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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E


TECNOLÓGICAS
CURSO DE ENGENHARIA DE ELÉTRICA

CLÁUDSON DE OLIVEIRA CÂMARA

DANIEL ANTONIO DE OLIVEIRA FILHO

ITALO RENAN DA COSTA BARROS

MAEVA RÊNNUA SILVA SOARES ARAÚJO

PAULO HENRIQUE DOS REIS CALDEIRA

Antenas para Banda Larga

MOSSORÓ-RN

2018
CLÁUDSON DE OLIVEIRA CÂMARA

DANIEL ANTONIO DE OLIVEIRA FILHO

ITALO RENAN DA COSTA BARROS

MAEVA RÊNNUA SILVA SOARES ARAÚJO

PAULO HENRIQUE DOS REIS CALDEIRA

Antenas para Banda Larga

Relatório apresentado à Universidade


Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA,
Campus Mossoró para obtenção da nota
parcial da terceira unidade da disciplina de
Antenas e Propagação

Orientador (a): Profa. Dr. HUMBERTO


DIONISIO DE ANDRADE– UFERSA

MOSSORÓ – RN

2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3
2. EQUACIONAMENTO ........................................................................................... 6
3. TOPOLOGIA DAS ANTENAS PARA BANDA LARGA .................................. 7
4. APLICAÇÃO DE ANTENAS PARA BANDA LARGA ..................................... 9

Introdução

Equacionamento

Topologia

Aplicação

Projeto (Exemplo)

1. INTRODUÇÃO

Devido ao crescimento da utilização das comunicações sem fio e da necessidade


de transmissão de grande volume de dados, tornou-se necessária uma maior capacidade
de transmissão nos canais de comunicação. Esta necessidade por altas taxas de
transmissão implica na utilização de uma maior faixa de frequências por canal de
comunicação.
Largura de banda é uma exigência para diversos tipos de serviços de comunicação,
tais como: televisão, internet ou transmissão móvel de dados via celular. Sabemos que
um sinal de televisão ocupa um canal de 6MHz, o que define a necessidade por receptores
banda-larga para fazer a recepção adequada do sinal. Além disso, faz-se necessário que
estes receptores sejam sintonizáveis em uma larga faixa de frequência, devido à grandes
quantidades de canais (FILHO, 2009).
O aumento da procura pelos dispositivos wireless e por sua tecnologia mais
popular, o Wi-Fi, está cada vez maior devido a popularização da banda larga. A
necessidade de maior mobilidade, a queda de preços dos equipamentos e a disseminação
no mercado estão tornando os sistemas de comunicação sem fio bastante atrativo.
As comunicações sem fio, na atualidade, compreendem tecnologias como: sistema
móvel celular, comunicação via satélite, sistema de comunicação móvel via rádio e redes
locais sem fio (WLAN - Wireless Local Area Network) (NÓBREGA, 2008).
Durante os últimos anos, os sistemas de comunicações sem foi (wireless) vêm
ganhando importância notável na expansão e no aperfeiçoamento de sistemas de telefonia
celular. Fazendo-se uma análise do sistema sem fio, o estudo de telecomunicações estava
voltado para o desenvolvimento das técnicas de modulação, dos códigos e protocolos dos
sistemas, de modo que a tecnologia relacionada às antenas não era explorada
significativamente.
Atualmente, a antena desempena um papel fundamental na melhoria e surgimento
de novos serviços que necessitam de antenas cada vez mais sofisticadas para sua
operacionalizações.
O período de transição entre a tecnologia analógica e a digital estabelece novos
desafios na concepção dos equipamentos receptores. Dessa forma, é atual o estudo acerca
de diversas configurações de antenas para uma melhor recepção do sinal digital terrestre,
de forma a aumentar a largura de banda. Isto determina a necessidade de implementação
de projetos que de antenas leves e compactas que cubram as faixa de frequências para
ISDB-TB - Integrated Services Digital Broadasting - Terrestrial version B além de
sistema que estão presentes em outros países, como o sistema DTMB-Digital Terrestrial
Multimidia Broadcast que opera em 470Mhz.O projeto de antenas operando em VHF
(Very High Frequency , que significa Frequência Muito Alta, que designa a faixa de
radiofrequências de 30 a 300 MHz.) com largura de banda suficiente para cobrir a faixa
UHF (Ultra High Frequency, que significa Frequência Ultra-Alta, é a designação da faixa
de radiofrequências compreendida entre 300 MHz e 3 GHz) estabelece novos desafios
para atuar em novas propostas de configurações de antenas, que sejam pequenas, com
baixo custo e possuam largura de banda suficiente com ganho superior às estruturas
monopolos filamentares, e se possível possam operar em ambiente fechado (SANTOS,
2016) apud (PETRONI et al., 2015).
Conforme Saunders Filhos et al (2011) grande parte do esforço e desenvolvimento
de antenas de banda larga, atualmente, está concentrado em aplicações UWB. Portanto, é
de se esperar que as maiores inovações em antenas de banda larga estejam concentradas
nesta faixa de frequência.
A antena apresentado neste trabalho será a antena para banda larga quasi-Yagi,
nome atribuído a sua semelhança a clássica antena Yagi-Uda. Segundo Costa (2006), em
sua forma mais comum, a antena Yagi-Uda (vide fig. 01) é composta por um arranjo linear
de dipolos paralelos, onde apenas um deles é alimentado por uma linha de transmissão
através do elemento ativo, conhecido como driver. Este possui um diferencial em relação
aos outros subsistemas, já que é casado na frequência central de operação, enquanto que
os demais elementos se comportam como parasitas. Este tipo de antena é usado em
sistemas de recepção de rádio e TV, devido ao alto ganho e fácil estrutura, porém não é
aconselhável para frequências de micro-ondas.

