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Aulas de Cálculo Numérico de 02 a 16mar18 – Eng.

Eletrônica (noite) - PUC CorEu

Tema da aula: Integração Numérica (pág. 25 do livro).

A - Regra dos trapézios - dividem-se as coordenadas “x” da região que se quer integrar em
“n-1” intervalos; a cada xn corresponde um yn = f(xn). Traça-se uma reta unindo yn a
yn+1, obtendo-se assim uma série de “n-1” trapézios. Observe a figura (para n = 4):
f(x)
4

2
S3
1 S2
S1
0 x
0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5

☻ Como a integral é a área sob o gráfico de f(x), temos que:


𝑥𝑛
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 𝑆1 + 𝑆2 + 𝑆3 + ⋯ + 𝑆𝑛−1
𝑥1

☻ Observe:
1) a grande simplificação que esse método acarreta. Ao traçar os trapézios, substitui-se a
forma real da função por uma reta unindo um dado y com seu vizinho à direita;
2) essa reta é dada pelo polinômio interpolador de Gregory-Newton de ordem 1, ou seja,
um polinômio com a variável “z” de grau 1, uma reta;
3) quanto menor o tamanho dos intervalos em “x”, maior a precisão do método. Em
compensação, tem-se um maior número de trapézios. Exerça seu conhecimento sobre
limites e veja a coerência da frase anterior, ou seja, veja o que acontece quando
∆x→0, o que é a mesma coisa que n → ∞.

☻ Cada enésimo termo da soma dos S pode ser substituído pela respectiva enésima
integral. Assim:
𝑥𝑛 𝑥2 𝑥3 𝑥4 𝑥𝑛
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 + ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 + ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 + ⋯ + ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥
𝑥1 𝑥1 𝑥2 𝑥3 𝑥𝑛−1

Preparativos para realizar a integração.

Aplicando a fórmula do polinômio de Gregory-Newton para f(x):

f(x) = f(x1) + z∆f(x1) ou f(x) = y1 + z∆y1. Substitui-se então, na integral, f(x) por y1 + z∆y1.

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Lembrando que x = x1 + zh, então dx/dz = h → dx = hdz. Agora o infinitésimo “dx” está
expresso em termos do infinitésimo da nova variável “z”. O número “h” é a constante de
proporcionalidade entre eles. Isso era mesmo de se esperar, pois sendo “h” constante, a
relação entre “x” e “z” é caracterizada por uma proporcionalidade direta entre eles.
Finalmente:

∆x = x1 + (z + ∆z)h – (x1 + zh) = x1 + zh + h∆z – x1 – zh = h∆z Isto poderia ter sido feito
direto, já que dx = hdz, então, é claro que ∆x = h∆z.

Ao intervalo de variação de “x” vai corresponder um intervalo de variação de “z”. Assim:

Partindo da relação x = x1 + zh, quando x = x1 → z = 0. Quando x = x2, z = 1.

Então, ao intervalo x1 ≤ x ≤ x2 corresponde o intervalo 0 ≤ z ≤ 1.

Agora se pode proceder à integração de cada termo da soma. Assim:

𝑥2 1 1
𝑧2 ℎ
𝑆1 = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∫ (𝑦1 + 𝑧∆𝑦1 )ℎ𝑑𝑧 = |𝑧𝑦1 + ∆𝑦1 | ℎ = (𝑦1 + 𝑦2 )
𝑥1 0 2 0
2

𝑥3 1 1
𝑧2 ℎ
𝑆2 = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∫ (𝑦2 + 𝑧∆𝑦2 )ℎ𝑑𝑧 = |𝑧𝑦2 + ∆𝑦2 | ℎ = (𝑦2 + 𝑦3 )
𝑥2 0 2 0
2

.
.
.

𝑆𝑛−1 = (𝑦 + 𝑦𝑛 )
2 𝑛−1

Somando todos os Sn-1 obtém-se:

ℎ ℎ ℎ ℎ ℎ
Soma = 2 (𝑦1 + 𝑦2 ) + 2 (𝑦2 + 𝑦3 ) + 2 (𝑦3 + 𝑦4 ) + 2 (𝑦4 + 𝑦5 ) + ⋯ + 2 (𝑦𝑛−1 + 𝑦𝑛 ) =


𝑆= [𝑦 + 2(𝑦2 + 𝑦3 + 𝑦4 + 𝑦5 + 𝑦6 + 𝑦7 + ⋯ + 𝑦𝑛−1 ) + 𝑦𝑛 ]
2 1

♦ Nesse processo o erro de truncamento é da ordem de h2.


♦ Diferentemente dos outros processos que veremos a seguir, não há restrições para a regra
dos trapézios.

Exemplo a ser feito em sala: exercício 7c da pág. 36.

Para Casa: Empregue a regra dos trapézios e faça os exercícios 2 a 4 da pág. 35.

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B - 1ª Regra de Simpson - trata-se do mesmo procedimento empregado na regra dos
trapézios, porém agora se toma o polinômio interpolador por 3 pontos. Assim:

f(x) = f(x1) + z∆f(x1) + [z(z-1)/2]∆2f(x1) ou f(x) = y1 + z∆y1 + [z(z-1)/2]∆2y1.

