Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
1. INTRODUÇÃO
Quando falamos sobre dentística, devemos pensar não só em estética, mas também em
funcionalidade. Devemos ser criteriosos desde a radiografia, para avaliarmos se a cárie está
em dentina ou esmalte, qual a profundidade dessa cárie, se tem ou não lesão periapical, se
precisará de acesso ou não... e, a partir desses dados, pensarmos em materiais de proteção da
estrutura dentária como um todo.
2. RELEMBRANDO
São maiores no diâmetro e mais numerosos conforme estão mais próximos da polpa (em
termos de proteção pulpar, é preciso que haja uma proteção mais efetiva, mais eficiente nesta
região mais profunda do que em cavidades mais rasas, pois há uma maior permeabilidade
quando se está mais próximo da polpa. Logo, a probabilidade de infiltração de bactérias e
componentes como monômeros não-polimerizados é maior do que quando se está mais
distante da polpa. Então uma maior espessura de dentina protegendo a polpa é muito bom,
fazendo da dentina uma proteção natural da polpa. Por isso que em alguns processos
patológicos temos a formação de dentina, pois esta se comporta como um protetor).
Com o avanço da idade, ocorre esclerose dos túbulos (se tornam mais mineralizados; logo, o
diâmetro deles diminui, diminuindo também a permeabilidade da polpa, e, consequentemente,
diminuindo a quantidade de dor).
A adesividade do S.A. é mais efetiva quanto menor for a profundidade da cavidade. O primer
tem função de volatilizar a água, ou seja, tornar o ambiente (dentina) favorável para receber o
S.A.
Possui estrutura irregular dos túbulos dentinários (ou até mesmo ausência).
A dentina formada não conterá totalmente o processo de lesão cariosa, ela apenas diminui. O
que irá conter que a agressão se alastre é a remoção do foco bacteriano. Não é preciso retirar
a dentina esclerosada, pois ela serve de proteção pulpar. Apenas deve-se retirar aquela
dentina que está infectada, que está mais amolecida.
Para regularizar a parede de fundo, colocamos CIV (ataque ácido com poliacrílico entre
10s e 15s, lava, seca com uma bolinha de algodão levemente para não ressecar a dentina
e depois manipula o CIV, respeitando o processo de geleificação inicial, que é de 5-
10min no CIV convencional. Espera-se esse tempo inicial antes de fazer a restauração
para que o produto não sofra sinérise ou embebição).
3. PROTEÇÃO DO CDP
Funções: melhorar o vedamento marginal, estimular uma ação reparadora na polpa, proteger a
polpa (termicamente, eletricamente, bacteriostaticamente e bactericidamente) e atuar como
substância limitante.
Preparo cavitário com aplicação de muita força ou muito profundo (estímulo físico);
pH's muito altos ou muito baixos (o cimento de fosfato de zinco tem um pH inicialmente muito
baixo, por isso é utilizado para cimentação definitiva de coroa - estímulo químico);
Liberação de substâncias durante a presa (estímulo químico);
Material restaurador (quando a proteção pulpar não é feita corretamente - estímulo químico);
Trauma oclusal (quando uma restauração fica alta demais, significa dizer que toda a força
daquela área está direcionada apenas para um dente, e o dente não está adaptado para
suportar uma carga de força a mais do que seu limite. Para evitar esse trauma, utilizamos o
papel de carbono para checagem oclusal).
- Necrose pulpar
● Tratamento endodôntico. Muitas vezes o tratamento endodôntico é indicado com
finalidade protética, pois em alguns casos a polpa pode estar hígida, mas houve
bastante comprometimento de coroa, destruição de cúspide, havendo a necessidade de
colocação de pino intraradicular (geralmente de fibra de vidro).
Os danos pulpares podem estar ligados à microinfiltração marginal: que tem como
consequências: danos pulpares, sensibilidade pós-operatória, manchamento da interface
dente-restauração (manchas amareladas, enegrecidas, escurecidas), cáries secundárias
(recidivantes) e microfraturas no esmalte (pois o esmalte está sem suporte, sem apoio),
podendo levar à perda de restauração (ela vai se quebrando e vai havendo a microinfiltração,
surgindo a necessidade de retirá-la e refazê-la).
3.1.2. MINIMIZANDO OS DANOS
Preparos com movimentos pendulares e com toques intermitentes (tirando e colocando a broca
da cavidade, pois agride menos a polpa).
