Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
O Diagrama Fe-Fe3C
DEMEC – TM229
Prof Adriano Scheid
Callister (sétima edição): Capítulos 9 e 10
Diagramas de Fase
Diagrama de Fase Fe-Fe3C - Diagrama de Fase Fe-C
Introdução:
O estudo do sistema ou liga Fe-C é a base para o entendimento do comportamento
de dois dos mais importantes grupos de ligas metálicas que existem: Os Aços e
Ferros Fundidos.
Fatores como a abundância do elemento na natureza, a facilidade de transformação
do minério em elemento metálico, a larga faixa de propriedades que podem ser
obtidas dentro das subclasses e do baixo custo, fazem com que estes sejam
tratados na Engenharia como as Ligas Ferrosas e de forma separada e especial em
relação aos demais metais (que são enquadrados como não-ferrosos).
Em seguida serão apresentados os conceitos termodinâmicos mais importantes
relacionados à estabilidade de fases para estas ligas.
1539
Ferro
Delta
1400
Ferro
Gama
910
Ferro Alfa
25
Composição (at% C)
Temperatura (ºC)
Temperatura (ºF)
1147ºC
2,11
, Austenita
910ºC + Fe3C
723ºC
0,77
0,025
, Ferrita
+ Fe3C
Cementita, Fe3C
6,67
Composição (wt% C)
O Sistema Fe-Fe3C
- Fases Importantes
1493 ºC
Peritética 0,18 1493 L0,54%C + 0,10%C 0,18%C
1147 ºC
Eutética 4,30 1147 L4,3%C 2,11%C + Fe3C6,67%C
723 ºC
Eutetóide 0,77 723 0,77%C 0,025%C + Fe3C6,67%C
O Sistema Fe-Fe3C
- Solubilidade de Carbono em Ferro
O carbono é um elemento de pequeno raio atômico (0,71 ângstrons) em relação ao Ferro (CCC
- 1,24 e CFC – 1,27 ângstrons). Desta forma, desenvolve solução sólida Intersticial, ou seja, o
átomo de soluto (Carbono) posiciona-se nos interstícios ou espaços vazios de suas
estruturas cristalinas. Ferro e Ferro formam diferentes tipos de interstícios, os Interstícios
Octaédricos (a) e os interstícios Tetraédricos (b):
Espaço
ângstrons 0,19 (0,15R) 0,36 (0,29R) 0,52 (0,41R) 0,29 (0,23R)
O Sistema Fe-Fe3C
- Microestruturas nos Aços
Transformações no Estado Sólido –
Conforme Equilíbrio Termodinâmico.
A transformação Eutetóide ocorre pela
decomposição da Austenita em Ferrita e
Cementita, na forma de lamelas intercaladas.
Esta microestrutura é chamada de Perlita e é
uma mistura de duas fases.
(ºC)
Temperatura(ºC)
Temperatura
Contorno de Grão da
Austenita
Austenita
()
Austenita Ferrita ()
()
Ferrita ()
Cementita Direção de
Fe3C
Crescimento
da Perlita
Difusão do Carbono
A composição global:
O nº Fases:
0,77
0,025 A proporção de fases – Regra da Alavanca:
+ Fe3C
, Ferrita
A composição de química de Cada Fase:
A distribuição de fases:
O Sistema Fe-Fe3C
- Informações e a Regra da Alavanca:
Qual é a proporção de fase Alfa () pró-eutetóide formada a partir do resfriamento conforme
condições de equilíbrio termodinâmico em uma liga Ferro-Carbono contendo 0,77% em
peso de Carbono?
Constituição da Liga:
, Austenita 2,11
Temperatura (ºC)
Temperatura (ºC)
- próeutetóide
Perlita
Fe3C
eutetóide próeutetóide
+ Fe3C
Temperatura (ºC)
Perlita
Fe3C
próeutetóide Fe3C eutetóide
+ Fe3C
Perlita
Fe3C
próeutetóide
Composição (wt% C)
O Sistema Fe-Fe3C
- Influência de elementos de liga na Temperatura da reação Eutetóide:
DEMEC – TM229
Prof Adriano Scheid
Cinética das Transformações de Fase:
Nas transformações de fase aparece, em geral, pelo menos uma nova
fase, com características diferentes (físicas, químicas, estrutura
cristalina) daquela que a originou.
a- Homogênea:
Termodinamincamente, uma transformação de fase irá ocorrer de forma
espontânea se o G for negativo.
Líquido
Na solidificação, temos:
Sólido
Interface
Sólido-Líquido
Cinética das Transformações de Fase
a- Nucleação Homogênea
Partículas de sólido com raio crítico menor que r* são ditos embriões, enquanto
partículas maiores que r* são ditos núcleos.
A energia livre crítica G* que existe no raio crítico r*, corresponde ao máximo da
curva e é a energia livre de ativação necessária para a formação de um núcleo
estável.
Variação da Energia Livre, G
Substituindo r* em
a T1
raio, r
Menor T, menor r* e G*.
a T2
Cinética das Transformações de Fase
a- Nucleação Homogênea
O número de núcleos estáveis é dado por n* e vd corresponde à freqüência com que
os átomos do líquido se prendem ao núcleo sólido (depende da difusão) e são
expressos por:
Temperatura
Temperatura
Temperatura
Sólido
Superfície ou Interface
b- Nucleação Heterogênea
Temperatura
energia (barreira na nucleação) pela formação
de uma interface é reduzida, uma vez que já
havia uma interface (defeito).
Taxa de Nucleação
Cinética das Transformações de Fase
2- Crescimento
O crescimento inicia no momento que o núcleo se tornou estável.
Taxa de Crescimento, G
Temperatura
Onde: Taxa de
Transformação
Q é a energia de ativação e Global
C um termo independente da
Taxa de Nucleação, N
temperatura.
Taxa
Cinética das Transformações de Fase
2- Crescimento
Temperatura
Taxa Tempo para 50% de
Transformação
(escala logarítmica)
Cinética das Transformações de Fase
Cinética das Transformações no Estado Sólido
As transformações no estado sólido exibem comportamento cinético
conforme a expressão:
Fração Transformada, y
Equação de Avrami
Onde:
k e n são constantes
independentes do tempo.
Nucleação Crescimento
Tempo (s)
Transformada
Temperatura de
% Austenita
em Perlita
Transformação Final da
675ºC Transformação
Cinética
Início da
Transformação
Aço Eutetóide
Austenita estável Temperatura Eutetóide
Austenita
Instável
Temperatura (ºF)
Temperatura (ºC)
Perlita
Tempo (s)
Transformação Perlítica - Aço Eutetóide
Perlita Grossa
Temperatura (ºF)
Temperatura (ºC)
Fe3C
Perlita Fina
Transformação
Indica que a transformação
Austenita Perlita está ocorrendo
Tempo (s)
Perlita Grossa Perlita Fina
Esferoidização da Cementita
Temperatura (ºF)
Temperatura
Temperatura (ºC)
(ºC)
Tempo (s)
T eutetóide
Temperatura (ºF)
T eutetóide
Resfriamento Contínuo
+Fe3C
Representam as
Nariz
transformações estudadas Bainita
em condições próximas às
da realidade do
Temperatura (ºC)
Temperatura (ºF)
resfriamento dos aços a
partir da austenita Crítica
(tratamentos térmicos). T/ t Austenita Bainita
(ºC/s)
Austenita Martensita
Tempo (s)