Substitui-se então f(x) pela sua correspondente expressão em função da nova variável “z”,
com as respectivas mudanças dos limites de integração.

Observe que agora a união entre os y’s consecutivos é feita por uma parábola, pois tem-se
um polinômio de 2º grau em “z”. Na regra dos trapézios havia uma reta (polinômio de 1°
grau em “z”). Veja a figura. Nela não estão desenhadas as parábolas; isso será feito em sala.
f(x) 7
6

3 S4
2 S2
S1 S3
1 S5

0
x
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

☻ Restrição ao emprego da 1ª regra de Simpson: o número de intervalos tem que ser par
ou, o que é o mesmo, o número de pontos tem que ser ímpar. Por quê? Veja:

∆2y1 = (E-1)2y1 = (E2 - 2E + 1)y1 = y3 - 2y2 + y1 → ou seja,

São necessários três pontos, no mínimo, para integrar (somar) a primeira área. Para
integrar a próxima área, temos que tomar os valores de y3, y4 e y5, e assim por diante.
Portanto, todos Sn empregam dois intervalos consecutivos. Assim, S1 engloba os dois
intervalos x1 a x2 e x2 a x3; S2 engloba x3 a x4 e x4 a x5 e assim sucessivamente até se
atingir o último intervalo ou ponto, que, respectivamente, terão que ser par e ímpar.

♦ Nesse processo o erro de truncamento é da ordem de h4.

Retomando o processo de integração:


𝑥𝑛
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 𝑆1 + 𝑆2 + 𝑆3 + ⋯ + 𝑆(𝑛−1)/2
𝑥1

𝑥𝑛 𝑥3 𝑥5 𝑥7 𝑥𝑛
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 + ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 + ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 + ⋯ + ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥
𝑥1 𝑥1 𝑥3 𝑥5 𝑥𝑛−2

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Faz-se agora a integração do primeiro termo da soma. Assim:

Polinômio de Gregory-Newton por três pontos: f(x) = y1 + z∆y1 + [z(z-1)/2]∆2y1

Mudança de variável: Ao intervalo de variação de “x” vai corresponder um intervalo de


variação de “z”.

Partindo da relação x = x1 + zh, vê-se que z = 0 quando x = x1. Quando x = x3, z = 2, pois
x = x1 + 2h = x3.

Então, ao intervalo x1 ≤ x ≤ x3 corresponde o intervalo 0 ≤ z ≤ 2.

Agora se pode proceder à integração de cada termo da soma. Assim:


𝑥3 2
𝑧
𝑆1 = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∫ (𝑦1 + 𝑧∆𝑦1 + (𝑧 − 1)∆2 𝑦1 ) ℎ𝑑𝑧 =
𝑥1 0 2

2
𝑧2 1 𝑧3 𝑧2 22 1 23 22
= ℎ |𝑧𝑦1 + ∆𝑦1 + ( − )∆2 𝑦1 | = ℎ [2𝑦1 + ∆𝑦1 + ( − )∆2 𝑦1 ] =
2 2 3 2 0
2 2 3 2

1 8
= ℎ [2𝑦1 + 2𝑦2 − 2𝑦1 + ( − 2) (𝐸 − 1)2 𝑦1 ] =
2 3
12 1
= ℎ [2𝑦2 + ( ) (𝐸 2 − 2𝐸 + 1)𝑦1 ] = ℎ [2𝑦2 + (𝑦3 − 2𝑦2 + 𝑦1 )]=
23 3

1 2 1 ℎ
ℎ [ 𝑦3 − 𝑦2 + 2𝑦2 + 𝑦1 ] = (𝑦1 + 4𝑦2 + 𝑦3 )
3 3 3 3

Analogamente,
ℎ ℎ
𝑆2 = (𝑦 + 4𝑦4 + 𝑦5 ) 𝑒 𝑆3 = (𝑦 + 4𝑦6 + 𝑦7 )
3 3 3 5

Finalmente,

𝑆= [𝑦 + 4(𝑦2 + 𝑦4 + 𝑦6 + 𝑦8 + ⋯ ) + 2(𝑦3 + 𝑦5 + 𝑦7 + 𝑦9 + ⋯ ) + 𝑦𝑛 ]
3 1

O procedimento feito acima é o que se pede no exercício 1 da página 35.

Exemplo a ser feito em sala: exercícios 5 e 6 das pág. 35 e 36 respectivamente.

Para Casa: Empregue a 1ª regra de Simpson e faça os exercícios 2, 7a e 11, da pág. 35.
Você já fez o exercício 2 no “Para Casa” anterior, mas ele está repetido para que você
compare os dois métodos.