Utilização de brocas novas (brocas velhas estão sem poder corte, o que agride mais do que faz
a limpeza).
Utilização de spray na caneta de alta rotação e em direção à ponta ativa da broca (desentupir a
caneta para que a água possa sair).
Preparos conservadores.
Evitar a contaminação da cavidade (resíduos de dentina que resvalam para a caneta podem
passar para a cavidade e, frente à isso, devemos sempre desentupir a caneta com uma agulha
fina que vem no próprio kit de canetas, com a finalidade de retirar esses resíduos).
Realizar a limpeza cavitária com soluções apropriadas (não é qualquer agente que podemos
colocar diretamente na polpa, a exemplo da solução ácida).
4. POLPA NORMAL
A polpa normal geralmente é assintomática: dói com estímulo, mas essa dor passa
rapidamente, quando os estímulos (térmicos, elétricos, pressão) são removidos. É natural que
a polpa saudável sinta dor, pois ela tem vitalidade, porém a dor é temporária. Quando a dor
demora a passar, já temos uma ideia de que há alguma alteração.
Essa polpa normal apresenta uma lâmina dura bem definida sem interrupção (quando temos
descontinuidade da lâmina dura, pode ser um sinal de inflamação pulpar).
Ausência de calcificação pulpar (a menos que haja algum tipo de resposta inflamatória).
OBSERVAÇÃO: para observarmos a vitalidade pulpar, temos que ter em mente que a polpa
normal reage com dor ao frio, porém essa dor cessa quando o frio é retirado, e a inflamada
reage ao frio com alívio da dor, pois toda polpa inflamada tem vasodilatação, ou seja, não tem
para onde se expandir devido às paredes rígidas da dentina. Logo, quando exposta ao frio,
haverá um certo alívio porque o frio causará vasoconstricção, diminuindo a pressão existente.
E em relação ao calor, a dor da polpa inflamada aumenta muito mais, pois todo calor gera
vasodilatação.
POLPA:
1. Normal
DOR ODONTOGÊNICA
Pode ser devido à:
1. Dentina exposta;
2. Inflamação pulpar;
3. Inflamação periapical.
Há pessoas que têm bastante sensibilidade, mas não significa que há uma pulpite ali. Porém,
sensibilidade dentinária pode vir a gerar necrose pulpar.
Caso não tenha jeito, mesmo depois de tentar de tudo na dentística, passa-se para um
tratamento endodôntico. Se o paciente continuar a sentir dor, mesmo depois de ter feito
tratamento de canal e restauração, o que poderia ser? Poderia ser uma fratura radicular.
Poderia também ser uma bolsa periodontal, uma periodontite.
NÍVEIS DE PROTEÇÃO
Produzem uma película protetora (camada delgada) que veda ou sela os túbulos dentinários,
tornando-os impermeáveis à bactérias e fluidos.
São usadas nas paredes axiais e pulpares (que está diretamente relacionada com a polpa. Se
atravessarmos essas paredes, atingiremos a polpa).
As bases protetoras são utilizadas numa espessura menor que 0,5 milímetros (geralmente 0,2
milímetros).
Não devem ser aplicados sobre a polpa exposta (cimento de ionômero de vidro, cimento de
óxido de zinco e eugenol, cimento e hidróxido de cálcio não podem ser aplicados sobre a polpa
exposta. Deve-se, primeiramente, ser aplicado um pó puro, uma pasta ou uma solução de
hidróxido de cálcio sobre a polpa.)
3. BASES CAVITÁRIAS
As bases cavitárias são utilizadas para proteger ou substituir a dentina (se houver paredes de
esmalte, essas paredes estão sem suporte. Então utilizamos um material que simule a dentina,
para que o esmalte adquira essa sustentação).
OBS: Existem materiais que servem tanto de base como de forrador, o que os diferencia são
suas espessuras.
4. AGENTES CAPEADORES
Para polpa exposta, na eminência de ficar. São eles: pó ou pasta de hidróxido de cálcio e MTA.
ESCLEROSADA: CIV + V ou
SA
ESCLEROSADA: CIV + SA
Agentes utilizados:
➔ EDTA.
➔ Clorexidina a 2%.
➔ Detergente anti-iônico.
➔ Solução de Ca(OH)2.
➔ Spray de ar e água.