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CONTEÚDO DO MÓDULO

I - ISTRODUÇÃO

2 - PLA \EJA.\IE.\TO DA PRODUÇÃO


2.1 Trajetória e ritmo das estruturas
2.2 Industrialização da produção
2.3 Sistema de controle da qualidade da execução dos serviços

3 - FÔRMA DE MADEIRA PARA ESTRUTURA DE CONCRETO


3.1 Introdução
3.2 Sistema de fôrma objeto deste trabalho
3.3 Abrangência para o sistema de fôrma adotado
3.4 Materiais para fôrma
3.5 Procedimento no projeto de fôrma
3.6 Diretrizes para o desenvolvimento do projeto de fôrma (madeira)
3.7 Recebimento, montagem, desforma e reescoramento da fôrma
3.8 Referências de peso das peças utilizadas na montagem da fôrma
3.9 Ciclo da forma
3.10 Fabricação da Fôrma em central de produção
3.11 Referências de Custos
3.12 Anexos

4 - AÇO PARA CQXCRETO ARMADO


4.1 Parâmetros para controle da armadura de aço
4.2 Corte e dobra das barras de aço em central de produção
4.3 Referências de custo
4.4 Anexos
5 - CO SC RETO

5.1 Introdução
5.2 Apresentação de casos reais de insucessos na execução e na
durabilidade de estruturas de concreto e análise dos erros cometidos
5.3 A escolha correta dos materiais e o armazenamento nos canteiros de obras
5.4 Conceitos básicos para a dosagem do concreto
5.5 As exigências na produção do concreto em canteiro
5.6 Ensaios e controle da produção do concreto e recebimento de concreto
pré-misturado
5.7 Os cuidados na aplicação do concreto em elementos estruturais - pilares,
lajes e vigas - com o objetivo de evitar falhas e desperdícios
5.8 As técnicas corretas para o adensamento e cura do concreto
5.9 Análise estatística de resultados dos corpos de prova e cálculo da
resistência estimada (fck, est)
5.10 Ensaios em concreto endurecido aplicado em estruturas (extração de corpos
de prova, esclerometria, ultrasson, pacômetro)
5.11 Diretrizes para a obtenção de contrapiso zero em lajes de edifícios.
5.12 Referências de custo
5.13 Anexos

6 - EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
6.1 Fôrma
6.2 Concreto
INTRODUÇÃO 4,01
D C

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1 - INTRODUÇÃO

A estrutura contem um custo intrínseco que é gerado quando da elaboração do projeto estrutural. Se
atuarmos eficientemente nesta etapa do processo, participando das etapas de definição e decisões quanto
a escolha da melhor opção a adotar, é possível atingir a meta de equilibrar o trinômio: CUSTO, PRAZO e
QUALIDADE da estrutura de concreto armado.

Uniformizar ou padronizar as variáveis tais como: a dimensão da viga, a espessura da laje, a seção do
pilar, o pé direito, etc., é sempre uma das maneiras de facilitar a execução da forma e de reduzir os custos
pelo aumento do número de reaproveitamento dos materiais.

Respeitadas todas as exigências da arquitetura e de cáiculo estrutural, raciocinamos levando-se em conta


de que a forma é o item mais caro, na maioria das obras, entre os três elementos básicos que compõem a
estrutura de concreto armado; a forma, o concreto e a armação. Muitas vezes a alteração da altura das
vigas ou a espessura das lajes ou a simplificação da seção dos pilares para padronizar as medidas, tem
resultado um saldo positivo na composição de custos da estrutura.
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PLANEJAMENTO DA
' PRODUÇÃO
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2 - PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO

2.1-TRAJETÓRIA E RITMO DAS ESTRUTURAS

Para a produção racionalizada das estruturas de concreto armado é necessário definir a trajetória
tecnicamente correta, levando-se em conta aspectos tais como: necessidade ou não de fazer e travar as
contenções, execução ou não do embasamento no inicio da obra para liberação do canteiro, e outros
aspectos relevantes para a obra em questão.

Esta trajetória é de fundamental importância para o estudo do sistema de formas, pois define a quantidade
de forma a ser fabricada, a quantidade de seu reaproveitamento, ou seja, esta intimamente ligada ao custo
final deste item.

Após a definição da trajetória é importante definir a ritmo a ser imprimido na execução da estrutura. No caso
especifico deste módulo estamos estudando uma forma que pode dar uma velocidade de uma laje pôr
semana de trabalho, podendo, evidentemente, reduzir este ritmo dependendo de cada empreendimento e
de cada empresa, bastando para isto dimensionar corretamente a equipe de carpinteiros.

2.2-INDUSTRIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO

A construção civil é, seguramente, a mais tradicional e fundamental atividade que conhecemos, pois a
necessidade de teto para sobrevivência sempre foi intrínseco ao ser humano.

No entanto a nossa construção civil habitacional, do ponto de vista da qualidade, é apontada como uma das
mais atrasadas, mergulhada numa cultura na não Qualidade que tem raízes profundas e consolidadas.

As causas dessa situação são diversas, sustentadas principalmente pelo imobilismo e descaso de todos
que atuam nesta área. Porém, se analisarmos as conseqüências dessa cultura na não qualidade,
veremos que todos nós somos duramente castigados, direta ou indiretamente, tendo como resultado
imediato os baixíssimos índices de produtividade e, proporcionalmente, os nossos salários. De fato, esta é
uma situação que não satisfaz à ninguém, principalmente ao nosso árbitro final: o consumidor.

O rompimento dessa cultura é hoje apontado não como uma alternativa, mas revela-se como único caminho
para a sobrevivência à médio prazo, face às concorrências e à continua elevação do nível de exigência dos
nossos consumidores.

Um dos pontos que visa combater definitivamente essa cultura é a industrialização, diminuindo o elevado
índice de artesanato e de improvisações existentes na construção civil, melhorando a qualidade do produto
e diminuindo o desperdício de mão de obra e de materiais.

Neste módulo, apresentamos proposta no sentido da industrialização nos assuntos forma de madeira (com
adoção de um sistema de forma, associado à elaboração de projeto de forma e de uma central de
produção) e corte, dobra e pré-montagem de armadura.
2.3-SISTEMA DE CONTROLE DA QUALIDADE DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

No mesmo sentido do da industrialização, a adoção de um sistema de controle da qualidade combate


energicamente a cultura na não qualidade, atuando de maneira total e abrangente em todos os setores
da empresa e à todos os integrantes, sendo o exemplo dos países mais desenvolvidos.

Dentro dos sistema de garantia de qualidade, o estudo da execução da forma tem o papel de destaque não
só pelo que ela representa em custo mas, principalmente, pela conseqüências gravíssimas que originam da
má qualidade na sua execução.

Um sistema já praticado pôr outra empresa e que demonstrou resultados significativos consiste em definir
rotinas técnico/administrativas a serem seguidas na operação de processo composto de PS-Programação
de serviço e de CQE- Controle da Qualidade da execução.

2.3.1 PROGRAMAÇÃO DE SERVIÇOS - PS

O objetivo principal da PS é sistematizar a programação de todos os detalhes construtivos, recursos e


providencias necessárias para a execução de um serviço, homogeinizando a informação e deixando claras
as responsabilidades de todos os envolvidos. A PS não substitui o planejamento da obra, mas deve ser
encarada como um instrumento adicional, servindo de elo de ligação entre o planejamento macro e o
serviço a ser executado.

Nos anexos estão apresentados exemplos de PS dos principais serviços que compõem a estrutura de
concreto armado.

2.3.2 CONTROLE DA QUALIDADE DA EXECUÇÃO - CQE

O CQE é um processo rotinizado de verificações da qualidade dos serviços durante a sua execução,
conforme padrões pré-definidos. Pelo instrumento é atestada a qualidade e terminalidade, sem os quais o
serviço não pode ser recebido.

No anexo 3 do item 3.12 apresentamos um exemplo de CQE de montagem de forma.


> FORMA DE MADEIRA PÃRÂ
ESTRUTURA DE CONCRETO
3 - FORMA DE MADEIRA PARA ESTRUTURA DE CONCRETO

3.1 - INTRODUÇÃO

3.1.1 - A IMPORTÂNCIA DA FORMA

Numa rápida análise, podemos perceber que a importância do item FORMA (material + mão de obra) é
muito significativa numa construção de edifício, em todos os aspectos, pois interfere diretamente nos
objetivos principais que buscamos em todos os empreendimentos prediais, isto é, o equilíbrio entre o custo,
a qualidade e o prazo de execução.

A forma é o elemento fundamental para se obter a estrutura de concreto armado dentro das especificações
do projeto, é responsável único pela exatidão da dimensão e geometria da estrutura e define a textura da
superfície do concreto.

Ela dá a QUALIDADE necessária à estrutura, condição fundamental para que o empreendimento tenha a
qualidade almejada.

Numa composição de custos de uma estrutura, o item forma participa com cerca de 40% do total. Pôr outro
lado, a estrutura representa aproximadamente 20% do custo total de um edifício. Isto significa que
racionalizar ou otimizar a forma corresponde a dar a devida importância ao montante de, aproximadamente,
8% do custo de construção da obra.

Não podemos esquecer também que, além destes custos diretos, existem os chamados custos indiretos,
que compõem-se de todos os gastos decorrentes das falhas na execução da estrutura. São os desperdícios
tais como "engrossamento" dos revestimentos internos ou externos, que objetivam "esconder a tortura"
da viga ou "prumo" do pilar. Estes desperdícios de MATERIAL e MÃO DE OBRA podem alcançar níveis tão
representativos quanto ao do próprio custo da forma.

E, quanto ao cronograma de execução, o item é, geralmente, o caminho crítico, responsável pôr cerca de
50% do prazo de execução do empreendimento.

Ela é uma das atividades que é pouco maleável na composição do cronograma. A execução do pavimento
(n) está vinculada à do pavimento (n-1).

Portanto, o seu ritmo de execução estabelece o ritmo das demais atividades e, eventuais atrasos, além de
comprometer as demais atividades, possui recuperação quase impraticável.

Podemos lembrar ainda que a forma é responsável pôr 60% das horas-homem gastas para execução da
estrutura, ficando os outros 40% para atividades de armação e concretagem.
3.1.2- FORMA PARA CONCRETO ARMADO - DEFINIÇÃO

Podemos definir a forma como sendo uma estrutura provisória que serve para manter o concreto plástico na
geometria definida em projeto e sustentá-lo até que atinja a resistência suficiente para suportar os esforços
a que está submetido.

Portanto, podemos entender de maneira mais prática, que a forma é uma ferramenta para moldar o
concreto na geometria desejada.

Como estrutura é necessário um dimensionamento minucioso de todas as peças que a compõe, para
atender as várias exigências, tais como a resistência e a estabilidade.

Como ferramenta deve existir normas de utilização, cujo objetivo básico é proporcionar ao usuário que, nas
condições normais de uso, atinjam os objetivos aos quais foram projetados, isto é, a funcionalidade e
durabilidade.

Para analisar a forma no seu todo, nunca devemos dissociar o material e a mão de obra, principalmente, na
fase da sua elaboração.

A qualidade da forma nasce com o projeto e especificações, seguida de uma rígida normalização de
utilização.

Podemos entender como a qualidade da forma a escolha das melhores características para atender o
objetivo de atingir a qualidade, o custo e o prazo da estrutura, dentro das reais condições a que será
submetida. A forma deve ser adequada ao uso e à finalidade.

É difícil obter, portanto, uma forma que atenda todas as obras em todos os locais do país. Podemos dizer
que, o que são imutáveis são os fundamentos teóricos, os conceitos básicos de forma que são
imprescindíveis à qualidade da obra cuja estrutura é de concreto armado.

3.1.3- SISTEMA DE FORMA

Tomando-se a definição de qualidade de J. M. Duran - "QUALIDADE É ADEQUAÇÃO AO USO", podemos


enumerar as características necessárias para que um sistema de forma seja considerado de boa qualidade:

• Ter a resistência e estabilidade adequadas.

• Ter a durabilidade adequada.

• Ser funcional.

• Dispor-se de processo de manuseio coerente com os recursos reais

existentes em cada obra.

• Ter o menor custo (INICIAL + OPERACIONAL + INDIRETO ).


Podemos concluir, portanto, que é impraticável falarmos em um único sistema de forma que atenda todo
tipo de obra e em qualquer região da terra. São inúmeras as variáveis que determinam o sistema ideal,
como são muitos os materiais e equipamentos disponíveis na praça. Cabe, portanto, aos engenheiros
decidirem pelo melhor sistema dentro dessa gama de variáveis, nunca delegando aos mestres e
encarregados a tarefa de executá-la, baseando-se somente nas suas experiências vividas, como ocorriam
há décadas.

Um sistema de forma completo deve compreender: Projeto executivo de forma, Normalização da


Utilização (PS) e Controle de Execução (CQE).

PROJETO DE FORMA (MADEIRA)

É a representação gráfica dos valores obtidos no dimensionamento, sua medidas de fabricação, quantidade
das peças, distribuição dos componentes e a especificação.

É evidente que o projetista, antes de dimensioná-la deve ter a definição exata e completa do todo, isto é, a
seqüência executiva e detalhes de composição fazem parte do raciocínio na elaboração do projeto.
Portanto, a metodologia executiva deve ser rígida, com pouca suscetibilidade a alterações e é originária de
muitas experiências vividas.

• projeto normalmente não é utilizado só pelo engenheiro, mas principalmente pela equipe de montagem e
fabricação da forma. Deve, portanto, atender à adequabilidade de uso, fornecendo todos os dados e
informações de maneira clara, objetiva e de fácil leitura.

- NORMAS DE UTILIZAÇÃO - PS

Normas de utilização são as informações e dados necessários para o bom manuseio das formas. A
definição da seqüência de montagem, métodos a utilizar, cuidados a tomar, enfim, são as informações não
contidas no projeto mas fundamentais para a execução das formas. Somente com o projeto e as normas é
que obtemos todos os dados técnicos desenvolvidos no raciocínio do projetista na sua elaboração.

As recomendações contidas na norma seguem um raciocínio lógico, elementar e básico, porém completo.
Obedecê-las é servir da experiência obtida ao longo de muitos anos de um profissional que se especializou
no assunto, cujo elemento é mais rico e completo.

Todavia, as maiores dificuldades da obra tem-se mostrado nesta fase, exatamente pela falta de
profissionalismo dos operários, tendendo-se geralmente para improviso, "a gambiarra". A disciplina é,
portanto, a condição "sine qua non" para as nossas pretensões.

A disciplina deve ser ensinada, treinada e cobrada constantemente, com algumas atitudes tais como:

RESPEITO À HIERARQUIA: deve existir uma definição clara dos direitos e deveres de
cada elemento que compõe a equipe. Noção de equipe.
INSTRUÇÕES COMPLETAS: todas as instruções em todos o níveis, devem conter, no
mínimo: o que, como, quem, quando e porquê. E complementa-se com cobrança
sistemática.

VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONALISMO: elogios e promoções baseados no


profissionalismo e cobrança aos que não os tem.

TERMINALIDADE / LIMPEZA: fazer todas as atividades corretamente, e uma só vez.

RELACIONAMENTO PROFISSIONAL EQUILIBRADO: postura e tratamento profissional

coerente com todos da equipe.

^ CONTROLE DE EXECUÇÃO - CQE

É uma série de avaliações com a finalidade de minimizar os erros ou detectá-los prematuramente, isto é,
antes que eles sejam consumados.

Deve definir, através de CQE, a obrigatoriedade de verificações de causas de ocorrência de falhas mais
freqüentes, intercalando-as ao longo das atividades de montagem das formas. É verdade que são inúmeras
causas possíveis de falhas, porém se classificarmos estas causas pela sua freqüência veremos que poucas
causas, somadas, perfazem a maioria delas.

Nesta fase, o QUANDO verificar adquire a importância maior para evitar o desperdício na correção da falha.
É prudente lembrarmos que uma atividade só será bem feita se a atividade anterior estiver bem feita e
correta.

3.2 - SISTEMA DE FORMA OBJETO DESTE TRABALHO

Para fins deste treinamento adotamos apresentar em maiores detalhes um sistema de forma que visa,
principalmente, simplicidade e agilidade na execução, associado a um baixo custo.

Este sistema teve sua origem baseada na forma conhecida como "FORMA TIPO UENO", devido ao seu
criador Eng° Toshio Ueno que, como um dos primeiros estudantes da forma e a sua dedicação exclusiva
neste setor, trouxe incalculável progresso à engenharia nacional. A forma tipo UENO sofreu, ao longo dos
últimos anos, um processo evolutivo natural resultante de seu emprego.

O sistema adapta-se perfeitamente às obras, principalmente às prediais, que geralmente apresentam as


seguintes características:
• Numero de repetições é alto (10 a 25 vezes );

• As dimensões dos elementos estruturais ( pilares, vigas e lajes ) são


relativamente leves, coerente com a resistência das madeiras;

• O canteiro de obras prediais é, normalmente, limitado e não comporta o


uso de equipamentos de transporte, tais como a grua.
• T^AMs^aTÇ \k<2-TÍC*Vk. ( ^ U c V A o t ) o. £>%• ©Ô<2<0

— pág 9
Para se projetar a forma é necessário termos:
• Projeto completo de estrutura, desde a fundação até o ático, ou, no mínimo, até o
andar tipo.
• Definição dos tipos de madeira ( compensado e madeira serrada ) a serem
utilizados, seus dados técnicos e físicos.
• Definição clara e definitiva da seqüência dos serviços na obra (trajetória de obra )
e o cronograma.

3.3 - ABRANGÊNCIA PARA O SISTEMA DE FORMA ADOTADO

As especificações do sistema adotado e que são apresentadas neste módulo foram elaboradas
considerando-se que é um sistema de execução de forma compatível para pavimentos TIPO e
EMBASAMENTOS de um prédio onde se tem as seguintes características:

• Altura de piso a piso entre 2,70m e 3,00m;


• Vigas de seção, no máximo, de 0,24 m2, com altura até 0,80 m;
• Espessura da laje de 0,07 m a 0,20 m.

Os projetos de estrutura que não apresentem estas características deverão ser objeto de estudo específico.

3.4 - MATERIAIS PARA FORMA

COMPENSADO

plastificado ou resinado, mínimo de 5 lâminas, espessura 12 mm, colagem tipo exterior, categoria
das lâminas externas B-B (ver dados complementares no anexo 5 do item 3.12).

MADEIRAS SERRADAS (tábuas e pontaletes)

-> Pinho do Paraná, Andiroba, Cedrinho, Louro ou equivalente, (ver especificação de madeira
serrada para emprego como forma de concreto no anexo 4 do item 3.12).

PREGOS

-» ligação compensado 12 mm x sarrafo: prego 17x21, espaçamento de, no máximo, 30 cm.

->• ligação sarrafo x pontalete: prego 18 x 27.

ligação garfo x painel de viga: prego 18 x 24 ou 18 x 27 cabeça dupla.


3,5 - PROCEDIMENTOS NO PROJETO

Toda obra deve possuir projeto de forma.

O projeto de forma deve ser planejado com a participação do engenheiro responsável pela obra,
principalmente na etapa preliminar, onde serão estudados a seqüência de reaproveitamento dos
materiais, o cronograma da obra e definições dos materiais a serem utilizados. É fundamental que os
critérios definidos nesta etapa sejam obedecidos à risca, pois vários detalhes serão função direta desta
definição.

-> O projeto de formas deverá ter os seguintes documentos mínimos:

• projeto do pilar
• projeto de vigas ( painéis )
• projeto de laje ( painéis e vigas )
• projeto de escoras (vigas e lajes)
• projeto de reescoramento
• projeto de locação e verificação

-> Apresentação do projeto de forma


• Dados para a fabricação de forma:

• desenho das peças e suas dimensões

• quantificação dos materiais

• Dados para a montagem na obra:

=> Planta n° 1 (figura 1)

• locação / verificação

• distribuição de assoalho

• reescora de laje

Planta n° 2(figura 2)

• distribuição de painéis de vigas

• distribuição de garfos de madeira ( cavaletes ), garfos metálicos e eventuais


escoras pontuais de vigas.

=> Planta n° 3 (figura 3)

• distribuição de longarinas de laje

• distribuição de escoras de laje

• reescoras de vigas
Esforços e carregamentos considerados no dimensionamento

• Carregamento da laje

• permanente = 2,81 / m3 ( considera-se concreto + ferro + madeira)


• sobrecarga = 150 kg / m2 + ( 0,2 x carga permanente )

• Empuxo lateral (P)

• P = y.H ( 0 < H á 2m )
• P = y.2 ( 2 < H < 3m )

• Flecha máxima admissível

• f = onde ( I = vão entre apoios )


300

3.6 - DIRETRIZES PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE FORMA

3.6.1 - PROJETO DE PILARES

A) - CORTE TRANSVERSAL

No corte transversal definir-se-á a disposição dos painéis que compõem o pilar, como também espaçamento
das guias de amarração ( medida transversal). Ver figura 4.

8) - ELEVAÇÃO DOS PAINÉIS

Todos os painéis que compõem o pilar deverão ser apresentados em elevação, contendo todas as medidas
de corte, aberturas de boca etc., conforme exemplificado na figura 5.

C) - DETALHE DE ESTRUTURAÇÃO DOS PAINÉIS

=> Todos os painéis de compensado ( chapa de 12 mm ) deverão ser estruturados com sarrafos de
pinho, cedrinho ou equivalente.

=> A altura do painel do pilar deve ser 2,0 cm inferior ao pé direito ( piso ao teto ).

=> O espaçamento de sarrafo será em função do esforço do concreto a que estará submetido.
Considerando-se pilar retangular A x B. com H = 3,0m temos os seguintes valores máximos:
• es = espaçamento entre sarrafos do painel superior = 22 cm

• ei = espaçamento entre sarrafos do painel inferior = 20 cm

• ac = espaçamento externo de amarração com guia de 10 cm duplo = 45 cm

• ai = espaçamento interno de amarração com guia de 10 cm duplo = 50 cm


d = distância entre amarrações ( de baixo para cima ) = 20 / 50 / 70 / 80 cm e extremidade
superior com 50 cm.

=> painel de fundo do pilar (largura = B)

* estruturação horizontal.
• 0 < B < 25 => sem estruturação horizontal
• 25< B < 40 => estruturação horizontal com sarrafo de 7 cm a cada 30 cm.
• 40< B < 60 => estruturado com pontalete a cada 30 cm.
• B > 60 => estudo especifico
* estruturação vertical
• 0<B<25 => estruturação com 2 sarrafos de 7 cm.

• B > 25 => prever sempre os dois sarrafos de 7 cm nas laterais do painel e sarrafo(s)
intermediário(s) de modo que o espaçamento entre eles seja, no máximo, 10cm.

=> no painel inferior externo dos pilares de borda deverá ser previsto um comprimento adicional de 5
cm para impedir a fuga de argamassa do concreto pelo pé do pilar quando da concretagem.

D) • ACESSÓRIOS
=> Sargentos : peças destinadas ao travamento horizontal dos pontaletes guia, posicionadas no
mesmo alinhamento dos tensores, (figura 4)
=> Espaçadores internos ( galgas)

• tubo de PVC rígido ( marrom ) : para B < 20 cm ( o tubo serve como galga e, também,
como guia para passar o ferro de amarração do pilar)

• galga de concreto ou barra de ferro 16 mm, quando se utilizar ferro de amarração dentro
de mangueira de PVC de Boa opção para todas as larguras de pilar.

=> Amarração: poderá ser empregada barra de ferro CA - 25 ; diâmetro 6,3 mm, fixada através de
tensores, ou parafusos de 12 mm com rosca rápida (figura 4)

=> M ã o francesa: empregar cantoneira metálica de 1 Vi x 1 V2", com comprimento de 3 m, ou


empregar tábua de 15 cm de largura.

3.6.2- PROJETO DE VIGA

A) - CORTE TRANSVERSAL: definindo o detalhe de estruturação dos painéis laterais e os de fundo, bem
como medidas transversais dos painéis, (figura 7)

Para estruturação dos painéis laterais de viga, deveremos ter os seguintes valores máximos.
=s> e = espaçamento entre sarrafos => 28 cm
=> d = distância entre garfos de madeira e garfos metálicos => 61 cm.

B) - ELEVAÇÃO DOS PAINÉIS


Todos os painéis deverão ser mostrados na elevação, definindo-se a altura, comprimento e detalhes.
É importante, no painel do fundo, além das medidas de confecção, definir o espaçamento das escoras,
cujas medidas deverão ser marcadas com tinta no painel de fundo, quando de sua fabricação.
Prever a divisão dos painéis de viga de modo a facilitar sua desforma sem danos aos painéis. As emendas
no painel deverão coincidir necessariamente com a posição de uma escora de madeira.

C) • PLANTA DE MONTAGEM

É a planta que defini a posição dos painéis na montagem. Deverá conter a numeração das vigas e dos
painéis e detalhes de encaixe de um painel com o outro, (figura 2)

D) - AMARRAÇÃO DE VIGAS

Em vigas com altura superior à 80 cm deverá ser previsto uma linha de amarração à 30 cm do fundo do
assoalho da laje e tantas outras quanto forem necessárias, desde que a distância entre elas não ultrapasse
80 cm. (figura 9).

E) - TRAVAMENTO DE VIGAS - (figura 10)

=> Mão francesa dos garfos de madeira

Será necessário a identificação da posição de cada garfo de madeira e também quais deverão ser travados
com a mão francesa.

O travamento será executado após a verificação do alinhamento e nivelamento das vigas e deverá ter os
seguintes espaçamentos:

» Vigas externas: -> uma escora sim outra não.


• Vigas internas: ->• uma escora sim duas não

=> Cabo de aço com esticador (figura 10)

Deverá ser previsto nas vigas externas, com espaçamento máximo de 2,44 m

=> Ferro de travamento do sarrafo de pressão (figura 10)

Deverá ser previsto nas vigas externas, com espaçamento máximo de 2,44 m
3.6.3 - PROJETOS DE LAJES ( PAINÉIS E LONGARINAS )

A) - DISTRIBUIÇÃO DOS PAINÉIS, medidas e detalhes de estruturação dos painéis. A estruturação será
projetada em função da espessura da laje e deverá obedecer as medidas da tabela abaixo.

B) - DISTRIBUIÇÃO DAS LONGARINAS, medidas de fabricação, quantidade das peças. Considerando-se


que todas as iongarinas serão com sarrafos duplos de 14 cm, a distribuição e os pontos de apoio estarão
em função da espessura (d) da laje e deverão obedecer as medidas da tabela abaixo.
No projeto de Iongarinas definir-se-á o posicionamento das escoras de laje, criando-se encaixe na mesma
para que não haja erros na obra.

A longarina não deverá possuir emendas e seu comprimento máximo será de 5 m. Caso ultrapasse este
valor deverá ser prevista guia intermediária de apoio.

C) - TIRAS DE REESCORAMENTO, com suas dimensões e posicionamento. As tiras de reescoramento


deverão apresentar largura não menor que 14 cm, estar próxima a linha de escoramento e em
quantidade de acordo com a necessidade.

DIMENSIONAMENTO:

Considerando-se a laje de espessura "d", escoradas com Iongarinas de sarrafo duplo de 14 cm apoiadas
sobre cimbramento de pontaletes simples com flambagem = 2,40 m ( coeficiente de flambagem = 3,73 ),
teremos os seguintes valores máximos:
• d = espessura da laje
• e = espaçamento entre sarrafos do painel
• c = distância entre Iongarinas
• A.b = balanço das Iongarinas
• /J = distância entre escoras

ESPESSURA DA - C xb ki
LAJE (cm) í j)i> (cm) (cm) , . pm}
7 < d < 12 30 82 90 130

12 < d < 16 30 82 80 110

16 < d < 20 25 61 70 100

Tabela 1: Dimensionamento - lajes


3.6.4- PROJETOS DE ESCORAS

A) • ESCORAS DE VIGAS

O projeto de escoras de viga deverá conter:

-> Detalhe e medidas de todas as escoras, sua identificação e quantidade das peças.

-> Para todas as escoras com H > 50 cm será necessário o reforço indicado no detalhe anexo,
principalmente nas das vigas externas.

-» Para as escoras das vigas externas deverá ser previsto um dispositivo de prolongamento para
referência de alinhamento da viga e prumo destas escoras (figura 10)

8) - ESCORAMENTO DE LAJE (figura 3)

O projeto de escoras da laje deverá conter:

Detalhe típico das peças, a identificação e a quantidade das peças.

-» Todas as escoras deverão ter folga de encunhamento de 2 a 4 cm.

Portanto, para variação superior a 2 cm na espessura da laje ( laje nivelada na face superior ) haverá
variação no comprimento das escoras. A identificação de eventual variação no comprimento deverá ser feita
através de pintura da ponta da escora quando de sua fabricação.

A distribuição e a quantidade das escoras estarão em função das Iongarinas que, pôr sua vez, em função
da espessura da laje, e também da altura de flambagem.

È importante lembrar que na tabela 1, de dimensionamento das Iongarinas, foi considerada a altura de
flambagem = 2,40 m, com escoras sem os travamentos horizontais.

3.6.5 - PROJETO DE REESCORAMENTO (FIGURA 3)

O reescoramento objetiva podermos agilizar o reaproveitamento das formas. No processo executivo deste
sistema de forma a desforma das laterais das vigas (com a laje totalmente reescorada ) ocorre em
aproximadamente 40 horas e a laje ( com reescoramento ) em 65 horas.

Portanto, as escoras metálicas (capacidade = 21) deverão ser distribuídas de modo a "substituir" as escoras
já existentes de madeira, na totalidade da capacidade de carga:

A) - Reescoramento das vigas ( até S = 0,24 m2 )


-> 1 (uma) escora metálica a, no máximo, cada 2 ml de viga

B) - Reescoramento mínimo da laje, conforme tabela abaixo:


Espessura da laje (cm) Reescoramento de laje

7 <d <12 1 escora metálica a cada 4,5 m2

12 <d <16 1 escora metálica a cada 3,5 m2

16 <d <20 1 escora metálica a cada 3,0 m2

3.6.6- PROJETO DE LOCAÇÃO E VERIFICAÇÃO (FIGURA 1)

O projeto de locação e verificação objetiva facilitar os trabalhos na hora da locação e estabelecer critérios e
seqüência de verificação da montagem da forma. Deve conter, portanto, os dois eixos principais, ortogonais,
de onde todas as medidas necessárias para locação e verificação sejam expressas em medidas
acumuladas, de fácil leitura.

São medidas tais como:


• Uma das faces dos pilares e as medidas dos pilares.
• Cantos ou locais da viga e sacada cuja locação não estejam em função direta da locação
do pilar
• Encontros dos eixos nos casos em que houver necessidade de mais de 2 eixos principais
para definição não ortogonal das peças da estrutura.
• Espaços reservados para "checagem" das medidas contidas no projeto.
• Tabela de verificação.

Para fixação dos testemunhos dos eixos, deverá ser empregado ferro de diâmetro 5/8" ( 16 mm). Para o
transporte do eixo utilizar-se-á estrutura provisória auxiliar, composta de dois pontaletes balanceados de
30cm, conforme figura 11.

3.7 - RECEBIMENTO, MONTAGEM, DESFORMA E REESCORAMENTO DA FORMA

3.7.1 - RECEBIMENTO DAS FORMAS NA OBRA

ESTOCAGEM

Prever com antecedência o local a ser depositado, com espaço compatível com o volume a receber, porém,
evitando-se ao máximo a área de montagem da forma. Após o recebimento e as conferências, cobrir com a
manta plástica, até a sua utilização (peças úmidas aumentam peso em até 30%).

FISCALIZAÇÃO

Verificar:

-> Se a qualidade do serviço de confecção é satisfatória, isto é:


• Corte das chapas perfeito sem apresentar "serrilhas" e vedado com tinta à base de borracha
clorada ou à óleo;
• Espaçamento dos sarrafos uniforme e de acordo com o projeto;
• Quantidade de pregos de acordo com o especificado.

-> Se a precisão das medidas é satisfatória:

• Adotar a tolerância de 2 mm para painéis;

• Adotar a tolerância de 5 mm para as demais peças.

Se a fabricação está completa, com todos os elementos previstos no projeto e devidamente identificados.

3.7.2 - DESFORMA

No ponto de vista disciplinar, a desforma é tão importante quanto a montagem, porque é nesta
atividade que se observa o maior desperdício de materiais quando executada sem critérios.