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C - 2ª Regra de Simpson - trata-se do mesmo procedimento empregado na 1ª regra de
Simpson, porém agora se toma o polinômio interpolador por 4 pontos. Assim:

f(x) = f(x1) + z∆f(x1) + [z(z-1)/2]∆2f(x1) + [z(z-1)(z-2)/6]∆3f(x1)

ou f(x) = y1 + z∆y1 + [z(z-1)/2]∆2y1 + [z(z-1)(z-2)/6]∆3y1

Não será feito aqui o desenvolvimento algébrico da 2ª regra de Simpson. Para aqueles
alunos interessados, vão as seguintes informações: (verifique!!)

∆2y1 = (E - 1)2y1 = (E2 - 2E + 1)y1 = y3 - 2y2 +y1

∆3y1 = (E - 1)3y1 = (E - 1)(E - 1)2y1 = (E3 - 3E2 + 3E - 1)y1 = y4 - 3y3 + 3y2 - y1

Ao intervalo x1 ≤ x ≤ x4 corresponde o intervalo 0 ≤ z ≤ 3.


𝑥𝑛 𝑥4 𝑥7 𝑥10 𝑥𝑛
∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 + ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 + ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 + ⋯ + ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥
𝑥1 𝑥1 𝑥4 𝑥7 𝑥𝑛−3

𝑥4 3
𝑧 𝑧
𝑆1 = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = ∫ (𝑦1 + 𝑧∆𝑦1 + (𝑧 − 1)∆2 𝑦1 + (𝑧 − 1)(𝑧 − 2)∆3 𝑦1 ) ℎ𝑑𝑧 =
𝑥1 0 2 6

3ℎ 3ℎ
𝑆1 = (𝑦 + 3𝑦2 + 3𝑦3 + 𝑦4 ) , 𝑆2 = (𝑦 + 3𝑦5 + 3𝑦6 + 𝑦7 )
8 1 8 4
3ℎ 3ℎ
𝑆3 = (𝑦 + 3𝑦8 + 3𝑦9 + 𝑦10 ) , 𝑆4 = (𝑦 + 3𝑦11 + 3𝑦12 + 𝑦13 )
8 7 8 10
.
.
.
3ℎ
𝑆= (𝑦 + 3𝑦2 + 3𝑦3 + 2𝑦4 + 3𝑦5 + 3𝑦6 + 2𝑦7 + 3𝑦8 + 3𝑦9 + 2𝑦10 + ⋯ + 3𝑦𝑛−2 + 3𝑦𝑛−1 + 𝑦𝑛 )
8 1

ou

3ℎ
𝑆= [𝑦 + 3(𝑦2 + 𝑦3 + 𝑦5 + 𝑦6 + 𝑦8 + 𝑦9 + 𝑦11 + 𝑦12 + ⋯ ) + 2(𝑦4 + 𝑦7 + 𝑦10 + 𝑦13 + ⋯ ) + 𝑦𝑛 ]
8 1

☻ Restrição ao emprego da 2ª regra de Simpson: o número de intervalos tem que ser


múltiplo de 3. Por quê? Veja:

∆3y1 = (E - 1)3y1 = (E - 1)(E - 1)2y1 = (E3 - 3E2 + 3E - 1)y1 = y4 - 3y3 + 3y2 - y1

São necessários quatro pontos, no mínimo, para integrar (somar) a primeira área. Para
integrar a próxima área, temos que tomar os valores de y4, y5, y6 e y7, e assim por diante.
Portanto, todos Sn empregam três intervalos consecutivos. Assim, S1 engloba os três

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intervalos x1 a x2, x2 a x3 e x3 a x4; S2 engloba x4 a x5, x5 a x6 e x6 a x7 e assim
sucessivamente, até se atingir o último intervalo, que terá que ser um múltiplo de 3.

♦ Nesse processo o erro de truncamento é da ordem de h4.

Exemplo em sala: Calcule o comprimento (em cm) do arco da curva y = 5xcos x no


intervalo [0,1], usando 10 pontos tabelados com espaçamento constante, com εa ≤ 10-4.

𝑏
Nota: L =∫𝑎 √1 + (𝑦 ′ )2 𝑑𝑥 Resp: L = 3,1658 cm

Trata-se do exercício 11 da pág. 37, ligeiramente modificado.

Para Casa: 1) Empregue a 2ª regra de Simpson e faça o exercício 7b da pág. 36.


2) Empregue as duas regras de Simpson e faça o exercício 13 da pág. 37.

Finalizando:

☻ Os três processos de integração só são válidos para tabelas com ∆x = h = constante.

☻Dado um intervalo, pode-se facilmente calcular o número de pontos da tabela. Assim:


Sendo n o número de pontos da tabela, tem-se

xf = xi + (n-1)h → n = [xf - xi]/h + 1

☻O número de subintervalos é sempre o número de pontos menos 1.

☻ Se ∆x mudar em algum ponto da tabela, deve-se interromper a integral e, do ponto de


mudança em diante, começar outra integral.

☻A ordem do erro de truncamento na 1ª e 2ª regras de Simpson é de h4; na regra dos


trapézios é de h2. Vê-se então que o erro é maior na regra dos trapézios. Portanto, deve-
se dar preferência às 1ª e 2ª regras de Simpson, sempre que possível.

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