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I

ntrodução do

E studo ao

D ireito.

Jeferson Ortiz/ 1º Semestre


Cap. I: Conceituação Básica

 Noções Iniciais
Ordem: é um conjunto de normas e regras que possui o tipo de
unidade que se entende como um sistema.
Direito: é uma ordem de conduta humana. É um conjunto de
normas e regras que possui um tipo de unidade que se entende como
sistema.

 Natureza, temática e caracterização de disciplinas


introdutórias ao Direito.
Base da qual possibilitara a construção de uma consciência
jurídica e familiarizara o estudante com a Ciência do Direito,
introduzindo-o a terminologia técnico-jurídica necessária para a longa
e agradável caminhada, rumo à sedimentação de seu conhecimento
jurídico.

 Noção Elementar do Direito.


Direito é a raiz interna do conceito que deriva da direção, ligação
e obrigatoriedade de um comportamento. Mas a palavra direito pode
receber diversos significados que dependem da frase onde é alocado:
* Direito como NORMA; (lei);
* Direito como FACULDADE; (escolha);
* Direito como expressão do JUSTO/JUSTIÇA;
* Direito como CIÊNCIA Hans Kelsen (Filósofo que separou o
direito das outras ciências);
* Direito como SETOR DA VIDA SOCIAL. (Fato Social).
E se falando em Direito ainda, como Ciência, outras Ciências dentro
do Direito, foram estabelecidas:
* Filosofia do Direito: O filósofo se preocupa com a valoração
jurídica dos bens da vida, existentes na sociedade, tais como a justiça,
o bem comum, o interesse social, a liberdade, preocupando-se com as
correntes filosóficas e ideológicas. O que interessa à Filosofia são os
fundamentos, a razão de ser das leis.
* Sociologia Jurídica: A preocupação da Sociologia Jurídica é saber
até que ponto as normas jurídicas se tornam realmente válidas, se na
prática correspondem aos objetivos dos legisladores e seus
destinatários, posto que seja fundamental para o legislador produzir
normas dotadas de eficácia social. O sociólogo estuda e analisa os
múltiplos aspectos do fato jurídico e sua interação com demais fatores
sociais. O que interessa é a eficácia das leis.
* Ciência do Direito: A Ciência do Direito, também chamada de
Dogmática Jurídica estuda a norma jurídica e sua aplicação aos casos
particulares, como foi concebida e equacionada pelo legislador, em
determinada sociedade, e as questões referentes à sua interpretação e
aplicação, tal como ela está historicamente realizada. O cientista do
Direito (jurista) interpreta e aplica a norma jurídica, excluindo
qualquer elemento não jurídico. O que interessa é a vigência das leis.
* História do Direito: A História do Direito é uma disciplina jurídica
que tem por finalidade a pesquisa e a análise dos institutos jurídicos
do passado. Busca compreender o pensamento jurídico e o
ordenamento jurídico vigentes, como produtos de progressivas
construções no tempo, tendo como referência o encontro de visões de
mundo que se constroem a partir das realidades política, social,
mental, cultural e econômica das sociedades que, em cada tempo,
colaboraram para sua produção. A História apresenta o Direito que se
consolida como fruto de seu tempo, evidenciando que sua
legitimidade busca raízes mais profundas na tradição histórica e
mental da sociedade que o determina.
* Psicologia Jurídica: A Psicologia Jurídica estuda os fenômenos
mentais que são juridicamente relevantes, estabelecendo um ligamento
facilitador do trabalho do legislador e dos intérpretes do Direito. É um
ramo do conhecimento científico que auxilia as mais diversas
disciplinas jurídicas, principalmente no que diz respeito ao Direito
Penal e ao Direito Civil.
A psicologia jurídica atua nas questões que envolvem capacidade
civil, imputabilidade, guarda, tutela de crianças e adolescentes,
alienação parental e curatela de interditos, por exemplo.
O Direito leva a compreender a linguagem e o método próprio da
Ciência Jurídica, analisando as funções sociais do Direito, sua
interpretação e aplicação. Ajudando assim, compreender o fenômeno
jurídico como forma de expressão normativa, social, cultural e
histórica da sociedade ocidental. Elenca as principais categorias
jurídicas decorrentes de tais relações, o que possibilita o estudo das
diferentes disciplinas que compõem o Curso de Direito, sedimentando
assim, a construção de uma consciência jurídica, o que familiarizara o
estudante com a Ciência do Direito.