Como regra geral, devemos proibir quaisquer agressão às peças que compõem a forma. Pôr exemplo, o
uso de "pé de cabra" pode ser substituída pôr cunhas de madeira que, cravadas com cuidado entre a forma
e o concreto, faz a mesma função de destacar um do outro, porém, sem danificá-las. Evitar a queda das
peças de madeira é outro cuidado fundamental para a conservação das mesmas.

Após a desforma de cada painel deverá promover a limpeza e, eventualmente, a manutenção das peças
danificadas.

O importante nesta atividade é o dimensionamento da equipe. A produção da desforma deve ser


ligeiramente superior a da montagem e executada dentro de uma seqüência rígida, previamente
estabelecida. O acúmulo das peças desformadas espalhadas na laje dificulta o trânsito e a mobilidade dos
operários e, em conseqüência, afeta a produtividade dos serviços e aumenta o perigo de acidentes.

Os pilares são as primeiras peças a serem desformadas. É executada, simplesmente, destacando todos os
dispositivos de amarração e travamento e, em seguida, os painéis. Devemos ter cuidado para não afetar o
equilíbrio das escoras que circulam o pilar, mantendo-as intactas.

O inicio da desforma das vigas só poderá ser liberado após o conhecimento do resultado tecnológico do
concreto ao terceiro dia, e de comum acordo com o projetista estrutural. Reescora-se, previamente, com
escoras metálicas o fundo das vigas, conforme o estudo do projeto e, em seguida, retira-se os garfos e os
painéis laterais da viga.

Existem sempre na forma da laje as tiras previstas para o reescoramento. A desforma da laje se inicia
somente após serem posicionadas as reescoras metálicas na quantidade e posições indicadas no projeto.

O descimbramento total, isto é, a retirada de todas as peças de reescoramento só se procede após o


conhecimento de todas características do concreto e dentro das normas exigidas.
4 - LOCAÇÃO DO GASTALHO (figuras 12 e 13)

A locação do gastalho deve ser iniciada em condições ideais, com área totalmente desimpedida, limpa e
sem nenhuma interferência.

No caso de fundação, com sapatas / blocos desformados e terra nivelada e compactada.

No caso da laje é a primeira atividade após a concretagem.

Deverão ser verificados:


A exatidão dos eixos de referência, através da checagem de seus prumos e esquadro dos
eixos.
-> A exatidão da locação dos gastalhos em relação aos eixos de referência.
Se o gastalho está firme e indeformável.

B - MONTAGEM DO PILAR (figura 14)

A montagem do pilar deverá ser liberada somente com a verificação completa do gastalho e,
posteriormente, com a verificação do nível. Os painéis dos pilares devem ser desformados, limpos e
reformados no mesmo andar.

O montador deverá receber os painéis no andar superior, em condições perfeitas de conservação, inclusive
com o desmoldante aplicado,

O nivelamento dos pilares é feito através de dois pontaletes guias erguidos em prumo, na posição definida
pelo gastalho. O primeiro painel de pilar é fixado junto ao pontalete guia na cota já determinada peio
nivelamento.

A precisão deste nivelamento é fundamental, pois, servirá de referência para as demais peças. Devido a
sua importância, existe outra etapa de verificação (de nível) antes do prosseguimento dos serviços.

O prumo dos pilares é conferido após a montagem de todos os painéis e devidamente amarrados. Após o
travamento, a forma deve se constituir um elemento sólido e rígido para poder receber as vigas e as lajes.

Notamos que na montagem do pilar, em contraste com o sistema comum, o uso de pregos é mínimo e
inexiste a necessidade de quaisquer corte nas peças de madeira. Este fato favorece em muito o trabalho,
não só de montagem, mas também da desforma e, portanto, maior conservação das madeiras utilizadas.

A forma de pilar é montada, normalmente, em um dia de serviço pela equipe de carpinteiros nas obras em
que se pretende imprimir ciclo de uma laje pôr semana.

Deverão ser verificados:


Os pontos de nível.
O RN ( referência de nível ) deve ser único e localizado na escada ou poço do
elevador.
Se a limpeza e conservação dos painéis estão satisfatórios.

C • MONTAGEM DA VIGA

DESFORMA DA VIGA: O inicio da desforma da viga deve obedecer os seguintes critérios:


O concreto deverá ter no mínimo, 40 horas de Idade, para o início da desforma dos painéis
laterais.
-*• Os elementos precedentes do pilar devem estar totalmente retirados ( painéis, guias,
gastalhos, mãos francesas, sargentos e tensores ) e depositados no andar superior.
O reescoramento das vigas deverá estar de acordo com o projeto.
-> Todos os painéis e escoras devem ser limpos e conservados no andar que esta sendo
desformado.

MONTAGEM DA VIGA: A montagem da viga se inicia somente quando os pilares estiverem prontos,
isto é, amarrados e travados.

Os montadores devem receber os painéis e as escoras de vigas em estado perfeito de conservação,


bastando somente a aplicação do desmoldante antes da montagem.

As vigas são montadas a partir de 3 painéis (figura 15), sendo 2 laterais e 1 de fundo, As suas extremidades
são normalmente apoiadas nos pilares e, ao longo da sua extensão, nos garfos (figura 16), que contém um
dispositivo de aperto dos painéis com uso de cunhas de madeira.

A montagem dos painéis das vigas é de tal modo que permita a desforma dos painéis do pilar sem
interferência com as demais peças e, posteriormente, permita a retirada dos painéis laterais sem abalar a
viga concretada e reescorada em conjunto com o painel de fundo que permanece intacto.

A montagem da viga também é executada em 1 dia de serviço.

Itens de verificação:
Se o reescoramento está de acordo com o projeto
Se o critério adotado na desforma é satisfatório, sem agressão e evitando a queda de
peças.
Se o nível de limpeza e conservação é satisfatório.
Se o encontro viga / pilar está perfeito.
-> Se o encunhamento está correto (inferior e superior)

D - MONTAGEM DE LAJES

DESFORMA DAS LAJES: O início da desforma da laje deve obedecer os seguintes critérios :
O concreto deverá ter, no mínimo, 65 horas de idade.
-» Todos os elementos pertencentes à viga ( painéis, escoras, mãos francesas ) devem estar
no andar superior.
-» O reescoramento das lajes deverá estar de acordo com o projeto.

MONTAGEM DAS LAJES:


A montagem de laje se inicia somente quando as vigas estiverem montadas .

Os painéis da laje são montados após a verificação da distribuição das longarinas, e com os painéis e as
escoras da laje em perfeito estado de conservação.

O desmoldante é aplicado após a montagem definitiva dos painéis.

A laje é montada com uso de 3 peças básicas: os painéis da laje, as longarinas e as escoras de laje (figura
19)

Os painéis, em chapas compensadas com reforços de sarrafos de madeira, tem formatos retangulares
longos, semelhantes ao das vigas, em benefício do manuseio e da desforma.

São montados sobre todas as outros peças, pois serão os últimos a serem desformados.

As longarinas, geralmente de sarrafos duplos de madeira, são dimensionadas conforme o peso próprio e
sobrecarga da estrutura e vão livre a vencer. Tem estabilidade própria quando simplesmente apoiadas
sobre guias, para facilitar o trabalho de montagem, mesmo que o seu travamento se proceda, finalmente,
com os painéis que irão receber em seguida.

As escoras de laje são confeccionadas com pontaletes de madeira, que conta com dispositivo de "encaixe"
nas longarinas. É montada após a longarina e serve para cimbra-la. A escora, posteriormente encunhada na
sua extremidade inferior, permite regulagens de nível da laje.

Na distribuição dos painéis é inserido, conforme indicado no projeto, tiras de painel, semelhantes ao fundo
da viga, previstas para reescoramento na ocasião da desforma. Somente esta tiras permanecem intactas,
juntamente com os equipamentos de reescoramento, até o descimbramento total da laje.

Itens de verificação:
->Seo reescoramento está de acordo com o projeto.
Se o critério adotado para desforma é satisfatório, evitando a queda de qualquer peça.
->Seo nível de limpeza e conservação da forma é satisfatório.
Se estão sendo utilizados os eixos de referência na montagem dos painéis da laje.

3.7.4 - VERIFICAÇÕES ANTES DA CONCRETAGEM

Após a montagem completa das formas é feita a verificação final indispensável dos serviços, que pode ser
dividido em:

Pág. 21
O eixos principais são transportados para a laje (forma ) montada com uso de prumos (transporte vertical
de dois pontos de cada eixo ) e verifica-se a locação de todas as faces dos pilares e vigas. Este
procedimento garante não só o prumo de conjunto, mas também a eventual correção no caso em que o
andar inferior tenha sofrido alguma distorção de medida, pois, a referência é totalmente independente da
estrutura.

NIVELAMENTO. ALINHAMENTO E TRAVAMENTO

Todo ajuste de nivelamento e alinhamento é executado sob a forma montada, com uso de cunhas de
madeira e tirantes, Após a conferência dos serviços faz-se o encunhamento das vigas, montagem dos
garfos metálicos e trava-se o conjunto com uso de mão francesa de madeira ou metálica, formando-se
desta maneira, a estabilidade e solidez suficientes para a concretagem,

Podemos observar que, todo o serviço de ajuste de nivelamento, alinhamento e posterior travamento, é
executado sem nenhuma interferência com os serviços de armação da laje. A ociosidade da equipe de
carpinteiros, portanto, é mínima e o serviço é contínuo durante todo ciclo de montagem das formas.

CONCRETAGEM DO PILAR
A concretagem do pilar é feita até 1 cm acima do fundo da viga com:
-» A forma totalmente montada.
Após a verificação da locação da "boca do pilar" e vigas.
Após a verificação da costura do pilar (amarração).

Itens de verificação:

Se o transporte dos eixos estão corretos.


A locação da "boca dos pilares" e vigas.
Se a costura dos pilares está perfeita, (amarração)
-> Se a parada do concreto está correta, isto é, nivelada e a + 1 cm em relação a cota do
fundo da viga (figura 20).

-> Se a armação das vigas se iniciará, no mínimo, 10 horas após a concretagem do pilar.

CONCRETAGEM DA VIGA E LAJE

A concretagem da viga e laje é feita com:


-» A forma totalmente montada, verificada e travada.
Após a verificação das vigas quanto a alinhamento, nivelamento e travamento.
-> Os sarrafos de pressão totalmente colocados.
Após a verificação da laje quanto a nivelamento.
' w v' 1 á—' - l ÜHA

Itens de verificação:
Se as vigas estão alinhadas e travadas.
Se os sarrafos de pressão externos estão completos.
->Sea lajes estão niveladas.

3.8 - REFERENCIAS DE PESO DAS PEÇAS UTILIZADAS NA MONTAGEM DAS


FORMAS

MATERIAIS CONSIDERADOS:

=> Compensado: espessura de 12 mm

=> Madeira serrada Camaçari

• Longarina 5,80 kg / ml

• Painel de pilar 17,10 kg / m2

• Cavalete de viga com apoio 17,70 k g / m l

s Cavalete de viga simples 14,60 kg/ml

• Painel de laje seco: 13,40 kg / m2

molhado: 17,45 k g / m 2

® Compensado 12 mm 6,70 Kg / m2
Apresentamos abaixo tabela com resumo do ciclo de montagem, desforma e conferência para uma laje a
cada seis dias trabalhados (1 laje / semana).

DATA IDADE CONCRETO LAJE ( n ) LAJE ( n + 1 )


(dias)
Sexta feira 0 Concretagem da laje
Sábado 1 Fixação dos gastalhos
Domingo 2
Segunda feira 3 Desforma do pilar Armação dos pilares
Montagem dos pilares
Terça feira 4 Desforma da viga Montagem das vigas
Inicio desforma da laje
Quarta feira 5 Termino desforma da laje Montagem das lajes
Concretagem dos pilares
Quinta feira 6 Limpeza Armação vigas e lajes
Ajuste da forma
Sexta feira 7 Concretagem vigas e lajes

Para a execução deste ciclo estão previstos utilizar:


• Um jogo de forma.
• Dois jogos de fundo de viga e de tiras de reescoramento.
• Um jogo de reescoras.

".10 - FABRICAÇÃO DA FORMA EM CENTRAL DE PRODUÇÃO

No processo de industrialização da construção civil, um dos itens que se destaca é o de fabricação da forma
numa central de produção específica. Dentre os inúmeros benefícios resultantes desta prática podem ser
relacionados:
• Não necessidade de espaço físico do canteiro para armazenamento dos materiais ( madeira
serrada e compensado ) e para a produção da forma.
• Maior controle no recebimento dos materiais.
• Melhor aproveitamento dos materiais, com sensível redução de seu desperdício.
• Condições físicas e de equipamentos ideais.
• Mão de obra especializada.
• Sensível melhora na qualidade dos componentes da forma produzidos na central.
• Permite adotar sistema industrializado e único de forma para todas as obras da empresa,
viabilizando o máximo aproveitamento dos materiais, equipamentos e acessórios na obra e entre
obras.
• Elimina as adaptações normais e corriqueiras existentes nos canteiros de obra.
• Considerável aumento da produtividade na montagem, resultante da adoção de um sistema para a
forma.
• Maior índice de reaproveitamento da forma.
• Sensível redução do custo do m2 de forma produzido e montado.

No anexo 2, item 3.12, ilustramos um exemplo de uma central de forma, simples, com capacidade de
produzir da ordem de 1.000 m2 deforma pôr mês.
D TC - o o / ÍDUÇAO DE ES —
K ;'

3.11 - REFERÊNCIAS DE CUSTO

Nas planilhas abaixo apresentamos referências de composições de preço para fabricação e para montagem
do sistema de forma detalhado neste módulo (custos em R$ por m2 de área de contato com o concreto).

COMPOSIÇÕES DE PREÇO
1. FABRICAÇÃO DE FORMA {ml)
Material Und. Consumo Preço (R$)
Unitário Total

compensado 12 mm m2 1,3 12,40 16,-<2


tábua madeira bruta 1" x 12" m3 0,025 200,00 5,00
caibro madeira bruta 7,5x7,5 cm m3 0,024 200,00 4,80
prego kg 0,28 1,40 0,39
encarregado mês 0,0001 1000,00 0,10
carpinteiro h 1,1 4,60 5,06
servente h 0,4 3,50 1,40
custos indiretos da produção % 10 0,66

TOTAL (R$/m2) 33; o

2. MONTAGEM DE FORMA {ml)


Material Und. Consumo Preço (R$)
Unitário Total

compensado 12 mm m2 0,007 12,40 0,09


tábua madeira bruta 1" x 12" m3 0,0001 200,00 0,02
caibro madeira bruta 7,5 x 7,5 cm m3 0,0001 200,00 0,02
desmoldante I 0,03 1,83 0,05
escora metálica PÇ 0,26 0,09 0,02
cantoneira 11/2" x11/2" x 3/16" ml 0,5 0,01 0,01
garfo metálico de vigas PÇ 0,1875 0,15 0,03
sargento metálico - pilares PÇ 0,3 0,13 0,04
barra de ancoragem - pilares PÇ 0,225 0,03 0,01
prego kg 0,18 1,40 0,25
encarregado mês 0,0004 1000,00 0,40
carpinteiro h 0,83 4,60 3,82
servente h 0,17 3,50 0,60

TOTAL 0R$/m2) 5,4


3.12 -ANEXOS

ANEXOS

O Anexo 1: Figuras 1 a 20
O Anexo 2: Lay Out de referência para central de produção de forma
O Anexo 3: PS - Programação de Serviço de montagem de forma
CQE - Controle da Qualidade de Execução da montagem da forma
O Anexo 4: Especificação de madeira serrada para emprego como forma de
concreto
0 Anexo 5: Dados para dimensionamento de painéis compensados para forma
de concreto.
ANEXO
Figuras 1 a 20
1
U'/iy^r-S
Dism. DE LONGARINAS
E REESC. DE VIGAS
FIGURA 4

PONTALETE GUIA
45 45

B
m
ti -

D
mmsE
AMARRAÇÃO A
8
140
í
<n

SARGENTO-OPÇÃO l

f S/V (lamm)

9+SOwn TENSOR

Ü
SARGENTO-OPÇÃO 2

•nie

PARAFUSO DE ROSCA RÁPB)A


ENCABEÇAMENTO
FIGURA 5

Pin,*'
PLANO DE CONFECÇÃO

94 ' . *
u

J
82 94
V 54 ^28 J

'O 'O
>-o o

o
00
ooo
o
o

to
o o Cf
ÍN ÍN
c-s

o
to

Ml IO
C4 O)
\

47 47 b 47 47
20.

COMPGNEN FE QTD COMPONENTE QTD


5 5
SARRAFO 2 X7X66 SARRAFO 2 X8X95
SARRAFO 5
2 X7X82 SARRAFO 25X8X108
SARRAFO 25X7X94 SARRAFO 25X8X134
SARRAFO 25X7X223 SARRAFO 25X8X159
SARRAFO 25X7X262 TÁBUA 25X15X94
SARRAFO 25X7X28? TÃSUA 2S X20X94
! COMPENSADO 122X94 COMPENSADO 16X94
j COMPENSADO 35X94 COMPENSADO 20X79
COMPENSADO 20X222 i
.FIGURA 6

CBS - OS PAINÉIS DE PILAR ESTÃO


REPRESENTADOS PELO LADO EXIERNO.
FIGURA 7

PAINÉIS DE VÜGÃS

COMPONENTE QTD COMPONENTE QTDI


1

-
FIGURA 8

THAVAMENTO DE ENCOMMO
DE VIGAS EM BALANÇO

ENCONTRO DE PAINÉIS DE FUNDO

SARGENTO

PROJ. ESCORA PONTUAL

PARAFUSO

SARRAFO

CAVALETE(ESCORA)
FIGURA 9

SARRAFO DE APOIO
FIGURA 10

SARRAFO DE PRESSÃO

IUFOBCO P/ H>

PftOLOMOAMEMTO

Î.OOm
COMPONENTE QTD.P/1 CAVALETE QTD. TOTAL
a
SARRAFO 2 X8X134
SARRAFO 2 a X8XB5
SARRAFO 2 a XI0X194
SARRAFO 2 a X10X223
SARRAFO 2 a X10X121
SARRAFO 2®X10X95
SARRAFO 2 a X10X228
SARRAFO 2»X10X235
SARRAFO 2 a X10X153
SARRAFO 2 a X I 0 X 2 0 2
PREGO CABEÇA DUPLA
FIGURAM

DET. DOS PILARES

n SKacaa W
j W:i w w: wwi?
B
smgráwCn
i T«""
iC
gr \ aU I A tá
j WUR
""Tí
A

PONTALETE GUIA

MÃO FRANCESA METÁLICA

11 / 2 " X 1 / 2 H X 5/16"

NIVELAMENTO + 1.23m

GASTALHO L
670
^ p i 61 I 31 I 51 I 61 I 01 I 61 ^ 34° ^ 34? i/jfí
^

JN
645

P5
V7 P7
SARRAFO

PONTALETE

CHAPUZ DE
COMPENSADO 1 2 m m
CAVALETE

PONTALETE CORRIDO PONTALETE

CAMA P / CAVAL£TE

TÁBUA CORRIDA

ESTACA DE PONTALETE TÁBUA DE


15 ou 20cm

PONTALETE
FIGURAM

;-! í • > -ja ^ ->.>


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TR TTFT
--V—
f- R
LJ ~r"r r~ i i j i U
/

PAINEL
8 8
H H
LQNGARINA
r—rr—n—• i .. r.T—;-f i—- •
L x a s s

ESCORAS
FIGURA 20a

DO FURO P i UM REZA E
GCMGRET.: DA CABEÇA DO PILAR

VISTA SUPERIOR

A B
Cf 5om jnr . 20 X 20
o
FIGURA 20b

OET. DO FURO P/UMPBZA


CONCRET. DÁ CABEÇA DC PILAR

i :
•I
j. ;j 0i|5Omm
j

!> i / i
; !~< f-t

ANEXO 2
Lay - Out Central de Forma

Pág. 29
BANCADA

FURADEIRA

SERRA MANUAL

PORTA GIRATÓRIA ABERTA LEGENDA:

0 -DESEMBARQUE MAT.
CARRINHO OED. ® 0 -TÁBUA
© -CAIBRO/PONTALETE
0 -DEP. COMPENSADO
© -COMPRESSOR
© -ESQUADREJADEIRA
0 -SERRA
© -DESENGROSSO

CARRINHO PEQ. © © -AUNHADEIRA


© -COMPL/BANCADA
0 -BANCADA PEQ.
0 -BANCADA GRD.
0 -EXPEDIÇÃO
: \J U U W tá / riü i UriA

ANEXO 3
PS e CQE - Forma

Pág. 31

I :
ANEXO 3: PROGRAMAÇÃO DÊ SERVIÇO DE MONTAGEM DE FORMA

4 , PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO

DESFORMA DA FORMA:
• Verificar a resistência e o tempo mínimo após a concretagem, para início da desforma;
® Não retirar as escoras metálicas permanentes (reescora );
• Retirar os painéis na seqüência: pilares, vigas e lajes, cuidando para não danificá-los;
• Fazer limpeza dos painéis, com espátula e palha de aço;
• Aplicar desmoldante nos painéis de pilares e vigas;
• Executar as reformas que forem necessárias;
• Transportar os painéis para o local de montagem;
• Analisar o concreto das peças deformadas;
• Cortar as pontas de ferro salientes à estrutura;
• Limpeza da laje desformada;
• Acumular o entulho próximo à prancha.

MONTAGEM DA FORMA:

Pavimento Tipo e Embasamento:

PILARES:
• Colocar o ferro diâmetro 16 mm para transporte do eixo, junto com a armação;
• Transportar os eixos de referência;
• Locar os gastalhos dos pilares e os gastalhos malucos de travamento na laje, entre 6 e 15
horas após a concretagem, usando prego de cabeça dupla;
• Aprumar os pontaletes guia dos pilares, posicionando-os com auxilio de mão francesa
metálica (cantoneiras);
• Transportar a referência de nível (RN) do pilar, (h=1,23m) em relação ao poço do elevador,
para todos os pilares;
• Colocar o painel lateral;
• Colocar os painéis de fundo de pilar;
• Transportar o nível do pontalete guia para os painéis de fundo;
• Colocar as galgas de concreto (4x4 cm) ao lado das mangueiras (d=20 mm) dos tensores;
• Colocar o painel de fechamento;
• Colocar o restante dos pontaletes guia com os sargentos;
• Colocar os tensores (parafusos) tomando-se o cuidado de não apertar o último parafuso;
HRODUÇAO DE ESTRUTURA

VIGAS
•Colocar os fundos das vigas;
• Colocar os cavaletes das vigas;
•Colocar as laterais das vigas;
• Nivelar o fundo das vigas;

LAJES
• Distribuir as longarinas apoiadas nas escoras de madeira de laje, conforme indicado no
projeto;
• Distribuir os painéis de laje;
• Transportar o eixo de referência para a laje a ser assoalhada;
• Conferência do eixo de referência da laje;
• Fixar os painéis de laje com prego;
• Conferir o prumo dos pilares;
• Colocar as escoras de laje;

GERAL
• Apertar o último parafuso do pilar;
• Alinhar e aprumar as escoras de viga com uso de mãos francesas e cabo de aço com
esticador;
• Alinhar e aprumar as escora da laje;
• Conferência do alinhamento de vigas;
• Nivelar as vigas e lajes;
• Colocar as cunhas nas laterais das vigas;
• Colocar as escoras permanentes (reescoramento);
• Colocar os sarrafos de pressão das vigas externas;
• Limpar a laje e em seguida aplicar o desmoldante;
• Acumular o entulho ao lado da prancha e descer em seguida.

SEGURANÇA DO TRABALHO
• Luva de Raspa;
• Cinto de segurança;
• Capacete de segurança;
• Bota de couro;
• Óculos protetor;
jpnn/ ifún

DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
• Controle de resistência do concreto;
• Manuais de operação de máquinas e equipamentos;
• Manual do sistema de forma.

B - SERVIÇOS ANTERIORES

• Laje limpa e desimpedida.

C - FERRAMENTAS / EQUIPAMENTOS
• Vassoura
• Corda
• Martelo
• Prumo de face
• Prumo de centro
• Nível de mão
• Linha de nylon
• Serrote
• Metro
• Trena de aço 30m
• Esquadro
• Lápis de carpinteiro
• Nível lazer
• Rolo de pintura
• Broca 22mm para madeira
• Alavanca
9 Chave inglesa / boca
• Tensor
• Parafuso tensor
• Esticador
• Furadeira
• Serra manual
• Sargento com parafuso
• Cabo de aço de 8 mm e esticador de 1/2" ou 3/8"
• Cantoneira metálica 1 1/2"x 1 1/2"
• Galga de concreto
• Mangueira d= 20 mm
• Espátula
• Cunha de madeira
• Pé de cabra
• Ferro para tensor d= 6,3 mm

D - PROVIDÊNCIAS / ABASTECIMENTO

ATIVIDADE Antecedência mínima (dias)

• Programação de serviço 30

• Local para estocagem da forma 03


• Materiais na obra 01
• Ferramenta 01
• Equipamentos 01
• Projeto executivo de forma 20
• Controle de rompimento de corpo de prova

CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E CONTRATAÇÃO


=> Á r e a de c o n t a t o c o m o c o n c r e t o m2
hHUuLjiyAU Utz tò >' riü í UHm

r
ORfviÂS PARA ESTRUTURAS CE C O N C R E T O A R M A D O

C. Q. E C O N T R O L E DA QUALIDADE DA EXECUÇÃO

DURANTE FINAL
A V A L I A Ç Õ E S TOLERÂNCIA
1 i 2 3 ENC. TEC.y

TRANSPORTE DOS EIXOS

LOCAÇAO DOS GASTALHOS


1 Exatidão da Locação dos Gastalhos
2 Firmeza e Indeformalidade dos Gastalhos J

' MONTAGEM DOS PILARES


1 Prumo do Pontalete Guia
2 Nível do Pontalete Guia
3 Mão Francesa
4 Galgas
V5 Amarração y

'' MONTAGEM DE VIGAS \

1 Encontro Viga/Pilar
2 Posicionamento das Escoras
3 Encunhamento das Laterais
4 Mão Francesa J
" MONTAGEM DAS LAJES
1 Distribuição das Longarinas
2 Eixos de Referência
3 Posicionamento das Escoras
4 Distribuição dos Painéis
5 Locação das Bocas dos Pilares
v® Locação das Bocas das Vigas )
" NIVELAMENTO E TRAVAMENTO
1 Alinhamento das Escoras
2 Encunhamento
3 Nivelamento
4 Sarrafos de Pressão )

LIB. PI CONCRETAGEM DA LAJE

VISTO VISTO
PRODUÇÃO OE ES TRU TU RA

ANEXO 4
Especificação Madeira Serrada
ANEXO 4: ESPECIFICAÇÃO DE MADEIRA SERRADA PARA EMPREGO
COMO FORMA DE CONCRETO

1- CONSIDERAÇÕES GERAIS
A madeira serrada utilizada em formas de concreto se deteriora quase sempre durante os intervalos de
usos, isto é, não quando está realmente sendo usada durante a concretagem. Portanto, as formas a serem
recicladas quando estocadas sobre superfície irregulares podem sofrer deformações indesejáveis,
particularmente sob condições climáticas adversas que predominam no local da estocagem. Juntas que
tendem a abrir sob condições secas, formam bolsas que prendem a nata de cimento que ao endurecer
previne o perfeito fechamento das juntas durante o umedecimento antes do seu reuso. Quando os painéis
absorvem umidade do concreto, eles tendem a se expandir, devido a presença de finos endurecidos nas
juntas, estes painéis são forçados a empenar, resultando em faces de concreto deformadas. A deformação
na região de fixação significa quase sempre que as formas devem ser refeitas ou reformadas.

As formas com painéis devem ser empilhadas e estocadas em local plano e nivelado para não sofrer
deformações, principalmente em clima seco.

As formas de concreto compostas de painéis devem ser limpas e untadas com desmoldante imediatamente
após sua remoção e antes que ocorra a cura do concreto, evitando assim, a operação de raspagem e
conseqüente formação de riscos. Quando estes cuidados forem negligenciados, podem resultar em
concretagem de baixa qualidade superficial nas operações subseqüentes.

2-TENSÕES ADMISSÍVEIS PARA MADEIRA SERRADA SUJEITA A


CARREGAMENTO DE CURTA DURAÇÃO

As madeira (maciças) para formas de concreto estão sujeitas a um ou mais tipos de tensões, incluindo:
flexão, compressão perpendicular às fibras, compressão paralela às fibras e cisalhamento paralela às fibras.

A capacidade de suportar as tensões acima referidas depende sobretudo da espécie de madeira, da


qualidade da mesma, da duração de atuação da carga e do seu teor de umidade.

Inicialmente, deve-se calcular as tensões admissíveis para madeira serrada sujeita a carregamento de longa
duração, baseando-se na Norma Brasileira NBR-7190 ( antiga NB-11 da ABNT ) "Cálculo e Execução de
Estruturas de Madeira".

Para transformar as tensões admissíveis de longa duração para curta duração recomenda-se que estas
sejam majoradas, quando a duração da carga máxima não exceder os períodos indicados abaixo.
• Para duração de 2 meses: 15%
• Para duração de 7 dias : 25%
• Para cargas acidentais (vento ) : 33,3%

Os dados apresentados na tabela 1 correspondem às tensões admissíveis ajustadas para duração de carga
não mais que 7 (sete) dias.
r\ Y"f

Os fatores de ajuste para a determinação de tensões admissíveis para madeira serrada com teor de
umidade próximo a 19% (madeira seca ao ar ) são apresentados na tabela 2.

TABELA 1: Tensões admissíveis para madeira serrada de espécies de referência, usadas


para formas de concreto, quando consideradas verde ( em MPa ).

Espécies e classe tensão de Módulo de elast à Tensão de compr. Tensão


flexão flexão parai, ãs fibras cisalh. longit
PINHO DO PARANA 10,7 10.320 6,3 0,64
Araucária angustifolia
ANDIROBA 11,6 11.400 7,4 1,20
Carapa guianensis
PEROBA-ROSA 13,2 7.240 10,4 1,48
Aspidsperma polyneuron
JATOBA 22,2 13.830 15,4 2,24
Hymenaeae sp

TABELA 2: Fatores de ajuste para a determinação de tensões admissíveis para madeira


serrada a 19% de umidade

tensão de Módulo de Tensão de compr. Tensão cisalh.


flexão elast à flexão parai, às fibras longit
De 5 a 10 cm 1,16 1,03 1,43 1,03
10 cm ou 1,00 1,00 1,10 1,00
mais

3 - INDICAÇÃO DE MADEIRAS BRASILEIRAS ALTERNATIVAS PARA FORMAS


DE CONCRETO (MADEIRA SERRADA )

A seguir são apresentadas as relações das madeiras equivalentes às quatro espécies de madeira
constantes na tabela 1.

