Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
REFORMA
TRABALHISTA
200 Questões
Objetivas e
50 Discursivas
COMENTADAS
2ª edição
2018
1. GRUPO ECONÔMICO
QUADRO COMPARATIVO
ANTES DA REFORMA TRABALHISTA APÓS A REFORMA TRABALHISTA
Art. 2º - Considera-se empregador a “Art. 2º Considera-se empregador a
empresa, individual ou coletiva, que, empresa, individual ou coletiva, que,
assumindo os riscos da atividade eco- assumindo os riscos da atividade eco-
nômica, admite, assalaria e dirige a pres- nômica, admite, assalaria e dirige a pres-
tação pessoal de serviço. tação pessoal de serviço.
§ 2º - Sempre que uma ou mais empre- § 2º Sempre que uma ou mais empresas,
sas, tendo, embora, cada uma delas, tendo, embora, cada uma delas, perso-
personalidade jurídica própria, estive- nalidade jurídica própria, estiverem sob
rem sob a direção, controle ou admi- a direção, controle ou administração
nistração de outra, constituindo grupo de outra, ou AINDA quando, MESMO
industrial, comercial ou de qualquer guardando cada uma sua autonomia,
outra atividade econômica, serão, para integrem grupo econômico, SERÃO
os efeitos da relação de emprego, so- responsáveis solidariamente pelas
lidariamente responsáveis a empresa obrigações decorrentes da relação
principal e cada uma das subordinadas. de emprego.
Ù O QUE MUDOU?
Com a Reforma Trabalhista, não há mais a exigência de que as empresas cons-
tituam grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica.
Além disso, ainda que exista autonomia entre as empresas do grupo econômico,
haverá a responsabilização solidária pelas obrigações decorrentes da relação
16 REFORMA TRABALHISTA • Questões Objetivas e Discursivas Comentadas
r COMENTÁRIO
A assertiva transcreve a literalidade da nova redação do §2º do
artigo 2º da CLT.
A diferença entre a atual redação e a revogada é a inserção do trecho
“ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia”.
Além disso, não se fala mais em grupo industrial, comercial ou de
qualquer outra atividade econômica, unificando-se todos simples-
mente como grupo econômico.
RESPOSTA: Certo
r COMENTÁRIO
A assertiva se afasta do quanto estabelecia a CLT antes da reforma
trabalhista, motivo pelo qual está incorreta.
Apesar de, antes da reforma, se exigir a direção, controle ou adminis-
tração de outra, tal característica está presente no grupo econômico
por subordinação, também denominado como grupo econômico
vertical.
RESPOSTA: Errado
r COMENTÁRIO
A partir da reforma, a CLT passa a estabelecer a possibilidade expres-
sa da formação do grupo econômico por coordenação (horizontal),
vez que este restará caracterizado mesmo guardando cada uma
sua autonomia. Necessário, todavia, a demonstração do interesse
integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta
das empresas dele integrantes.
Para fixação veja o quadro abaixo:
ANTES DA
APÓS A REFORMA
REFORMA
GRUPO GRUPO GRUPO
ECONÔMICO POR ECONÔMICO POR ECONÔMICO POR
SUBORDINAÇÃO SUBORDINAÇÃO COORDENAÇÃO
Ou ainda quando,
Direção, controle ou Direção, controle ou
mesmo guardando
administração de administração de
cada uma sua
outra outra
autonomia
RESPOSTA: Certo
r COMENTÁRIO
De acordo com a reforma trabalhista, em seu artigo 2º, §3º, NÃO
caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo
necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do
interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação
conjunta das empresas dele integrantes.
Dessa forma, tendo em vista que não há “a demonstração do inte-
resse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação con-
junta das empresas dele integrantes” o juiz não poderá reconhecer
a formação de grupo econômico.
RESPOSTA: Errado
r COMENTÁRIO
De fato, o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho,
conforme decisão exarada nos autos do processo TST-E-ED-
-RR-214940-39.2006.5.02.0472 (informativo 83 do TST) é no sentido
de que “o simples fato de duas empresas terem sócios em comum
não autoriza o reconhecimento do grupo econômico, pois este, nos
termos do art. 2º, § 2º, da CLT, pressupõe subordinação à mesma
direção, controle ou administração, ou seja, exige uma relação de
dominação interempresarial em que o controle central é exercido
por uma delas (teoria hierárquica ou vertical)”.
