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Ana Conceição
2011/2012
aconcei@ualg.pt
Conteúdos Programáticos:
1. Cálculo Diferencial em Rn
Wolfram|Alpha y
- http://www.wolframalpha.com
Bibliografia complementar:
1. Cálculo Diferencial e Integral, Vols I e II - N.
Piskounov - Lopes da Silva, 1978
2. Problemas e Exercı́cios de Análise Matemática
- B. Demidóvich - Mir, 1977
1. Cálculo Diferencial em Rn
f : D ⊂ Rn → R
f (x1, · · · , xn) = w
Definição: Se a cada n-úplo (x1, · · · , xn) de valo-
res reais de n variáveis independentes xi, ∀i = 1, n,
pertencente a um conjunto D ⊂ Rn, corresponde
um valor bem determinado de variável real w, diz-
se que w é uma função real de n variáveis reais e
denotamos por w = f (x1, · · · , xn).
− − − − − − −
Exemplos:
a) w = xy + ln(x − 3) + ey + 2 (= f (x, y))
− − − − − − −
Exemplos:
a) f (x, y) = xy + ln(x − 3) + ey + 2
Df = {(x, y) ∈ R2 : x − 3 > 0}
b) f (x, y, z) = x2yz + senx ez ,→ Df = R3
1
c) f (x, y, z, u) =
xyz − u
Df = {(x, y, z, u) ∈ R4 : xyz − u 6= 0}
Definição: Se a cada par (x, y) de valores reais
de duas variáveis independentes x e y, pertencente
a um conjunto D ⊂ R2, corresponde um valor bem
determinado de variável real z, diz-se que z é uma
função real de duas variáveis reais e denotamos por
z = f (x, y).
− − − − − − −
Exemplos: p
a) f (x, y) = 4 − x2 − y 2 + ln(x − y)
cosx √
b) f (x, y) = 2 2
+ xy
x + y + 25
c) f (x, y) = arccos(x2 + y 2 − 3)
Definição: Chama-se domı́nio de definição da
função z = f (x, y) ao conjunto dos pares (x, y) de
valores de x e de y para os quais f (x, y) faz sentido.
Denotamos por Df .
− − − − − − −
− − − − − − −
A equação z = f (x, y) define uma superfı́cie no
espaço, cuja projeção no plano OXY é o domı́nio
desta função. Cada perpendicular ao plano OXY
não corta a superfı́cie em mais do que um ponto.
Seja z = f (x, y) uma função definida num domı́nio
Df e P0(x0, y0) um ponto do interior ou da fronteira
de Df .
− − − − − − −
Observações:
(x, y) tende para (x0, y0) arbitrariamente com a
única condição de pertencer ao domı́nio.
a) lim (x + y) = 0
(x,y)→(0,0)
b) lim (x − y) = 0
(x,y)→(0,0)
x2 y
d) lim =0
(x,y)→(0,0) x2 + y 2
x + 3y
e) @ lim
(x,y)→(0,0) x + y
xy
f) @ lim
(x,y)→(0,0) x2 + y 2
lim f (x, y)
(x,y)→(x0 ,y0 )
lim f (x, y)
x → x0
y → y0
B limites sucessivos
B limites direcionais
B ...
limites sucessivos
I lim lim f (x, y)
y→y0 x→x0
I lim lim f (x, y)
x→x0 y→y0
− − − − − − −
Definição: Uma função contı́nua em cada ponto
de um conjunto, diz-se contı́nua nesse conjunto.
− − − − − − −
Definição: Se num ponto P0(x0, y0) não é satisfeita
a condição de continuidade, diz-se que P0(x0, y0) é
um ponto de descontinuidade da função.
Propriedades:
Exemplos:
xy 2
lim f (x, y) = lim =0
(x,y)→(0,0) (x,y)→(0,0) x2 + y 2
f (0, 0) = 0.
Para as funções reais de mais variáveis reais, o
limite e a continuidade definem-se analogamente.