NOTA: para obter as tensões admissíveis das madeiras acima relacionadas, deve-se tomar como
base, os valores das tensões admissíveis referentes às suas respectivas espécies de referência
(vide tabela 1)
T A B E L A 3-A Madeiras equivalentes a de Pinho do Paraná (araucária angustifolia)

NOME COMUM NOME BOTÂNICO


Acapurana da terra firme Batesia floribunda
Açoita cavalo Luehea divaricata
Baguaçu Talauma ovata
Cambara, cedrinho, quarubarana ou bruteiro Crisma uncinatum
Canela branca Cryptocarya moschata
Capixigui Croton floribudum
Cardeiro Scleronema micranthum
Cedro Cedrela fissilis
Copaiba ou Pau-de-Oleo Copaifera sp
Eucalipto-Cincrea Eucaliptus cinerea
Faveira-Bolota Parkia pêndula
Guariuba Clarisia recemosa
Jacareuba ou Guanandi Calophyllum brasiliensis
Jequitiba-rosa Cariniana Legalis
Louro vermelho Nectandra rubra
Mandioqueira Qualea albiflora
Mortoto Didymoponax morototoni
Munguba Eriotheca longipedicellata
Pau-sangue Rerocarpus violaceus
Pinho do Paraná Araucaria angustifolia
Quaruba Vochysia lanceota
Tacazeiro, Achicha ou Chicha Sterculia pilosa
Tamboril Enterolobium
contortisiliquum
Ucubarana Iryanthera sp
TABELA 3-B: Madeiras equivalentes a de Andiroba (Carapa guianensis)

NOME COMUM NOME BOTÂNICO


Amapá doce ou Amapá Brosimum parinrioides
amargoso
Anani Symphonia globulifera
Andiroba Carapa guianensis
Angelica do para Dicorunia paraensis
Angelim araroba Vatairespsis araroba
Angico branco Piptadenia peregrina
Breu branco Protium Heptaphyllum
Canjerana Cabralea cangerana
Copaiba Copaifera sp
Eucalipto corimbosa Eucalyptus carymbosa
Eucalipto corinocalix Eucalyptus corynocalyx
Eucalipto exserta Eucalyptus exserta
Eucalipto globulus Eucalyptus globulus
Eucalipto granensis Eucalyptus granensis
Eucalipto kirtoniana Eucalyptus kirtoniania
Eucalipto robusta Eucalyptus robusta
Eucalipto saligana Eucalyptus saligna
Eucalipto viminalis Eucaliptus viminaiis
Louro inhamui Ocotea cymbarum
Maruparana Osteophloeum platyspermum
Mauba Clinostemom mauba
Melancieira Alexa grandifolia
Pau marfim falso Rauwolfia pentaphylla
Quaruba jamirana vochysia sp
Rapé de índio ou Muiratinga Maquira slerophylla
Tachi preto de folha grande Tachigalia myrmecophylla
TABELA 3-C Madeira equivalente a de Peroba rosa (Aspidosperma polyneuron)

NOME COMUM NOME BOTÂNICO


Açoita cavalo Lueheopsis duckeana
Almecegueira ou Breu Protium sp
Amendoim Pterogyne nitens
Anani da terra firme Moronobea coccinea
Angelim amargoso Vatairea heteroptera
Angelim pedra Hymenolobium
excelsum
Araparirana Elizabetha sp
Arariba Centrolobium robustum
Bacuri Platonia insignis
Cuirana Terminalia amazônica
Embira preta Onychopetalum
amozonicum
Eucalipto capitelata Eucalyptus capitelata
Eucalipto capitelata Eucalyptus capitelata
Glicia Glycidedron
amazonicum
Guarucaia ou Canafistula Peltophorum
vogelianum
Itauba Mezilaurus itauba
Jequitiba branco Cariniana estrelensis
Muiracatiara Astrinium lecointei
Muirajuba, Garapa ou Apuleia leiocarpa
Amarelão
Muirajussara Aspidosperma duckei
Peroba rosa Aspidospema
polyneuron
Piqui vinagreiro Caryocar barbinerve
Tauari Couratri sp
TABELA 3-D Madeiras equivalentes a de Jatobá (Hymenaeae sp)

NOME COMUM NOME BOTÂNICO


Jatobá jutaiaçu Hymenaeae coubaril
Jatobá jutai da várzea oblongifolia
Jatobá preto Hymenaeae parviflora
Louro preto Ocotea neesiana
Jati peba Dialium guianensis
Ipê Tabebuia serratifolia
Araracanga Aspidosperma
desmantum
Cumaru Diptrix odorata
Sucupira parda Bowdichia virgiliodes
Muiricatiara Astronium lecointei
Cabreuva vermelha Myloxylon balsamum
Sucupira amarela Ferreirea spectabilis
Pau roxo Peltogyne confertiflora
Piquia Carycarvillosum
Garapa amarela Apuleia leiocarpa
Angelim vermelho Dinisia excesa
Itauba Mezilaurus itauba
Sapucaia Lecythis parensis
ANEXO 5
Dados para dimensionamento de compensados
ore
O\r->

ANEXO 5 - DADOS PARA O DIMENSIONAMENTO DE PAINÉIS


COMPENSADOS PARA FORMA DE CONCRETO

Nas tabelas 1 a 4 são apresentadas as pressões admissíveis de concreto sobre compensado de classe I e
II, nas direções paralelas e perpendiculares em relação a orientação dos suportes.

Para determinação dos valores de pressões admissíveis apresentados nas tabelas acima referidas, as
seguintes tensões admissíveis de compensado foram utilizadas.

Características Mecânicas Compensado ciasse i Compensado classe II


(MPa) (MPa)
Flexão simples 13,3 9,2
Módulo de elasticidade à 11.400 9.900
flexão simples

Nas tabelas abaixo os valores do núcleo são as pressões admissíveis em Kgf/m2 sobre o compensado,
considerando-se uma deformação limitada a 1/360 do vão, e o compensado continuo através de dois ou
mais vãos.

TABELA 1: Compensado classe I - Direção das fibras das lâminas externas perpendicular aos
suportes.

Espaçamento Espessura do compensado


dos suportes (mm)
(cm) 12 16 19 22 25 28
10 15940 2000 24400 25510 27590 30710

20 4740 6350 8060 9790 10620 11820

30 2000 2810 3590 4350 5810 6690

40 850 1320 1810 2320 3150 3660

50 490 780 1100 1440 2000 2390

60 590 780 1120 1370

70 510 630

80 560
TABELA 2: Compensado classe I - Direção das fibras das lâminas externas paralelas aos

suportes.

Espaçamento Espessura do compensado


dos suportes (mm)
(cm) 12 16 19 22 25 28
10 9080 11470 14210 16840 22530 26630
20 2950 4420 5470 6470 8670 10250
30 1050 1760 3270 4000 5370 6350
40 730 1460 2340 3540 4370
50 510 1030 1420 1950 2420
60 540 880 1250 1560

T A B E L A 3: Compensado classe li - Direção das fibras da lâminas externas perpendicular

aos suportes.

Espaçamento Espessura do compensado


dos suportes (mm)

(cm) 12 16 19 22 25 28

10 13060 17470 22040 22440 24050 26730


20 3270 4350 5540 6740 9200 10280
30 1440 1930 2470 3000 4100 4710
40 730 1100 1390 1680 2290 2660

50 660 950 1170 1590 1830

60 510 680 1000 1170

70 560
TABELA 4; Compensado classe II - Direção das fibras das lâminas externas paralela aos
suportes

Espaçamento Espessura do compensado


dos suportes (mm)
(cm) 12 16 19 22 25 28
10 7860 10910 13500 16010 21340 25220
20 2220 3910 5200 6150 8200 9690
30 630 1250 2370 3640 5080 5000
40 510 1030 1640 2470 3210
50 730 1170 1730 2390
60 610 950 1290

NOTA: Em geral, a forma de concreto mais eficiente deve ser obtida a partir de compensado, madeira
serrada e amarração projetados de tal sorte que cada membro seja solicitado dentro do nível admissível.
Em alguns casos, todavia, o sistema mais econômico e prático não possui todos dos membros solicitados
dentro do nível admissível. Após o julgamento do projeto, as dimensões de cada membro bem como o
espaçamento devem ser revisados considerando as condições de construção e outros fatores econômicos
que variam dentro de cada obra.

3.13-Lajes com escoramento em cabeça descendente

1-lntrodução

Este sistema foi desenvolvido para eliminar os problemas oriundo de desforma prematura do concreto, onde
na prática todo escoramento é retirado para posteriormente se colocar a escora permanente, aliando-se a .
isto uma maior velocidade e qualidade na montagem das formas de lajes.
Ele permite que se retire todo o material a ser utilizado na montagem da forma do pavimento superior, sem
a necessidade de remoção das escoras permanentes, fazendo com que a laje não deforme
prematuramente nem entre em carga antes da data prevista pelo calculista e tecnologista do concreto.

2-Descrição das peças a serem utilizadas

Escora metálica.

Deverá ser utilizada escora com capacidade de 2,0 toneladas e altura máxima de 3,70m.
Esta escora será utilizada para montagem, cimbramento durante a concretagem e endurecimento do
concreto e como escora permanente (reescoramento ).

Complemento de escora ( cabeça descendente).


Dispositivo ligado à escora metálica, por meio de parafusos de 1/z x 1 %" com porca e arruela.
Esta peça tem a finalidade de servir de apoio às longarinas metálica, barrotes e reescoramento da laje sem
a necessidade de sua retirada na desforma da laje, sendo considerada uma peça fundamental para o
sistema, pois permite uma grande produtividade na montagem e desforma, e uma excelente qualidade nos
serviços.

Longa rina metálica


Elemento que liga duas escoras metálicas, estando acoplada aos complementos de escoras e servindo de
apoio aos barrotes de madeira. Confeccionadas de chapa 14, aço SAC-41, nos comprimentos de 108 , 169
e 230 cm.

Barrote de madeira / metálico


Peça de madeira 8 x 8 cm, com encabeçamento metálico, utilizada para ligação entre duas linhas de
longarinas, apoiadas nos encaixes das mesmas, servindo também como apoio e fixação dos compensados.
Confeccionadas nos comprimentos de 69 , 107 e 145 cm.

Compensado de 1,22m x2,44m x 18 mm.


O sistema foi dimensionado para compensados com espessura mínima de 18 mm e módulo básico de 0,61
m x 2,44 m.
D 7

Detalhe dos componentes.

Longarinas e barrotes

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Encabeçamento dos barrotes
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3-Acessórios de montagem

Galga metálica.

Peça metálica confeccionada em tubo de ferro diâmetro 20 mm, no tamanho de 65 cm, com cursor para
regulagem de distância.

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DÊT. 8
Banca de montagem

Banca confeccionada em metalon 5 x 2 cm, conforme desenho abaixo, destinada a facilitar a montagem do
escoramento das lajes.

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4-Projeto

Para facilitar a montagem na obra é necessário a elaboração de um projeto de montagem das lajes que
contemple o posicionamento das escoras e a distribuição do assoalho.
Para facilitar o projeto foram elaboradas as diretrizes a serem seguidas pelo projetista.

Nomenclatura

• L:108 - Indicação do comprimento nominal da longarina metálica para distância de 122 cm entre eixos
dos complementos de escoras.
• L:169 - Indicação do comprimento nominal da longarina metálica para distância de 183 cm entre eixos
dos complementos de escoras.
• L:230 - Indicação do comprimento nominal da longarina metálica para distância de 244 cm entre eixos
dos complementos de escoras.
• B:69 - Indicação do comprimento nominal do barrote de madeira para distância de 76 cm entre eixos
das longarinas metálicas.
• B:107- Indicação do comprimento nominal do barrote de madeira para distância de 114 cm entre eixos
das longarinas metálicas.
• 3:145 - Indicação do comprimento nominal do barrote de madeira para distância de 152 cm entre eixos
das longarinas metálicas.
• AFAST:L - ( Afastamento da longarina metálica ) - Distância entre o eixo da longarina e a face de
concreto da viga.
Variação do AFAST:L -22 cm a 50 cm
• AFAST:B - (Afastamento do barrote de madeira ) - Distância entre o eixo do barrote de madeira e a
face de concreto da viga.

Variação de AFAST: B =18 cm a 61 cm


• Vão máximo / mínimo da laje na direção dos barrotes - Soma dos afastamentos máximos /
mínimos da longarina metálica com o comprimento total dos barrotes de madeira, medidos de eixo a
eixo das escoras metálicas.
• Vão máximo / mínimo da laje na direção das longarinas - Soma dos afastamentos máximos /
mínimos do barrote de madeira com o comprimento total das longarinas metálicas medidas de eixo a
eixo das escoras metálica.

• Escora permanente

É a escora que não deverá ser retirada durante o período exigido pelo calculista, que deverá atender as
exigências mínimas abaixo:
Distância máxima entre escoras permanentes = 2,44m
Área de influência de uma escora permanente para lajes até 12 cm de espessura = 6 m2.
• Faixa para escora permanente.

É a faixa de compensado 18 mm, com largura variando de 20 cm a 61 cm, posicionada na linha de escoras
permanentes.
Para facilitar o estudo de distribuição de longarinas e barrotes, foram elaboradas as tabelas abaixo, que
indicam quantas e quais são as peças a serem utilizadas para escoramento da laje em questão.

TABELA 1

SEA ITIDO DAS LONGARINAS


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MÍNIMO (cm) MÁXIMO (cm)

L 108 158 244

L 169 219 305

L 230 280 366

L108 + L 169 341 427

L 108 + L 230 40" 488

2x L 230 524 610


f WS ' " - -V > %>> ,T' > t' f
L 230 + L 169 + L 108 585 671

2x L 230+ L 108 646 732

2x L 230+ L 169 707 793

3x L 230 768 854

2x L 230 + L 1§§ • 11Ú8 829 915

3x L 230+ L 108 890 976

3x L 230 + L 169 951 1037

4x L 230 1012 1098


TABELA 2

SENTIDO DOS BARROTES

BARROTES VAO COf


MÍNIMO (cm) MÁXIMO (cm)

B 69 120 176

B 107 158 214

B 145 197 253

B69 + B 107 234 290

B 69 + S 145 273 329

B 107 + S 145 311 367

B69 + 2xB1Õ7 MÊ 404

B69 + B107 + B 145 387 443

2xB14 426 482

2xB 145 + B 107 464 520

3xB 145 m 554

2xB 145 + B 107 + B 69 540 596

3x6 i 579 635

3 x B 145+ B 107 617 673

4x B 145 652 712


OTC -

FIGURA DE DISTRIBUIÇÃO DE LONGARINAS E BARROTES

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FIGURA DETALHE DE TRAVAMENTO

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AÇO PARA CONCRETO
ARMADO
DTC
4-ÁÇG PARA CONCRETO ARMADO

4.1-PARÂMETROS PARA CONTROLE DA ARMADURA DE AÇO

O controle das barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado deve ser feito de acordo
com a especificação NBR 7480 da ABNT, cuja cópia consta do anexo 3 do item 4.4.

Devem ser controlados os seguintes parâmetros:

=> Massa real das barras ( permite avaliar o diâmetro das barras );

-=> Resistência característica de escoamento ( fyk);

=> Resistência de ruptura ( fst);

=> Alongamento;

=> Dobramento.

Para retirada de amostras de ensaio e para a análise dos resultados consultar a especificação da NBR
7480.

4.2-CORTE E DOBRA DAS BARRAS DE AÇO EM CENTRAL DE PRODUÇÃO

Valem aqui as mesmas considerações já feitas no item 3.10 ( Fabricação da forma em central de produção)

No desenho do anexo 1, item 4.4, ilustramos um exemplo de uma central de corte e dobra simples, com
capacidade de 80 t/mês.
4.3-REFERÊNCIA S DE CUSTO
Nas planilhas a seguir apresentamos referências de composições de preço para corte e dobra e para montagem de
armadura:

COMPOSIÇÕES DE PREÇO

1. CORTE E DOBRA DE BARRAS DE AÇO (t)


Material Und. Consumo Preço (R$)
Unitário Total

aço CA 50/CA 60 t 1,05 580,00 609,00


encarregado mês 0,008 1000,00 8,00
armador h 7 4,60 32,20
servente h 10 3,50 35,00
custos indiretos da produção % 10 7,52

TOTAL (R$/t) 691,7

2. MONTAGEM DE ARMADURA (t)

Material Und. Consumo Preço (R$)


Unitário Total

arame recozido n. 18 kg 20 1,10 22,00


espaçador de armadura mil 0,24 30,00 7,20
encarregado mês 0,02 1000,00 20,00
armador h 50 4,60 230,00

TOTAL (R$/t) 279,2


4.4 - ANEXOS

ANEXOS

O Anexo 1: Lay Out de referência para central de produção de corte e dobra de


armadura de aço para concreto armado.
0 Anexo 2: PS - Programação de Serviço de Corte, Dobra e Montagem de
Armadura.
0 Anexo 3: NBR 7480 da ABNT
ANEXO 1
Lay - Out Central de Armação
ANEXO 3

LEGENDA:

© -CORTA
© -DOBRA
ANEXO 2
PS de Corte e Dobra e Montagem de Armadura
ANEXO 2: -programação de serviço de corte e dobra e de montagem de

armadura

A - PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO

CORTE E DOBRA.

• Preparar plano de corte e dobra (extraído do projeto);

• Confeccionar as identificações pela posições que constam no plano de corte;

• Cortar e dobrar o aço conforme identificação;

• Conferir as bitolas, quantidades e medidas;

• Colocar as identificações nas posições (cortada e dobrada);

• Armazenar pôr obra e local de serviço;

• Fazer conferência final com o plano de corte e dobra.

PRÉ-MONTAGEM:

• Fazer a pré-montagem de acordo com o projeto;

• Identificar a peça;

• Armazenar pôr obra.

MONTAGEM

• Montar de acordo com o projeto: bitola, posição e distribuição da armadura;

• Amarrar os ponto;

• Garantir o cobrimento das armaduras com o uso de espaçador/pastilha;

• Garantir a posição das armaduras negativas das lajes com uso de "caranguejos".

SEGURANÇA DO TRABALHO:

• Luva de raspa;

• Botina;óculos de proteção;capacete;

• Avental de raspa;

• Proteção facial.

DOCUMENTOS COMPLEMENTARES:

• Normas da ABNT
B - SERVIÇOS ANTERIORES

• Limpeza geral da forma;

• Aplicação de desmoldante na laje;

• Caixas de passagens de tubulações.

C - FERRAMENTA / EQUIPAMENTOS

• Tesoura de cortar ferro;


• Turquesa
• Trena de aço 20m;
• Trena de aço 5m;
• Metro;
• Lápis de cera;
• Giz;
• Chave de dobrar ferro com prolongamento;
• Carrinho de 4 rodas;
• Máquina de dobrar ferro;
• Máquina de cortar ferro;
• Policorte;
• Alavanca;
• Arco de serra com lâmina;
• Corda de nylon diâmetro 1/2".
D • PROVIDÊNCIAS/ABASTECIMENTO

• Atividade Antecedência

• Projeto estrutural 40

• Levantamento de quantitativos 40

• Programação de compra de aço 30

• Manutenção preventiva dos equipamentos 01

• Local para estoque 05

• Pastilhas/Espaçador 01

£ - CRITÉRIOS PARA MEDIÇÃO E CONTRATAÇÃO

• Pôr kg de aço (cortado e dobrado, pré-montado, montado na laje).


, .i-T" fSLj

ANEXO 3
Norma NBR 7480 da ABNT
BARRAS E FIOS DE AÇO DESTINADOS A 01.017
ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO
NBR 7480

Especificação JU L/1985

SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Norma» complementares
3 Definições
4 Condições gerais
5 Condições específicas
6 Inspeçlo
7 AceitaçSo e rejelçffo
ANEXO Configuração geométrica

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as cond1ções•exlgTveis na e n c o m e n d a , f a b r i c a ç ã o e fornecimento


de barras e fios de aço destinados a armaduras para c o n c r e t o armado.

2 NO.RMAS COMPLEMENTARES

Na a p l i c a ç ã o d e s t a N o r m a é n e c e s s á r i o consultar:

N B R 6 1 1 8 - P r o j e t o e e x e c u ç ã o de o b r a s de c o n c r e t o a r m a d o - P r o c e d i m e n t o
NBR 6152 - Materiais metálicos - D e t e r m i n a ç ã o das p r o p r i e d a d e s mecânicas ã
t r a ç ã o - M é t o d o de ensaio
NBR 6153 " Produtos metálicos - D e t e r m i n a ç ã o da c a p a c i d a d e a o d o b r a m e n t o - M ê
todo de ensaio

NBR 6215 " Produtos siderúrgicos - Terminologia


N B R 7 ^ 7 7 • B a r r a s e fios d e a ç o d e s t i n a d o s a a r m a d u r a s de c o n c r e t o armado -
D e t e r m i n a ç ã o do c o e f i c i e n t e d e c o n f o r m a ç ã o s u p e r f i c i a l - M é t o d o de
ensaio

NBR 7 ^ 7 8 - B a r r a s d e a ç o para c o n c r e t o a r m a d o - E n s a i o de f a d i g a - M é t o d o de
e n s a io

NBR 7 ^ 8 1 - T e l a s de a ç o s o l d a d a s para a r m a d u r a de c o n c r e t o - E s p e c i f i c a ç ã o

Origem: j Projeto NBR 7480/85


CB-1 — .Comité Brasileiro de Mineração e Metalurgia
CE-122.06 — Comissão de Estudo de Barras e Fios de Aço para Concreto Armado

SISTEMA NACIONAL 0 6 ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA


METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO OE N O R M A S T É C N I C A S
E QUALIOADE INDUSTRIAL «

barra.fio.aço.armadura para
M . y r . H : h í v . concreto armado. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

COU: 669.1-42:668.982 Todoi 0« dlrWto« r««rv«do« 15 páginas


NBR 8 5 ^ 8 - Barras de aço d e s t i n a d a s a a r m a d u r a s para c o n c r e t o a r m a d o com emen
da m e c â n i c a ou p o r solda'- D e t e r m i n a ç ã o da r e s i s t ê n c i a ã tração -
M é t o d o de ensa io

3 DEFINIÇÕES

Os termos técnicos u t i l i z a d o s nesta Norma estão definidos de 3«! a 3-^ e na


NBR 6215.

3.1 Lote

G r u p o de b a r r a s ou fios de p r o c e d ê n c i a identificada, de mesma c a t e g o r i a e c l a s s e


de a ç o e c o m a mesma bitola e c o n f i g u r a ç ã o geométrica superficial, apresentado
ã inspeção c o m o um c o n j u n t o - u n i t ã r i o , cuja massa não s u p e r a o v a l o r indicado na
tabela 1.

TABELA 1 — Massa máxima dos lotes (t)

Categoria do aço
B i tola
<p CA-25 CA-^0 CA-50 CA-60

3,2 - - -
1,6
k - - - 2
5 6,3 3,2 2,5
6,3 ' 8 5 k 3,2
8 10 6,3 5 k ,
10 . 12,5 8 6,3 5
12,5 16 10 8 6,3
16 20 12,5 10 -

20 25 16 12,5 -

25 31,5 20 16 -

32 ko 25 20 -

ko 50 31,5 25 -

3.2 Partida

C o n j u n t o de lotes a p r e s e n t a d o s para Inspeção de uma só v e z .

3.3 Fornecimento
C o n j u n t o de p a r t i d a s q u e p e r f a z a q u a n t i d a d e total da encomenda.

}.k Bitola (<p)


se
0 n ú m e r o c o r r e s p o n d e n t e a o v a l o r a r r e d o n d a d o , e m m i l í m e t r o s , do d i â m e t r o da
ção t r a n s v e r s a l n o m i n a l d o fio ou da barra.
NBR 7430/1985 3

4 CONDIÇÕES GERAIS

4. 1 Classificação

4 . 1.1 P a r a os fins desta N o r m a , c l a s s l f I c a m - s e c o m o b a r r a s os produtos de blto


la 5 o u s u p e r i o r , obtidos p o r lamlnação a q u e n t e o u p o r este m é t o d o a s s o c i a d o a
e n c r u a m e n t o a f r i o , e c l a s s l f I c a m - s e c o m o fios a q u e l e s de bitola 12,5 ou Infe-
1
r i o r , o b t i d o s p o r trefllaçlo o u p r o c e s s o equivalente.

'A.1.2 De a c o r d o c o m o v a l o r c a r a c t e r í s t i c o da resistência de e s c o a m e n t o , as bar-


ras e f i o s de a ç o sao c l a s s i f i c a d o s nas categorias C A - 2 5 , C A - 4 0 , CA-50 e C A - 6 0 .

4.1.2.1 A c a t e g o r i a CA-60 a p l i c a - s e s o m e n t e para fios.

4.1.2.2 Novas c a t e g o r i a s a l é m das e s t a b e l e c i d a s só são p e r m i t i d a s após sua Intro


d u ç ã o nes ta N o r m a .

4.1.3 D e a c o r d o c o m o p r o c e s s o de f a b r i c a ç ã o , as barras e fios de aço para con-


c r e t o a r m a d o c l a s s i f i c a m - s e em:

a ) b a r r a s d e aço classe A , o b t i d a s por lamlnação a q u e n t e sem p o s t e r i o r de


f o r m a ç ã o a frio;
b) b a r r a s e fios de aço c l a s s e B , obtidos por d e f o r m a ç ã o a f r i o .

4.2 Designação

4.2.1 A d e s i g n a ç ã o da categoria (ver 4 . 1 . 2 ) deve ser seguida de letra maiúscula


2
c o r r e s p o n d e n t e i c l a s s e do a ç o .

4.2.1.1 A d e s i g n a ç ã o da c a t e g o r i a pode ainda ser c o m p l e t a d a com a indicação do


c o e f i c i e n t e de c o n f o r m a ç ã o s u p e r f i c i a l , e s p e c i a l m e n t e q u a n d o e s t e for superior ao
3
v a l o r m í n i m o e x i g i d o para a c a t e g o r i a .

4.2.1.2 N ã o é p e r m i t i d a q u a l q u e r d e s i g n a ç ã o c o m e r c i a l c o n t e n d o caracteres que


p o s s a m d a r lugar a confusões s o b r e a c a t e g o r i a e a c l a s s e da barra ou do f i o .

4.3 Homogeneidade geométrica

A s b a r r a s e o s fios de aço d e s t i n a d o s a a r m a d u r a para c o n c r e t o a r m a d o d e v e m apne


s e n t a r s u f i c i e n t e h o m o g e n e i d a d e q u a n t o às suas c a r a c t e r í s t i c a s g e o m é t r i c a s (ver
4.7, 6.8.4 e Anaxo) .

4.4 De fei toa


A s b a r r a s e os f i o s de aço d e s t i n a d o s a a r m a d u r a para c o n c r e t o a r m a d o d e v e m «er
Itentos d e d e f e i t o s p r e j u d i c i a i s . D o b r a s , e s f o l l a ç õ e s , c o r r o s ã o e carepa não slo

2
P.ex.t E s t i r a m e n t o
1
P.ex.: C A - 5 0 - A . CA-40-B
P . e x , : C A - 2 5 ; rifa - 1,5; C A - 5 Q - B ; n f a - 1,8
consideradas defeitos p r e j u d i c i a i s , d e s d e que o m a t e r i a l a p ó s limpo a t e n d a aos
r e q u 1 s I tos da Norma.

4.5 Maeaa e tolerâncias

A m a s s a r e a l d a s b a r r a s d e v e s e r Igual ã sua m a s s a n o m i n a l , com t o l e r â n c i a de


± &% para b i t o l a I g u a l o u s u p e r i o r a 10 e de ± 10% p a r a b i t o l a I n f e r i o r a 10; pa
ra os f i o s , e s s a t o l e r â n c i a é de í 6%, conforme a Tabela 2.
>

Nota: O b t é m - s e a m a s s a n o m i n a l m u i t i p ) I c a n d o - s e o c o m p r i m e n t o da .barra o u do fio


3
p e l a - á r e a da s e ç ã o n o m t n a l e p o r 7 , 8 5 kg/dm .

4.6 Comprimento e tolerância

0 c o m p r i m e n t o n o r m a l de f a b r i c a ç ã o das b a r r a s e fios é de 11 m . A t o l e r â n c i a de
c o m p r i m e n t o é de S% (ver 4 . 9 . 1 ) . P e r m i t e - s e a e x i s t ê n c i a de a t é 1% de b a r r a s cur
t a s , p o r é m d e c o m p r i m e n t o não inferior a 6 m .

4.7 Característica geométrica das barras com saliências ou mossas

4 . 7 . 1 ' A c o n f i g u r a ç ã o das s a l i ê n c i a s o u m o s s a s deve s e r tal q u e n ã o p e r m i t a movi


m e n t a ç ã o da b a r r a d e n t r o do concreto.

4.7.2 As mossas ou saliências d e v e m ter uma c o n f i g u r a ç ã o g e o m é t r i c a q u e não pro


picie concentração de tensões prejudiciais do p o n t o de v i s t a da r e s i s t ê n c i a ã fa
d i g a . Em c a s o de d ú v i d a , d e v e m s e r r e a l i z a d o s e n s a i o s de fadiga.

4.8 Marcação

4.8.1 A s b a r r a s d e q u a l q u e r c a t e g o r i a , de b i t o l a igual o u s u p e r i o r a 10, com


m o s s a s e s a l i ê n c i a s d e v e m a p r e s e n t a r m a r c a s de l a m i n a ç ã o , em r e l e v o , q u e identi-
fiquem o p r o d u t o r e a categoria do m a t e r i a l . A identificação deve ser feita de
14
2 em 2 m , o u m e n o s , a o longo da barra.

4.8.2 A i d e n t i f i c a ç ã o de cada b a r r a de b i t o l a m e n o r q u e 10 e de c a d a fio é fei-


ta p o r p i n t u r a de t o p o , p e l o m e n o s em uma das e x t r e m i d a d e s , de a c o r d o c o m as co-
res i n d i c a d a s na T a b e l a 3 . Os r o l o s s ã o identificados c o m uma faixa p i n t a d a , a-
brangendo o toro.

4.9 Embalagem

4.9.1 As b a r r a s e o s f i o s s ã o f o r n e c i d o s em feixes ou rolos, com massa especi-

ficada ou não, conforme acordo mútuo entre produtor e comprador, registrado na

encomenda.

4
P.ex. : IF-50, onde 1F é a i d e n t i f i c a ç ã o do f a b r i c a n t e e 50, a categoria..
T A B E L A 2 — Características de fios e barras

Bitola $ M a s s a p o r u n i d a d e de c o m p r i m e n t o e sua t o l e r â n c i a (kg/m) Valor nominal para cálculo

Massa Massa Massa Massa Massa A r e a da 2 s e ç ã o Massa por Per ímetro


F ios Barras u n idade
m í n . ( - 10%) mín.(- 6%) exata máx.(+ 6%) m ã x . ( + 10%) (cm ) (cm)
de compr i
mento
3,2 - 0,0586 0,0624 0,0661 0,080 0,063 1 ,00
4 - 0,0929 0,0988 0,105 - 0,125 0,100 1,25

5 5 0,141 0,147 0,157 0 , 166 0,172 0,200 0", 16Ò 1,60


6,3 6,3 0,223 0,233 0,248 0,263 0,273 0,315 0,250 2,00
8 8 0,354 0,370 0,393 0,417 0,433 0,50 0,40 2,50

10 10 0,586 0,624 0 ,661 0,80 0,63 3,15


12,5 12,5 - 0,929 0 ,988 1 ,05 1,25 1 ,00 4,00
16 1,47 1,57 1,66 _ 2,00 1 ,60 5,00

20 2,33 . 2,48 - 2,63 . 3,15 2,50 6,30


- 25 - 3,70 3,93 4,17 -
5,00 » 4,00 8,00
32 5,86 6,24 6,61 8,00 6,3 10,0
40 9,29 • 9,88 10,5 12,5 10,0 '

3
Nota: A m a s s a e x a t a c o r r e s p o n d e a o p r o d u t o d o v a l o r da á r e a e x a t a , d e f i n i d a p e l a s é r i e de R e n a r d , p o r 7 , 8 5 kg/dm .
TABELA 3 — Propriedades mecânicas exigíveis de barras e fios de aço
destinados a armaduras para concreto armado

E n s a i o de t r a ç ã o E n s a i o de D i s t i n t i v o da
(valores mínimos) Aderênc i a
dobramento a 180° categor i a

Alongamento em D i â m e t r o de
Res i s t ê n c i a C o e f i c i e n t e de
L imi te de ( C )
Categoria c a r a c t e r í s t i ca
res i s t ê n c i a
10 $ {%) p i n o t(mm)\ (D) conformação
de e s c o a m e n t o s u p e r f i ci a 1 Cor
f
(A) Para Para m í n . para 4>>10
aço aço
<J) < 20 <t> > 20
T
yk classe c 1 asse n
(MPa) A B b
(MPa)
CA-25 250 1 ,20 f 18 - 2 4, 4 $ 1,0 amare 1 a
y
CA-40 400 1 , 10 f 10 8 3 4) 5 4> 1,2 vermelha
y
CA-50 . 500 1 , 10 f 8 6 4 <j) 6 4> 1,5 branca
v
CA-6O 600 1,05 f y <E> - 5 5 0 -
1 ,5 azul

(A) V a l o r c a r a c t e r í s t i c o do limite s u p e r i o r de e s c o a m e n t o (LE o u da NBR 6152 o u f da NBR 6118).


