
todas as modalidades de desenvolvimento museus, como também dos lugares de
turístico que permitam preservar recursos interesse histórico ou arqueológico, que
naturais escassos e valiosos, em particular devem estar amplamente abertos à visitação
a água e a energia, e evitem no que for turística. Se estimulará o acesso do público
possível a produção de resíduos. aos bens e monumentos culturais de
3. Se procurará distribuir no tempo e no propriedade particular respeitando os
espaço os movimentos de turistas e direitos de seus proprietários, assim como
visitantes, em particular por intermédio das aos edifícios religiosos sem prejudicar os
férias remuneradas e das férias escolares, cultos.
e, equilibrar melhor a freqüência com a 3. Os recursos procedentes da visitação
finalidade de reduzir a pressão que exerce a dos lugares e monumentos de interesse
atividade turística no meio ambiente e de cultural teriam que ser designados
aumentar seus efeitos benéficos no setor preferencialmente, ao menos em parte, à
turístico e na economia local. manutenção, proteção, melhoria e ao
4. Se concederá a infra-estrutura e se enriquecimento desse patrimônio.
programarão as atividades turísticas de 4. A atividade turística se organizará de
forma que se proteja o patrimônio natural modo que permita a sobrevivência e o
que constituem os ecossistemas e a progresso da produção cultural e artesanal
diversidade biológica, e que se preservem tradicional, assim como, do folclore e que
as espécies em perigo da fauna e da flora não caminhe para sua normalização e
silvestre. Os agentes do desenvolvimento empobrecimento.
turístico, e em particular os profissionais do
setor, devem admitir que se imponham
limites à suas atividades quando as mesmas
sejam exercidas em espaços
particularmente vulneráveis: regiões
desérticas, polares ou de alta montanha,
litorâneas, florestas tropicais ou zonas
úmidas, que sejam idôneos para a criação
de parques ou reservas protegidas.
5. O turismo de natureza e o ecoturismo se
reconhecem como formas de turismo
particularmente enriquecedoras e

5
Artigo 5 caso da ruptura unilateral dos contratos pela
O TURISMO, ATIVIDADE BENÉFICA não prestação de serviços contratados.
PARA OS PAÍSES E 2. No que deles dependa e em
AS COMUNIDADES DE DESTINO cooperação com as autoridades públicas, os
1. As populações e comunidades locais se profissionais do turismo terão que se ater
associarão às atividades turísticas e terão com a segurança, prevenção de acidentes,
uma participação eqüitativa nos benefícios e as condições sanitárias e da higiene dos
econômicos, sociais e culturais que referem, alimentos daqueles que buscam seus
especialmente na criação direta e indireta serviços. Se preocuparão com a existência
de emprego que ocasionem. de sistemas de seguros e de assistência
2. As políticas turísticas se organizarão de necessária. Além disso, assumirão o
maneira que contribuam com a melhora do compromisso de prestar contas, conforme
nível de vida da população das regiões disponha a legislação nacional, e quando for
visitadas correspondendo as suas o caso pagar uma indenização eqüitativa
necessidades. A concepção urbanística e pelo descumprimento de cláusulas
arquitetônica e a forma de exploração das contratuais.
estações e dos meios de hospedagem 3. E quando deles dependa, os
turístico tenderão para sua ótima integração profissionais do turismo contribuirão para o
no contexto econômico e social local. De pleno desenvolvimento cultural e espiritual
igual importância, se priorizará a dos turistas, e permitirão o exercício de suas
contratação de mão-de-obra local. práticas religiosas durante os
3. Se dará atenção particular aos problemas deslocamentos.
específicos das zonas litorâneas e dos 4. Em coordenação com os
territórios peninsulares, assim como das profissionais interessados e suas
frágeis zonas rurais e de montanha, aonde o associações, as autoridades públicas dos
turismo representa com freqüência uma das Estados de origem e dos países de destino,
poucas oportunidades de desenvolvimento cuidarão pelo estabelecimento de
diante do declínio das atividades mecanismos necessários para a repatriação
econômicas tradicionais. dos turistas nos casos de descumprimento
de contratos pelas empresas organizadoras
4. De acordo com a normativa estabelecida
de viagens.
