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Sobre
Comportamento
e Cognição
Volume 1
Aspectos teóricos, metodológicos e de formação em análise do
Ano: 1999
2* edição
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Santo André, 1999
Co/iyrifiht © 1999 da:
AR H ytes K ditoru L td a ., Santo André, 1999.
Todos os direitos reservados
555p. 24cm
CDD 155.2
CDU 159.9.019.4
ISBN 85-86990-04-3
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(artlooa 122 12a I 2â 1™ h - 1 « t o m ^ p m i Lei dos Direitos Autorais)
O que é comportamento?
Júlio César C oelho dc Rose
U f S C iir
•*•
A e\piess.\o resposta designa .u|in uma oeonênua espec11k .1 de um compoitamento opeiante liaia-se. na
widade. de u in (cimo tomado iIl‘ empréstimo do compoilamenio- lespondente l.emhre se i|iie lima o co rri nu a
espeulica do um lompoitamcnio lespondenie é eliuada por um estimulo, ou seia. é uma resposta a um estimulo
(> em pivsiim o desse leim o paia designai uma ocoirênua de um opeiante é, na \eidade. m uilo mapiopiiado,
poiipie o operante nSo é uma resposta a um estímulo Inleli/m ente. esto empréstimo consolido» se no uso dos
pesquisadores. e causa kistante conlus;1o
O que é contingência?
Pcisy dis C/tiiÇiis ilc Sou/.i'
UISCm
- "A lista de espera será aberta uma hora antes do horário do vôo."
- "Horário de funcionamento: das 9 às 16 horas."
- "A companhia telefônica está instalando linhas para quem so inscreveu há
pelo menos dois anos..."
' Trabalho aprosontado na M osa Rodonda Primoiros Passos Aprenda o Básico, durante o IV Encontro
Brnsiloiro do Terapia o Modicinn Com portam ental, prom ovido pola Associação Brasiloira do Terapia o M odicina
Com portam ontal - Cam pinas (SP), 22 a 24 do setem bro do 1995 Agradeço a Antomo Bonto Alves do M oraes
o Móriica Lucia Fonseca pela leitura cuidadosa o pelas sugosfóes
Bibliografia
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and contiguity. New York: Wiley.
3lsto ó diferente de dizer que se um ocorre, o outro nâo ocorre - neste caso. trata-se de um a relação de
contingência; a ocorrência de um evento reduz a probabilidade de o outro ocorrer.
Sobrecomport.imento c coflniçilo 87
Capítulo 11
’ Trabalho aprosontado na M osa Redonda Primeiros Passos: Aprenda o Básico, durante o IV Encontro
Brasileiro de Terapia e M edicina Com portam ental, prom ovido pela Associação Brasileira de Terapia e M edicina
C om portam ental-C am plnas (SP), 22 a 24 de setem bro de 1995. Agradeço a Antonio Bento Alves de M om os
e M ônica Lúcia Fonseca pela leitura cuidadosa e pelas sugestões.
1 Em prega-se o term o retorço por conveniôncla de expressão, para indicar que so refere ò m esm a variável
dos esquem as de intervalo variável - a apresentação de alim ento para um pom bo com privação do alimento,
mas neste caso este ó um evento independente e nâo atende aos requisitos para um a dofiniçâo técnica de
reforço.
"Embora uma resposta seja livre para ocorrerem uma variedade de situações
estimuladoras, ela será efetiva em produzir o reforço apenas em algumas delas. A
situação favorável é geralmente sinalizada de algum modo e o organismo faz uma
discriminação de um tipo que agora passa a predominar. Ele começa a responder
sempre que esteja presente um estímulo que também estava presente por ocasião
do reforço anterior, e a nâo responder se o estímulo nâo estiver presente. O estimu
lo antecedente não elicia a resposta: ele apenas estabelece a ocasião na qual a
resposta será reforçada."(Skinner, 1938, p. 178)
1. Relações resposta-reforço
MO núm oro do com ponentes de um esquem a concorrente pode ser m ulto maior, mas dois representa o
m odelo m ais sim ples para a análise exporim ontal
É possível que, na maioria das situações naturais, variáveis como essas interajam
na determinação das escolhas que as pessoas fazem, tanto em situações de operante
livre, quanto em situações que envolvem escolha em tentativas discretas. Considerando
que muitas intervenções são concebidas como o manejo de condições para encorajar a
escolha de alternativas adaptativas, e, simultaneamente desencorajar a escolha de alter
nativas menos adaptativas, o conhecimento básico sobre como essas variáveis influenci
am a escolha pode permitir o planejamento de intervenções mais efetivas.
Este é apenas um exemplo de como o conhecimento resultante da análise de
contingências pode e precisa ser incorporado à prática, favorecendo discriminações rele
vantes por parte do analista e do planejador de contingências.
Os desenvolvimentos descritos demonstram como passamos, na análise das
contingências tríplices, que dão conta do comportamento discriminado, de um nível nomi
nal de medida, em que apenas se aponta os elementos da contingência - o antecedente,
a resposta e a conseqüência, para um nível muito mais exigente, de quantificação precisa
das relações resposta-reforço. O instrumental metodológico está desenvolvido e coloça à
disposição do analista do comportamento possibilidades muito amplas e sólidas para um
efetivo trabalho de análise e intervenção.
“ Revisões detalhadas sobre os desenvolvim entos nessa área podem ser encontradas em de Rose (1993)
e em Lopes e Matos (1995).
10 A idontificaçâo de quais sâo os estímulos na classe ó sempre uma questão Importante. O lato de verbalizarmos
com freqüência que tratamos nâo com elementos individuais, mas com classes - de antecedentes, de respos
tas, de reforços, ainda nâo tem encontrado suficiente correspondência na análise e na aplicação.
Q u a d ro 2 Contingências sim ultâneas de reforço: dois operantes discrim inados podem ocorrer
sim ultânea e independentem ente. Por mais sim ples que pareça, a situação envolve no m ínim o
quatro operantes: os dois m antidos diretam ente pelas contingências de reforço e o alternar do
operante 1 para o 2 e vice-versa (Todorov, 1978; Souza, 1981); a conseqüência da alternaçâo
ó o acesso à outra alternativa de reforço.
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