(B) 0 m e s m o que r e s i s t ê n c i a c o n v e n c i o n a l ã r u p t u r a ou r e s i s t ê n c i a c o v e n c i o n a l ã t r a ç ã o . C o n f o r m e NBR 6 1 5 2 , o sím-
bolo LR o u o
(C) 0 é a b i t o l a , d e f i n i d o em 3 - 4 .
(D) AS barras de b i t o l a <f> 32 das c a t e g o r i a s CA-40 e CA-50 d e v e m s e r d o b r a d a s sobre pinos de 8 4> (em rim) .
(E) f • m í n i m o de 660 M P a .
st
2
Nota: P a r a e f e i t o s práticos de a p l i c a ç ã o desta N o r m a , p o d e - s e a d m i t i r 1 MPa = 0,1 kgf/mm .
4.9.2 Cada feixe ou rolo deve ter etiqueta f i r m e m e n t e f i x a d a , c o n t e n d o pelo m<
nos as s e g u i n t e s i n d i c a ç õ e s , g r a v a d a s de m o d o indelével: ,

a) nome do p r o d u t o r ;
b) c a t e g o r i a ;
c) c l a s s e ; ,
d) b i t o l a .

4.10 Modo de fazer a encomenda

Nas e n c o m e n d a s de barras e fios de a ç o para c o n c r e t o a r m a d o , o c o m p r a d o r deve In


dlcar:

a) n ú m e r o desta N o r m a ;
b) b i t o l a , categoria e c l a s s e da barra ou do f i o ;
c) q u a n t i d a d e , em toneladas;
d) c o m p r i m e n t o e sua t o l e r â n c i a , no caso de ser d i f e r e n t e do v a l o r nominal;
5
* e) e m b a l a g e m (feixe, feixe d o b r a d o , r o l o ) ;
f) o u t r o s requisitos a d i c i o n a i s ou exceções aos indicados nesta N o r m a .

5 CONDIÇÕES ESPECIFICAS

5.1 Requisitos de propriedades mecânicas de tração

5.1.1 Os requisitos de p r o p r i e d a d e s m e c â n i c a s de tração são dados na T a b e l a 3.

5.1.2 A r e s i s t ê n c i a de e s c o a m e n t o das barras de aço classe A pode s e r caracter!


zada por p a t a m a r no diagrama tensão-deformação.

5.1.3 As b a r r a s de aço c l a s s e A , que não a p r e s e n t a m p a t a m a r no d i a g r a m a tensão-


d e f o r m a ç i o , s ã o a c e i t a s c o m o t a l , d e s d e que sejam identificados o p r o d u t o r e o
p r o c e s s o de f a b r i c a ç ã o , e a sua r e s i s t ê n c i a c o n v e n c i o n a l de e s c o a m e n t o a 0,2% a-
tenda o v a l o r e x i g i d o pela T a b e l a 3 , para a c a t e g o r i a considerada.

5.1.4 A r e s i s t ê n c i a de e s c o a m e n t o de barras e fios de aço c l a s s e B é calculada


pelo v a l o r c o n v e n c i o n a l da tensão sob carga c o r r e s p o n d e n t e ã d e f o r m a ç ã o permanen-
te de 0 , 2 % .

5.1.5 A r e s i s t ê n c i a de e s c o a m e n t o de barras e fios de aço pode s e r também calcjj


lada p e l o v a l o r da tensão sob carga c o r r e s p o n d e n t e i d e f o r m a ç ã o de 0 , 5 % . Em caso
de dúvida, prevalece o valor obtido a 0,2%.

P , e x . : f e l x e s de 3 t .
/ ^quzsitos de propriedades mecânicas de tração da barras emendadas
As e m e n d a s das, b a r r a s fei tas m e c a n i c a m e n t e o u p o r s o l d a d e v e m s a t i s f a z e r ao 1iml
te de r e s i s t ê n c i a c o n v e n c i o n a ] â r u p t u r a das b a r r a s nio e m e n d a d a s , c o n f o r m e a Ta
bela 3 N o e n s a i o de q u a l i f i c a ç ã o , o a l o n g a m e n t o da b a r r a e m e n d a d a d e v e atender
3 seguinte inequação:

A o,, + 0 1 0 -
2

Onde:
A • a l o n g a m e n t o em 10 d i â m e t r o s , em m m
m
O - t e n s ã o c a l c u l a d a p e l a c a r g a m á x i m a a t u a n t e na b a r r a e m e n d a d a duran
mâx • —
te o e n s a i o , em M P a
<p = b i to la

5-3 Requisitos de propriedades mecânicas de dobramento *


0 c o r p o - d e - p r o v a d e v e s e r d o b r a d o a l80°, em um pino com d i â m e t r o c o n f o r m e exigi
do n a T a b e l a 3, sem ocorrer ruptura ou f i s s u r a ç a o na zona tracionada.

5.4 Características complementares

f
5.4.1 Se j u l g a d o n e c e s s á r i o , o comprador podt rspe; >equisitos relativos
às p r o p r i e d a d e s de aderência.

5.4.2 A s b a r r a s e os fios de b i t o l a 10 ou s u p e r i o r devem a p r e s e n t a r as proprie-


dades de a d e r ê n c i a e x i g i d a s p a r a a c a t e g o r i a c o r r e s p o n d e n t e , definidas pelos coe
f i c i e n t e s de c o n f o r m a ç ã o s u p e r f i c i a l (rí ) , conforme a T a b e l a 3.

5.4.2.1 As b a r r a s da c a t e g o r i a CA-50 sao obrigatoriamente p r o v i d a s de saliên-


cias transversais ou mossas.

5.4.2.2 Os f i o s de b i t o l a igual o u s u p e r i o r a 10 das c a t e g o r i a s CA-50 e CA-60

devem ter o b r i g a t o r i a m e n t e saliências transversais ou m o s s a s .

5.4.3 Se j u l g a d o n e c e s s á r i o , o c o m p r a d o r p o d e e s p e c i f i c a r r e q u i s i t o s relativos

ãs c a r a c t e r í s t i c a s de r e s i s t ê n c i a â fadiga.

5.5 Soldagem
As b a r r a s de a ç o r e f e r i d a s nesta Norma podem ser soldadas de acordo com a

NBR 6 1 1 8 . Barras de aço com características especiais de so I d a b i 1 Idade devem

respeitar especificação própria.


6 INSPEÇÃO

6.1 Condições de inspeção

6.1.1 Por acordo p r é v i o e n t r e p r o d u t o r e c o m p r a d o r , e s t e ú l t i m o d e v e ter livre


acesso aos l o c a i s em que as p e ç a s e n c o m e n d a d a s e s t e j a m s e n d o f a b r i c a d a s , examina
das o u e n s a i a d a s , tendo o d i r e i t o de i n s p e c i o n á - l a s . A i n s p e ç ã o p o d e ser feita
d i r e t a m e n t e p e l o c o m p r a d o r o u a t r a v é s de i n s p e t o r credenciado.

6.1.2 0 p r o d u t o r deve f o r n e c e r todas as f a c i l i d a d e s p a r a q u e o i n s p e t o r possa


certificar-se de q u e as p e ç a s e s t ã o s e n d o f a b r i c a d a s de a c o r d o com esta Norma.

6.1.3 0 comprador e o p r o d u t o r p o d e m , de c o m u m a c o r d o , e s t a b e l e c e r Itens adicio


n a l s quanto a Inspeção e a o u t r o s e n s a i o s a s e r e m executados.

6.2 Amostragem

Para v e r i f i c a ç ã o das propriedades m e c â n i c a s e c a r a c t e r í s t I c a s p r ó p r i a s das bar-


ras e f i o s de aço destinados a a r m a d u r a s para c o n c r e t o a r m a d o , p r e s c r i t a s nesta
Norma, deve s e r f e i t a uma a m o s t r a g e m c o n f o r m e as s e ç õ e s seguintes.

6.2.1 Formação dos lotes

6.2.1.1 C a b e a o p r o d u t o r o u f o r n e c e d o r , em cada p a r t i d a , r e p a r t i r as barras ou


fios e m lotes a p r o x i m a d a m e n t e iguais e p e r f e i t a m e n t e i d e n t i f i c á v e i s , cujas mas-
sas m á x i m a s , e m . f u n ç ã o da c a t e g o r i a e da b i t o i a , f o r a m i n d i c a d a s na T a b e l a 1.

6 . 2 . 1 . 2 ' C a b e a o p r o d u t o r o u f o r n e c e d o r , em cada p a r t i d a , r e p a r t i r os rolos em


lotes a p r o x i m a d a m e n t e iguais e p e r f e i t a m e n t e i d e n t i f i c á v e i s , cujas m a s s a s máxi-
m a s em f u n ç ã o d a c a t e g o r i a e da b i t o l a d e v e m ser o d o b r o dos valores indicados
na T a b e l a 1. Neste c a s o , o n ú m e r o de e x e m p l a r e s de cada a m o s t r a d e v e s e r o d o b r o
do I n d i c a d o em 6 . 3 .

6.2.1.3 Q u a n d o nas o b r a s h o u v e r m i s t u r a de lotes f o r m a d o s conforme 6.2.1.1 e


6 . 2 . 1 . 2 ou e s t e s não forem i d e n t i f i c á v e i s , cabe ao inspetor o r i e n t a r a formação
de o u t r o s lotes para Inspeção, conforme estas mesmas subseções.

6.2.2 Formação das amostras

6.2.2.1 Cabe ao comprador ou a s e u i n s p e t o r , em c a d a p a r t i d a , e x t r a i r aleatorla^

mente de cada l o t e uma amostra composta de tantos e x e m p l a r e s quantos f o r e m os Ini

d l c a d o s n o p l a n o de amostragem ( v e r 6 . 3 ) . Cada a m o s t r a r e p r e s e n t a o lote corres-

pondente,

6 . 2 . 2 . 2 N ã o é p e r m i t i d a a r e t i r a d a de mais de um exemplar de uma mesma b a r r a ou


fio reto. No caso de l o t e s formados por rolos, não é p e r m i t i d a a retirada de
mais de um exemplar por r o l o , e x c e t o q u a n d o o n ú m e r o de rolos p o r lote for infe-
f l o r ao número de e x e m p l a r e i . Neste caso, r e t i r a m - s e exemplares de ambas as ex-
tremidades de um mesmo r o l o .

6.2.2.3 0 comprimento de cada exemplar ê de 2,20 m, desprezando-se a ponta de


20 cm da barra ou do f i o .

6.2.2.4 Os e x e m p l a r e s sio identiftcados e enviados para o laboratório.

6.3 Plano8 de amostragem

6.3.1 Plano 1

6.3.1.1 Para c o r r i d a s i d e n t i f i c a d a s , a a m o s t r a representativa de cada lote é


composta por um exemplar. Se q u a l q u e r c o r p o - d e - p r o v a nlo s a t i s f i z e r i s exigên-
c i a s desta Norma, deve ser feita uma c o n t r a p r o v a , sendo a a m o s t r a representatIva
de cada l o t e composta por dois novos exemplares.

6.3.1.2 P a r a c o r r i d a s não i d e n t i f i c a d a s , a amostra r e p r e s e n t a t i v a de cada lote


é c o m p o s t a por dois e x e m p l a r e s . Se q u a l q u e r c o r p o - d e - p r o v a não s a t i s f i z e r is exi
g ê n c i a s desta N o r m a , deve ser feita uma c o n t r a p r o v a , sendo a a m o s t r a representa-
tiva de cada lote c o m p o s t a por três novos exemplares.

6.3.2 Plano 2

6.3.2.1 Pára corri das i d e n t i f i c a d a s , a a m o s t r a representativa de cada lote é


c o m p o s t a p o r dois e x e m p l a r e s . Se q u a l q u e r c o r p o - d e - p r o v a ngo s a t i s f i z e r ãs exi-
g ê n c i a s d e s t a N o r m a , d e v e ser feita uma c o n t r a p r o v a , sendo a amostra representa-
tiva de cada lote c o m p o s t a por dois novos exemplares.

6.3.2.2 P a r a c o r r i d a s n ã q i d e n t i f i c a d a s , a amostra r e p r e s e n t a t i v a de cada lote


ê c o m p o s t a p o r três e x e m p l a r e s . Se q u a l q u e r c o r p o - d e - p r o v a não s a t i s f i z e r ãs
e x i g ê n c i a s d e s t a N o r m a , d e v e s e r feita uma c o n t r a p r o v a , sendo a a m o s t r a represen_
tatlva de cada lote c o m p o s t a p o r três novos exemplares.

6.3.3 Plano 3

6.3.3.1 P a r a - c o r r i d a s - I d e n t I f l c a d a s , a a m o s t r a representativa de cada lote ê


composta por t r ê s exemplares. Se qualquer c o r p o - d e - p r o v a não s a t i s f i z e r is exi-
gências desta Norma, deve ser f e i t a uma c o n t r a p r o v a , sendo a a m o s t r a representa-
t i v a do l o t e composta por três novos exemplares.

6.3.3.2 Para c o r r i d a s não I d e n t i f i c a d a s , a a m o s t r a r e p r e s e n t a t i v a de cada lote


ê composta por quatro e x e m p l a r e s . Se q u a l q u e r c o r p o - d e - p r o v a não s a t i s f i z e r ãs
exigências desta Norma, deve s e r feita uma c o n t r a p r o v a , sendo a a m o s t r a repre-
s e n t a t i v a de cada l o t e c o m p o s t a por q u a t r o novos exemplares.
6.4 Critério a .para oe planoa de amoetragem

6.4.1 Para o» primeiros cinco lotes de f o r n e c i m e n t o , é adotado o plano de amos


tragem 2 .
• ' • -«

6.4.2 Se os cinco primeiros lotes de fornecimento forem aprovados, para os lo-


tes seguintes é adotado o plano de amostragem 1.
*

6.4.3 Se nos cinco primeiros lotes de fornecimento houver rejeição de um ou


mais l o t e s , para os cinco lotes seguintes é adotado o plano de amostragem 3.
6.4.4 Para os demais lotes de f o r n e c i m e n t o , a amostragem ê feita em função do
plano adotado para os cinco lotes anteriores e dos resultados dos ensaios corres
pondentes, de acordo com o T a b e l a 4 e F i g u r a .

TABELA 4 — Critério da escolha do plano da amostragem

Inspeção dos lotes anteriores Lotes dá partida a ser


aqueles a serem inspecionados i ns pec i onada

P l a n o adotado Resultados obtidos Plano a ser adotado

1 1
2 todos aprovados 1

3 2

1 2
h o u v e um lote
2 3
rejei tado
3 3

1 3
h o u v e mais de um
2 3
lote rejeitado
3 3

Nota: Para um mesmo f o r n e c i m e n t o , . o s resultados obtidos na


Inspeção dos cinco últimos lotes da partida a n t e r i o r d_e
finem o plano de a m o s t r a g e m da partida subseqüente.

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PLANO 1
CORRIDAS
IDENTIF. NÄ0 IDENTIF.
TODOS OS PROVA C/PROVA PROVA C / PROVA TODOS OS
UM LOTE
LOTES LOTES
REJEITADO N®
APROVADOS APROVADOS
EX. 1 2 2 3

PLANO 2
CORRIDAS
PRIMEIROS 3 IDENTIF. NÃO IDENTIF. MAIS DE UM
LOTES DE UM PROVA C/PROVA PROVA C / PROVA LOTE
z
FORNECIMENTO REJEITADO ro
N« ao
EX. 2 2 3 3

co
oo
CÁ-

PLANO 3
CORRIDAS UM OU M A I S
TODOS OS IDENTIF. NAO IDENTIF. LOTES
LOTES PROVA C/PROVA PROVA C/PROVA REJEITADOS
APROVADOS

EX 3 3 4 4

UM OU MAIS
LOTES
REJEITADOS

FIGURA Ruxo^p-ama dos planos de amostragem e critérios para a escolha do plano a ser adotado
N8R 7480/1985 1

6.5 Amostragem de barras emendadas

6.5-1 A a m o s t r a g e m de barras e m e n d a d a s deve ser feito por tipo de emenda.

6.5.2 P a r a cada c o n j u n t o de 50 e m e n d a s deve ser retirado um e x e m p l a r ; para con


i'* i
Juntos Inferiores a 50 emendas ou q u a n t i d a d e s fracionadas d e v e ser retirado tarr
b é m um e x e m p l a r . Se q u a l q u e r c o r p o - d e - p r o v a não s a t i s f i z e r âs e x i g ê n c i a s dest
N o r m a , d e v e m s e r retiradas duas c o n t r a p r o v a s do c o n j u n t o correspondente.

6.6 Verificação dos defeitos e do comprimento

0 I n s p e t o r d e v e v e r i f i c a r os d e f e i t o s e o c o m p r i m e n t o do m a t e r i a l em estado nor
;
m a l de f o r n e c i m e n t o , c o n f o r m e e s p e c i f i c a d o em 4.4 e 4.6.

6.7 Corpos-de-prôva

6.7.1 C a b e ao l a b o r a t ó r i o r e c e b e r a amostra identificada e p r e p a r a r os corpos-d<


-prova..

d.1.2 N e s t e s c o r p o s - d e - p r o v a , a d e t e r m i n a ç ã o da m a s s a real deve s e r feita confor


me seção 4.5.

6.7-3 Os c o r p o s - d e - p r o v a para os ensaios de tração e d o b r a m e n t o d e v e m ser retira


dos de s e g m e n t o s de barras ou fios de c o m p r i m e n t o a d e q u a d o . A área de uma barra
o u fio f i c t f c i o de a ç o , de seção c i r c u l a r que tenha a mesma massa por unidade de
c o m p r i m e n t o q u e a barra ou fio* e n s a i a d o , é adotada como área da seção transversal

6.8 Ensaio

6.8.1 Ensaio de tração

E s t e e n s a i o ê r e a l i z a d o de acordo com a NBR 6 1 5 2 . 0 c o m p r i m e n t o inicial L 0 é i-


g u a l a 10 d i â m e t r o s n o m i n a i s , não s e n d o permitido o uso de c o r p o - d e - p r o v a usina-
do.

6.8.2 Ensaio de dobramento

E s t e e n s a i o é r e a l i z a d o de a c o r d o com a NBR 6 1 5 3 , com a ressalva de que os apoios


para a r e a l i z a ç ã o d e s s e e n s a i o d e v e m permitir o livre m o v i m e n t o dos corpos-de-pro
va.

6.8.2.1 E s t e e n s a i o não se aplica a barras ou fios emendados.

6.8.3 Ensaio de tração em barras emendadas

Este e n s a i o é r e a l i z a d o de a c o r d o com a NBR 8 5 4 8 .

6.8.4 Ensaio de fissuração de concreto

6.8.4.1 0 c o e f i c i e n t e de c o n f o r m a ç ã o superficial é d e t e r m i n a d o de a c o r d o com a


NBR 7477.
6.8.4.2 Mediânte acordo prévio e n t r e produtor e comprador e quando a utilização
das b a r r a s n ã o p e r m i t i r a e s p e r a para a r e a l i z a ç ã o do e n s a i o de f i s s u r a ç ã o , pod£
- s e a d o t a r o c o e f i c i e n t e de c o n f o r m a ç ã o s u p e r f i c i a l - 1,5, d e s d e que a c o n f i -
guração geométrica das b a r r a s a t e n d a ao d e s c r i t o no A n e x o .

6.8.4.3 Outras configurações g e o m é t r i c a s d i f e r e n t e s das d e s c r i t a s no A n e x o de-


v e m s e r s u b m e t i d a s a o e n s a i o de f i s s u r a ç ã o . Os r e s u l t a d o s a l c a n ç a d o s neste en-
saio podem ser estendidos a'configurações geométricas s e m e l h a n t e s , com tolerân-
c i a e m r e l a ç ã o ã b a r r a e n s a i a d a de ± 10% nas m e d i d a s l i n e a r e s e nos ângulos.
» ~

• 6.8.5 Ensaio de fadiga


E s t e e n s a i o é r e a l i z a d o de a c o r d o c o m a N B R 7478.

Notaa: a ) Os e n s a i o s d e f i s s u r a ç ã o e de f a d i g a não são c o n s i d e r a d o s como e n s a i o s


de r e c e b i m e n t o e são r e a l i z a d o s somente para c a r a c t e r i z a r o material,
b) A s t e l a s s o l d a d a s são e n s a i a d a s c o n f o r m e a NBR 7481.

7 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

7.1 Aceitação
0 lote é a p r o v a d o se atender:

a) aos r e q u i s i t o s especificados em 4 . 4 e 4 . 5 ;
b) aos r e s u l t a d o s s a t i s f a t ó r i o s - dos e n s a i o s de a t r a ç ã o e dobramento de to-
dos os e x e m p l a r e s retirados de a c o r d o com 6 . 2 . 1 e 6 . 2 . 2 .

Nota: Se um ou mais destes resultados não a t e n d e r e m ao e s t a b e l e c i d o nesta Norma,


d e v e s e r r e a l i z a d a uma c o n t r a p r o v a única, sendo a nova a m o s t r a formada con
forme indicado em 6 . 3 . Se t o d o s os r e s u l t a d o s da c o n t r a p r o v a forem satisfa
tórios, o lote é a c e i t o .

7.1.1 Aceitação de barras emendadas


P a r a b a r r a s e m e n d a d a s , o c o n j u n t o e s p e c i f i c a d o em 6 . 5 é a c e i t o c a s o os resulta-
dos da p r o v a o u d a s d u a s c o n t r a p r o v a s sejam satisfatórios.

7.2 Rejeição
0 lote ê r e j e i t a d o se:

a) não a t e n d e r ao especificado em 4.4 e 4.5;


b ) no e n s a i o de c o n t r a p r o v a h o u v e r p e l o m e n o s um r e s u l t a d o q u e não satisfa-
ça às e x i g ê n c i a s desta Norma.

/ANEXO
ANEXO - CONFIGURAÇÃO GEOMÉTRICA

A-1 A v e r i f i c a ç ã o g e o m é t r i c a das saliências ou m o s s a s das b a r r a s deve obedecer


às seções d e s c r i t a s abaixo.

A—1.1 Os e i x o s das nervuras transversais ou cristas devem f o r m a r com a direção


do e i x o da barra um ângulo igual ou s u p e r i o r a 45°.

A-1.2 As b a r r a s d e v e m ter pelo menos duas nervuras longitudinais c o n t í n u a s e


d i a m e t r a l m e n t e o p o s t a s , e x c e t o no caso em que as nervuras transversais estejam
d i s p o s t a s de forma a se o p o r e m ao giro da barra dentro do concreto.

A-1.3 A a l t u r a m é d i a das nervuras ou c r i s t a i s , ou a p r o f u n d i d a d e das m o s s a s , de


ve s e r igual o u s u p e r i o r a 0,04 do d i â m e t r o nominal.

A-1.4 0 e s p a ç a m e n t o médio das nervuras t r a n s v e r s a i s , cristais o u m o s s a s , m e d i d o


a o longo de uma m e s m a g e r a t r i z , • deve e s t a r entre 0,5 e 0,8 do d i â m e t r o nominal.

A-1.5 As s a l i ê n c i a s d e v e m a b r a n g e r pelo menos 85% do p e r í m e t r o n o m i n a l da seção


t r a n s v e r s a l da barra ou do f i o .

A-2 As m e d i d a s c o n c e r n e n t e s à c o n f o r m a ç ã o s u p e r f i c i a l devem ter e x e c u t a d a s no


c o r p o - d e - p r o v a da a m o s t r a r e t i r a d a conforme 6.2.2.

A-2.1 0 e s p a ç a m e n t o médio e n t r e as nervuras é d e t e r m i n a d o d i v i d i n d o - s e um com-


p r i m e n t o de 400 a 500 mm do c o r p o - d e - p r o v a pelo número de espaços contidos no
comprimento adotado.

A-2.2 A a l t u r a m é d i a 'das n e r v u r a s é c a l c u l a d a através de m e d i d a s o b t i d a s da se-


g u i n t e m a n e i r a : são e s c o l h i d a s dez n e r v u r a s de cada lado do c o r p o - d e - p r o v a e em
cada n e r v u r a são e x e c u t a d a s três m e d i d a s , sendo uma no m e i o da nervura e uma em
cada q u a r t o do c o m p r i m e n t o da nervura (1/4 e 3 / 4 ) .

A Associaçío Brasileira de Normas Técnicas — ABNT a o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial — I N M E T R O não assumem qualquer responsabilidade por direitos de propriedade industrial porventura
•xistentss a «m vigor, rafativos i matéria normalizada, no todo ou em parte.

IMPRESSA NA ABNT - RIO DE JANEIRO


CONCRETO
DTC
5 - CONCRETO

Os itens de 5.1 a 5.10 constam nas publicações anexas - Livro e


Apostila da ABCP

5.11-DIRETRIZES PARA OBTENÇÃO DE CONTRAPISO "ZERO" EM LAJES DE

EDIFÍCIOS

1. OBJETIVO

Estas diretrizes objetivam definir procedimentos básicos para a execução de uma laje acabada sem
contrapiso, permitindo uma visão geral do sistema e das implicações de sua utilização.

Entende-se por contrapiso zero a laje concretada com acabamento final que elimine o serviço de contrapiso.
Tem, portanto, o nivelamento, a planicidade e a textura superficial que serve de base aos assentamentos de
pisos finais como: carpete, cerâmica, madeira, granito, etc.

2. PRÉ-REQUISITOS PARA EXECUÇÃO DE LAJE ACABADA

FORMA: deve estar totalmente travada, cimbrada, estanque, plana e nivelada.

ARMADURA: deve ser distribuída obedecendo os espaçamentos de projeto e compatível com a


espessura da laje de modo a se ter recobrimentos inferior e superior garantidos, não havendo exposição de
armadura.

TUBULAÇÕES EMBUTIDAS / GÁS: devem ser assentadas e fixadas de modo a facilitarem e


garantirem a concretagem na espessura e planicidade desejadas. Evitar subidas de tubulação na laje.

PRÉ-MOLDADOS E CAIXAS DE PASSAGEM ; devem ser fixados firmemente sobre "bolachas" de


madeira e terem espessura inferior à laje em 5mm.

PROJETOS TECNOLÓGICOS: elaborar projetos tecnológicos de auxílio a:

• - Sequência da concretagem;

• - Posicionamento da passarela em quantidade de módulos;

• - Localização, dimensões e quantidade de mestras;

• - Definições de juntas de concretagem

Pág. 68
INTERFERÊNCIAS COM ESPECIFICAÇÕES DO PRODUTO: algumas mudanças deverão
ocorrer em função da adoção da laje acabada, a exemplo das relacionadas a seguir:

Soleiras: Especificar soleiras com dimensões compatíveis com cada situação. Por exemplo,
quando houver mudança de piso entre ambientes, usar soleira de duplo ressalto.

Entre a sala e a varanda adotar, preferencialmente, laje estrutural nivelada,


prevendo um desnível no piso acabado, "tropeção", Prever soleira no pé da esquadria da porta da varanda.

BITS (na divisória do banheiro com O box): Serão assentados diretamente sobre a laje
acabada. O caimento para o ralo no box do banheiro será obtido através de contrapiso de
argamassa (somente no box)

Varanda: Prever caimento para o ralo utilizando contrapiso nesta área.

3. FERRAMENTAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AUXILIARES

NÍVEL LASER: utilizado para o nivelamento das mestras.

MESTRA REGULÁVEL: ferramenta fundamental para garantia do nivelamento e pianicidade da laje.


É constituída por uma barra de aço CA-25, diâmetro 20mm, com comprimentos variáveis de 0,5m a 3,0m e
possuindo apoios ajustáveis por rosca a cada 60cm, conforme figura abaixo:

RÉGUA VIBRATÓRIA: Construída com estrutura mista de compensado naval e chapa de aço.
Vibra o concreto em duas fases: uma niveladora e outra acabadora. Equipada com motor vibratório blindado
de dois pólos regulados em 9 posições para variação do impacto.
PRODUÇÃO ut ES i tiU í URA

RÉGUA DE ALUMÍNIO: ferramenta utilizada para sarrafeamento da concreto garantindo a

planicidade da superfície ao nível das mestras.

SOQUETE DE TELA: ferramenta utilizada para afloramento da argamassa, facilitando o


acabamento superficial. Em metalon, com 2 hastes de 80cm de altura, para manuseio, soldadas numa base
retangular (30 x 60cm) com tela de fio 0,18 e malha 0,5 x 0, 5cm conforme desenho abaixo:
BUFÔ: equipamento utilizado para desempeno superficial do concreto da laje. É constituído de uma
base retangular de tungsténio (20,5 x 91,5cm) com +/- 4 kg, acoplado a um cabo para manuseio em
posições variadas.

DESEMPENADEIRA: ferramenta manual em madeira de lei ou compensado naval (ou similar) de


20mm, nas dimensões 20 x 30cm com um empunhador ao centro.

ESPUMA (CAMURÇA): utilizado para aprimorar o acabamento final da laje.

PASSARELA: são estrados modulares em madeira ("caminhos"),de 1,20 x 1,20m, dotados


de pés cónicos de 13cm de altura nos cantos, que colocadas lado a lado formam uma pista para trânsito
dos operários e transporte do concreto protegendo ferragens e tubulações.

Passarela para Concreto

1,20
ACABADORA DE CONCRETO: equipamento utilizado para o acabamento final da superfície da
laje. Dotada de pás rígidas e sobressalentes flexíveis, permitindo um acabamento de qualidade.

OUTROS EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS: todos os contidos na PS padrão de concretagem,


tais como: enxada, pá, balde, espátula, torques, vassoura piaçava, colher de pedreiro, mangueira, tambor
para água, carrinho-de-mão, girica, ponteiros, marretas,etc.

5. PROCESSO DE EXECUÇÃO

— a forma deverá estar perfeitamente nivelada;

=> - certifique-se de que a laje está liberada para iniciar a concretagem;

=> - distribua, nivele e fixe as mestras conforme projeto executivo. Inicie o nivelamento a partir da
escada utilizando o nível;

=> - obedeça os rebaixos eventualmente existentes;

=> - distribua passarela conforme projeto tecnológico;

=> - molhe a forma imediatamente antes da concretagem, sem formar poças;

=> - lance o concreto inicialmente nas vigas e, posteriormente, na laje, evitando alturas de concreto
acima de 1,2 vezes a espessura da laje;

=> - espalhe o concreto com pás e enxadas na altura das mestras;


=> - vibre o concreto em pontos espaçados respeitando o raio da ação da agulha em função do seu
diâmetro;

obs: o raio de ação é de +/-10 vezes o diâmetro da agulha;

usar a agulha do vibrador com inclinação de 90° à 45°.

=> - use régua vibratória na iaje, quando programado;

=> - sarrafeie com régua de alumínio obedecendo o nível das mestras;

=> - use o soquete se necessário;

=> - retire as mestras e regularize o local. Lave as mestras na seqüência;

=> - dê acabamento superficial utilizando o bufô e desempenadeira de madeira;

=> - dê o acabamento final usando espuma ou acabadora de superfície quando o concreto iniciar a
"pega", ou seja, quando puder andar sobre o concreto sem danificar a superfície da laje;

=> - instale o kit de espersores e dê início a cura logo após o acabamento final da laje:

Notas 1 - No processo de laje acabada não se usa o gastalho maluco no concreto fresco. Ele é

pregado posteriormente (até 12 horas).

2 - Lavar o fundo das vigas e lajes que estão sendo concretados e o piso da laje inferior
para retirar sobras de nata ou de argamassa que cairam do concreto.

3 - A equipe de produção deve ter operários com experiência em contrapiso;

4 - Toda a equipe deve ser treinada, supervisionada e avaliada no decorrer do processo.


Conscientizada de que a laje acabada passa a ser um produto final e não intermediário. Portanto deve-se
tomar todos os cuidados preventivos pois a correção toma-se inviável.