Dessa forma, o artigo 8º, §3º, vai ao encontro do posicionamento
firmado pelo TST.
RESPOSTA: Certo
2. TEMPO A DISPOSIÇÃO
DO EMPREGADOR
QUADRO COMPARATIVO
ANTES DA REFORMA TRABALHISTA APÓS A REFORMA TRABALHISTA
Art. 4º Considera-se como de serviço Art. 4º Considera-se como de serviço
efetivo o período em que o empregado efetivo o período em que o empregado
esteja à disposição do empregador, esteja à disposição do empregador,
aguardando ou executando ordens, sal- aguardando ou executando ordens, sal-
vo disposição especial expressamente vo disposição especial expressamente
consignada. consignada.
QUADRO COMPARATIVO
ANTES DA REFORMA TRABALHISTA APÓS A REFORMA TRABALHISTA
I – práticas religiosas;
II – descanso;
III – lazer;
IV – estudo;
V – alimentação;
VI – atividades de relacionamento
social;
VII – higiene pessoal;
VIII – troca de roupa ou uniforme,
quando NÃO houver obrigatorieda-
de de realizar a troca na empresa.
Ù O QUE MUDOU?
A Reforma Trabalhista afetou diretamente a Súmula 366 do Tribunal Superior
do Trabalho, que possui o seguinte teor:
r COMENTÁRIO
Na situação posta sob análise, de acordo com a Reforma Trabalhis-
ta, estando o empregado no local de trabalho em razão das más
condições climáticas, não se caracteriza tempo à disposição do em-
pregador, motivo pelo qual não haverá direito à remuneração extra.
RESPOSTA: Errado
r COMENTÁRIO
Na situação posta sob análise, em que pese a insegurança nas vias
públicas ter sido o motivo para continuar no local de trabalho, o
fato de João ter continuado a exercer a sua atividade em prol do
empregador após o horário pactuado é fato suficiente para ensejar
22 REFORMA TRABALHISTA • Questões Objetivas e Discursivas Comentadas
r COMENTÁRIO
Na situação posta sob análise, tendo em vista que o motivo pelo
qual o funcionário permaneceu mais tempo do que previsto em sua
jornada de trabalho decorre de ato do empregador (trabalhadores
não podem transitar na rua vestidos com o uniforme de trabalho e
a troca tem de ser realizada no vestiário da empresa) considera-se
como de serviço efetivo o período em que o empregado estiver à
disposição do empregador.
A exceção trazida pela Reforma Trabalhista não se aplica, inclusive,
por expressa disposição legal:
Art. 8º, § 2º, CLT: Por não se considerar tempo à disposição do
empregador, não será computado como período extraordinário o
que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco
minutos previsto no § 1º do art. 58 desta Consolidação, quando o
empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso
de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem
como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para
exercer atividades particulares, entre outras: VIII – troca de roupa
ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a
troca na empresa.
RESPOSTA: Certo
20. DA SUCESSÃO EMPRESARIAL
QUADRO COMPARATIVO
ANTES DA REFORMA TRABALHISTA APÓS A REFORMA TRABALHISTA
Sem previsão anterior. “Art. 448-A. Caracterizada a sucessão
empresarial ou de empregadores
prevista nos arts. 10 e 448 desta Con-
solidação, as obrigações trabalhistas,
inclusive as contraídas à época em
que os empregados trabalhavam
para a empresa sucedida, são de res-
ponsabilidade do sucessor.
Parágrafo único. A empresa sucedida
responderá solidariamente com a su-
cessora quando ficar comprovada
fraude na transferência.”
Ù O QUE MUDOU?
O artigo 448-A, incluído pela reforma trabalhista, define balizas para a respon-
sabilização pelas obrigações trabalhistas do sucedido.
Em regra, as obrigações contraídas à época em que os empregados trabalha-
vam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor.