Figura 01 – Antenas Yagi-Uda

Fonte: COSTA (2006)

Apresentada como forma de solução para este problema, as antenas quasi-Yagi


possuem algumas implementações e vantagens para implementação na faixa de micro-
ondas. Quando comparada às antenas tubulares, temos vantagens no quesito de suporte
mecânico, principalmente para altas frequências; flexibilidade devido ao seu pequeno
tamanho e um curto espaçamento entre os elementos do sistema.
Por definição, a antena quasi-Yagi (vide fig. 02), também um driver, porém neste
caso, diferente das antenas Yagi-Uda, tem a alimentação feita via stripline coplanar
(CPS). O elemento diretor serve para direcionar os campos elétricos na direção axial,
atuando como elemento parasita de casamento de impedância. Além disso, um plano de
terra de microfita truncado é utilizado, atuando como elemento refletor e eliminando a
necessidade de um dipolo refletor.
Figura 02 – Antena quase-Yagi

(a) Elementos da Antena quase-Yagi

(b) Irradiação da Antena


Fonte: COSTA (2006)

2. EQUACIONAMENTO

Para a realização do dimensionamento de antenas do tipo quasi-Yagi são utilizadas


as seguintes equações a baixo:

1

2
𝜀𝑟 + 1 𝜀𝑟 − 1 ℎ
𝜀𝑒𝑓𝑓 = + ∗ (1 + 12 ∗ ( )) (01)
2 2 𝑤

𝑍0 𝜀𝑟 + 1 𝜀𝑟 − 1 0,11
𝐴= √ + (0,23 + )
60 2 𝜀𝑟 + 1 𝜀𝑟 (02)
377𝜋
𝐵= (03)
2𝑍0 √𝜀𝑟
Para A<1,52:
𝑤 8 exp(𝐴)
= (04)
ℎ exp(2𝐴) − 2
Para A>1,52:
𝑤 2 𝜀𝑟 − 1 0,61
= {𝐵 − 1 − ln(2𝐵 − 1) + [𝑙𝑛(𝐵 − 1) + 0,39 − ]} (05)
ℎ 𝜋 2𝜀𝑟 𝜀𝑟
𝑐 𝜆0
𝜆𝑔 = ≅ (06)
𝑓 √𝜀𝑒𝑓𝑓 √𝜀𝑒𝑓𝑓

Onde:
εeff = Permissividade relativa efetiva;
εr = Permissividade do material;
h = Altura do substrato;
w = Largura da linha de transmissão;
A = Constante A;
Z0 = Impedância característica do material;
B = Constante B;
λg = Comprimento de onda guiado no substrato;
λ0 = Comprimento de onda no espaço livre.