5 - 0 concreto deve ter um teor de argamassa que permita o acabamento superficial;

6 - Recomenda-se o uso de concreto convencional com slump 60 +/- 10mm ou bombeado


de 80 +/- 10mm;
5.12-REFERÊNCIAS DE CUSTO

Na planilha a seguir apresentamos referências de composições de preço para fabricação de concreto (fck= 25MPa) e
para lançamento de concreto (convencional e bombeado):

COMPOSIÇÕES DE PREÇO
1. FABRICAÇÃO DE CONCRETO fck = 25 MPa (m3)
Material Und. Consumo Preço (R$)
Unitário Total

cimento portiand CP 32 SC 7,4 5,00 37,00


areia m3 0,7 19,00 13,30
brita m3 0,77 18,00 13,86
servente h 3 3,50 10,50
custos indiretos da produção % 4 0,42

TOTAL (R$/m3) 75,1

2. LANÇAMENTO DO CONCRETO - CONVENCIONAL (m3)


Material Und. Consumo Preço (R$)
Unitário ' Total

encarregado mês 0,002 1000,00 2,00


oficial h 1,33 4,60 6,12
servente h 1,7 3,50 5,95

TOTAL (R$/m3) 14,1

3. LANÇAMENTO DO CONCRETO - BOMBEADO (m3)


Material Und. Consumo Preço (R$)
Unitário Total

encarregado mês 0,001 1000,00 1,00


oficial h 1,08 4,60 4,97
servente h 1,26 3,50 4,41

TOTAL (R$/m3) 10,4


5,13 ANEXOS

ANEXOS

O Anexo 1: PS - Programação de Serviço de lançamento do concreto


0 Anexo 2: Normas da ABNT
ANEXO 1
PS de Lançamento do Concreto
ANEXO 1: P R O G R A M A Ç Ã O OE SERVIÇOS D£ LANÇAMENTO DE CONCRETO

A - PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO

PRODUÇÃO DE CONCRETO NA OBRA:

• Limpar e molhar a betoneira;

• Conferir as dimensões dos carrinhos (padiolas) para o traço desejado;

• Calibrar o medidor de água após determinação do teor de umidade da areia;

• Encher as padiolas sem adensar e fazer o rasamento;

• Carregar a caçamba da betoneira na seqüência: >2 brita, >2 areia, cimento, >2 areia, brita.

• Carregar a cuba com água e aditivo (se for o caso);

• Misturar no mínimo 2 minutos;

• Determinar o slump no terço médio da amassada. Nas primeiras betonadas em todas, até o ajuste da
água a adicionar na mistura;

RECEBIMENTO E LIBERAÇÃO DO CONCRETO USINADO

• Verificar o fck, fator água/cimento e dimensão máxima do agregado graúdo;

• Verificar o abatimento através do SLUMP TEST;

• Se os dados não atendem a solicitação da obra, o concreto deve ser devolvido.

LANÇAMENTO COM BOMBA

• Nivelar a bomba;

• Travar a tubulação nas peças já concretadas deixando livre a forma da laje a ser concretada;

• Limpar e molhar a caçamba da bomba;

• Lubrificar a tubulação com argamassa de cimento e areia;

• Não utilizar esta argamassa de lubrificação nas peças a serem concretadas;


LANÇAMENTO COM GIRICA

• Limpar e molhar a girica;

• Utilizar giricas com pneus (câmara de ar);

=>CONCRETANDO PILARES

• Posicionar uma chapa de compensado junto à boca do pilar;

• Molhar a forma e proteger os ferros de arranque com mangueiras;

• Posicionar o funil para lançar a primeira camada;

• Colocar o concreto sobre a chapa de compensado;

• Lançar a primeira camada de ± 50 cm de altura;

• Vibrar a camada até eliminar as bolhas de ar, evitando o contato da agulha com formas e
ferragens;

• Preencher o restante do pilar em camadas de 50 cm, com o mesmo procedimento da primeira;

• Utilizar o funil até altura inferior a 2,0 m da boca do pilar e em seguida retirá-lo;

e Parar a concretagem quando o concreto atingir 1 cm acima do fundo da viga;

• Limpar o excesso de argamassa aderida ao ferro e forma utilizando espátula e esponja (isso se
não tiver usado encamisamento com mangueiras).

^ CONCRETANDO LAJE/VIGA

• Distribuir, nivelar e fixar as mestras;

• Obedecer o rebaixo nas vigas de varanda (sacada);

• Distribuir as passarelas conforme plano de concretagem;

• Molhar a forma imediatamente antes do lançamento, não deixando formar poças d'agua;

• Lançar o concreto inicialmente nas vigas e posteriormente na laje, evitando alturas de concreto
acima de 1,2 vezes a espessura da laje;

• Espalhar o concreto com pás e enxadas na altura das mestras;

• Vibrar o concreto em pontos espaçados respeitando o diâmetro da agulha em função do seu raio
de ação;

• Use régua vibratórias na laje quando programada;

• Sarrafear com régua de alumínio obedecendo o nível das mestras;

• Retirar as mestras e regularizar o local;


• Usar o soquete de tela se necessário;

• Dar acabamento superficial, utilizando "bufô", desempenadeira e colher;

• Dar acabamento final usando espuma ou acabadora de superfície quando o concreto iniciar a
"pega", ou seja, quando puder andar sobre o concreto sem danificar a superfície da laje;

• Proceder a cura durante os sete primeiros dias.

CURA DO CONCRETO

=> CONCRETO DA LAJE

• Curar o concreto da laje durante 7 dias usando mangueira ou aspersores.

=> CONCRETO DOS PILARES E VIGAS

• Aplicar chapisco rolado com água aditivada com Rhodopás 012-DC, proporção 1:9
(água/Rhodopás), e traço 1:3 (cimento/areia, em volume) na consistência ideal;

• A aplicação deve ser feita logo após a desforma.

6 - SERVIÇOS ANTERIORES

• Forma pronta;

• Limpeza geral da forma, aplicação do desmoldante e pastilhamento.

C - FERRAMENTAS i EQUIPAMENTOS

• Enxada;
• Pá
• Balde;
• Espátula;
• Tambor;
• Torques;
• Vassoura piaçava;
• Colher de pedreiro;
• Mestras reguláveis de ferro;
• Mangueira;
• Régua de alumínio reforçada;
• Desempenadeira de madeira;
• Espuma;
• Passarela;
• Carrinho de mão;
• Girica;
• Ponteiros;
• Marretas;
• Bufô;
• Nível lazer;
• Régua vibratória;
• Vibrador completo;
• Torre prancha;
• Bamba "Wap".

O- PROVIDÊNCIAS / ABASTECIMENTO

Atividade Antecedência (dias)


• Sistema hidráulico e elétrico adequado 3

• Manutenção preventiva dos equipamentos 2

• Elevação de torre 1

• Laje pronta (instalações/ passagens) 1

• Programação de concreto 1

• Água potável 1

E-CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E CONTRATAÇÃO

• Concreto m3
ANEXO 2
Normas da ABNT: NBR 7584
NBR 7680
NBR 12654
N B R 12655
m m
EONCFTRRO Í N D U A I C I D O - A V ALIAÇAO DADUMZA
HLO UCLIFTÔMETFTÓDI M F L l x V o mn r m

Método de »maio M0V/1H2

SUMARIO
1 Otyttfeo
2 Dafinlçta
3 Aparelhagem
4 Execuçlo do emaio
6 Resultado*
ANEXO A - Campo de apfkaçlo
ANEXO B - F a t o m QU* influenciam ot resultados

1 OBJETIVO

1.1 E s t a N o r m a prescreve o m é t o d o de a v a l i a ç ã o da dureza s u p e r f i c i a l d o c o n c r e


to e n d u r e c i d o , p e l o e s c l e r ô m e t r o de r e f l e x ã o , a b r a n g e n d o os s e g u i n t e s aspectos:
tf) d e s c r i ç ã o suscinta dos e l e m e n t o s b á s i c o s de f u n c i o n a m e n t o d o s esclerôme
t r o s de r e f l e x ã o ; >
b ) f i x a ç ã o d o m é t o d o de a f e r i ç ã o d o s esclerômetros;
e ) e s t a b e l e c i m e n t o das c o n d i ç õ e s de p r e p a r a ç ã o da s u p e r f í c i e d a estrutura
de c o n c r e t o e d e s c r i ç ã o d o s f a t o r e s p r i n c i p a i s que i n f l u e n c i a m os resul
t a d o s , f o r n e c e n d o uma i n d i c a ç ã o d a s p o s s í v e i s c a u s a s de erros;
d ) d e s c r i ç ã o do m é t o d o de e n s a i o p r o p r i a m e n t e dito e f o r m a d e apresentação
dos resultados.

1.2 E s t a N o r m a se aplica is c o n d i ç õ e s e x p r e s s a s no A n e x o A .

2 DEFINIÇÕES
Para os e f e i t o s desta Norma s i o adotadas as d e f i n i ç õ e s de 2 . 1 a 2.k.

2.1 Ensaio esclerômetricô


Método n i o d e s t r u t i v o que mede a dureza s u p e r f i c i a l do c o n c r e t o , fornecendo ele
mentos para a a v a l i a ç ã o ds q u a l i d a d e do concreto endurecido.

Origem: ABNT -18:04.06-001/80


CB-18 - Com h i Br es Be iro da D manto, Coocrato a Agregado*
CE-18:04.06 - ComiuSo de Estudo de Esclerômetro de Raflexio

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA


METROLOGIA. NORMALIZAÇÃO
DE NORMAS TÉCNICAS
E QUALIDADE INDUSTRIAL •

PelavTM-cK»«« concreto durei». NBR3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA


11 pfcginai
«OU 97.-620 178 1 TeUo* o* d'mitos r**ervedo*
NM7M4/1N?

t.2 Índio9 ê$olwomitrioo x |


Valor obtido «travá» d « um I m p a c t o 4o • » c l a r ô m e t r o da r a f l e x ê o t o b r a uma i r a » de
ensaio, f o r n e c i d o diretamente em porcentagem, pelo a p a r e l h o .

2.3 ^rea d e êntaio


Região da s u p e r f í c i e de concreto, # em e s t u d o , onde se e f e t u a o e n s a i o •scleromê-
trIco.

Impacto
A t o de a p l i c a ç ã o do esclerõmetro de r e f l e x ã o sobre um ponto da área de e n s a i o .

3 APARELHAGEM

3.1 Eeclerômetro de reflexão


Consiste fundamentalmente de uma massa m a r t e l o que impulsionada por mola se cho-
ca a t r a v é s de uma haste com ponta em forma de c a l o t a e s f é r i c a , com a área de en-
saio. A e n e r g i a do impacto é , em p a r t e , u t i l i z a d a na deformação permanente pro-
vocada na á r e a de ensaio e , em p a r t e , conservada elestoicamente, propiciando ao
f i m do i m p a c t o , r e t o r n o do m a r t e l o . Quanto maior a dureza da s u p e r f í c i e ensaia-
da, t a n t o menor a p a r c e l a da e n e r g i a que se converte em deformação permanente, e
por c o n s e g u i n t e t a n t o maior s e r i o recuo ou r e f l e x ã o do m a r t e l o .

Bota: Em m a t e r i a i s de a l t a r e s i s t ê n c i a , obtem-se grandes v a l o r e s de recuo, en-


quanto que em m a t e r i a i s de baixa r e s i s t ê n c i a , v e r i f i c a m - s e baixos valores
de r e f l e x ã o do m a r t e l o .

3-1.1 Tipos de esclerômetros

Em função das c a r a c t e r í s t i c a s da e s t r u t u r a de concreto que deve ser a n a l i s a d a e


segundo o maior ou menor grau de p r e c i s ã o desejado, deve ser e s c o l h i d o um dos s_e
guintes t i p o s que melhor se adeque a s i t u a ç ã o :

a ) e n e r g i a de percussão de 2 , 2 5 N.m com ou sem f i t a registradora automátj_

ca,

- este t i p o pode ser u t i l i z a d o em casos normais de construção de edif_£


1
cios e postes;
b) e n e r g i a de percussão de 0 , 7 5 N.m com ou sem f i t a r e g i s t r a d o r a automát_i_
ca,
- e s t e t i p o é mais a p r o p r i a d o para elementos, componentes e peças de
concreto de pequenas dimensões e s e n s í v e i s aos golj>es;
c ) e n e r g i a de percussão de 30 N.m,
- este t i p o é mais indicado para obras de grandes volumes de concreto,
concreto massa e p i s t a s protendidas de a e r o p o r t o s ;
d) e n e r g i a de percussão de 0 , 9 0 N.m com ou sen-, aumento da área da calota
e s f é r i c a da ponta da h a s t e ,
- I ' I n d i c a d o para concreto» d t baixa r a i l » t i r * l e .

3.1.2 Aferição do eeclerômctru


0 t e m p o e o MB© d o e s c l e r ô m e t r o « I t e r e m oc. c a r M t e r i»tlca» d e s m o l e » produzindo
d e s g a s t e e a u m e n t o d o a t r i t o entre a i partes deslizante» • m ó v e l » . 0 esclerome-
t r o d e v e p o r t a n t o ser a f e r i d o p e r i o d i c a m e n t e , a t r a v é s de ensaios comparativos
s i m p l e s , que permitam identificar imediatamente a e v e n t u a l a l t e r a ç ã o da resposta
do aparelho. Para a f e r i ç ã o do a p a r e l h o , recomenda-se:
a ) u t i l i z a r uma bigorna e s p e c i a l de a ç o (Figura l ) , q u e , na s u p e r f í c i e des^
t i n a d a ao impacto, apresente dureza B r i n e l l de 5000 MPe e forneça ín-
d l c e s e s c l e r o m é t r l e o s de cerca de 801;

— ascitr5metro

— O«« de oço

— b»®orno

FIGURA 1 - Bigorna de aço

b) quando nesses impactos de a f e r i ç ã o em que, de cada v e z , devem ser efe-


tuados pelo menos nove impactos na bigorna, s e j a o b t i d o índice escler£
m é t r i c o médio abaixo de 75^, o esclerômetro não pode ser empregado, d£
vendo ser calibrado;
c) nenhum í n d i c e e s c l e r o m é t r i c o i n d i v i d u a l obtido d e n t r e os nove impactos
deve d i f e r i r do í n d i c e esclerométrico médio em ± 3»
- quando Isso o c o r r e r o aparelho não pode ser empregado, devendo ser
calibrado;

d) o c o e f i c i e n t e de correção do índice e s c l e r o m é t r i c o deve ser obtido pe-

la formula:

n . IE
nom
k -
n
Orvde \ ' . » ' ' .
• ' ' Ni ' '
k • c o e f l e l e n t a de correção do f h ó l s » t s c U r ò t o o t r i c ô •
n * núntcro dc impactos na b i g o r n a de a ç o
,E
fion. * r n d l c t
a s c l e r o m é t r l c o nominal do a p a r e l h o n » b l ç o r n a di nço,
fornecido pelo fabricante
lEj • índice e s c J e r o m é t r l c o o b t i d o dos (pêlo m e n o s n o v e ) Imp-mo«.
do e s c l e r ô m e t r o na bigorna de a ç o .

3.2 Fcrramcntae acceuóriae

3.2.1 D i s c o o u p r i s m a - d e c a r b o r u n d u m para p o l i m e n t o m a n u a l da á r e a de ensaio.

3.2.2 Máquina pol i t r i 2 dotada de a c e s s ó r i o s p a r a d e s g a s t e e polin»ento da super-"


f í c i e de c o n c r e t o . Este recurso pode ser u s a d o q u a n d o se d e s e j a r e t i r a r uma cer
ta c a m a d a s u p e r f i c i a l admitida c o m o a l t e r a d a . •

is EXECUÇÃO DO-ENSAIO

.1 Superfície do concreto .

4.1.1 A s s u p e r f í c i e s do c o n c r e t o , d e v e m ser s e c a s ao a r , l i m p a s e p r e f e r e n c i a l -
mente planes. Superfícies irregulares, ásperas, curvas o u talhadas não fornecem
resultados h o m o g ê n e o s e d e v e m ser e v i t a d a s .

4.1.2 As s u p e r f í c i e s c o n f i n a d a s por fôrmas n ã o a b s o r v e n t e s e l i s a s , verticais


ou Inclinadas, fornecem índices e s c l e r o m é t r i c o s c o m boa c o r r e l a ç ã o c o m a resis-
tência do c o n c r e t o . Sempre deve ser dada p r e f e r ê n c i a a es»tas s u p e r f í c i e s c o m o £
rea de ensaio.

4.1.3 C o n c r e t o s e q u i v a l e n t e s , na c o n s t r u ç ã o d e s u p e r f í c i e s h o r i z o n t a i s , confin£
d a s ou n ã o , d e v i d o aos fenômenos de s e g r e g a ç ã o e e x s u d a ç ã o a p r e s e n t a m índices es^
clerométricos d i v e r s o s de superfícies v e r t i c a i s . Ensaios e s c l e r o m é t r i c o s nessas
superfícies s ó p o d e m ser executados desde que as camadas a l t e r a d a s , s e j a m removi-
d a s e q u e se c o n s i g a p o r p o l i m e n t o , uma s u p e r f í c i e plana e a d e q u a d a ao e n s a i o .

4.1.4 S u p e r f í c i e s ú m i d a s ou c a r b o n a t a d a s d e v e m ser e v i t a d a s . C a s o se d e s e j e e_n


s e l á - l a s , d e v e m s e r a d e q u a d a m e n t e p r e p a r a d a s , se n e c e s s á r i o a p l i c a d o s coeficien-
tes de c o r r e ç ã o , e d e c l a r a d o s na a p r e s e n t a ç ã o d o s resultados.
»

4.2 Área de eneaio

4.2.1 A s á r e a s de e n s a i o , devem ser p r e p a r a d a s por m e l o de p o l i m e n t o enérgico


c o m p r i s m a o u d i s c o de c a r b o r u n d u m a t r a v é s de m o v i m e n t o s c i r c u l a r e s . Toda poei-
ra e p ó s u p e r f i c i a l deve ter removido á s e c o , p r e f e r e n c i a l m e n t e .

4.2.2 A á r e a dc ensaio deve e i t a r l o c a l i z a d a p r e f e r e n c i a l m e n t e nas faces v e r t i -


c a i » <ão « l t m e n t o » , c o m p o n e n t e » • i p g o o de c o n c r e t o , t a l » como, p i l a r a » , pereda,
i
cortina, viga», «te.

4.2.3 A área de ensaio deve e s t a r convenientemente afastada de regiões afetadas


por »agregação, exsudeçáo, concentração excessiva de armadura, Juntas de c o n c r e -
tagem, c a n t o s , a r e s t a s , e t c . Assim sendo ê conveniente e v i t e r bases e topos de
pilares, regiões i n f e r i o r e s de vigas quando no meio do vao e regiões próximas
dos a p o i o s , etc.

4.2.4 A érea de ensaio deve d i s t a r no mínimo 50 mm de cantos e a r e s t a s das pe-


ças.

4.2.5 A área de ensaio deve ser s u p e r i o r a 5000 mm? (m 70 x 70) mm e inferior


2
a 40000 m* (200 x^ 200) rrm.

4.2.6 As áreas de ensaio devem e s t a r geométrica e uniformemente d i s t r i b u í d a s pe


la r e g i ã o da e s t r u t u r e que está sendo a n a l i s a d a . 0 número mínimo de áreas de e_n
s a i o deve ser função da p r ó p r i a heterogeneidade dò c o n c r e t o , aumentando com es-
ta. £ aconselhável pelo menos uma área de ensaio por elemento, componente ou pe
ça de c o n c r e t o que e s t á dentro da r e g i ã o em estudo.

4.2.7 Em peças com grandes volumes de concreto é aconselhável que sejam a v a l i a -


das com p e l o menos duas áreas de e n s a i o , l o c a l i z a d a s p r e f e r e n c i a l m e n t e em faces
opostas. Caso se apresentem heterogêneas, mais áreas de ensaio devem ser e x a m i -
nadas.

4.3 Impactos

14.3.1 Em cada área de ensaio devem ser efetuados no mínimo cinco e no máximo 16
impactos. Aconselha-se nove impactos na área de ensaio.

4.3.2 Os impactos devem e s t a r uniformemente d i s t r i b u í d o s na área de e n s a i o . A-


conselha-se desenhar um r e t i c u l a d o aplicando o esclerõmetro nas áreas limitadas
p e l o r e t i c u l a d o conforme exemplificado na Figura 2.

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6 impacto* 9 impactos 16 impactos

FIGURA 2 - Asea d* aruaio * pontos de impacto


*.).) A d U t S r v c l a »fnSüfi o n t r » o» e a n t r o » de dol» Impacto« dava »ar * e ) | ma.

4.).4 Devem «ar e v i t a d o » Impactos «obra agregado», armadura, b o l h a » , ate.

4.3.5 N ã o é p e r m i t i d o mal» de um I m p a c t o » o b r e um m e » m o p o n t o . Q u a n d o l»to ocoi


rer o v a l o r lido n ã o deve » o r c o n s i d e r a d o r>o c a l c u l o do» resultado».

4.4 têbtltet do$ tltmento», oomponentee e peçab de concreto


4.4.1 As peças, elementos e componentes de concreto devem ser sufIcIéStemente
rígidos para e v i t a r a I n t e r f e r ê n c i a de fenômenos de r e s s o n â n c i a , vibração e d i s -
s i p a ç ã o de e n e r g i a , no r e s u l t a d o o b t i d o .

Nota: Aconselha-se ritsses casos, a colocação de um apoio na f a c e oposta è érea


de e n s a i o .

4.4.2 Elementos e componente» com dimensão Inferior a 100 m m na d i r e ç ã o d o Im-


p a c t o ' p o d e m ser e n s a i a d o s c o m c u i d a d o s e s p e c i a i s de forma a a t e n d e r a 4 . 4 . 1 .

4.4.3 0 e s c l e r ô m e t r o deve ser e p l i c a d o ná posição de maior i n é r c l e da peça ou


componente e s t r u t u r a l conforme F i g u r a 3^

1 i

T
seções retanj^jlares eeçòes em T seções em L

FIGURA 3 - Locais recomendáveis para aplicaçlo do eecleròmetro

4.5 Adequabilidade do esclerômetro

4.5-1 Os esclerômetros de r e f l e x ã o não devem ser u t i l i z a d o s quando os índices


escleromêtricos forem de 20% ou menores.

4.5.2 Não se deve empregar e s c l e r ô m e t r o s com e n e r g i a de percussão de 2 , 2 5 N.m


em c o n c r e t o s com r e s i s t ê n c i a â compressão i n f e r i o r a 8 MPa.

4.6 Aplicação do aparelho


4.6.1 0 e s c l e r ô m e t r o de r e f l e x ã o deve sempre ser a p l i c a d o ortogonalmente ã área

de e n s a i o .
o
4.6.2 Apôs o impacto o p o n t e i r o i n d i c a t i v o do í n d i c e e s c l e r o m é t r i c o deve ser
t r a v a d o para p e r m i t i r uma l e i t u r a mais segure. Esclerômetros com f i t a registra-
dora dispensam e s t a operação.
m* 7K4/1M2

k.i.y O o p ê r e l h o deve i i r a p l i c a d o p r e f e r e n c i a • a n t a na p o t I ç a o borliontel


con»eqüentomente »obra l u p e r f f c l e » v e r t i c a l » . Sendo n o e a i i i r l o o p í í e a r em p o » l -
ções d l v e r » a » , o índice »»clerométrIco deve t e r c o r r i g i d o com o » coeficiente»
fornecido» pelo f a b r i c a n t e úo a p a r e l h o . Esses c o e f i c i e n t e » levam em consldere-
çeo a ação da gravidade e »áo v a r i á v e l » para cada t i p o de aparelho.

5 RESULTADOS

5.1 C a l c u l a r a média a r i t m é t i c a do» n (5 a 16) valores i n d i v i d u a i s dos índices


esclerométrleos correspondentes e uma única área de ensaio.

5-2 Desprezar todo [ndlce esclerométrico i n d i v i d u a l que e s t e j a afastado de


± 101 do valor médio obtido conforme 5.1.

5.3 C a l c u l a r a nova e d e f i n i t i v a média a r i t m é t i c a com os índices restantes.

5.3.1. Esse valor deve ser obtido com no mínimo cinco índices esclerométrlcos In
dlviduais. Quando I s t o não for possível o ensaio esclerométrico desse área deve
sef ebandonado.

5.3.2 Nenhum dos índices esclerométrlcos I n d i v i d u a i s restantes deve d i f e r i r de


± 101 da nova média. ' Quando i s t o o c o r r e r o ensaio esclerométrico dessa áree de-
ve ser abandonado.

5.4 C o r r i g i r , se necessário, o v a l o r médio do índice esclerométrleo obtido de


uma área de ensaio para um índice correspondente ê posição h o r i z o n t a l . Os coefl
c i e n t e s de correção devem ser fornecidos pelo f a b r i c a n t e do esclerômetro.

5.5 0 v a l o r obtido conforme 5 . 1 a 5 - 4 , denomina-se índice esclerométrico médio


da área de ensaio e deve ser indicado por IE.

5.6 Obter o índice esclerométrico médio e f e t i v o (IE ) de cada área de ensaio


e
com o v a l o r de IE e do c o e f i c i e n t e de correção indicado em 3 . 1 . 2 , a l í n e a d ) , u-
sando a fórmula:

IE - k . IE
e

Nota: Em alguns casos pode ser necessário a p l i c a r outros c o e f i c i e n t e s de corre-


- ç i o devidos â umidade, c u r a , idade, carbonatação, e t c . , a c r i t é r i o dos pr£
f i s s i o n a i s envolvidos no estudo e desde que declarados na apresentação dos
resultados.

5.7 De cada área de ensaio obtem-se um único índice escierométrico médio e f e t i -


vo.

5.8 A apresentação dos resultados deve conter as Informações de 5 . 8 . 1 a 5 . 8 . 8 .


MMHM/Htl

|.l.I Hodalo M c U r S m e t r e ée r a f l o x l p utllliado.

$.8.3 fndlce» e»clerometrleo» I n d i v i d u a ! » d» a f e r i ç ã o do a p a r e l h o • d* coé» 1°


ree de e n t e i o o b t i d o » dlretemente.

$.8.) D e » c r l ç e o d» e t t r u t u r e • l o c a l i z a ç ã o da» i r e a » de e n t a l o ( c r o q u i de prefe


rêncle).

$.8.4 Posição do a p a r e l h o para a obtenção de cada í n d i c e e s c l e r o m é t r I c o de cada


é r e e de e n s e l o .

$.8.$ Coeficientes utilizados na c o r r e ç ã o de cada um dos í n d i c e s esclerométrl-


c o s , em função da posição do a p a r e l h o .

$.8.6 0 v e l o r do í n d i c e e s c l e r o m é t r I c o médio ( I E ) de cada área de ensaio.

$.8.7 Coeficientes utilizados nas e v e n t u a i s correções em função de umidade, cu-


re, Idede, cerboneteção, etc.

$.8.8 0 v e l o r dó í n d i c e e s c l e r o m é t r i c o médio e f e t i v o ( I E ) de cada área de en-


teio.

$.8.9 Todas as .demais Informações que einda t e f i z e r e m necessárias.

Nota: Quando t e d e s e j e r a v a l i a r a. r e s i s t ê n c i a ê compressão do c o n c r e t o é conve-


n i e n t e epresenter tembém es c o r r e l a ç õ e s empregadas.

/ANEXOS
ANKXO A - CD
*

A-1 0 » e n s e l o » tm c o n c r e t o p o r método « » c l e r o m ê t r l c o n i o i t o c o n s i d e r a d o » tubs»


tltutos de outros métodos, mas vim um método a d i c i o n a i ou um e n s a i o complementar.

A°2 0» método» e t c l e r o m é t r I c o s fornecem Informações e r e s p e i t o de dureze super-


flclel do c o n c r e t o , cerce de 20 mm de profundidade no caso de t e ©perer com es*
c l e r ò m e t r o s de e n e r g i a de percussão em torno de 2 , 2 $ N . m .

A-3 Este método fornece apenas uma boa medida da dureza r e l e t l v a da superfície
de c o n c r e t o sendo es c o r r e l a ç õ e s com as suas demais p r o p r i e d a d e s , determinadas
e m p i r i c a m e n t e , ou v e r i f i c a d a s a t r a v é s de outros ensaios específicos.

A-4 Os métodos e s c l e r o m é t r i c o s são empregados p r i n c i p a l m e n t e nas seguintes cir-


cunstâncias:

A-4.1 A v e r i g u a ç ã o da uniformidade da dureza s u p e r f i c i a l do c o n c r e t o .

A-4.2 Comparação de concretos com um r e f e r e n c i a l : i s t o pode se a p l i c a r a casos


onde se d e s e j e comparar a q u a l i d a d e de peças de concreto. ^Pode se e p l l c a r tam-
bém como um recurso e mais no c o n t r o l e de qualidade de peças p r é - m o l d e d e s , onde
um padrão p r e e s t e b e l e ç i d o deve ser mantido. Como exemplo, pode-se c i t a r os ca-
sos em que se empregam os í n d i c e s e s c l e r o m é t r i c o s para remoção de formas, trans-
p o r t e e manuseio de peçes pré-moldadas. Neste ceso o í n d i c e e s c l e r o m é t r i c o crí-
t i c o pode ser p r é - a v a l i e d o por ensaios de desempenho do componente de c o n c r e t o .

A-4.3 E s t i m a t i v a da r e s i s t ê n c i a â compressão do concreto: e s t a a v a l i a ç ã o depen-


de sempre de um número elevado de v a r i á v e i s . Nio se recomenda u t i l i z a r e s t e mé-
todo na a v a l i a ç ã o d i r e t a da r e s i s t ê n c i a â compressão do c o n c r e t o , a não ser que
se disponha de uma c o r r e l a ç ã o c o n f i á v e l e f e t u a d a com os m a t e r i a i s em questão.

/ANEXO B

(
ANtXO I - Fitem 9 » hfWfnlam et mtfttéot

1-1 i n f l u e n c i e do t i p o d» cimento: e I n f l u e n c i e do t i p o d« cimento < » I g n l f i c a -


t l v e na o b t t n ç i o do índice e » c l e r o m ê t r l c o , »endo nece»»árlo proceder e nove» co^
releçôe» sempre que houver mudança do t i p o de cimento.

B-2 I n f l u e n c i e do t i p o út agregado: d i f e r e n t e » tipo» de egregedos podem forne-


cer concreto» com me»me qualldede, porém com d i f e r e n t e » fndlce» escleromêtrlcos.
Quando »e emprega agregado» leve» ou pesados, e»ta variação é ainda ma is acentua
da.

B-3 I n f l u ê n c i a do t i p o de s u p e r f í c i e : o estado da s u p e r f í c i e a ser ensaiada é


normalmente o que mal» a c a r r e t a v a r i a b i l i d a d e dos resultados.

6-4 I n f l u ê n c i a das condições de umidade da s u p e r f í c i e : uma s u p e r f í c i e úmida po-


de provocar uma subestImat1va da qualidade do concreto. No concreto estrutural
o í n d i c e e s c l e r o m é t r i c o pode Indicer r e s i s t ê n c i a â t até 201 i n f e r i o r èquela Indj_
ceda para um concreto t e c o , e q u i v a l e n t e . Alguns tipos de concreto p o d e m provo-
cer d l s c r e p â n c l e s einde maiores. *

B-5 I n f l u ê n c i a da carbonatação: a i n f l u ê n c i a áa carbonatação na dureza da supe£


fícle é significativa. Concretos carbonatados dão uma superestlmação da resls-
t ê n c i e que em cesos extremos pode ser superior e 501. Devem ser estabelecidos
c o e f i c i e n t e s c o r r e t i v o s e fim de minorar 3 e f e i t o da carbonatação (que pode ter
espessure de 10 mm e 20 mm) e fim de obter e dureza do concreto não carbonatado.

B-6 I n f l u ê n c i a da idade: a i n f l u ê n c i a da idade na dureza s u p e r f i c i a l do concre-


to em r e l a ç ã o è dureza obtida nas condições normalizadas (em g e r a l 28 d i a s ) , o c o £
re devido a d i f e r e n ç a de c u r a , de carbonatação, e t c . Esse f a t o d i s t o r c e a c o r r e -
lação com a r e s i s t ê n c i a estabelecida para as condições normalizadas. Portanto es^
sas correlações não são automaticamente válidas para idades superiores a 60 d i a s ,
nem i n f e r i o r e s a sete d i a s . Fatores específicos devem ser considerados para ca-
da concreto em questão, c o r r l g i n d o - s e quando necessário.

B-7 I n f l u ê n c i a da operação do aparelho: o esclerõmetro deve ser operado por e l £


mento q u a l i f i c a d o para t a l , que imprima durante e operação pressões uniformes.