 O Direito e a Moral: semelhanças, distinções e


influencias mútua.
O Direito tem campo mais específico que a moral, pois, disciplina
também matéria técnica e econômica indiferente à moral, muitas vezes
com ela incompatíveis.
No Direito, o dever é exigível, enquanto na Moral, não.
A Moral varia no tempo e no espaço. Assim sendo, cada povo
possui sua moral, que evolui no curso da história, consagrando novos
modos de agir e pensar.
A moral pode ser conceituada como o conjunto de práticas,
costumes e padrões de conduta, formadores da ambiência ética.
 Distinções entre Moral e o Direito:
Podem ser enfocados dois aspectos: Quanto à forma e quanto ao
conteúdo do Direito e da Moral.
Quanto a Forma: são postas pelo legislador, pelos juízes, pelos
usos e costumes, sempre por terceiros, podendo os seus mandamentos
coincidir ou não com as convicções que temos sobre o assunto.
Podemos criticar as leis, das quais dissentimos, mas devemos agir em
conformidade com elas, mesmo sem lhes dar adesão de nosso espírito.
Isso significa que elas valem objetivamente, independentemente, a
despeito da opinião e do querer dos obrigados. Tornando o Direito
Heterogêneo e a Moral autônoma.
Diz-se que o Direito é heterônomo, porque aquilo que
juridicamente somos obrigados a cumprir é posto por um terceiro, o
Estado.
O Direito manifesta-se mediante a um conjunto de normas que
desejam a dimensão da conduta humana, já a Moral, estabelece uma
diretiva mais geral, sem particularizações.
Enquanto a Moral se preocupa pela vida interior das pessoas,
como a consciência, julgando os atos exteriores apenas como meio de
aferir a intencionalidade, o Direito cuida das ações humanas em
primeiro plano e, em função destas, quando necessário, investiga o
animus (intenção) do agente.
O Direito Bilateral o corresponde a um dever, onde cada uma das
partes tem o seu.
A Moral Unilateral impõe deveres apenas se existir uma
expectativa do próximo se aderir à norma.
Em tese, o Direito é Coercível, enquanto a Moral é Incoercível.
 Direito: Possui caráter estrutural.
 Moral: Visa o aperfeiçoamento humano, propiciando a
ciência do comportamento moral dos humanos em sociedade
(Ética).
 Direito: Possui na sanção, um mecanismo eficaz para inibir
os transgressores.
 Moral: A sanção é interna, ou seja, de faro íntimo (remorso,
arrependimento).
 Direito: Compreende os deveres das pessoas para seus
semelhantes.
 Moral: Inclui deveres dos indivíduos para com Deus.
Hans Kelsen

CF,
Princípios
Emendas
Leis
Estatuto de ética da OAB
Contratos

Privativa de Liberdade

Penalidades Restritiva de Direitos

Multa
Hipótese

Norma Mandamento

Sanção

Negligência

Culpa Imprudência

Imperícia

 A Interação e a Ordem Social.