Todavia, a empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora
quando ficar comprovada fraude na transferência.
Oportuno, pois, recordar a OJ 261 da SDI 1, de seguinte redação:
r COMENTÁRIO
A assertiva é incorreta, pois a Lei nº 13.467/2017, definiu que a em-
presa sucedida responderá solidariamente com a sucessora quando
ficar comprovada fraude na transferência.
Assim, estamos diante de uma responsabilidade solidária prevista
em lei.
Vale frisar que, a partir da Reforma Trabalhista, foi positivado o en-
tendimento de que, em regra, apenas a empresa sucessora responde
pelos débitos trabalhistas, uma vez que, a empresa sucedida apenas
poderá ser acionada se ficar comprovada a fraude na transferência.
Para uma melhor fixação do tema, é importante a transcrição do
art. 448-A da CLT:
r COMENTÁRIO
A afirmação está correta.
A partir da reforma trabalhista, foi positivado o entendimento de
que, em regra, apenas a empresa sucessora responde pelos débitos
trabalhistas, uma vez que, a empresa sucedida apenas poderá ser
acionada se ficar comprovada a fraude na transferência. Segue a
redação do art. 448-A, da CLT:
QUADRO COMPARATIVO
ANTES DA REFORMA TRABALHISTA APÓS A REFORMA TRABALHISTA
Sem previsão anterior. “Art. 456-A. Cabe ao empregador de-
finir o padrão de vestimenta no meio
ambiente laboral, sendo lícita a in-
clusão no uniforme de logomarcas
da própria empresa ou de empresas
parceiras e de outros itens de identifi-
cação relacionados à atividade desem-
penhada.
Parágrafo único. A higienização do
uniforme é de responsabilidade do
trabalhador, salvo nas hipóteses
em que forem necessários procedi-
mentos ou produtos diferentes dos
utilizados para a higienização das
vestimentas de uso comum.”
Ù O QUE MUDOU?
O novel artigo 456-A e seu parágrafo único estabelecem, basicamente, duas
regras:
r COMENTÁRIO
A reforma trabalhista trouxe matéria inédita à CLT disciplinando o
uso do uniforme nas relações trabalhistas.
A assertiva exigiu o conhecimento da literalidade do caput do art.
456-A da CLT. Com a seguinte redação:
r COMENTÁRIO
A assertiva é incorreta. Em regra, a higienização do uniforme é de
responsabilidade do trabalhador, exceto se a lavagem demandar
procedimentos específicos, diverso daqueles necessários para
roupas de uso comum.
A assertiva exigiu o conhecimento da literalidade do parágrafo
único do art. 456-A da CLT. Que assim prevê:
“Art. 456- A. Parágrafo único. A higienização do uniforme é de res-
ponsabilidade do trabalhador, salvo nas hipóteses em que forem
necessários procedimentos ou produtos diferentes dos utilizados
para a higienização das vestimentas de uso comum.”
Vale registrar a existência de súmula no âmbito do Tribunal Regio-
nal do Trabalho da 4ª Região, que tem previsão semelhante. Segue
abaixo:
Súmula nº 98 - LAVAGEM DO UNIFORME. INDENIZAÇÃO.
O empregado faz jus à indenização correspondente aos gastos
realizados com a lavagem do uniforme quando esta necessitar de
produtos ou procedimentos diferenciados em relação às roupas
de uso comum.
Contudo, também é necessário registrar a existência de precedentes
contrários a norma, no âmbito do TST:
RECURSO DE REVISTA 1 - DESPESAS COM A LIMPEZA DE UNIFORME.