B-8 I n f l u ê n c l e de outros f e t o r e s : outros f a t o r e s conhecidos que influenciam a


c o r r e l e ç ã o dos índices esclerométrIcos com a r e s l s t ê n c i e ê compressão do concre-
to são os seguintes:
e) massa e s p e c í f i c a do concreto;
b) e s b e l t e z do membro e s t r u t u r a l ensaiado;
c) proximidade de zona de ensaio de uma f a l h a ;
d) estad© de tensão do concreto;
e) tempereture do esclerõmetro e a do concreto;
f ) consumo de cimento;
9) t i p o 6» c u r t i
h) » u p e r f f c l o » câ1clft*d»» por « l t * i tompcrttur«» (Inctndlo)
CXT RAÇÃO, PREPARO, ENSAIO E ANÁLISE DE TESTEMUNHOS 18 34J
DE E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O
NBR 7680

Procedimento JAN/83

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Normas e / o u d o c u m e n t o i c o m p l e m e n t a i »
3 Amostragem
4 Extração
6 Armazenamento
6 Ensaio de resistência á c o m p r e s s ã o axial
7 C o r r e ç ã o relativa às d i m e n s õ e s
8 C o r r e ç ã o relativa è idade
8 Cálculo da resistência característica do c o n c r e t o
10 A p r e s e n t a ç ã o dos resultados

1 OBJETIVO

Esta N o r m a fixa as c o n d i ç õ e s e x i g í v e i s na e x t r a ç ã o , p r e p a r o , e n s a i o e a n á l i s e de
t e s t e m u n h o s c i l í n d r i c o s de e s t r u t u r a s de c o n c r e t o s i m p l e s , a r m a d o ou protendido,

2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Na a p l i c a ç ã o d e s t a N o r m a é n e c e s s á r i o consultar;

NBR 5732 - Cimento portland comum - Especificação


NBR 5733 - C i m e n t o p o r t l a n d de alta r e s i s t ê n c i a inicial - E s p e c i f i c a ç ã o
NBR 5735 • C i m e n t o p o r t l a n d de a l t o f o r n o - E s p e c i f i c a ç ã o
NBR 573& ° Cimento portland pozolinlco - Especificação

NBR 5737 - C i m e n t o p o r t l a n d de m o d e r a d a resistência a sulfatos e moderado


calor de h i d r a t a ç ã o (MRS) e c i m e n t o P o r t l a n d de alta resistência
a sulfatos (ARS) - Especificação
NBR 5738 - C o n f e c ç ã o e cura de c o r p o s de prova de c o n c r e t o c i l í n d r i c o s ou
p r i s m á t i c o ! * M é t o d o de e n s a i o
NBR 5739 - Ensaio de c o m p r e s s ã o de c o r p o s de p r o v a c i l í n d r i c o s de concreto
M é t o d o de ensaio

Origem: ABNT -18:04.04-001/81


CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
CE-18:04.04 - Comissão de Estudo de Método de Extração, Preparo, Ensaio e Análise de Estruturas Acabadas

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA


METROLOGIA, N O R M A L I Z A Ç Ã O
DE NORMAS TÉCNICAS
E Q U A L I D A D E INDUSTRIAL ©

Palavras-chave: concreto - testemunho NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

8 páginas
CDU: 624.012 Todos os direitos reservados
? NRR 7660/83

NBR 6 l l 8 - Projeto e execução dc o b r a i de c o n c r e t o armado - Protrdimento


NBR 7187 - Cálculo e e x e c u ç ã o de p o n t e s de c o n c r e t o armado - Procedimento
NBR 7197 - Cálculo e e x e c u ç ã o de o b r a s de c o n c r e t o protendido - Procedimen-
to

NBR 7211 - Agregados para c o n c r e t o - Especificação


NBR 7583 " Execução dos p a v i m e n t o s de c o n c r e t o por processo mecânico - Pro-
ced i mento

ASTM C - 6 ^ 2 - Standard test method f o r specific gravity, absorption, and voids


in hardened concrete.

3 AMOSTRAGEM

3-1 A estrutura a ser examinada deve ser dividida em t a n t o s lotes q u a n t o os in!


cialmente identificados durante a c o n c r e t a g e m ou em f u n ç ã o da importância das pe
ças q.,ue conpoem a estrutura.

3.1.1 Quanto isto não f o r possível ou não houver interesse nesse tipo de dlvj_

são os lotes poderão ser identificados por meio de investigações paralelas de n£

tureza nao destrutiva.

3.1.2 0 lote p o d e a b r a n g e r um v o l u m e de c o n c r e t o tão r e d u z i d o q u a n t o se queira


o u se n e c e s s i t e para d e c i d i r s o b r e a s e g u r a n ç a da e s t r u t u r a ou adequabi1idade do
concreto.

3.2 0 tamanho máximo do lote de c o n c r e t o a s e r a n a l i s a d o d e v e a t e n d e r a:


3
a) v o l u m e t o t a l de c o n c r e t o n ã o s u p e r i o r a 100 m ;
2
b) á r e a c o n s t r u í d a e m p l a n t a n ã o s u p e r i o r a 500 m ;
c) v o l u m e de c o n c r e t o p r o d u z i d o no m á x i m o d e n t r o de 15 dias;

d) q u a n d o e d i f í c i o , n o m á x i m o um andar;

e) e m ' g r a n d e s estruturas m a c i ç a s , o lote p o d e r á a b r a n g e r um v o l u m e de até


3
500 m , d e s d e que a c o n c r e t a g e m tenha sido e x e c u t a d a em prazo nao supe:
rior a uma semana.

Nota: Estas imposições objetivam s e p a r a r um v o l u m e de c o n c r e t o de m e s m a s caracte_


rísticas, ou seja, mesmo t i p o e c a t e g o r i a de c i m e n t o , m e s m o s a g r e g a d o s ,me_s
m o t r a ç o , e t c . , q u e d e f i n a m u m l o t e h o m o g ê n e o de m a t e r i a l a ser analisado.

3.3 A cada l o t e de c o n c r e t o a ser examinado, c o r r e s p o n d e r á uma amostra com n

testemunhos retirados de m a n e i r a que a amostra s e j a representativa de todo o l o -

t e em exame.

Os testemunhos que compõem uma amostra devem e s t a r , t a n t o quanto p o s s í v e l , unj_

formemente d i s t r i b u í d o s no l o t e em exame e v i t a n d o - s e a u t o - c o r r e 1 ação dos result£

d o s , ou s e j a , evitando-se e x t r a i r testemunhos de uma mesma porção de c o n c r e t o , o

que não t r a d u z a v a r i a b i l i d a d e da r e s i s t ê n c i a do c o n c r e t o do l o t e mas tão somen-

te a v a r i a b i l i d a d e das operações de e n s a i o .
NBH 7680:83

Ume a m o s t r a deve ser composta no m í n i n » de seis testemunhos, com d i â m e t r o i

gual ou superior a 10 cm, e no m í n i m o de dez para testemunhos com d i â m e t r o Infe-

rior, conforme k.b.

Nota: 0 numero mínimo de testemunhos da a m o s t r a deve ser especificado em função

da e f i c i ê n c i a do e s t i m a d o r utilizado para calcular a resistência caracte-

rística estimada do c o n c r e t o à compressão (f^^^^) . Pode ser reduzido em

casos especiais onde se d e s e j a analisar um p e q u e n o volume de c o n c r e t o homo

geneo (lote). Este decisão deve envolver os responsáveis pela obra.

3-5 Em c o l u n a s , pilares e peredes cortina, passíveis de s o f r e r e m fortemente o

fenômeno da e x s u d a ç a o , os testemunhos devem, s e r extraídos de seções 50 cm abaixo

da superfície-topo de c o n c r e t a g e m do c o m p o n e n t e estrutural. Sempre que isto não

f o r ^ p o s s í v e l , os resultados podem s e r aumentados em a t é 10% d e s d e que declarado

na a p r e s e n t a ç ã o dos resultados.

3.6 A resistência do c o n c r e t o na d a t a de e x t r a ç ã o deve ser, sempre que possí-


?
vel, superior a 5 MPa (s 50 kgf/cm ).

Nota: Esse valor orientativo está fixado considerando-se que a o p e r a ç ã o da extra

ção pode introduzir d a n o s no t e s t e m u n h o . Os t e s t e m u n h o s , a s s i m como a amos

tra completa, devem s e r observados quanto ã homogeneidade, comprovando-se

que o c o n c r e t o nao e s t á sendo fortemente alterado. Caso e s s a a l t e r a ç ã o se

ja evidente, os resultados n ã o devem s e r analisados pelos critérios desta

No r m a .

^ EXTRAÇÃO

^.1 A extração dos testemunhos, para fins de a v a l i a ç ã o da resistência ã compre_s

são, deve ser feita, sempre que p o s s í v e l , na d i r e ç ã o ortogonal à de lançamento,

e distanciadas das juntas de c o n c r e t a g e m , de p e l o menos um d i â m e t r o do testemu-

nho .

k. 2 No s e n t i d o de p r e s e r v a r a segurança da e s t r u t u r a , toda extração deve ser

precedida de um e s c o r a m e n t o adequado, s e m p r e que Isto se fizer necessário.

A.3 A superfície da e s t r u t u r a , na região a ser broqueada, deve ser preparada

com a r e t i r a d a de r e b o c o ou q u a l q u e r outro revestimento. A distância mínima en_

tre bordas dos furos não p o d e s e r inferior a um d i â m e t r o do testemunho.

k.k Deve ser empregada broca rotativa ou o s c i l a n t e , refrigerante à água sem u s o

de percussão (martelete).

k. 5 0 diâmetro do testemunho deve ser de 15 cm, e x c e t o quando i s s o não f o r exe

quível, p o r é m nunca menor do que três vezes a d i m e n s ã o máxima c a r a c t e r í s t i c a do

agregado graúdo (conforme definida na NBR 7211).

k.í Quando o t e s t e m u n h o não puder ser extraído com 15 cm, o seu d i â m e t r o deve
4 NRR 7 6 8 0 / 8 3

ser Igual ou s u p e r i o r a três vezes a dimensão máxima c s r a c t e r í s t i c d do a g r e g a d o


g r a ú d o que foi utilizado no c o n c r e t o em q u e s t ã o , mas não Inferior a 10 cm.

A,6.1 Quando isto também não f o r possível a a m o s t r a deve s e r c o m p o s t a d e . n o mí


n!mo,dez testemunhos.

^.7 A relação a l t u r a (h)/dlâmetro(d) do t e s t e m u n h o capeado deve ser igual a


do I s , nunca ma i o r .

Í4.7.1 Sempre que isto não f o r pos s í ve 1, pode ser a p l i c a d o aos resultados obti-
dos os c o e f i c i e n t e s da T a b e l a 1, sendo a d m i t i d a a relação h / d < 1 , somente em cs
sos e s p e c i a i s de t e s t e m u n h o s de c o n c r e t o retirados de p a v i m e n t a ç ã o , conforme a
NBR 7583.

TABELA 1 - C o r r e ç ã o relativa è relação h / d

Relação h/d Fator de correção

2 ,00 1 ,00

1 ,75 0,97
1 ,50 0,93
1 ,25 0,89
1 ,00 0,83
0,75 0,70

0,50 0,50

Nota: Estes índices de c o r r e ç ã o são a p l i c á v e i s a


concretos com massa e s p e c í f i c a de (1600 a
3200)kg/m3, rompidos secos em equilíbrio
com o a m b i e n t e , ou ú m i d o s , conforme capftu
l o 5. Os í n d i c e s correspondentes à relação
h / d não indicada, podem ser o b t i d o s por in_
terpolação linear, com a p r o x i m a ç ã o a t é ce_n
tésimo. Estes índices, correspondem a v a l o
r e s m é d i o s e só devem ser aplicados quando
não se c o n h e c e r , através de c o r r e l a ç ã o ex-
perimental específica, obtida com um nume-
ro r e p r e s e n t a t i v o de e n s a i o s , os valores
reais de c o n v e r s ã o do c o n c r e t o em e s t u d o .

4.8 Os testemunhos devem ser í n t e g r o s e não c o n t e r m a t e r i a i s e s t r a n h o s ao co£


creto tais como pedaços de m a d e i r a , b a r r a s de aço, e t c . Podem ser a c e i t o s aque-
l e s que c o n t i v e r e m b a r r a s de aço em d i r e ç ã o o r t o g o n a l ao seu e i x o e c u j a área
de seção não u l t r a p a s s e h% da á r e a da seção t r a n s v e r s a l do testemunho.

Nota: No s e n t i d o de e v i t a r extrair pedaços de armadura, a e x t r a ç ã o deve ser pre


c e d i d a de uma v e r i f i c a ç ã o e x p e r i m e n t a l do posicionamento d e s t a , concoml-
NBR 7 6 8 0 / 8 3

tantemente com o e s t u d o do p r o j e t o estrutural.

A.9 A extração, propriamente dita, deve a t e n d e r ao d i s p o s t o de ^ . 9 . 1 a ^.9.7.

^•9.1 Verificação das c o n d i z e s de acesso e espaços disponíveis para a opera-

ção .

^.3.2 Escolha do equipamento adequado, bem como, das ferramentas de corte de a

cordo com k.A a ^.8.

^.9.3 Preparar o local com pI a t a f o r n e i , caso s e j a n e c e s s á r i o , e prever disposi-


tivos de f i x a ç a o do e q u i p a m e n t o , no s e r , t i d o de nao c a u s a r vibrações prejudiciais
a integridade do testemunho.

^ . 9- ^ Verificar i n s t a l a ç ã o de água cor vazeo mínima de d m V h e p r e s s ã o de pe


1 o ^ me nos 1 5 . 1 o " ^ MPa.

^•9.5 Marcar o componente estrutural onde será efetuada a extração, assim como

os pontos onde serão extraídos os testemunhos.

^.9.6 A operação de extração, deve atender as recomendações gerais de operação

do equipamento,fornecidas pelo fabricante.

Nota: Além dessas recomendações observar os seguintes cuidados:

a) acoplar a mangueira de água ao o r i f í c i o próprio;

b) acionar a extratora, movimentar a alavanca de avanço até que a broca to

que a superfície. A partir daí, imprimir pressão adequada na referida a

lavanca, obtendo-se carga na coroa cujo valor deve provocar o avanço

contínuo do furo sem redução sensível da velocidade. Caso isso ocorra,

a l i v i a r a pressão, aguardar a retomada de velocidade e prosseguir no a-

vanço do furo. A operaçao deve se repetir sucessivamente até que seja

atingida, sempre que possível, uma penetraçao pouco superior a duas ve_

zes o diâmetro do testemunho;

c) para se retirar a broca do concreto, girar a alavanca de avanço em se_n

tido contrário ao da penetração, sem desligar a e x t r a t o r a . Caso o equi-

pamento possua dispositivo de variaçao de velocidade diminuí-la para e

vitar quebra do corpo de prova;

d) d u r a n t e o avanço do f u r o deve ser n o t a d a a p r e s e n ç a de b a r r a s de aço £


través do e f e i t o de r e d u ç ã o de v e l o c i d a d e ou n o t a n d o a e x i s t ê n c i a de lj_
malha de aço na água que e s c o r r e e n t r e a parede do f u r o e o cálice;

e) c a s o s e j a c o n s t a t a d a a p r e s e n ç a de b a r r a s de a ç o , reduzir a pressão na
alavanca diminuindo, a s s i m as v i b r a ç õ e s do e q u i p a m e n t o , e ainda, se po_s
sível, reduzir a v e l o c i d a d e com mesmo o b j e t i v o ;

f) a r e t i r a d a do t e s t e m u n h o da e s t r u t u r a deve ser feita de f o r m a a que se


p r o v o q u e um e s f o r ç o o r t o g o n a l ao e i x o do t e s t e m u n h o , no t o p o , rompendo
o concreto i t r a ç ã o na sua b a s e . Este e s f o r ç o pode s e r provocado pela
Int roduçao de f e r r a m e n t a nas interfaces testemunho-orifírio em posições

alternadas, usando-a como a l a v a n c a , tomando-se cuidado de não romper as

bordas do testemunho.

^•9-7 Após retirados da e s t r u t u r a , é recomendável que os testemunhos sejam en

volvidos em sacos plásticos, e acondicionados em c a i x a de a r e i a , s e r r a g e m ou ou

tro material semelhante, não d e v e n d o sofrer Impactos nem a ç õ e s deletéreas que

comprometam sua integridade.

5 ARMAZENAMENTO

5.1 Quando o c o n c r e t o da região da e s t r u t u r a que e s t á sendo examinada não tiver

possibilidade de v i r a ficar em c o n t a t o com á g u a , os testemunhos após preparados

e rematados conforme 6.1 e 6.2, devem p e r m a n e c e r a (23 - 3)°C, com u m i d a d e rela-

tiva acima de 50% p o r no m í n i m o h antes da ruptura.

5.2 Se o c o n c r e t o do lote em exame j á estiver ou v i e r a ficar em c o n t a t o com á

gua, os testemunhos após preparados e rematados conforme 6.1 e 6.2 devem s e r sub

mersos em água saturada de c a l , na t e m p e r a t u r a de (23 - 3)°C, por no m í n i m o A8 h

sendo rompidos saturados.

6 E N S A I O DE R E S I S T Ê N C I A À C O M P R E S S Ã O A X I A L

6.1 Os t o p o s dos testemunhos devem s e r aparados com d i s c o de c o r t e diamantado,

formando planos paralelos entre si e. p e r p e n d i c u l a r e s ao e i x o do testemunho.

6.2 0 remate das e x t r e m i d a d e s dos testemunhos deve ser feito com m i s t u r a s ã ba

se de e n x o f r e e deve a t e n d e r às d e m a i s condiçoes estipuladas na NBR 5738.

6.3 A ruptura dos testemunhos deve a t e n d e r ã metodologia constante da NBR 5739-

6.k Sobre os resultados dos testemunhos, obtidos diretamente do e n s a i o , expres-

sos em MPa, pode s e r aplicado o coeficiente estabelecido em 3 - 5 .

Nota: lkgf/cm2 s 0,1 MPa.

6.5 Cada testemunho deve ser detalhadamente observado antes e depois da ruptura

para o que deve ser carregado até sua t o t a l desagregação, sendo a n o t a d a s todas

as irregularidades a s s i m como o p l a n o de r u p t u r a ocorrido, devendo-se, q u a n d o ne_

cessário, documentar com fotos.

6.5.1 Testemunhos em q u e se e v i d e n c i e m f a l h a s de c o n c r e t a g e m não devem s e r con-

siderados para fins de a v a l i a ç ã o da resistência ã compressão do concreto.

7 C O R R E Ç Ã O R E L A T I V A ÀS DIMENSÕES

Aos resultados obtidos no c a p í t u l o 6 quando a r e l a ç ã o h/d for menor que d o i s po

dem s e r aplicados os c o e f i c i e n t e s da T a b e l a 1 sempre que se deseje transformar

os resultados, obtidos diretamente do e n s a i o , em r e s u l t a d o s que d a r i a m testemu-

nhos com r e l a ç ã o h / d « 2 do mesmo concreto.


^BR 7 6 3 0 / 8 2 7

8 CORREÇÃO R U A T I V A k IDADE

Guando »e d e s e j a r a reilitincle caracterfitice do c o n c r e t o h comproitão, referi-

da a determinada Idade, como por execr^lo a e&pec I f I ; e d e no p r o j e t o estrutu

r a l , podem'»e utilizar os coeficientes médios de c r e s c i m e n t o de re»l»téncla ca«

a Idade, apresentados na T a b e l a l.

TABELA t - Coeficlentw médio» de çfescimsnto da rejijtênci» oom i

1 dade
Natureza tio c i m e n t o

< 7 d 1 es U dias 28 d I a & 5 meses 1 ano >2 ano»

Po r t 1 a n d comjm
0,68 0,86 1,00 1,11 1,18 1,20
(NBR 5 7 3 2 )

Alta resistência Inicial


0,60 0,91 1 ,00 1,10 1,15 1 ,15
(XB* 5733)

Alto forno, pozolánico,


MRS e ARS (N6R 5 7 3 5 , 5 7 3 6 - 0,71 1,0D 1 ,<t0 1 ,59 M 7
e 5737)

Nota: Este t a t e i a apresenta valores médios usuais. Pode ser a p l i c a d a »empr* qyf
não se dispuser de correlação re^l obtida cam número r e p r e s e n t e i I vo de
»aios do cimento u t H l i a d o na confecção do concreto em estudo, t permitida
e Interpolação H n e e r com aproximação ate centésimo.

9 CALCULO DA RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA DO CONCRETO

Ccxn o» v a l o r e s obtidoê de leda u» dos testemunhos de uma a ® o J t r a , apó» corrigi-


ftdceisârlo, condor«« 3 . f « Tabelas 1 e o c á l c u l o da r e s i s t ê n c i a care£
t e r f s t l c a 4o concreto è corapressÍQ io l o t e em questão, pode ser e f e t u a d o segundo
e s t i v a d o r e s das «oraeepoadeatee norjnas de célculo empregadas no p r o j e t o estru
turet (N9R 6116, NBR 7 t 8 7 , N&R 7197 e 6IBR 7583).

10 APRESENTAÇÃO OOS RESULTADOS

10.1 A apresentação dos resultados deve c o n t e r :


a) razão s o c i a l do s o l i c i t a n t e ;
b) nome e i d e n t i f i c a ç ã o da ot>ra e local;
c) croqui com l o c a l l t a ç ã o dos testemunhos das peças estrutureis;
d) data de extração dos testemunhos;
e) d a t e da r u p t u r a dos testemunhos-,
f) tJpo de e s t r u t u r a (armada, p r o t e n d i d a , pré-moldada, etc.);
g) t a b e l o de resultados i n d i v i d u a i s , contendo, r e s i s t ê n c i a à compressão ob
t i d a diretamente do e n s a i o , r e s i s t ê n c i a ã compressão c o r r i g i d a quando
n e c e s s á r i o , e observações efetuadas conforroe 3 - 5 e 6 . 5 .

10.1 Além dos dados r e f e r i d o s em 1 0 . 1 . a apresentação dos r e s u l t a d o s pode çpn


7 f>y u. 8 3

ter:
») I d a d e do c o n c r e t o na d a t a da extração;

b) resistência característica do c o n c r e t o a c o m p r e s s ã o (f^j) exigida no

projeto estrutural, a J dias de Idade;

c) resistência característica estimada do c o n c r e t o â compressão,(f ),


ckjes t

calculada ã partir dos t e s t e m u n h o s que c a r a c t e r i z a m cada região ou lote

e x a m i n a d o da estrutura;

d) natureza do cimento e composição do concreto;

e) tipo de lançamento e adensamento do concreto;

f) condiçoes de cura e sollcitaçao das peças estruturais até a Idade da e*

t ração;

g) Idade do concreto na data de ruptura dos testemunhos;

h) a massa específica do concreto, obtida conforme ASTM C 6^2;

\ i) todas as demais que ainda se fizerem necessárias.

L J
JUN 1992 NBR 1
Controle tecnológico de materi;
componentes do concreto
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 2 8 " andar
CEP 20003 • Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX(021) 2 1 0 - 3 1 2 2
Telex: (021) 34333 A 8 N T - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÊCNICA

Procedimento

Origem: Projeto 18:305.01-001/1992^


CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimeç
s para Controle de Qualidade
do Concreto
L NBR 12654 - Concrete - Techs aterials - Procedure
Copynght <s> 1990. Descriptors: Concrete. Techj
L ABNT-Associaçáo Brasileira Incorpora Errata - Out 1995
de N o r m a s Técnicas
Prinred m Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: 6 páginas
Todos os direitos reservados

1 Objetivo NBR 5 7 3 9 - Ensaio de c o m p r e s s ã o d e c o r p o s - d e -


prova d e c o n c r e t o cilíndricos
1.1 E s t a N o r m a fixa a s c o n d i ç õ e s
ç ã o do c o n t r o l e t e c n o l ó g i c o d o s NBR 5 7 4 0 - Análise química d e c i m e n t o Portiand -
do c o n c r e t o . Disposições gerais - M é t o d o d e e n s a i o

1.2 Para aplicações e s p e c NBR 5 7 4 1 - C i m e n t o s - E x t r a ç ã o e p r e p a r a ç ã o de


creto-massa, concreto a m o s t r a s - M é t o d o de e n s a i o
ves, c o n c r e t o s sujeitos
tros, p o d e m s e r feita NBR 5 7 4 2 - Análise química de c i m e n t o Portiand -
P r o c e s s o s d e arbitragem para d e t e r m i n a ç ã o de dió-
2 Documentos xido d e silício, óxido férrico, óxido de alumínio, óxido
de cálcio e óxido de m a g n é s i o
Na a p l i c a ç ã o ario consultar:
NBR 5 7 4 3 - Cimento Portiand - D e t e r m i n a ç ã o d e
ÍTand c o m u m - Especifi- perda a o fogo - Método de e n s a i o

NBR 5 7 4 4 - Cimento Portiand - D e t e r m i n a ç ã o de


Portland de alta resistência resíduo insolúvel - Método d e e n s a i o

NBR 5 7 4 5 - Cimento Portiand - D e t e r m i n a ç ã o d e


Emento Portiand de alto-forno - anidrido sulfúrico - M é t o d o d e e n s a i o

NBR 5 7 4 6 - Cimento Portiand - D e t e r m i n a ç ã o de


Cimento Portiand pozolânico - enxofre na forma d e sulfeto - M é t o d o d e ensaio

NBR 5 7 4 7 - Cimento Portiand - D e t e r m i n a ç ã o de


" 5 7 3 7 - Cimento Portland resistente a sulfatos - óxido d e sódio e óxido de p o t á s s i o por fotometria de
becificação c h a m a - Método d e ensaio

NBR 5 7 3 8 - M o l d a g e m e cura de c o r p o s - d e - p r o v a de NBR 5 7 5 3 - C i m e n t o s - M é t o d o d e d e t e r m i n a ç ã o d e


c o n c r e t o cilíndricos ou prismáticos - M é t o d o de e m atividade pozolânica em c i m e n t o s Portiand pozolâ-
saio nico - M é t o d o d e ensaio
. - C i m e n t o Portland c o m u m (CPE) e c i m e n - NBR 7 8 1 0 - A g r e g a d o e m e s t a d o c o m p a c t a d o s e c o -
i alto-forno (CPAF) - Determinação por Determinação da m a s s a unitária - M é t o d o de e n s a i o
j o teor de e s c ó r i a granulada - Método de
NBR 8 3 4 7 - Cimento Portland pozoiânico, c i m e n t o
Portland c o m u m a cimento Portland c o m p o s t o c o m
^ e e x e c u ç ã o de obras de c o n c r e - a d i ç õ e s de materiais pozolânicos - Análise química -
nento Método de referência - M é t o d o d e e n s a i o

Determinação da a b r a s ã o NBR 8 4 9 0 - A r g a m a s s a e n d u r e c i d a para alvenaria


"Los i ensaio estrutural - R e t r a ç ã o por s e c a g e m - M é t o d o d e en-

NBR 64 ^erminação do incha-


mento dei t o d o de ensaio NBR 8 8 0 9 - Cimento Portland - D e t e r m i n a ç ã o do
calor de h i d r a t a ç ã o a partir do calor d e d i s s o l u ç ã o -
NBR 7188 rodoviária e Método de ensaio
passarela de i
NBR 9 2 0 3 - Cimento Portland c o m u m e clínquer -
NBR 7 2 1 1 - Agregl Especifi- Análise química por c o m p l e x o m e t r i a - M é t o d o d e
cação ensaio

NBR 7 2 1 5 - C i m e n t o NBR 9 7 7 3 - A g r e g a d o - Reatividade potencial de


resistência à c o m p r e s s ã o • álcalis em c o m b i n a ç ã o c i m e n t o - a g r e g a d o - M é t o d o
de ensaio
NBR 7 2 1 7 - A g r e g a d o s - Deter1
s i ç ã o granulométrica - M é t o d o d NBR 9 7 7 4 - A g r e g a d o - Verificação d a reatividade
potencial pelo m é t o d o químico - M é t o d o d e e n s a i o
NBR 7 2 1 8 - A g r e g a d o s - Determina
argila em t o r r õ e s e materiais friáveis 7 7 5 - A g r e g a d o s - D e t e r m i n a ç ã o da u m i d a d e
ensaio ial em a g r e g a d o s miúdos por meio d o f r a s c o
m a n - M é t o d o de ensaio
NBR 7 2 1 9 - A g r e g a d o s - D e t e r m i n a ç ã o doltBor
materiais pulverulentos - M é t o d o d e ensaio 9/776 - A g r e g a d o s - D e t e r m i n a ç ã o da m a s s a
P f l 9 / c a c ' e a g r e g a d o s miúdos por meio do f r a s c o
NBR 7 2 2 0 - A g r e g a d o s - D e t e r m i n a ç ã o de i m p u r a apn i - Método d e ensaio
o r g â n i c a s h ú m i c a s em a g r e g a d o miúdo - Método
ensaio • D e t e r m i n a ç ã o da a b s o r ç ã o
gados miúdos - M é t o d o de e n s a i o
NBR 7 2 2 1 - A g r e g a d o - Ensaio d e qualidade de a g r e -
g a d o miúdo - M é t o d o d e e n s a i o e concreto endurecido -
^ção d e á g u a por i m e r s ã o -
NBR 7 2 2 2 - A r g a m a s s a s e c o n c r e t o s - D e t e r m i n a ç ã o específica - Método de
da resistência à t r a ç ã o por c o m p r e s s ã o diametral d e
c o r p o s - d e - p r o v a cilíndricos - Método de ensaio
NBR ssa - Determinação
NBR 7 2 2 3 - C o n c r e t o - D e t e r m i n a ç ã o d a c o n s i s t ê n - dos temp da resistência à
cia pelo a b a t i m e n t o d o t r o n c o d e c o n e - Método d e penetração -
ensaio
NBR 9 8 3 3 - C o n da m a s -
NBR 7 2 2 4 - C i m e n t o Portland e o u t r o s materiais e m s a específica e ravimétri-
pó - D e t e r m i n a ç ã o da á r e a específica - M é t o d o de c o - Método d e
ensaio
N B R 9 9 1 7 - A g r e g a d o s pi
NBR 7 2 2 7 - C i m e n t o Portland - D e t e r m i n a ç ã o de de sais, cloretos e sulfati
óxido de c á l c i o livre pelo etilenoglicol - Método d e ensaio
ensaio
NBR 9 9 3 6 - A g r e g a d o s - Deterá
NBR 7 2 5 1 - A g r e g a d o em e s t a d o solto - Determina- partículas leves - M é t o d o d e i
ç ã o da m a s s a unitária - M é t o d o d e ensaio
NBR 9 9 3 7 - A g r e g a d o s - Determinação
NBR 7 3 8 9 - A p r e c i a ç ã o petrográfica de a g r e g a d o s - e da m a s s a específica d e a g r e g a d o <
Procedimento de ensaio

NBR 7 8 0 9 - A g r e g a d o g r a ú d o - D e t e r m i n a ç ã o d o NBR 9 9 3 8 - A g r e g a d o s - D e t e r m i n a ç ã o d a
índice d e forma pelo m é t o d o d o paquímetro - M é t o d o cia a o e s m a g a m e n t o de a g r e g a d o s g r a ú d o s
de ensaio do de ensaio
NBR 1265^. 1 992

NBR 9 9 4 1 - R e d u ç ã o de amostra de c a m p o de agre- 3.3 O s r e s p o n s á v e i s pela programação


g a d o s p a r a e n s a i o d e laboratório - P r o c e d i m e n t o c o n t r o l e t e c n o l ó g i c o e o p e s s o a l envojj
cução, nas condições estabelecidas nj
N B R 1 0 3 4 0 - A g r e g a d o s - A v a l i a ç ã o da reatividade possuir q u a l i f i c a ç ã o e e x p e r i ê n c i a c j
p o t e n c i a l d a s r o c h a s c a r b o n á t i c a s c o m o s álcalis do vidade.
cimento - Método de ensaio
3.4 Ao término da o b r a d e v e , ,
NBR 1 0 3 4 2 - C o n c r e t o fresco • Perda de abatimen- conclusivo, c o n t e n d o t o d o s j
to - M é t o d o d e e n s a i o s e s efetuadas, encerrandc
qualidade d o s materiais^
N B R 1 0 9 0 8 - Aditivos p a r a a r g a m a s s a e c o n c r e t o - do pelo r e s p o n s á v e l j
Ensaios d e uniformidade - Método d e ensaio
Nota: Este relatório < antos de aceita-
N B R 1 1 5 7 8 - C i m e n t o Portland c o m p o s t o - Especifi- ção da o b r a j
cação
4 Condiçõ^
N B R 1 1 5 7 9 - C i m e n t o Portland - D e t e r m i n a ç ã o da
O controj feriais c o m p o n e n t e s d e v e
finura p o r m e i o da p e n e i r a 7 5 um (n2 2 0 0 ) - M é t o d o d e
obedeg Plficas, e s t a b e l e c i d a s e m 4 . 1
ensaio
a 4.:

N B R 1 1 5 8 0 - C i m e n t o Portland - D e t e r m i n a ç ã o da
á g u a d a p a s t a d e c o n s i s t ê n c i a normal - M é t o d o d e
ensaio

N B R 1 1 5 8 1 - C i m e n t o Portland - D e t e r m i n a ç ã o do§
and, c o n f o r m e o s e u tipo, d e v e a t e n d e r a o s
t e m p o s de pega - Método de ensaio
' NBR 5 7 3 2 (CP I e CP l-S), NBR 5733
Ti), N B R 5 7 3 5 (CP III), N B R 5736 (CP IV),
N B R 1 1 5 8 2 - C i m e n t o Portland - Deters r e N B R 1 1 5 7 8 ( C P ll-E; C P U-Z e C P ll-F).
e x p a n s i b i l i d a d e d e Le C h a t e l i e r - M é t o /

nsaios de qualificação
N B R 1 1 5 8 3 - C i m e n t o Portland e ma
D e t e r m i n a ç ã o d e anidrido c a r b ô n i c o {
A n t e s d e s e r iniciado o f o r n e c i m e n t o , d e v e m s e r
metria - M é t o d o d e e n s a i o
a d o s e n s a i o s d e q u a l i f i c a ç ã o d o c i m e n t o P o r t l a n d em
ã o d o s requisitos e d a l o c a l i z a ç ã o d a o b r a . O s e n -
NBR 11768 - Aditivos p a r a cg
aios d e v e m s e r e x e c u t a d o s em a m o s t r a s d e s t e material
Portland - E s p e c i f i c a ç ã o
coletadas conforme NBR 5 7 4 1 .