3. TOPOLOGIA DAS ANTENAS PARA BANDA LARGA

As primeiras antenas foram criadas por Heinrich Hertz, em 1886, com a finalidade
de auxiliar no estudo e desenvolvimento da teoria eletromagnética clássica, que foi
proposto pelo matemático e físico James Clerk Maxwell. Na verdade essas antenas eram
formadas por duas placas de metal conectadas a dois bastões metálicos. Estes dispositivos
eram ligados a duas esferas, e estas separadas entre si por uma distância pré-determinada.
Nas esferas era adaptada uma bobina que gerava descargas por centelhamento. As
centelhas por sua vez, ao atravessas o espaço entre as esferas, produziam ondas
eletromagnéticas oscilatórias nos bastões.
No começo das transmissões de sinais sem fio, no início do século XX, o principal
objetivo dos engenheiros era de maximizar a potência transmitida utilizando o princípio
de sintonia de uma estação em frequência fixa. Este princípio é fundamentado no conceito
de ressonância, ou seja, o transmissor e o receptor deveriam estar sintonizados numa
mesma frequência (referencia). Logo, as transmissões eram realizadas basicamente em
banda-estreita.
Os sinais utilizados possuíam frequências baixas e, devido à tecnologia da época
as antenas para este tipo de transmissão possuíam grandes dimensões físicas. No entanto,
com a modernização dos sistemas de comunicação e o aumento da necessidade de
transmissão de maiores quantidades de informação e canais, a utilização de frequência
mais elevadas permite o aumento da quantidade de canais e o aumento da taxa de
transmissão, e consequentemente o tamanho físico das antenas utilizadas na atualidade é
reduzido (SANTOS, 2016).
Desde a construção das primeiras antenas até a atualidade, os princípios físicos
que regem seu projeto e desenvolvimento foram sendo aprimorados e foram descobertas
novas maneiras e tecnologias de se transmitir e receber ondas eletromagnéticas.
Uma antena é basicamente um transdutor que converte uma corrente elétrica
alternada contida em um condutor, em uma onda eletromagnética de mesma frequência
para o espaço livre.
Na prática, as antenas podem apresentar estruturas simples ou complexas,
dependendo de sua aplicação. Existem diversos tipo de antenas: Dipolo, Microfita, Yagi-
Uda, Helicoidal, Monopolo de quarto de onda, Monopolos planares, Bicônica, Bicônica
finita, Fractais, Parabólicas, Corneta, Log-Periódica, entre outras.
O crescente desenvolvimento das comunicações sem fio tem causado grande
interesse por antenas de dimensões reduzidas que possam ser integradas facilmente e que
forneçam alto desempenho e largura de faixa cada vez maior. Por apresentarem
características como baixo custo, peso e volume reduzido e facilidade de montagem, as
antenas de microfita tornam-se atrativas para a utilização em sistema de comunicações
sem fio (COSTA, 2006)
Comparadas às antenas de microondas tradicionais, as antenas de microfita
apresentam diversas vantagens, podendo ser aplicadas numa larga escala de frequências
que varia aproximadamente de 100MHz a 100GHZ (COSTA, 2006).
Estudos realizados indicam que a antena mais adequada em termos construtivos e
funcionais para a faixa de frequências entre 473 MHz a 803 MHZ (Sistema Brasileiro de
TV Digital Terrestre - SBTVD-T) que se apresentou como candidata ideal foi a antena
em formato filamentar. Outros estudos indicaram para os monopolos planares, que além
da extensa banda de operação, possuem baixo custo e facilidade de construção. Em
antenas de formato cônico, existe a possibilidade de ser obtida uma faixa de operação em
banda larga (SANTOS, 2016) apud (PETRONI et al., 2015).
Uma grande atenção tem sido voltada para a classe de antenas planares.
Tipicamente, estas antenas são alimentadas por estruturas do tipo microfita, linha de fita
coplanar (CPS - Coplanar Stripline) ou guia de onda coplanar (CPW - Waveguide
Stripline). Estas antenas apresentam algumas vantagens sobre outras antenas não
planares, tais como, baixo peso, pequeno volume, facilidade de montagem e baixo custo,
tornando-se atrativas para as aplicações em sistemas de comunicações sem fio. Além
disso, este tipo de antena consegue aumentar a relação frente-costas, tanto na recepção
quanto na transmissão. Na recepção, tem papel fundamental na diminuição da quantidade
de energia emitida e consequentemente absorvida pelo usuário (COSTA, 2006).
São vários os tipos de antenas que podem ser utilizadas para banda larga, tanto
VHF quando UHF, tais como, monopolo, low profile, Log-Periódica, dipolo, Yagi-Uda,
Quasi-Yagi bidirecional, microfita, abertura, lente, entre outras. Entretanto, o objeto de
estudo deste trabalho será focado em antenas Quasi-Yagi banda larga para comunicações
sem fio e uma antena composta por um monopolo planar.

4. APLICAÇÃO DE ANTENAS PARA BANDA LARGA

As antenas de microfita são muito utilizadas devido as suas diversas vantagens em relação
às antenas convencionais. Essas antenas possuem inúmeras aplicações, tais como,
comunicações sem fio, atividades aeroespaciais, entretendimento e aplicações militares e
biomédicas.