USO OBRIGATÓRIO. INDENIZAÇÃO. O Tribunal Regional consignou
ser incontroverso nos autos a exigência pela reclamada do uso
dos uniformes e que sua limpeza ficava a cargo da reclamante,
concluindo pelo direito à indenização para reparação dos cus-
tos despendidos para tal limpeza e higienização. A controvérsia
não foi dirimida à luz da regra da distribuição do ônus da prova,
motivo pelo qual, não há como vislumbrar ofensa aos dispositivos
legais tidos por violados (arts. 818 da CLT e 333 do CPC). Recurso
de revista não conhecido. 2 - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. MERA
SUCUMBÊNCIA. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS. Entendimento pessoal
desta relatora no sentido do cabimento na Justiça do Trabalho de
condenação em honorários advocatícios, tanto pela mera sucum-
bência quanto a título de perdas e danos, seja na relação de empre-
go amparada pela CLT, seja na relação de trabalho protegida pela
legislação ordinária, por ser posição que melhor se coaduna com
o princípio constitucional da igualdade, regendo uniformemente
o assunto para todos os jurisdicionados da seara laboral. Todavia,
em homenagem ao caráter uniformizador da jurisprudência do TST,
138 REFORMA TRABALHISTA • Questões Objetivas e Discursivas Comentadas
r COMENTÁRIO
Item I: correto. Traduz a literalidade de parte do caput, do art. 456-
A, da CLT: “Cabe ao empregador definir o padrão de vestimenta no
meio ambiente laboral”.
Item II: correto. Traduz a literalidade de parte do caput, do art.
456-A, da CLT: “sendo lícita a inclusão no uniforme de logomarcas
140 REFORMA TRABALHISTA • Questões Objetivas e Discursivas Comentadas
QUADRO COMPARATIVO
ANTES DA REFORMA TRABALHISTA APÓS A REFORMA TRABALHISTA
“Art. 840. A reclamação poderá ser es- “Art. 840. A reclamação poderá ser es-
crita ou verbal. crita ou verbal.
Ù O QUE MUDOU?
O parágrafo primeiro do art. 840 foi alterado, passando a utilizar denominação
referente à atual organização da Justiça do Trabalho, impondo que nas reclama-
ções trabalhistas deverá haver a designação do juízo e não mais do Presidente
da Junta ou do juiz de direito a quem for dirigida.
290 REFORMA TRABALHISTA • Questões Objetivas e Discursivas Comentadas
Além disso foram criadas novas exigências no que tange os pedidos, que
deverão ser:
I – certo;
II – determinado
III – com indicação de seu valor.
Assim, é exigido que o pedido seja certo, determinado e, além disso, com
indicação de seu valor.
Demais disso, o parágrafo terceiro acrescentado estabelece que os pedidos
que não respeitarem as regras definidas no parágrafo primeiro serão extintos
sem resolução do mérito.
Conclui-se, pois, que a parte reclamante deverá ficar atenta aos requisitos
exigidos no parágrafo primeiro do art. 840.
r COMENTÁRIO
Foi transcrita a redação original do art. 840.
A reforma trabalhista alterou a redação do art. 840 da CLT. A princi-
pal mudança foi em relação ao pedido, que agora deverá ser: certo,
determinado e com indicação de seu valor.
Importante registrar que a indicação do valor da causa é muito
relevante para vários aspectos do Direito Processual Trabalhista,
especialmente, para fixação do rito processual adequado. É que, o
critério adotado para observância do rito sumaríssimo é o valor da
causa (até o limite de 40 salários mínimos). Com a Lei 13.467/2017,
foi sanado esse problema.
RESPOSTA: Errado
r COMENTÁRIO
A reforma trabalhista manteve a possibilidade de a reclamação
trabalhista ser apresentada da forma oral (Art. 840, § 2º). Apesar de
ser uma prática muito pouco utilizada, foi mantida pelo legislador,
especialmente, em face dos princípios da informalidade e da orali-
dade tão presentes na seara laboral.
RESPOSTA: Errado
r COMENTÁRIO
A reforma trabalhista positivou a possibilidade da inépcia da peti-
ção inicial, com a extinção do processo sem resolução do mérito,
na hipótese de não serem observadas as diretrizes traçadas no art.
840, § 1º da CLT.