NBR 1 2 0 0 6 - C i m e n t o - Notas: Na escolha dos fornecedores p o d e m ser considerados


h i d r a t a ç ã o pelo m é t o d ç outros requisitos, tais como:
Método de ensaio
a) maior eficiência, definida c o m o a relação, em uma da-
NBR 1 2 1 4 2 - Con a resistên- da idade, entre a resistência à compressão obtida e o
cia à t r a ç ã o na fj r ova prismáti- consumo de cimento no concreto:
cos - Método
b) outras características desejáveis em função das con-
dições ambientais e de execução das obras, tais c o m o ,
NBR 1231 p e n h o d e aditivos
a maior resistência química aos agentes agressivos,
para c o
menor calor de hidratação, maiores resistências a bai-
xas idades e outras.
- Preparo, controle e
hto 4.1.2.2 P o r o c a s i ã o d a q u a l i f i c a ç ã o , d e v e s e r c o l e t a d a u m a
amostra de cimento c o m o e s t a b e l e c i d o na NBR 5 7 4 1 e
rd t e s t m e t h o d s for bleeding of n o s c a p í t u l o s d e i n s p e ç ã o d a s n o r m a s r e l a c i o n a d a s em
4 . 1 . 1 , conforme o cimento seja entregue, em s a c o s , c o n -
têiner ou a granel.

4.1.2.3 D e v e m s e r r e a l i z a d o s e m c a d a a m o s t r a o s s e g u i n -
ícnológico deve comprovar que os mate- tes ensaios:
f d o s na e l a b o r a ç ã o d o c o n c r e t o atendem
bs e x i g i d o s n a s n o r m a s r e s p e c t i v a s . a) finura d a p e n e i r a 0 , 0 7 5 m m NBR 11579;

ógrama de controle tecnológico deve ser elabora- b) á r e a e s p e c í f i c a ( e x c e t o n o s


f u n ç ã o d o g r a u d e r e s p o n s a b i l i d a d e d a estrutura,
^ c o n d i ç õ e s a g r e s s i v a s e x i s t e n t e s no local d a o b r a , d o c i m e n t o s tipos C P III e C P IV) NBR 7224;
ínhecimento prévio d a s c a r a c t e r í s t i c a s d o s m a t e r i a i s
disponíveis p a r a a e x e c u ç ã o d a s o b r a s e o u t r a s c o n d i - c) t e m p o s d e início e fim d e p e g a NBR 11581;

ç õ e s e s t a b e l e c i d a s p e l o s r e s p o n s á v e i s por e s t e c o n t r o l e .
d) e x p a n s i b i l i d a d e a q u e n t e NBR 11582;
|ncla à c o m p r e s s ã o n a s a) finura d a peneira 0 , 0 7 5 m m NBR 11479;
especificadas para c a d a
lento NBR 7215; b) á r e a e s p e c í f i c a ( e x c e t o n o s
c i m e n t o s tipos CP-III e CP-IV) NBR 7224;
NBR 5 7 4 3 ;
c) t e m p o s d e início e fim d e p e g a NBR 11581;

.NBR 5744; d) resistência à c o m p r e s s ã o n a s i d a d e s


e s p e c í f i c a s para o tipo d e c i m e n t o
h) tn .NBR 5745; u s a d o no e s t u d o d e d o s a g e m NBR 7 2 1 5 .

i) óxido^ 4.2 Agregados


(exceto^ : 9 2 0 3 e NBR 5 7 4 2 ;
O s a g r e g a d o s a e m p r e g a r na e l a b o r a ç ã o d o concreto
j) anidrido c a r i .NBR 11583. devem atender ao estabelecido na NBR 7 2 1 1 .

4.1.2.4 O u t r o s ensaios! melhor Nota: Para os requisitos de qualidade não estabelecidos na


c a r a c t e r i z a r o tipo d e i ^bra, p a r a N8R 7211, devem-se utilizar valores consagrados a serem
verificar a o c o r r ê n c i a d e o l anali- acordados c o m os fornecedores dos agregados.
sar o comportamento do i aentes
agressivos. Estes ensaios são^ 4.2.1 Ensaios de qualificação

a) e x p a n s i b i l i d a d e a frio ... 4.2.1.1 I n d e p e n d e n t e m e n t e da g r a d u a ç ã o dos agrega-


dos, devem ser realizados o s seguintes ensaios para
b) r e s í d u o insolúvel n o c i m e n t o i s u a qualificação:

c) índice d e c o n s i s t ê n c i a d a e t e r m i n a ç ã o da c o m p o s i ç ã o
a r g a m a s s a normal nulométrica NBR 7217;

d) e n x o f r e n a f o r m a d e s u l f a t o i n a ç ã o da m a s s a unitária
( p a r a o c i m e n t o C P III) N tado solto NBR 7251;

e) ó x i d o d e s ó d i o e d e p o t á s s i o NBF\^47 m i n a ç ã o do teor d e argila


t o r r õ e s e materiais friáveis NBR 7218;
f) ó x i d o d e c á l c i o livre N B R 7 2 2 7 e NBR 5 7
d) < flÊffijffiüífo d o t e o r d e m a t e r a i s
g) c a l o r d e h i d r a t a ç ã o a partir NBR 7219;
do calor de dissolução NBR 8 8 0 9 ;
r de
h) c a l o r d e h i d r a t a ç ã o utilizando ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ NBR 9937;
a Garrafa de Langavant .NBR 12006;
f) d e i ? Igfcloretos
i) i n d i c a ç ã o d o s c o m p o s t o s esu SSfflSflfifSjllk NBR 9917.
C 3 A e C4AF + C 2 F para o
cimento C P V NBR 9 2 0 3 e NBR 5 7 4 0 ; 4 . 2 . 1 . 2 As a m o s f ^ J g & g ^ g g l i g & T ! s e r c o l e t a d a s d e
acordo com a N 3 j | e n s a i o e m

j) t e o r d e e s c ó r i a n o s c i m e n t o s laboratório, s e g u n c

C P III e C P ll-E .NBR 5754;


4 . 2 . 1 . 3 D e v e m ainda çe>íYummun.mtm g g l ü i B t e s e n s a i o s
k) a t i v i d a d e p o z o l â n i c a d o s nos a g r e g a d o s miúdos:
c i m e n t o s C P IV .NBR 5753;
a) d e t e r m i n a ç ã o d e impu?

I) t e o r d e p o z o l a n a n o s c i m e n t o s orgânicas húmicas

C P IV e C P ll-Z .NBR 5 7 4 4 .
b) e n s a i o d e q u a l i d a d e d o a g r e i
4.1.3 Controle de recebimento
c) d e t e r m i n a ç ã o d o i n c h a m e n t o .
4.1.3.1 P o r o c a s i ã o d o r e c e b i m e n t o d e v e m s e r c o l e t a d a s
a m o s t r a s d o s l o t e s ou p a r t i d a s d e c i m e n t o c o m o esta- d) d e t e r m i n a ç ã o d a m a s s a e s p e c í f i c a
b e l e c i d a s na N B R 5 7 4 1 e n o c a p í t u l o d e i n s p e ç ã o d a s na c o n d i ç ã o s a t u r a d a superfície s e c a . . . . l
n o r m a s r e l a c i o n a d a s em 4 . 1 . 1 , c o n f o r m e o cimento seja
e n t r e g u e e m s a c o s , c o n t è i n e r ou a granel. e) d e t e r m i n a ç ã o da a b s o r ç ã o d e á g u a . . . . N B f

4.1.3.2 Durante a r e c e b i m e n t o , d e v e m s e r e x e c u t a d o s , no 4 . 2 . 1 . 4 D e v e m ainda s e r r e a l i z a d o s o s s e g u i n t e s e n s a ^


mínimo, o s s e g u i n t e s e n s a i o s : nos agregados graúdos:
a) determinação da m a s s a específica na b) d e t e r m i n a ç ã o da u m i d a d e
c o n d i ç ã o saturada - superfície s e c a NBR 9 9 3 7 ; superficial

b) d e t e r m i n a ç ã o da a b s o r ç ã o d e á g u a . . . . NBR 9 9 3 7 ; Nota' Na eventualidade de se notar aJç


terfsticas dos agregados, d u i j
c) d e t e r m i n a ç ã o da m a s s a unitária produção dos concretos, o rg
compactada seca NBR 7 8 1 0 ; nológico deve realizar os^
4.2.1.4 e 4.2.2 q u e j u l g a y
d) d e t e r m i n a ç ã o do índice de forma
pelo m é t o d o o paquímetro NBR 7 8 0 9 ; 4.3 Água

e) d e t e r m i n a ç ã o da a b r a s ã o 4.3.1 Qualificação da
"Los Angeles" NBR 6 4 6 5 .
A á g u a destinaj cura d o c o n c r e t o
4.2.2 Outros ensaios da qualificação d e v e atender ; ' n a NBR 6 1 1 8 .

Q u a n d o a n a t u r e z a mineralógica d o s a g r e g a d o s é d e s - 4.3.2 Amo?


c o n h e c i d a ou há dúvidas quanto à s u a durabilidade (tan-
to e m e s t a d o natural, quanto n a s c o n d i ç õ e s e s p e c í f i c a s de A amoi 5elo m e n o s , 5 L e s e r c o l e t a -
utilização), ou ainda, q u a n d o s e d e s e j a obter um c o n h e - da Tento d e s c r i t o e m 4 . 3 . 2 . 1 e
c i m e n t o mais profundo s o b r e estes, p o d e m ser solicita- 4.5
d o s alguns d o s e n s a i o s ou análises s e g u i n t e s :
T amostras
a) análise petrográfica NBR 7 3 8 9 ;
dispositivos d e s t i n a d o s à c o l e t a da
b) d e t e r m i n a ç ã o da reatividade s e r p r e v i a m e n t e limpos e e n x a q u a d o s
potencial d e álcalis em Çom a própria á g u a a s e r analisada. Devem
combinação cimento-agregado Ts, a c e i t a n d o - s e o e m p r e g o d e rolha d e borra-
tiça, d e s d e que seja envolvida em papel mani-
c) v e r i f i c a ç ã o da reatividade potenci a n t e s de ser c o l o c a d a no recipiente.
pelo m é t o d o químico
2 Coleta de amostras
d) a v a l i a ç ã o d a reatividade potencia
das rochas carbonáticas com leta de a m o s t r a s d e v e ser feita, de a c o r d o c o m o Io-
álcalis d o c i m e n t o d a seguinte maneira:

e) d e t e r m i n a ç ã o da r e s i s t è n c a) em s i s t e m a de distribuição, d e v e m ser e s c o i h i d o s
a o e s m a g a m e n t o (somei pontos r e p r e s e n t a t i v o s d e t o d o o s i s t e m a , s e l e c i o -
para a g r e g a d o s graúd n a n d o - s e torneiras limpas e s e m v a z a m e n t o s . A
coleta d e v e ser iniciada a p ó s 3 min a 5 min c o n t a -
Nota: A natureza mineralógi d o s a partir d a abertura da torneira;
quais dos ensaios rel_
para qualificar cad, b) em p o ç o s , r e s e r v a t ó r i o s ou c i s t e r n a s , o p r o c e d i -
m e n t o a d o t a d o é o m e s m o q u e o u s a d o no s i s t e m a
4.2.3 Controle de re' de distribuição no c a s o de e x i s t ê n c i a d e b o m b a . No
c a s o de n ã o existir b o m b a , a c o l e t a d g v e ser rea-
4.2.3.1 Em c a d ser coletada uma lizada por meio d e um recipiente d o t a d o d e um
amostra, de '18 e NBR 9 9 4 1 , q u e dispositivo que permita abri-lo dentro d ' á g u a . O
d e v e s e r su ensaios: frasco d e v e ser ligado a u m a m a s s a e s u s p e n s o
por um fio a t é a m e t a d e da altura da lâmina d e
siçao á g u a do p o ç o ;
NBR 7 2 1 7 ;
c) em c u r s o s d ' á g u a , a c o l e t a d e a m o s t r a s d e v e ser
eor d e argila efetuada c o m o recipiente a p r o x i m a d a m e n t e 1 5 c m
teriais friáveis NBR 7 2 1 8 ; abaixo d o nível d a c o r r e n t e , c o m sua b o c a v o l t a d a
para jusante, d e v e n d o s e r evitada c o n t a m i n a ç ã o
o d o teor d e materiais proveniente da m ã o do o p e r a d o r .
tos NBR 7 2 1 9 ;
Nota: As amostras devem ser coletadas por ocasião da seleção
i n a ç ã o d o teor de das fontes de abastecimento para a obra. Se, durante a sua
c u i a s leves NBR 9 9 3 6 . execução, for observada alteração na qualidade da água, a
critério do responsável pelo controle tecnológico devem ser
o c a s o e s p e c í f i c o d o s a g r e g a d o s miúdos, d e v e m realizadas outras amostragens.
lizados, além d o s e n s a i o s prescritos e m 4 . 2 . 3 . 1 , o s
intes e n s a i o s : 4.3.3 Ensaio de qualificação

a) d e t e r m i n a ç ã o d e impurezas 4.3.3.1 Na qualificação d a s fontes d e á g u a , d e v e - s e consi-


orgânicas húmicas NBR 7 2 2 0 ; derar a p r e s e n ç a de:
0 perda de abatimento NBR 1 0 3 4 2 .

4.4.2.2 No c o n c r e t o endurecido d e v e m ser realizados o s


seguintes ensaios:
matéria orgânica p r e s e n t e (expres-
iconsumido); a) m a s s a específica NBR 9 7 7 8 ;

b) resistência à c o m p r e s s ã o axial NBR 5 7 3 9 ;

o) resistência à t r a ç ã o por

c o m p r e s s ã o diametral NBR 7 2 1 2 ;

9) PH. d) resistência à t r a ç ã o na flexão NBR 1 2 1 4 2 ;

4.3.3.2 D e v e - s e a i i ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ e n s a i o s prescri- e) variações de comprimento NBR 8 4 9 0 ;


tos em 4 . 3 . 3 . 1 , o s ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ A ^ p a r a t i v o s em Nota: Os corpos-de-prova para o ensaio de variações de com-
pasta e argamassa comprova- primento devem ser prismáticos nas dimensões de
d a m e n t e inócua: 100 mm x 100 mm x 285 mm, com comprimento efetivo
de medida de 250 mm, moldados a NBR 5738, curados
durante 14 dias em câmara úmida e, posteriormente,
a) t e m p o d e início e fin
14 dias ao ar, ocasião em que deve ser determinada a
variação de comprimento.
b) resistência à c o m p r e s s a

4.4.3 Ensaio para qualificação


4,3.4 Controla de recebimento

4.4.3.1 Durante o fornecimento, tanto a d o s a g e m do aditi-


P a r a o controle d e r e c e b i m e n t o de ;
vo, c o m o as s u a s c a r a c t e r í s t i c a s físicas e q u í m i c a s n ã o
a m o s t r a s de a c o r d o c o m a s característ
apresentar variações superiores à s t o l e r â n c i a s a d -
região o n d e estiver s e n d o realizada a
respectivas n o r m a s .
houver indícios ou s u s p e i t a s d e a l t e r a ç ã o
á g u a . Deve s e r e n s a i a d a c o n f o r m e 4 . 3 . 3 , a'dot
erifícação posterior da uniformidade e equi-
m e s m o p r o c e d i m e n t o d e c o l e t a de 4 . 3 . 2 . 2 .
lotes durante o fornecimento, d e v e m s e r
s seguintes ensaios, c o n f o r m e a m e t o d o -
4 . 4 Aditivos
10908:

Os aditivos, c o n f o r m e o s e u tipo, d e v e m aten


NBR 1 0 9 0 8 , NBR 1 1 7 6 8 e NBR 1 2 3 1 7 .

4.4.1 Qualificação dos fornecedores

Antes de iniciado o fornecimento, d e v e m ser realizados


e n s a i o s de qualificação d o s tipos d e aditivos e m p r e g a -
d o s na obra. Deve s e r verificado o atendimento a o s re-
quisitos d a s n o r m a s e s p e c í f i c a s para c a d a tipo, utilizan- Nota: E r r í ^ H I * * s. j w B ^ w a e l h o r caracterizar um tipo de
do, n e s t e s e n s a i o s , c o n c r e t o s e a r g a m a s s a s e x e c u t a d a s aditi-^B s -, Ê& a i^ftterminação da composição
c o m o s materiais e m p r e g a d o s na obra e a d o s a g e m d o q u í m i c l ^ B f è S ® P "IPffi&íHSí. D£ espectrofotometria de
aditivo indicada pelo f o r n e c e d o r . E s t e s e n s a i o s devem s e r infravermí
realizados na t e m p e r a t u r a a m b i e n t e d o local da obra.
4.5 Adições mini
4.4.2 A m o s t r a g e m e ensaios de qualificação
4.5.1 Definições
A a m o s t r a g e m e e n s a i o s para qualificação de aditivos
P a r a o s efeitos d e s t a
d e v e m ser feitos c o n f o r m e a s NBR 1 1 7 6 8 e NBR 1231 7, ou
ç õ e s minerais de n a t u r e z a !
seja, de a c o r d o c o m 4 . 4 . 2 . 1 ou 4 . 4 . 2 . 2 .
s i c a granulada de alto forni!
4.4.2.1 No c o n c r e t o f r e s c o d e v e m ser realizados o s s e - pozolânica (materiais pozolânl
guintes e n s a i o s : q u e atendem à s p r e s c r i ç õ e s
(pigmentos de óxidos m e t á l i c o s
a) c o n s i s t ê n c i a NBR 7 2 2 3 ; tegralmente o c o n c r e t o c o m o o b j e t !

b) t e m p o s d e p e g a NBR 9 8 3 2 ; 4.5.2 Condições de utilização

c) m a s s a e s p e c i f i c a NBR 9 8 3 3 ; As a d i ç õ e s minerais s o m e n t e p o d e m ser inc


c o n c r e t o produzido em central e d e v e m ser ar1
d) teor d e ar i n c o r p o r a d o NBR 9 8 3 3 ; e d o s a d a s de a c o r d o c o m a NBR 1 2 6 5 5 . As ad
nerais s o m e n t e p o d e m ser u s a d a s e m c o n c r e t o c í
e) e x s u d a ç ã o ASTM-C 2 3 2 ; n o s subsídios d e c o r r e n t e s de e s t u d o experimental |
JUN./1992 NBR 12655
Preparo, controle e recebimento de
concreto
ABNT-Associação
Brasifeira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av Treze de Maio. 1 3 - 2 8 « andar
CEP 20003 - Caixa Postal 1680
Pio de Janeiro - RJ
Te!.: PABX (021) 2 1 0 - 3 1 2 2
Telex: ( 0 2 1 ) 3 4 3 3 3 A B N T - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÊCNICA

Procedimento

Origem: Projeto 18:305.01-002/92


CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
CE-18:305.01 - Comissão de Estudo de Procedimentos para Controle de Qualidade
do Concreto
Copyright © 1990, NBR 12655 - Concrete - Preparation, control and acceptance - Procedure
A B N T - A s s o c i a ç á o Brasileira Descriptors: Concrete. Preparation. Control
de N o r m a s Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Concreto. Preparação. Controle 7 páginas
Todos os direitos reservados

1 Objetivo NBR 7 2 2 6 - C i m e n t o - Terminologia

1.1 E s t a N o r m a fixa a s c o n d i ç õ e s exigíveis para o p r e p a - NBR 8 9 5 3 - C o n c r e t o - C l a s s i f i c a ç ã o pela r e s i s t ê n c i a


ro, c o n t r o l e e r e c e b i m e n t o d e c o n c r e t o d e s t i n a d o à e x e - à c o m p r e s s ã o d e c o n c r e t o p a r a fins estruturais -
c u ç ã o d e e s t r u t u r a s d e c o n c r e t o s i m p l e s , a r m a d o ou p r o - Classificação
tendido.
N B R 9 6 0 6 - Concreto - Determinação da consistência
1.2 E s t a N o r m a n ã o s e aplica a c o n c r e t o p r o j e t a d o . pelo e s p a l h a m e n t o d o t r o n c o d e c o n e - M é t o d o d e
ensaio
2 Documentos complementares
NBR 9 8 3 3 - C o n c r e t o f r e s c o - D e t e r m i n a ç ã o da m a s -
Na a p l i c a ç ã o d e s t a N o r m a é n e c e s s á r i o c o n s u l t a r : s a e s p e c í f i c a e d o teor d e ar pelo m é t o d o gravimétri-
c o - Método de ensaio
NBR 5 7 3 8 - Moldagem e cura de c o r p o s - d e - p r o v a de
c o n c r e t o , cilíndricos ou p r i s m á t i c o s
NBR 9 9 3 5 - A g r e g a d o s - Terminologia

NBR 5 7 3 9 - Ensaio de c o m p r e s s ã o de c o r p o s - d e -
NBR 1 2 6 5 4 - C o n t r o l e t e c n o l ó g i c o d e materiais c o m -
p r o v a cilíndricos d e c o n c r e t o - M é t o d o d e e n s a i o
ponentes do concreto - Procedimento

N B R 5 7 5 0 - A m o s t r a g e m d e c o n c r e t o f r e s c o produzi-
do por betoneiras estacionárias - Método de ensaio
3 Definições

O s t e r m o s t é c n i c o s utilizados n e s t a N o r m a e s t ã o defini-
NBR 7 2 1 1 - A g r e g a d o s p a r a c o n c r e t o - E s p e c i f i c a ç ã o
d o s n a s NBR 7 2 2 6 e N B R 9 9 3 5 .

NBR 7 2 1 2 - E x e c u ç ã o de concreto dosado em cen-


tral - E s p e c i f i c a ç ã o 4 Condições gerais

N B R 7 2 1 5 - C i m e n t o Portland - D e t e r m i n a ç ã o da 4.1 Responsabilidade pela composição e propriedades


resistência à c o m p r e s s ã o - Método de ensaio do concreto

NBR 7223 - Concreto - Determinação da consistên- O concreto para fins estruturais d e v e ter definidas t o d a s a s
cia pelo abatimento de tronco de cone - Método de características e propriedades de m a n e i r a explícita a n t e s
ensaio rin inírin rias operações de concretagem.
4.1.1 Profissional responsável p«to projeto estrutural 4.1.3.2 O c o n t r o l e d e p r o d u ç ã o c a b e a o profissional r e s -
p o n s á v e l pela e x e c u ç ã o ou d o profissional r e s p o n s á v e l
4.1.1.1 O profissional r e s p o n s á v e l pelo cálculo e d i m e n - pela c e n t r a ! d e c o n c r e t o , c o n f o r m e m o d a l i d a d e a d o t a d a
s i o n a m e n t o estrutural d e v e registrar, em t o d o s o s d e s e - (ver 4.2). E s t e d e v e zelar ainda pela d o c u m e n t a ç ã o c o n -
n h o s e m e m ó r i a s q u e d e s c r e v e m o projeto t e c n i c a m e n t e , forme d e s c r i t o n e s t a s e ç ã o .
a r e s i s t ê n c i a c a r a c t e r í s t i c a d o c o n c r e t o , Fck, n a s c o n d i ç õ e s
e s p e c i f i c a d a s d e utilização e o u t r a s , tais c o m o a retirada 4.1.3.3 O c o n t r o l e d e p r o d u ç ã o c o n s i s t e e m :
do e s c o r a m e n t o , a p l i c a ç ã o d a p r o t e n s ã o ou m a n u s e i o d e
elementos pré-moldados. a) c o n t r o l e t e c n o l ó g i c o d o s m a t e r i a i s c o m p o n e n t e s
do concreto, conforme NBR 1 2 6 5 4 ;
4.1.1.2 Em f u n ç ã o d a s c o n d i ç õ e s d e e x p o s i ç ã o e d e u s o
p r e v i s t a s p a r a a e s t r u t u r a e d a s u a durabilidade ou vida b) c o n t r o l e d a s c o n d i ç õ e s d e a r m a z e n a m e n t o , m e d i -
útil, t a m b é m s ã o d a c o m p e t ê n c i a d o profissional r e s - da e mistura d o s materiais e x p r e s s a s n o C a p í t u -
p o n s á v e l p e l o projeto estrutural a definição e a f i x a ç ã o de lo 5;
valores para as seguintes características:
c) a t e n d i m e n t o à s d i s p o s i ç õ e s da N B R 7 2 1 2 , q u a n -
a) o c o n s u m o m á x i m o ou mínimo, c o n s i d e r a n d o o ti- d o aplicáveis.
po e c l a s s e d e cimento, e x p r e s s o em k g / m 3 de
concreto fresco adensado; 4.1.3.4 C a b e a o proprietário ou a o s e u p r e p o s t o a s s e g u -
rar q u e o controle d e p r o d u ç ã o a t e n d a a o s requisitos e s -
b) a r e l a ç ã o á g u a / c i m e n t o , e m m a s s a , efetiva m á x i - tabelecidos nesta Norma.
m a no c o n c r e t o fresco a d e n s a d o , considerando o
tipo e c l a s s e , d e a c o r d o c o m a s c o n d i ç õ e s de 4.2 Modalidades de preparo do concreto
e x p o s i ç ã o e uso;
Para a elaboração do c o n c r e t o destinado à s estruturas,
c) a m a s s a e s p e c í f i c a a p a r e n t e m á x i m a ou mínima d o s ã o p r e v i s t a s d u a s m o d a l i d a d e s diferentes, cuja alternati-
concreto endurecido; v a d e e s c o l h a é privativa d o profissional r e s p o n s á v e l p e -
la e x e c u ç ã o .

d) o m ó d u l o d e d e f o r m a ç ã o e s t á t i c o mínimo, na ida-
de da desforma. 4.2.1 Concreto elaborado pelo executante da obra

4.2.1.1 A r e s p o n s a b i l i d a d e pelo c o n t r o l e t e c n o l ó g i c o p r e -
4.1.2 Profissional responsável pela execução
visto na N B R 1 2 6 5 4 é d o profissional r e s p o n s á v e l pela
e x e c u ç ã o d a obra, o qual d e v e realizar o s e n s a i o s previs-
O profissional r e s p o n s á v e l peia e x e c u ç ã o d a estrutura d e
t o s c o m p e s s o a l qualificado e m laboratório próprio ou d e
c o n c r e t o d e v e definir e r e g i s t r a r e x p l i c i t a m e n t e a s s e g u i n -
terceiros.
tes características:

4.2.1.2 S ã o aplicáveis a s l i m i t a ç õ e s i n d i c a d a s e m 5 . 5 a 5 . 7 ,
a) o tipo e a c o n s i s t ê n c i a d e c o n c r e t o no q u e s e refe-
bem c o m o , quando couber, as d i s p o s i ç õ e s da NBR 7 2 1 2 .
re a o m o d o d e t r a n s p o r t e , l a n ç a m e n t o e a d e n s a -
mento;
4.2.2 Concreto elaborado por e m p r e s a de serviços de
concretagem
b) a d i m e n s ã o m á x i m a c a r a c t e r í s t i c a d o a g r e g a d o ;

A c e n t r a l d e v e a s s u m i r a r e s p o n s a b i l i d a d e pelo s e n / i ç o e
c) a s r e s i s t ê n c i a s c a r a c t e r í s t i c a s n e c e s s á r i a s n a s di-
o r e s p o n s á v e l pela central d e c o n c r e t o d e v e cumprir a s
v e r s a s e t a p a s , e s p e c i f i c a d a s e m projeto ou d e -
p r e s c r i ç õ e s relativas a 5 . 5 a 5 . 7 , b e m c o m o a s d i s p o s i -
c o r r e n t e d o p r o c e s s o d e c o n s t r u ç ã o . Na utilização
ç õ e s e x p r e s s a s na NBR 7 2 1 2 .
d o s c i m e n t o s P o r t l a n d c o m p o s t o s ( C P II), alto-
f o m o ( C P III) e p o z o i â n i c o ( C P IV) e n o s c a s o s d e
baixas temperaturas, deve ser dada atenção espe-
5 Condições específicas
cial a o s efeitos d o d e s e n v o l v i m e n t o m a i s lento d a
5.1 Base de medição
resistência sobre os p r o c e s s o s de construção e a
d e f o r m a ç ã o d a e s t r u t u r a q u a n d o d a retirada d o
A b a s e de medição do c o n c r e t o para o estabelecimento da
escoramento.
s u a c o m p o s i ç ã o , da s u a r e q u i s i ç ã o c o m e r c i a l ou f i x a ç ã o
do seu volume é o metro cúbico de c o n c r e t o no e s t a d o
4.1.3 Profissional responsável pelo controle
fresco, a d e n s a d o até a c o m p a c i d a d e máxima, c o n f o r m e a
NBR 9 8 3 3 .
4.1.3.1 O c o n t r o l e d e r e c e b i m e n t o d o c o n c r e t o , d e q u e
tratam 5 . 5 a 5 . 8 , é r e s p o n s a b i l i d a d e d o proprietário ou d e
Nota- Em c a s o do concreto dosado em central, seguir orienta-
seu preposto. Este deve tomar todas as medidas técnicas ç õ e s da NBR 7212.
necessárias para que o c o n c r e t o atenda às especifica-
ç õ e s d o p r o j e t o e d e v e zelar p a r a q u e t o d o s o s registros, 5.2 Armazenamento dos materiais componentes
c e r t i f i c a d o s , l a u d o s relativos a o s e n s a i o s e p r o c e d i m e n -
t o s d e c o n t r o l e s e j a m a s s i s t i d o s por profissional e s p e c i a - Os m a t e r i a i s c o m p o n e n t e s d o c o n c r e t o d e v e m p e r m a n e -
lizado e m t e c n o l o g i a d e c o n c r e t o e e s t e j a m disponíveis à s c e r a r m a z e n a d o s na o b r a ou na c e n t r a l d e d o s a g e m , s e p a -
autoridades do órgão c o m p e t e n t e durante todo o tempo r a d o s f i s i c a m e n t e d e s d e o instante d o r e c e b i m e n t o a t é a
da c o n s t r u ç ã o e para q u e e s t e s sejam arquivados e mistura. C a d a um d o s c o m p o n e n t e s d e v e e s t a r c o m p l e -
p r e s e r v a d o s d e a c o r d o c o m a l e g i s l a ç ã o vigente. t a m e n t e identificado d u r a n t e o a r m a z e n a m e n t o , no q u e
diz r e s p e i t o à c l a s s e ou à g r a d u a ç ã o d o material d e c a d a 5.2.4.2 Os aditivos líquidos, no i n s t a n t e d e s e u u s o , q u a n -
p r o c e d ê n c i a . O s d o c u m e n t o s q u e c o m p r o v a m a origem e do n ã o forem utilizados e m s u a e m b a l a g e m original, d e -
c a r a c t e r í s t i c a s d o s materiais d e v e m p e r m a n e c e r arqui- vem ser transferidos para um r e c i p i e n t e e s t a n q u e , incor-
v a d o s , c o n f o r m e l e g i s l a ç ã o vigente. rosível, protegido c o n t r a c o n t a m i n a n t e s a m b i e n t a i s e pro-
vido d e agitador d e forma a impedir a d e c a n t a ç ã o d o s s ó -
5.2.1 Cimento lidos.