A tarefa que o Direito desempenha, ou pode desempenhar na
sociedade constitui sua função que promove a ordem, a certeza, a
segurança, a paz e a justiça. O Direito aparece como uma técnica, um
procedimento de solução de conflitos de interesses e,
simultaneamente, como um conjunto sistematizado de normas de
aplicação mais ou menos contínua aos problemas da vida social,
fundamentado e legitimado por determinados valores sociais.
O conflito gera litígio e este, por sua vez, quebra o equilíbrio e a
paz social, por isso não se mede esforços para evitar e prevenir o
conflito, e aí está uma das principais finalidades social do Direito-
evitar tanto quanto possível à colisão de interesses.

o Função Social do Direito


Função preventiva: Disciplinamento social, estabelecendo regras
de conduta, direitos e deveres;
Função de controle Social (ou Punitiva): Socializador em última
instância. Só é necessário quando a conduta humana já se apartou da
tradição cultural aprendida pela educação, pela moral e religião e
alcançou o nível do ilícito, ou do crime.
Função compositiva: O conflito por vezes é inevitável e necessário
se faz solucioná-lo. E aí está outra função social do direito: compor
conflitos.

o O Estado e a Ordem Social


O Direito existe, em tese, muito mais para prevenir do que para
corrigir, muito mais para evitar que os conflitos ocorram, do que para
compô-los.
Funções e Finalidades Específicas que competem ao
Direito:
1. Controle social.
2. Prevenção e composição de conflitos de interesses.
Promoção de ordem e segurança.
3. Resolução dos conflitos de interesse.
4. Repressão e penalização dos comportamentos socialmente
inadequados.
5. Organização da produção e uma justa distribuição de bens
e serviços.
6. Institucionalização dos poderes do Estado e da
Administração Pública.
7. Realização da justiça e do respeito aos direitos humanos
As instituições são vigas estabelecidas pelo costume, pela razão e
pelos sentimentos, que alicerçam a sociedade, estruturando-a. A mais
antiga das instituições seria a família e a mais relevante de todas seria
o Estado.
Cumpre ao Estado a tarefa de estabelecer o ordenamento jurídico,
que é o conjunto de normas de conduta juridicamente relevantes para
o conjunto da sociedade, realizado por meio de procedimentos
próprios, no processo legislativo.
Ordenamento Jurídico pode ser considerado como a organização e
o disciplinamento da sociedade realizada por intermédio do Direito,
ou seja, concretizados por meio de normas exclusivamente jurídicas.

Cap. II A História do Pensamento Jurídico

 Direito Natural
Considera-se o Direito Natural como direito justo por natureza,
que independe da vontade do legislador, sendo derivado da natureza
humana (jusnaturalismo) ou dos princípios da razão (jusracionalismo)
e sempre presente na consciência dos homens.
Chama-se jusnaturalismo a reunião de todas as ideias que
circundam o Direito Natural, para o jusnaturalismo, o legislador deve
observar fatos sociais ao passo que deve analisar a natureza humana.
De acordo com a visão jusnaturalista, o legislador deve ser, ao mesmo
tempo, um observador dos fatos sociais e um analista da natureza
humana.

 Três concepções básicas sobre o Direito Natural ao longo da


História
*A Lei é estabelecida pela vontade divina: Concepção Teológica
do Direito Natural.
*Lei natural com aplicabilidade universal: Concepção
Cosmológica do Direito Natural.
*Lei Racional ou individualista: Concepção racional do Direito
Natural.

Território

Estado Povos

Governo
 O Positivismo Jurídico
O Positivismo Jurídico surge na idade média para contrapor o
Direito Divino, não na sua essencialidade, mas no intuito de investir
na sistematização e racionalização do Direito.
Por considerar a justiça um ideal irracional, acessível apenas pelas
vias da emoção, o positivismo jurídico se omite em relação aos
valores.

 Correntes do Positivismo Jurídico


O positivismo jurídico não é somente uma corrente de pensamento
jurídico, mas também uma tendência formalista no campo das ideias
jurídicas, que se identifica com diferentes correntes do pensamento
jurídico do Século XIX.
Tais fatos foram presentes nesse momento como:
1. Escola da Exegese
2. Só o estado pode criar o Direito por meio do Poder
Legislativo.
3. Exegese é sinônimo de interpretação.
4. O Direito é revelado pelas leis que são normas gerais
emanadas pelo Estado.
5. O Direito deve ser a expressão do povo (Pandectismo
Alemão): O Povo manifesta-se por meio de regras de caráter
consuetudinário e cabe ao legislador interpretar e codificar.

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