Vale a transcrição da redação do § 3º do art. 840:
“Art. 840. § 3º Os pedidos que não atendam ao disposto no § 1º deste
artigo serão julgados extintos sem resolução do mérito”
RESPOSTA: Certo
QUADRO COMPARATIVO
ANTES DA REFORMA TRABALHISTA APÓS A REFORMA TRABALHISTA
“Art. 841.Recebida e protocolada a recla- “Art. 841. Recebida e protocolada a recla-
mação, o escrivão ou secretário, dentro mação, o escrivão ou secretário, dentro
de 48 (quarenta e oito) horas, remeterá de 48 (quarenta e oito) horas, remeterá
a segunda via da petição, ou do termo, a segunda via da petição, ou do termo,
ao reclamado, notificando-o ao mesmo ao reclamado, notificando-o ao mesmo
tempo, para comparecer à audiência do tempo, para comparecer à audiência do
julgamento, que será a primeira desim- julgamento, que será a primeira desim-
pedida, depois de 5 (cinco) dias. pedida, depois de 5 (cinco) dias.
............................................................................ ............................................................................
292 REFORMA TRABALHISTA • Questões Objetivas e Discursivas Comentadas
Ù O QUE MUDOU?
Com a reforma trabalhista, acrescentou-se ao art. 841 da CLT disposição se-
melhante àquela existente no âmbito do Direito Processual Civil.
A partir de agora, uma vez apresentada a defesa, ainda que de forma eletrô-
nica, o reclamante somente poderá desistir da ação se houver anuência da parte
reclamada.
Importante observar que o marco da necessidade ou não da anuência do
reclamado, é a apresentação da contestação.
Assim, caso ainda não tenha sido apresentada contestação, não será necessária
a concordância por parte do reclamado.
r COMENTÁRIO
Foi exigida a literalidade do art. 841, § 3º da CLT. É que a reclamada
tem direito a prestação jurisdicional após a apresentação da defesa,
devendo concordar com a desistência da parte contrária.
Importante registrar que a desistência não impossibilita a reapresen-
tação da ação, por isso é salutar a concordância da parte reclamada
antes de sua homologação.
RESPOSTA: Certo
r COMENTÁRIO
A necessidade do consentimento do reclamado é exigido em qual-
quer forma de apresentação da defesa, inclusive, da forma eletrônica.
RESPOSTA: Errado
QUADRO COMPARATIVO
ANTES DA REFORMA TRABALHISTA APÓS A REFORMA TRABALHISTA
“Art. 843. Na audiência de julgamento “Art. 843. Na audiência de julgamento
deverão estar presentes o reclamante deverão estar presentes o reclamante
e o reclamado, independentemente do e o reclamado, independentemente do
comparecimento de seus representan- comparecimento de seus representan-
tes salvo, nos casos de Reclamatórias tes salvo, nos casos de Reclamatórias
Plúrimas ou Ações de Cumprimento, Plúrimas ou Ações de Cumprimento,
quando os empregados poderão fazer- quando os empregados poderão fazer-
-se representar pelo Sindicato de sua -se representar pelo Sindicato de sua
categoria.(Redação dada pela Lei nº categoria.(Redação dada pela Lei nº
6.667, de 3.7.1979) 6.667, de 3.7.1979)
............................................................................ ............................................................................
Ù O QUE MUDOU?
Foi incluído parágrafo terceiro do art. 843 estabelecendo que o preposto es-
tará presente audiência não necessariamente precisa ser empregado da empresa
reclamada.
Desta forma, restará superada a súmula 377 do Tribunal Superior do Trabalho,
de seguinte redação:
Assim, a regra geral é que o preposto não precisa mais, necessariamente, ser
empregado.
294 REFORMA TRABALHISTA • Questões Objetivas e Discursivas Comentadas
r COMENTÁRIO
O examinador exigiu a redação da súmula 377 do TST, a qual restou
superada com a reforma trabalhista.
Após a reforma, restou positivado que o preposto não precisa ser
empregado da parte reclamada (Art. 843, § 3º).
RESPOSTA: Errado
r COMENTÁRIO
Conforme já exposto, a Lei 13.467/2017 definiu que o preposto não
precisa ser empregado da parte reclamada.
RESPOSTA: Certo.
r COMENTÁRIO
A redação original da CLT jamais constou a necessidade do preposto
ser empregado da reclamada. A exigência surgiu da jurisprudência
dos Tribunais, o que cominou com a edição da Súmula 377 do TST.
RESPOSTA: Errado.
DIREITO MATERIAL DO TRABALHO