C a d a c i m e n t o d e v e s e r a r m a z e n a d o s e p a r a d a m e n t e , aten- 5.2.4.3 O aditivo líquido, q u a n d o utilizado d i r e t a m e n t e d e


d e n d o a m a r c a , tipo e c l a s s e , c o n f o r m e r e c o m e n d a d o em sua e m b a l a g e m original, d e v e s e r h o m o g e n e i z a d o energi-
5.2.1.1 e 5.2.1.2. c a m e n t e d e forma a impedir a d e c a n t a ç ã o d o s s ó l i d o s
c o n t i d o s no aditivo u m a v e z por dia e i m e d i a t a m e n t e a n -
5.2.1.1 O c i m e n t o f o r n e c i d o e m s a c o s d e v e s e r g u a r d a d o t e s d e s e u uso, ou d e v e s e r s u b m e t i d o a p r o c e d i m e n t o
e m pilhas, e m local f e c h a d o , p r o t e g i d o da a ç ã o d e c h u v a , r e c o m e n d a d o pelo fabricante.
n é v o a ou c o n d e n s a ç ã o . C a d a lote r e c e b i d o n u m a m e s m a
d a t a d e v e formar u m a pilha s e p a r a d a e devidamente
5.2.4.4 O recipiente para o a r m a z e n a m e n t o de aditivos
individualizada.
d e v e estar munido de u m a identificação c o n t e n d o :

5.2.1.1.1 As pilhas d e v e m e s t a r s e p a r a d a s por c o r r e d o r e s


a) m a r c a ;
q u e p e r m i t a m o a c e s s o e o s s a c o s d e v e m ficar a p o i a d o s
s o b r e e s t r a d o ou "pallet" d e m a d e i r a , para evitar o c o n t a -
b)lote;
to direto c o m o piso.

c) tipo do produto;
5 . 2 . 1 . 1 . 2 O s s a c o s d e v e m s e r e m p i l h a d o s em altura de, no
m á x i m o , quinze u n i d a d e s , q u a n d o ficarem retidos por p e -
d) d a t a de f a b r i c a ç ã o ;
ríodo inferior a quinze dias ou e m altura de, no m á x i m o , d e z
u n i d a d e s , q u a n d o p e r m a n e c e r e m e m p i l h a d a s p o r perío-
e) prazo d e validade.
d o m a i s longo.

5.2.5 Adições minerais


5.2.1.2 O c i m e n t o f o r n e c i d o a granel d e v e s e r e s t o c a d o em
silo e s t a n q u e à á g u a ou a o pó, provido d e r e s p i r a d o u r o
C a d a a d i ç ã o mineral d e v e ser a r m a z e n a d a s e p a r a d a m e n -
c o m filtro p a r a reter poeira, t u b u l a ç ã o d e c a r g a e d e s c a r -
te e d e v i d a m e n t e identificada.
g a e janela d e i n s p e ç ã o .

Nota: Na categoria de adição mineral ficam incluídos todos os


5.2.1.2.1 C a d a silo d e v e e s t a r munido d e u m a identifica- sólidos minerais, em estado seco na forma pulverulenta,
ç ã o c o m o registro d o tipo, c l a s s e e m a r c a d e c i m e n t o inertes ou ativos.
contido.
5.3 Medida dos materiais componentes do concreto
5 . 2 . 1 . 2 . 2 A c o n f i g u r a ç ã o interna d e c a d a silo d e v e s e r tal
q u e induza o fluxo d e s i m p e d i d o d o c i m e n t o a t é a b o c a d e 5.3.1 A m e d i d a volumétrica d o s a g r e g a d o s s o m e n t e é per-
d e s c a r g a , s e m gerar áreas mortas. mitida para o s c o n c r e t o s p r o d u z i d o s no próprio c a n t e i r o
de obras, cumpridas as prescrições de 5 . 5 . 4 . 2 .
5.2.2 Agregados

5.3.2 O s materiais p a r a c o n c r e t o s c o m c l a s s e s s u p e r i o r e s
Os a g r e g a d o s devem ser armazenados separadamente
à classe C 2 0 da NBR 8 9 5 3 só p o d e m ser medidos em
em função da g r a d u a ç ã o granulométrica do agregado massa.
m i ú d o e g r a ú d o , d e a c o r d o c o m a s c l a s s i f i c a ç õ e s indica-
d a s n a N B R 7 2 1 1 . N ã o d e v e h a v e r c o n t a t o físico direto
5.3.3 A d i ç õ e s minerais d e v e m s e r s e m p r e m e d i d a s em
e n t r e a s d i f e r e n t e s g r a d u a ç õ e s . C a d a f r a ç ã o granulométri-
massa.
c a d e v e ficar s o b r e u m a b a s e q u e permita e s c o a r a á g u a
livre d e m o d o a eliminá-la n a m e d i d a q u e d e c a n t a .
5.3.4 P a r a c o n c r e t o m e d i d o e m m a s s a , d e v e s e r utilizado
e q u i p a m e n t o que, n a s c o n d i ç õ e s p r á t i c a s d e o p e r a ç ã o ,
Nota: O depósito destinado ao armazenamento dos agregados
a t e n d a a s p r e c i s õ e s mínimas d e a f e r i ç ã o d e e q u i p a m e n -
deve estar construído de maneira tal que evite o contato
com o solo ou impeça a contaminação com outros sólidos t o s e m e d i d a d o s materiais c o m p o n e n t e s d o c o n c r e t o
ou Ifquidos prejudiciais ao concreto a que se destinam. p r e c o n i z a d o s pela N B R 7 2 1 2 , ou s e j a :

5.2.3 Água a) o s desvios tolerados n a s d o s a g e n s c o n f o r m e 5 . 3 . 5


a 5.3.8 sejam devidos somente a problemas
A água destinada ao a m a s s a m e n t o do concreto deve ser operacionais;
g u a r d a d a e m c a i x a s e s t a n q u e s e t a p a d a s d e m o d o a evi-
tar a e n t r a d a d e s u b s t â n c i a s e s t r a n h a s . b) a s b a l a n ç a s d e v e m s e r aferidas periodicamente, d e
forma a a s s e g u r a r q u e a d i f e r e n ç a entre a m a s -
5.2.4 Aditivos s a real e a indicada n ã o s e j a s u p e r i o r a 2 % d a pri-
meira;
5.Z4.1 O s aditivos e m f o r m a pulverulenta ou liquida d e -
v e m s e r a r m a z e n a d o s , a t é o instante d o s e u uso, n a s e m - c) d o s a d o r e s v o l u m é t r i c o s d e á g u a d e v e m operar
b a l a g e n s originais e m local q u e r e ú n a o s requisitos e s - dentro da m e s m a tolerância admitida em b) e s u a
pecificados pelo f a b r i c a n t e — - a f e r i ç ã o d e v e s e r feita n a s c o n d i ç õ e s d e o p e r a ç ã o ;
d) r e c o m e n d a m - s e a f e r i ç õ e s freqüentes, não ultrapas- 5.4.2 Em caminhão-betoneira
s a n d o 5 0 0 0 m 3 d e c o n c r e t o produzido n e m perío-
d o s s u p e r i o r e s a três m e s e s . O s materiais d o s a d o s em central d e v e m s e r m i s t u r a d o s
em caminhão betoneira conforme o disposto na
5.3.5 O s a g r e g a d o s m e d i d o s e m m a s s a devem apresentar NBR 7 2 1 2 .
um d e s v i o m á x i m o , e m valor absoluto, de 3 % d o valor
nominal da m a s s a ou 1 % d a c a p a c i d a d e nominal da Nota: Betoneiras que apresentam, durante a descarga, concre-
b a l a n ç a , a d o t a n d o - s e o m e n o r d o s dois valores. to c o m sinais evidentes de heterogeneidade na sua com-
posição ou consistência, em amostras coletadas duran-
te os primeiros 20 min de descarga, devem ser submeti-
5.3.6 O c i m e n t o m e d i d o e m m a s s a d e v e ter desvio máxi- das a ensaio de uniformidade.
m o d o valor n o m i n a l igual a 1 % d a c a p a c i d a d e nominal da
balança, em valor absoluto, no c a s o de d o s a g e n s com
5.5 C á l c u l o d a d o s a g e m do c o n c r e t o
m a s s a total iguais ou s u p e r i o r e s a 3 0 % d e s s a c a p a c i d a -
de. P a r a d o s a g e n s inferiores a e s s e valor, as t o l e r â n c i a s
5.5.1 A c o m p o s i ç ã o do c o n c r e t o d e s t i n a d o a u m a estrutu-
devem estar compreendidas entre 0 % e 4 % d o valor
ra d e v e ser definida c o m b a s e e m r e s u l t a d o s e x p e r i m e n -
nominal. tais d e e n s a i o s e x e c u t a d o s c o m a devida a n t e c e d ê n c i a
e m r e l a ç ã o a o início d a c o n c r e t a g e m da obra, e m labora-
Notas: a) Em nenhum caso, o cimento deve ser medido conjunta- tório próprio ou d e t e r c e i r o s . P a r a c a d a c o n c r e t o e s p e c i -
mente c o m os agregados. ficado d e v e m ser r e a l i z a d o s e n s a i o s d e s t i n a d o s a verifi-
c a r a s s u a s p r o p r i e d a d e s , t e n d o e m vista a s p r e s c r i ç õ e s
b) Pode ser admitida a medida em sacos de 50 kg, desde d o projeto e d o c á l c u l o e a s c o n d i ç õ e s de e x e c u ç ã o e d e
que as quantidades estejam dentro das tolerâncias utilização posterior. O s e n s a i o s d e v e m s e r r e a l i z a d o s c o m
d e s t a ' N o r m a , não se admitindo o fracionamento de o s m e s m o s materiais q u e o s p r e v i s t o s p a r a a o b r a e s o b
sacos. c o n d i ç õ e s semelhantes às que prevalecerão na execu-
ção.
5.3.7 A q u a n t i d a d e total d e á g u a d e v e s e r d e t e r m i n a d a
c o m desvio m á x i m o de 3 % em relação à quantidade no-
5.5.2 O t r a ç o de c o n c r e t o p o d e s e r e s t a b e l e c i d o empi-
minal, e m valor a b s o l u t o .
r i c a m e n t e p a r a o c o n c r e t o da c l a s s e C 1 0 , c o m c o n s u m o
mínimo d e 3 0 0 k g / m 3 , r e s p e i t a n d o o d i s p o s t o e m 5 . 5 . 4 . 2 . 1 ,
5.3.8 O s aditivos d e v e m s e r a d i c i o n a d o s d e forma a a s - na c o n d i ç ã o C. E x i g e - s e a d o s a g e m por p r o c e d i m e n t o
s e g u r a r a s u a d i s t r i b u i ç ã o uniforme n a m a s s a do c o n c r e - racional e experimental p a r a a c l a s s e C 1 5 ou superior.
to, a d m i t i n d o - s e d e s v i o m á x i m o d e mistura n ã o superior a
5 % d a q u a n t i d a d e nominal, e m valor a b s o l u t o . 5.5.3 O c á l c u l o da d o s a g e m d o c o n c r e t o d e v e s e r refeito
c a d a vez q u e for prevista u m a m u d a n ç a d e m a r c a , tipo ou
5.4 Mistura classe do cimento, na procedência e qualidade dos
a g r e g a d o s e d e m a i s materiais.

Os c o m p o n e n t e s d e c o n c r e t o , m e d i d o s d e a c o r d o c o m o
i n d i c a d o e m 5 . 3 , d e v e m s e r m i s t u r a d o s a t é formar u m a 5.5.4 O c o n c r e t o d e v e s e r d o s a d o d e m o d o a a t e n d e r to-
m a s s a h o m o g ê n e a . Esta o p e r a ç ã o p o d e ser e x e c u t a d a na d o s o s requisitos p r e s c r i t o s e m 4.1, s e n d o q u e a resis-
o b r a , na c e n t r a l d e c o n c r e t o o u e m c a m i n h ã o - b e t o n e i r a . O t ê n c i a d e d o s a g e m d e v e a t e n d e r à s c o n d i ç õ e s - d e varia-
e q u i p a m e n t o d e m i s t u r a utilizado p a r a e s t e fim n ã o d e v e bilidade p r e v a l e c e n t e s d u r a n t e a c o n s t r u ç ã o . E s t a variabi-
s e r c a r r e g a d o a l é m d a s u a c a p a c i d a d e nominal m á x i m a e lidade, m e d i d a pelo d e s v i o - p a d r ã o , S d , s e r v e d e p a r â m e -
o c o r p o ou a s p á s d e m i s t u r a d e v e m girar s o m e n t e à tro p a r a fixar a r e s i s t ê n c i a d e d o s a g e m , definida pela e x -
v e l o c i d a d e e s p e c i f i c a d a pelo fabricante. pressão:

5.4.1 E m betoneira estacionária

Onde:
5.4.1.1 O t e m p o m í n i m o d e m i s t u r a e m betoneira e s t a c i o -
nária é d e 6 0 s, d e v e n d o e s t e t e m p o s e r a u m e n t a d o e m
F = resistência média do c o n c r e t o à c o m p r e s s ã o ,
1 5 s p a r a c a d a m 3 d e c a p a c i d a d e nominal d a betoneira ou
prevista p a r a a idade d e j d i a s
c o n f o r m e e s p e c i f i c a ç ã o do fabricante.

Fck = resistência característica do concreto à


5.4.1.2 O t e m p o m í n i m o d e m i s t u r a d e u m a betoneira s o - compressão
m e n t e p o d e s e r diminuído m e d i a n t e e n s a i o s de unifor-
midade. Sd = desvio-padrão da dosagem

5.4.1.3 O t e m p o d e d e s c a r g a d e u m a b e t o n e i r a e s t a c i o n á - 5.5.4.1 Concreto com desvio-padrão conhecido


ria q u e c o n t é m um v o l u m e d e c o n c r e t o igual a o da s u a
c a p a c i d a d e n o m i n a l d e v e s e r inferior a 3 0 s. Quando o concreto é elaborado c o m os m e s m o s mate-
riais, m e d i a n t e e q u i p a m e n t o s similares e s o b c o n d i ç õ e s
5.4.1.4 A p ó s a d e s c a r g a , n ã o d e v e ficar retido na superfí- equivalentes, o valor n u m é r i c o d o d e s v i o - p a d r ã o , S d , d e -
c i e d a s p a r e d e s e p á s d a b e t o n e i r a um v o l u m e residual d e v e s e r fixado c o m , n o mínimo, 2 0 r e s u l t a d o s c o n s e c u t i v o s
c o n c r e t o m a i o r d o q u e 5 % d o v o l u m e nominal, e n t e n d e n - o b t i d o s n o p r a z o d e um m ê s e m p e r í o d o i m e d i a t a m e n t e
d o - s e q u e e s t e v o l u m e i n d e p e n d e d a c o n s i s t ê n c i a do c o n - anterior. Em nenhum c a s o o valor d e S a a d o t a d o p o d e ser
creto. menor que 2 MPa.
5.5.4.2 Concreto com desvio-padrão desconhecido que para c o n c r e t o s d e c l a s s e s u p e r i o r à c l a s s e C 1 0 , d e -
v e - s e t a m b é m verificar a r e s i s t ê n c i a à c o m p r e s s ã o .
5.5.4.2.1 O valor d e S a a s e r a d o t a d o d e p e n d e d a c o n d i ç ã o
e s p e c í f i c a d a o b r a d e a c o r d o c o m a s s e g u i n t e s condi- Nota- Permite-se que a resistência à compressão seja verifica-
ç õ e s , d e s d e q u e m a n t i d a s p e r m a n e n t e m e n t e durante a da em função de resultados de ensaios em idades meno-
construção: res que 28 dias, c o m base em dados extraídos do estudo
de dosagem.
a) c o n d i ç ã o A - aplicável à s c l a s s e s C 1 0 a t é C 8 0 -
o cimento e os a g r e g a d o s são medidos em massa, 5.6.3 O c u m p r i m e n t o d o s requisitos d e 5 . 5 e 5 . 6 c a b e a o
a á g u a de a m a s s a m e n t o é m e d i d a e m m a s s a ou profissional r e s p o n s á v e l pela e x e c u ç ã o . T o d o s o s resul-
v o l u m e c o m dispositivo d o s a d o r e corrigida e m t a d o s d e e n s a i o d e s t i n a d o s a verificar a s p r o p r i e d a d e s d o
função da umidade dos agregados; c o n c r e t o ou a s eventuais c o r r e ç õ e s d e ajuste posterior
devem p e r m a n e c e r s o b o s c u i d a d o s d o profissional r e s -
b) c o n d i ç ã o B - aplicável à s c l a s s e s C 1 0 a t é C 2 0 - o ponsável pela e x e c u ç ã o , à d i s p o s i ç ã o d a fiscalização no
c i m e n t o é m e d i d o em m a s s a , a á g u a d e a m a s - próprio canteiro de o b r a s , d u r a n t e t o d o o período d e c o n s -
s a m e n t o é m e d i d a e m v o l u m e m e d i a n t e disposi- trução. Q u a n d o s e tratar d e c o n c r e t o d o s a d o em central,
tivo d o s a d o r e o s a g r e g a d o s m e d i d o s e m volume. todos o s r e s u l t a d o s d e e n s a i o s d e v e m ficar à d i s p o s i ç ã o
A u m i d a d e d o a g r e g a d o é d e t e r m i n a d a pelo m e - d o s i n t e r e s s a d o s na central e d e v e m s e r f o r n e c i d o s s e m -
n o s três v e z e s d u r a n t e o s e r v i ç o da m e s m a turma pre q u e solicitados, p e r m a n e c e n d o a r q u i v a d o s e p r e s e r -
d e c o n c r e t a g e m . O volume d e a g r e g a d o miúdo é v a d o s c o n f o r m e l e g i s l a ç ã o vigente.
c o r r i g i d o m e d i a n t e curva d e i n c h a m e n t o e s t a b e l e -
cida especificamente para o material utilizado. 5.7 Ensaios de controle durante a execução do concreto
. D i s p e n s a - s e e s s a c o r r e ç ã o no c a s o da medida em
m a s s a d o a g r e g a d o miúdo. O volume d a á g u a d e 5.7.1 A verificação d a d o s a g e m t e m por finalidade c o m -
a m a s s a m e n t o é corrigido e m f u n ç ã o d a m e d i ç ã o provar s e o s c o m p o n e n t e s e s t ã o s e n d o utilizados n a s
da umidade dos agregados; q u a n t i d a d e s e s p e c i f i c a d a s n o t r a ç o d o c o n c r e t o . Deve s e r
feita, pelo m e n o s u m a v e z por dia e s e m p r e q u e houver
c) c o n d i ç ã o C - aplicável a p e n a s a o s c o n c r e t o s d e a l t e r a ç ã o d e traço; c o n s i s t e na c o n f e r ê n c i a d a s quantida-
c l a s s e C 1 0 e C 1 5 - o cimento é medido em massa, d e s na o c a s i ã o d a c o l o c a ç ã o d o s c o m p o n e n t e s na b e t o -
o s a g r e g a d o s s ã o m e d i d o s e m volume, a á g u a d e neira. Em c a s o d e dúvida, p o d e m s e r utilizados p r o c e s s o s
a m a s s a m e n t o é m e d i d a e m volume e a s u a q u a n - de c o l e t a d e a m o s t r a s e r e c o n s t i t u i ç ã o d o t r a ç o d e c o n -
t i d a d e é corrigida e m f u n ç ã o da estimativa da creto r e c é m - m i s t u r a d o ou e n d u r e c i d o .
umidade dos a g r e g a d o s e da determinação da
c o n s i s t ê n c i a d o c o n c r e t o , c o n f o r m e d i s p o s t o na 5.7.2 P a r a c a d a tipo e c l a s s e d e c o n c r e t o a s e r c o l o c a d o
N B R 7 2 2 3 , ou o u t r o m é t o d o normalizado. Nesta numa estrutura d e v e m s e r r e a l i z a d o s o s e n s a i o s d e c o n -
c o n d i ç ã o , e x i g e - s e , para o s c o n c r e t o s d e c l a s s e trole de 5 . 7 . 2 . 1 a 5 . 7 . 2 . 3 .
a t é C 1 5 , o c o n s u m o mínimo d e 3 5 0 kg d e c i m e n t o
por metro cúbico. 5.7.2.1 D e v e m s e r r e a l i z a d o s e n s a i o s d e c o n s i s t ê n c i a pelo
a b a t i m e n t o d o t r o n c o d e c o n e , c o n f o r m e NBR 7 2 2 3 ou
5.5.4.2.2 O d e s v i o - p a d r ã o , S d , a s e r a d o t a d o p a r a c a d a pelo espalhamento do tronco de cone, conforme
c o n d i ç ã o d e e x e c u ç ã o indicada em 5 . 5 . 4 . 2 . 1 , d e v e ser o NBR 9 6 0 6 , d e a c o r d o c o m a s c o n d i ç õ e s d e 5 . 7 . 2 . 1 . 1 e
r e c o m e n d a d o n a T a b e l a 1. 5.7.2.1.2.

Tabela 1 - Desvio-padrão a ser adotado em função 5.7.2.1.1 P a r a c o n c r e t o p r e p a r a d o e m b e t o n e i r a e s t a c i o -


da condição específica da obra nária, d e v e m s e r r e a l i z a d o s e n s a i o s d e c o n s i s t ê n c i a n a s
seguintes situações:
Condição D e s v i o - p a d r ã o (S d )
(Mpa) a) na primeira a m a s s a d a ;

A 4,0
b) a o reiniciar a e l a b o r a ç ã o a p ó s u m a interrupção d a
jornada de c o n c r e t a g e m d u r a n t e , pelo m e n o s , 2 h;
B 5,5

C 7,0 c) na t r o c a d o s o p e r a d o r e s ;

5.6 Ajusto e comprovação do traço d) c a d a v e z q u e f o r e m m o l d a d o s c o r p o s - d e - p r o v a .

5.6.1 A n t e s d o início d a c o n c r e t a g e m , p a r a c o m p r o v a ç ã o 5.7.2.1.2 P a r a c o n c r e t o f o r n e c i d o e m betoneira móvel,


e e v e n t u a l a j u s t e d o t r a ç o definido n o e s t u d o d e d o s a - d e v e m s e r realizados e n s a i o s d e c o n s i s t ê n c i a a cada
g e m , o c o n c r e t o d e v e s e r p r e p a r a d o e m obra. E s t e pro- betonada.
c e d i m e n t o é d e s n e c e s s á r i o no c a s o d e s e utilizar c o n c r e -
to d o s a d o e m c e n t r a l ou q u a n d o já t e n h a m sido e l a b o r a - 5.7.2.2 D e v e m ser r e a l i z a d o s e n s a i o s d e r e s i s t ê n c i a m e -
d o s c o n c r e t o s c o m o s m e s m o s materiais e c o n d i ç õ e s de cânica, de a c o r d o com as r e c o m e n d a ç õ e s de 5.7.2.2.1 a
execução. 5.7.2.2.3.

5.6.2 P a r a concretos de classe até C10, definida na 5.7.2.2.1 A cada lote de concreto deve corresponder uma
NBR 8 9 5 3 , d e v e - s e c o m p r o v a r a consistência, enquanto . a m n c t r a formaria pqr, no mlrumo. seis e x e m p l a r e s para o s
c o n c r e t o s d o G r u p o I (NBR 8 9 5 3 ) e d o z e e x e m p l a r e s p a r a m e NBR 5 7 3 8 para c a d a idade d e r o m p i m e n t o , m o l d a d o s
o s c o n c r e t o s d o G r u p o II ( N B R 8 9 5 3 ) , c o l e t a d o s aleatoria- no m e s m o ato. T o m a - s e c o m o r e s i s t ê n c i a d o e x e m p l a r o
mente durante a o p e r a ç ã o de concretagem, conforme maior d o s dois v a l o r e s o b t i d o s e m c a d a e n s a i o .
N B R 8 7 5 0 p a r a c o n c r e t o s p r o d u z i d o s e m betoneiras e s -
t a c i o n á r i a s ou c o n f o r m e N B R 7 2 1 2 para c o n c r e t o s forne- 5.7.2.2.2 O s lotes d e v e m s e r f o r m a d o s s e g u n d o o critério
c i d o s e m b e t o n e i r a m ó v e l . C a d a e x e m p l a r é constituído da T a b e l a 2, a d o t a n d o - s e a q u e l e q u e resultar no maior
p o r d o i s c o r p o s - d e - p r o v a da m e s m a a m a s s a d a , c o n f o r - número de exemplares possíveis.

Tabela 2 - Valores referentes à formação de lotes de concreto

S o l i c i t a ç ã o principal d o s e l e m e n t o s estruturais
Limites
superiores E l e m e n t o s em c o m p r e s s ã o simples e em flexão e c o m p r e s s ã o E l e m e n t o s e m flexão s i m p l e s

Volume c o n c r e t o 50 m3 100 m3

N2 d e a m a s s a d a s 25 50

N2 de andares 1 1

Tempo d e c o n c r e t a g e m 3 dias c o n s e c u t i v o s

Nota: Quando u m único elemento estrutural contiver volume superior a 250 m 3 e for concretado e m tempo máximo de cinco dias con-
secutivos, çs lotes p o d e m ser formados com número mínimo de exemplares de modo a atender o controle estatístico disposto em
5.8.1.3.

5.7.2.2.3 F i c a a critério d o profissional r e s p o n s á v e l pelo f


. + f2 + -- + f m-,
controle a fixação da freqüência c o m que devem ser fckest = 112
controladas as propriedades especiais do concreto, m - 1
conforme 4.1.1 e outras propriedades.
Onde:

5.8 Controle da resistência do concreto


metade do número de n exemplares. Para
T e n d o e m vista a d i v e r s i d a d e d e c o n d i ç õ e s construtivas e d e t e r m i n a ç ã o d e "m", d e s p r e z a - s e o valor m a i s
a i m p o r t â n c i a relativa d a s d i f e r e n t e s estruturas d e c o n c r e - alto d e "n", se este número for í m p a r , e
f. < f, ... < f
to, c o n s i d e r a m - s e d o i s tipos d e c o n t r o l e d a r e s i s t ê n c i a d o 1 2 m ... < fn s ã o a s r e s i s t ê n c i a s d o s
c o n c r e t o à c o m p r e s s ã o - o c o n t r o l e e s t a t í s t i c o por a m o s - exemplares.
t r a g e m parcial e o c o n t r o l e e s t a t í s t i c o por a m o s t r a g e m
total ( 1 0 0 % ) . O s c o r p o s - d e - p r o v a d e v e m s e r e n s a i a d o s à 5.8.1.2 N ã o s e d e v e t o m a r para f c k e s t valor m e n o r que
c o m p r e s s ã o , c o n f o r m e NBR 5 7 3 9 . f
V6- r
5.8.1 Controle estatístico do concreto por amostragem parcial
f
ckest = V6- f ..
5.8.1.1 P a r a c o n c r e t o s c o m n ú m e r o s d e e x e m p l a r e s (n)
c o m p r e e n d i d o s n o intervalo 6 < n < 2 0 , o valor e s t i m a d o d a a d o t a n d o - s e para y 6 , e m f u n ç ã o d a c o n d i ç ã o d e e x e c u -
r e s i s t ê n c i a c a r a c t e r í s t i c a à c o m p r e s s ã o (f ck ), na i d a d e ç ã o i n d i c a d a e m 5 . 5 . 4 . 2 , o s v a l o r e s d a T a b e l a 3, admitin-
e s p e c i f i c a d a , é d a d a por: d o - s e a interpolação linear.

Tabela 3 - Valores de \jr8 em função do número de exemplares e da condição

Número d e exemplares
X Condição
X 6 7 8 10 12 14 16 >18

J A 0,92 0,94 0,95 0,97 0,99 1,00 1,02 1,03

B eC 0,89 0,91 0,93 0,96 . 0,98 1,00 1,02 1,04


X
J
J 5.8.1.3 P a r a a m o s t r a g e m de c o n c r e t o c o m número de f„„
cm = r e s i s t ê n c i a m é d i a d o c o n c r e t o à c o m p r e s s ã o
e x e m p l a r e s n > 2 0 , o valor e s t i m a d o d a r e s i s t ê n c i a c a r a c -
I terística à c o m p r e s s ã o , na idade especificada, e não para a idade d o e n s a i o
s u b m e t i d o a o c o n t r o l e total, é d a d o por:
I
S n = d e s v i o - p a d r ã o d o s r e s u l t a d o s para n-1
1 W s . = f c m - 1 . 6 5 Sn

t 5.8.2 Controle do concreto por amostragem total (100%)


Onde:
Aplica-se a casos especiais, a critério d o s profissio-
I
fCK
„6S?
, = valor e s t i m a d o d a r e s i s t ê n c i a c a r a c t e r í s t i c a d o nais r e s p o n s á v e i s pelo projeto estrutura! e pela e x e c u -
1 concreto à compressão ção.
5.8.2.1 O controle se realiza d e t e r m i n a n d o a r e s i s t ê n c i a d o b) f c k e s t = f p a r a n > 2 0 , o n d e i = 1 + 0 , 0 5 n, a d o t a n d o -
c o n c r e t o a partir dos resultados de exemplares de cada s e a parte inteira
amassada.
5.8.3 C a s o s e x c e p c i o n a i s

5.8.2.2 O v a l o r e s t i m a d o da r e s i s t ê n c i a c a r a c t e r í s t i c a é
P a r a lotes c o m v o l u m e s inferiores a 1 0 m 3 , em q u e o nú-
d a d o por:
m e r o de e x e m p l a r e s estiver c o m p r e e n d i d o entre 2 e 5, e
n ã o estiver s e n d o realizado o c o n t r o l e totai, p e r m i t e - s e
a) f c < e s t = f, p a r a n < 20; a d o t a r o f. k e s ! = . f,, o n d e \\in è d a d o pela T a b e i a 4.

T a b e l a 4 - V a l o r e s d e \|/n e m f u n ç ã o do n ú m e r o de e x e m p l a r e s e d a c o n d i ç ã o

Número de e x e m p l a r e s
Condição
2 3 4 5

A 0,82 0,86 0,89 0,91


B eC 0,75 0,80 0,84 0,87

Nota: Todos os resultados de ensaios de compressão da mesma classe e elaborados nas mesmas condições devem ser incluídos no cál-
culo da resistência característica estimada do concreto elaborado ou fornecido.
• •

EXERCÍCIO DE
FIXAÇÃO
DTC
• •

• ©
PRÜDUÇAÜ ljzz cò' / hüTURÂ

6 - EXERCÍCiCS DE FIXAÇÃO

6.1. FORMA

a) Identificar as principais diferenças entre o sistema apresentado no módulo e o adotado atualmente em


sua empresa

b) Comparar os custos dos sistemas, considerando:


• as produtividades atuais para o sistema em uso e as produtividades indicadas no manual para o
sistema apresentado no curso.
• custos locais para os materiais.
• custos locais para a mão-de-obra (custo de disponibilidade do operário).

6.2. FORMA

Desenvolver o planejamento das concretagens das lajes tipos de um edifício de 15 pavimentos, localizados
na cidade de Recife (PE).

I - Dados:
• Volume de concreto da laje: 51 m 3 ;
• Dimensões da laje tipo: 300 m 2 (20,0 x 15,0x0,16)m;
• Resistência característica do concreto - Fck = 25 Mpa;
• Prazo de entrega do edifício: 24 meses.

II - Pede-se, no mínimo, a análise dos seguinte parâmetros:


• Planejamento do sentido de lançamento do concreto nas lajes;
• Definição das mestras;
• Quantificação e distribuição da mão-de-obra necessária para a concretagem das lajes;
• Quantificação, especificação e distribuição dos equipamentos necessários para as concretagens;
• Definição da consistência do concreto (Slump test);
• Definição do sistema de transporte e lançamento do concreto - bombeado ou tradicional;
• Estimativa do tempo de concretagem de cada laje em função do sistema proposto;
» Compare os custos do concreto usinado e produzido na obra;
• Planejamento do cido ideal de execução das lajes, levando-se em conta o prazo de entrega da obra;
• Defina qual o melhor plano levando-se em conta o custo/benefício de cada situação.
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AVALIAÇÃO DO
MÓDULO IV
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