Em relação às comunicações sem fio, essas antenas se adaptam bem a qualquer superfície,
possuem pequenas dimensões e podem fornecer um bom desempenho quando
comparadas com estruturas clássicas de antenas. Além disso, antenas de microfita podem
ser integradas diretamente nos equipamentos de comunicação, tornando-se mais
confiáveis (proteção contra as agressões do meio, redução de perdas na linha de
alimentação) a apresentando um baixo custo de instalação e manutenção (COSTA, 2006).

As antenas planares do tipo quasi-Yagi possui um estudo baseado no conceito clássico


das antena dipolo Yagi-Uda e, podem ser utilizadas em aplicações de sistemas de
comunicações sem fio Bluetooth e WLAN's.
5. PROJETO DE ANTENA QUASI-YAGI

Para este projeto, a faixa de operação escolhida será de 2,4 GHz a 2,5 GHz,
operando na faixa ISM (Industrial Scientific Medical), e satisfazendo os padrões do
sistema IEEE 802.11b. O material utilizado será fibra de vidro, possuindo 𝜀𝑟 = 4,4 e
espessura ℎ = 1,58 . Considerando a impedância de linha de microfita como 𝑍0 = 50 Ω,
e considerando as equações (02) a (05), encontraremos um valor de 𝑤 = 2,86 𝑚𝑚, sendo
esta a largura da linha de microfita.
Outros parâmetros importantes para o dimensionamento, são o comprimento de
onda no espaço (𝜆0 ) e o comprimento da onda no substrato (𝜆𝑔 ). Considerando uma
frequência de 2,4 GHz teremos o valor de 𝜆0 = 125 𝑚𝑚, logo o valor da onda no
substrato pode ser encontrado pela fórmula (6) e será de 𝜆𝑔 = 68 𝑚𝑚, sendo 𝜀𝑒𝑓𝑓
encontrado na equação (1).
Com a largura de linha calculada para um casamento de 50 Ω, os elementos
restantes do sistema podem ser projetados, assim como o casamento entre a alimentação
e o dipolo, este último utilizado como driver do sistema. Para se fazer a transição entre a
linha de microfita e o CPS, é necessário a adição de um transformador com λ/4, para
efetuar o casamento das impedâncias. Utilizando as equações (02) a (05), e considerando
uma linha de impedância de 33,35 Ω, teremos um valor de w = 5,18 mm.
Para uma alimentação balanceada para a linha de transmissão, uma das linhas de
saída do divisor deve ter comprimento 𝜆𝑔 /2 maior que a outra, fornecendo assim uma
defasagem de 180º e focando o acoplamento na linha de microfita. Esta estrutura é
semelhante a um transformador do tipo balun uniplanar. Já para o driver, devemos ter o
mesmo valor da linha de alimentação, e comprimento igual a 𝜆𝑔 , para ser feito o devido
acoplamento com a linha CPS, enquanto que o diretor possui comprimento na ordem de
𝜆𝑔 /4.
As medidas da antena quasi-Yagi projetada e seu sistema de alimentação (em
milímetros) são mostradas na figura 03, sendo igual a:

 w1 = w3 = w4 = w5 = wdri = 2,86;
 w2 = 5,4, wcps = S5 =1,35, wdir = 2,96;
 L1 =13,55, L2 =4,04, L3 =26,75, L4 =5,40, L5 =5,36;
 Scps =29,50, Sdir =7,80, Sptt =41,22, Ssub =24;
 Ldir =30,3, Ldir total =62,35, Ldri =30,5.

Essas dimensões foram obtidas através do software CST Microwave Studio 5.

Figura 03 – Ilustração das dimensões da antenas quasi-Yagi dipolo.

Fonte: COSTA (2006)


REFERÊNCIAS

COSTA, Flávia Cabral da. Uma nova proposta de antenas quasi-yagi banda larga
para comunicações sem fio. 2006. 95 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Programa de
Pós-graduação em Engenharia Elétrica, Ufrn, Natal, 2006.

BRITO FILHO, Francisco de Assis. VCO Banda larga integrado para receptor a cinco
portas. 2009. 75 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Programa de Pós-graduação em
Engenharia Elétrica, Ufrn, Natal, 2009.

NÓBREGA, Clarissa de Lucena. Otimização dos parâmetros de monopolos planares


de microfira para aplicação em sistema de banda ultra larga. 2008. 88 f. Dissertação
(Mestrado) - Curso de Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica, Ufrn, Natal,
2008.

SANTOS, Edson Tafeli Carneiro dos. Uma nova proposta de antena banda larga para
recepção do sinal de tv digital do padrão ISDB-TB. 2016. 194 f. Tese (Doutorado) -
Curso de Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica e Computação,
Universidade Presbiteriana Mackenzie, SÃo Paulo, 2016.

Projeto quase-yagi
Projeto Monopolar + Critérios para Largura de Banda

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