pelas autoridades públicas, os profissionais
5. Os Governos têm o direito - e o
de turismo, e em particular os investidores,
dever, - especialmente em casos de crises,
executarão estudos de impacto de seus
de informar aos cidadãos das condições
projetos de desenvolvimento no entorno e
difíceis, inclusive dos perigos com que
nos meios naturais. Igualmente, facilitarão
possam se encontrar durante seus
com a máxima transparência e objetividade
deslocamentos no estrangeiro. Além disso,
pertinente, toda a informação relativa aos
é de sua incumbência facilitar essas
seus programas futuros e suas
informações sem prejudicar de forma
conseqüências previsíveis, e favorecerão o
injustificada e nem exagerada o setor
diálogo sobre seu conteúdo com as
turístico dos países receptores e os
populações interessadas.
interesses de seus próprios operadores.
O conteúdo das eventuais advertências
Artigo 6
deverá ser previamente discutidos com as
OBRIGAÇÕES DOS AGENTES DO
autoridades dos países de destino e com os
DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO
profissionais interessados. As
1. Os agentes profissionais do turismo
recomendações que se formulem guardarão
têm obrigação de facilitar aos turistas uma
estrita proporção com a gravidade das
informação objetiva e autêntica sobre
situações reais e se limitarão as zonas
lugares de destino e sobre as condições de
geográficas onde se haja comprovado a
viajem, recepção e estada. Além disso,
situação de insegurança. Essas
manterão com absoluta transparência as
recomendações se atenuarão ou se
cláusulas dos contratos que proponham a
anularão quando se permita a volta da
seus clientes, tanto quanto a natureza, ao
normalidade.
preço e a qualidade dos serviços,
estipulando compensações financeiras no

6
6. A imprensa, e em particular a Humanos, e poderão ter acesso as zonas de
imprensa especializada em turismo e os trânsito e zona rural, assim como aos sítios
demais meios de comunicação, incluindo os turísticos e culturais sem formalidades
modernos meios de comunicação eletrônica, exageradas e nem discriminações.
difundirão uma informação verdadeira e 2. Se reconhece aos turistas e
equilibrada sobre os acontecimentos e as visitantes a permissão de utilizar todos os
situações que possam influir na freqüência meios de comunicação disponíveis,
turística. Deverão ter o cuidado de divulgar interiores e exteriores. Se beneficiarão de
indicações precisas e fiéis aos um acesso rápido e fácil aos serviços
consumidores dos serviços turísticos. Com administrativos, judiciais e sanitários locais,
esse objetivo, desenvolverão e empregarão e poderão entrar livremente em contato com
novas tecnologias de comunicação e as autoridades do país do qual são cidadãos
comércio eletrônico que, igual a imprensa e conforme os convênios diplomáticos
os demais meios de comunicação não vigentes.
facilitarão de modo algum o turismo sexual. 3. Os turistas e visitantes gozarão dos
mesmos direitos que os cidadãos do país
Artigo 7 que visitam, no que respeita a
DIREITO AO TURISMO confidencialidade dos seus dados pessoais,
1. A possibilidade de acesso direto e particularmente quando essa informação
pessoal ao descobrimento das riquezas de esteja cadastrada em suporte eletrónico.
nosso mundo, constituirá um direito aberto 4. Os procedimentos administrativos
por igual a todos os habitantes de nosso para ultrapassar as fronteiras estabelecidas
planeta. A participação cada vez mais pelos países ou por acordos internacionais,
difundida no turismo nacional e internacional como os vistos e as formalidades sanitárias
deve ser entendido como uma das melhores e aduaneiras se adaptarão para facilitar ao
expressões possíveis do contínuo máximo a liberdade das viagens e o acesso
crescimento do tempo livre, e a ele não se da maioria das pessoas ao turismo
colocará obstáculo nenhum. internacional. Se promoverão os acordos
2. O direito ao turismo para todos, deve entre grupos de países para harmonizar e
ser entendido como conseqüência do direito simplificar esses procedimentos. As taxas e
ao descanso e lazer, e em particular a encargos específicos que penalizam o setor
limitação razoável da duração do trabalho e turístico e diminuem sua competitividade,
a férias anuais pagas, garantidas no art. 24 serão eliminados e corrigidos
da Declaração Universal dos Direitos progressivamente.