Por exemplo,
− − − − − − −
f (x, y) = x2 + y
∂f f (x + h, y) − f (x, y)
(x, y) = lim = 2x
∂x h→0 h
∂f f (x, y + h) − f (x, y)
(x, y) = lim =1
∂y h→0 h
Interpretação geométrica das derivadas parciais
O valor da derivada parcial em relação a x, no
ponto (x0, y0), é igual à tangente do ângulo formado
pela reta tangente à curva, definida pela interseção
da superfı́cie z = f (x, y) e do plano y = y0, e o plano
OXY . Analogamente, define-se a derivada parcial
em relação a y, no ponto (x0, y0).
Definição: Chama-se derivada parcial em re-
lação a xi, da função z = f (x1, · · · , xn), no ponto
(x10, · · · , xn0 ), ao limite
∂z 1
(x0, · · · , xn0 ) =
∂xi
f (x10, · · · , xi0 + h, · · · , xn0 ) − f (x10, · · · , xn0 )
= lim .
h→0 h
− − − − − − −
∂z
Definição: As derivadas parciais de (x, y) e
∂x
∂z
(x, y) chamam-se derivadas parciais de 2a ordem
∂y
da função z = f (x, y).
− − − − − − −
Em geral, as derivadas parciais das derivadas de
ordem n − 1 da função z = f (x, y) chamam-se deri-
vadas parciais de ordem n, de z = f (x, y).
Derivadas parciais de 2a ordem da função z =
f (x, y):
∂ 2z
∂ ∂z 00
♦ 2
= = zxx
∂x ∂x ∂x
∂ 2z
∂ ∂z 00
♦ = = zxy
∂x∂y ∂y ∂x
∂ 2z
∂ ∂z 00
♦ = = zyx
∂y∂x ∂x ∂y
∂ 2z
∂ ∂z 00
♦ = = z yy
∂y 2 ∂y ∂y
∂ 2z ∂ 2z
e derivadas mistas
∂x∂y ∂y∂x
Teorema: Se a função z = f (x, y) e as suas deri-
vadas parciais
∂z ∂z ∂ 2z ∂ 2z
, , e
∂x ∂y ∂x∂y ∂y∂x
são contı́nuas no ponto (x0, y0) e numa vizinhança
de (x0, y0), então
∂ 2z ∂ 2z
(x0, y0) = (x0, y0).
∂x∂y ∂y∂x
Derivadas parciais de 3a ordem da função z =
f (x, y):
∂ 3z ∂ 3z ∂ 3z ∂ 3z
3
, 2
, , 2
,
∂x ∂x ∂y ∂x∂y∂x ∂y∂x
∂ 3z ∂ 3z ∂ 3z ∂ 3z
, , ,
∂y∂x∂y ∂x∂y 2 ∂y 2∂x ∂y 3
− − − − − − −
− − − − − − −
f (x, y) = x3 + yx + 2x + 5y − 15
∂f ∂f
(x, y) = 3x2 + y + 2 (x, y) = x + 5
∂x ∂y
∂ 2f ∂ 2f
(x, y) = 6x (x, y) = 1
∂x2 ∂x∂y
∂ 2f ∂ 2f
(x, y) = 1 (x, y) = 0
∂y∂x ∂y 2
∂ 3f ∂ 3f
3
(x, y) = 6 3
(x, y) = 0
∂x ∂y
∂ 3f ∂ 3f ∂ 3f
(x, y) = (x, y) = (x, y) = 0
∂x2∂y ∂x∂y∂x ∂y∂x2
∂ 3f ∂ 3f ∂ 3f
2
(x, y) = 2
(x, y) = (x, y) = 0
∂x∂y ∂y ∂x ∂y∂x∂y
Exemplos:
∂f ∂f 1 ∂f 1
= ex + xex = +2 =
∂x ∂y y ∂z z
∂ 2f x x ∂ 2f 1 ∂ 2f 1
= 2e + xe = − = −
∂x2 ∂y 2 y2 ∂z 2 z2
∂ 2f ∂ 2f ∂ 2f ∂ 2f
= =0 = =0
∂x∂y ∂y∂x ∂x∂z ∂z∂x
∂ 2f ∂ 2f
= =0
∂y∂z ∂z∂y
Seja z = f (x, y) e (x0, y0) ∈ Df .
