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Arquiteto e Urbanista pela UFF e Mestre pela UFRRJ. Arquiteto no MAC de Niterói (2001- 2006) e, pelo
IPHAN, Chefe de Escritório em Cabo Frio, Conselheiro de Patrimônio de Campos dos Goytacazes e
Coordenador do PAC das Cidades Históricas (2006- 2010). Em 2011, funda o escritório A REDE de
Arquitetura e em 2016 é agraciado com o Prêmio do IAB pelo projeto do CRAB-SEBRAE. Foi Diretor Geral
do INEPAC e Presidiu o Conselho de Tombamento (2015/2017). É responsável pelo A REDE e Conselheiro
do CAU-RJ.
O modo ocidental demanda, na maior parte das vezes, um montante elevado
de recurso, se comparado ao modo asiático. O restauro ocidental e
eurocêntrico exige uma ciência cada vez mais rebuscada, contando com
materiais mais modernos, no intuito de minimizar os danos causados pela sua
exposição e pelo tempo.
Japão e Itália são países de culturas antigas e exemplos onde a sociedade
civil, ainda que de diferentes formas, assume um papel fundamental na
preservação do patrimônio cultural.
No Brasil, que segue a forma eurocêntrica de preservação, os investimentos no
patrimônio cultural são ainda bastante restritos às ações do governo. São raros
os exemplos onde a iniciativa privada assume, como principal patrocinador, a
recuperação de dado bem cultural. A política para o patrimônio cultural onde o
detentor do saber-fazer seja colocado como protagonista do processo de
preservação ainda é algo incipiente. São necessárias novas visões
empreendedoras na gestão do patrimônio para que os bens culturais recebam
os recursos necessários a sua preservação e para que se ampliem os
benefícios da economia da cultura para o desenvolvimento humano.