Humanos e no art. 7 do Tratado 5. Sempre que o permita a situação
Internacional de Direitos Econômicos, econômica dos países dos quais os
Sociais e Culturais. viajantes provem, poderão dispor das
3. Com o apoio das autoridades concessões de divisas convertidas que
públicas, se desenvolverá o turismo social, precisem para seu deslocamento.
em particular associativo, que permite o
acesso da maioria dos cidadãos ao lazer e a Artigo 9
férias. DIREITO DOS TRABALHADORES E DOS
4. Se fomentará (incentivará) e se EMPRESÁRIOS
facilitará o turismo familiar, dos jovens e dos DO SETOR TURÍSTICO
estudantes, das pessoas maiores e das 1. Sob a supervisão das administrações
portadoras de deficiências. de seus países de origem e dos países de
destino, serão garantidos especialmente os
Artigo 8 direitos fundamentais dos trabalhadores
LIBERDADE DE DESLOCAMENTO assalariados e autônomos do setor turístico
TURÍSTICO e das atividades afins, levando em
1. De acordo com o direito internacional consideração a limitação específica
e as leis nacionais, os turistas e visitantes vinculada à sazonalidade da sua atividade,
se beneficiarão da liberdade de circular de a diminuição global do seu setor e a
um país a outro, de acordo com o artigo 13 flexibilidade que costumam impor a natureza
da Declaração Universal dos Direitos do seu trabalho.

7
2. Os trabalhadores assalariados e benefícios ou a induzir importações que
autônomos do setor turístico e de atividades podem reduzir a contribuição das economias
ligadas ao setor, tem o direito e o dever de onde estão estabelecidas.
adquirir uma formação inicial e contínua 6. A colaboração e o estabelecimento
adequada. Terão assegurados uma de relações equilibradas entre empresas de
proteção social suficiente, dando-lhes países emissores e receptores contribuem
condições adequadas de trabalho. Será para o desenvolvimento sustentável do
proposto um estatuto particular aos turismo e a uma divisão equilibrada dos
trabalhadores estáveis do setor, benefícios de seu crescimento.
especialmente com respeito a seguridade
social. Artigo 10
3. Sempre que demonstre possuir as APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS
disposições e qualificações necessárias, se DO CÓDIGO ÉTICO MUNDIAL
reconhecerá a toda pessoa física e jurídica PARA O TURISMO
o direito a exercer uma atividade profissional 1. Os agentes públicos e privados do
no âmbito do turismo, de acordo com a desenvolvimento turístico cooperarão na
legislação nacional vigente. Se reconhecerá aplicação dos presentes princípios e
aos empresários e investidores, controlarão sua pratica efetiva.
especialmente das médias e pequenas 2. Os agentes de desenvolvimento
empresas, o livre acesso ao setor turístico turístico reconhecerão o papel das
com um mínimo de restrições legais e organizações internacionais, em primeiro
administrativas. lugar a Organização Mundial do Turismo e
4. As trocas de experiências que se as organizações não governamentais
oferecem aos dirigentes do setor e outros competentes nos campos da promoção e do
trabalhadores de distintos países, sejam desenvolvimento do turismo, da proteção
assalariados ou não, contribuem para a dos direitos humanos, do meio ambiente e
expansão do setor turístico mundial. Por da saúde, segundo os princípios gerais do
esse motivo se facilitarão as trocas em tudo direito internacional.
que for possível, segundo as legislações 3. Os mesmos agentes manifestam sua
nacionais e convenções internacionais intenção de submeter os litígios relativos à
aplicáveis. aplicação ou a interpretação do Código
5. As empresas multinacionais do setor Ético Mundial para o Turismo a um terceiro
turístico, fator insubstituível de solidariedade órgão imparcial, denominado Comitê de
no desenvolvimento e dinamismo nos Ética do Turismo para fins de conciliação.
intercâmbios internacionais, não abusarão
da posição dominante que podem ocupar.
Evitarão converter-se em transmissoras de Este Código foi traduzido, do original em espanhol
modelos culturais e sociais que se imponha editado pela OMT, pelos alunos do Primeiro Curso de
artificialmente as comunidades receptoras. Capacitação para Consultores em Turismo –
Coordenados pelo arq. Luis Patrucco
Em troca da liberdade de inversão e Porto Alegre, janeiro/fevereiro de 2000
operação comercial que se deve reconhecer FUNDATEC / Câmara de Turismo do Rio Grande do
plenamente, haverá de comprometer-se Sul.
com o desenvolvimento local evitando que
uma repatriação excessiva de seus

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