− − − − − − −
Passo 2: Determinar
2
∂ 2f
∂ f
∂x2 (x0, y0) ∂x∂y (x0, y0)
H(x0, y0) =
2
∂ f ∂ 2f
(x0, y0) 2
(x0, y0)
∂y∂x ∂y
Passo 3:
∂ 2f
D1 = (x0, y0) e D2 = |H(x0, y0)|
∂x2
Passo 4:
Se D1 > 0 e D2 > 0 =⇒ f (x0, y0) mı́nimo
a) f (x, y) = x2 + y 2
tem um mı́nimo em (0, 0) ,→ f (0, 0) = 0.
b) f (x, y) = x3 + 3xy 2 − 15x − 12y
tem um mı́nimo em (2, 1) ,→ f (2, 1) = −28
tem um máximo em (−2, −1) ,→ f (−2, −1) = 28.
Seja w = f (x1, · · · , xn) uma função real de variável
real.
− − − − − − −
Teorema de Euler: Se f (x1, · · · , xn) é uma função
homogénea de grau k, então
n
X ∂f
xi = kf (igualdade de Euler).
i=1
∂xi
Em particular
− − − − − − −
Teorema de Euler: Se f (x, y) é uma função ho-
mogénea de grau k, então
∂f ∂f
x+ y = kf.
∂x ∂y
Exemplos:
a) f (x, y) = xy
é uma função homogénea de grau 2
xy
b) f (x, y) =
x2 + y 2
é uma função homogénea de grau 0
c) f (x, y) = cos(xy)
não é uma função homogénea
Seja f (x1, · · · , xn) uma função com derivadas par-
ciais contı́nuas num ponto (x01, · · · , x0n).
∂f ∂f
≈ f (x0, y0) + (x0, y0)4x + (x0, y0)4y
∂x ∂y
Exemplo:
∂f ∂f
(2, 03)2 ln(0, 9) ≈f (2, 1) +(2, 1)4x + (2, 1)4y
∂x ∂y
= 0 + 0 + 4(−0, 1) = −0, 4
f (x, y) = x2lny 4x = 0, 03 4y = −0, 1
∂f ∂f
f (2, 1) = 0 (2, 1) = 0 (2, 1) = 4
∂x ∂y
Fórmula de Taylor
Seja f (x, y) uma função com derivadas parciais
continuas, até à 3a ordem inclusive, numa vizi-
nhança V do ponto (x0, y0). Então, para todo (x, y)
de V temos a seguinte fórmula de Taylor,
∂f
f (x, y) ≈ f (x0, y0) + (x0, y0)(x − x0)
∂x
1 ∂ 2f
∂f 2
+ (x0, y0)(y − y0) + (x 0 , y 0 )(x − x 0 )
∂y 2! ∂x2
∂ 2f ∂ 2f
2
+2 (x0, y0)(x − x0)(y − y0) + (x 0 , y 0 )(y − y 0 )
∂x∂y ∂y 2
− − − − − − −
Caso (x0, y0) = (0, 0) também se denomina Fórmula
de MacLaurin.
Exemplo:
xy y2
e ≈ 1 + xy + para pontos (x, y) numa vizi-
2
nhança de (1, 0)
∂f ∂f
f (x, y) = exy = yexy = xexy
∂x ∂y
∂f ∂f
f (1, 0) = 1 (1, 0) = 0 (1, 0) = 1
∂x ∂y
∂ 2f 2 xy ∂ 2f ∂ 2f
= y e = exy + yxexy = x 2 xy
e
∂x2 ∂x∂y ∂y 2
∂ 2f ∂ 2f ∂ 2f
2
(1, 0) = 0 (1, 0) = 1 2
(1, 0) = 1
∂x ∂x∂y ∂y
Sejam w = f (u1, · · · , un) e ui = ui(x1, · · · , xm),
i = 1, n, funções reais de variáveis reais.
n
∂f X ∂f ∂ui
=
∂xj i=1
∂ui ∂xj
Sejam z = f (u, v), u = u(x, y) e v = v(x, y)
funções reais de variáveis reais.
− − − − − − −
Se as derivadas parciais das funções f , u e v
existem e são contı́nuas, como podemos calcular as
derivadas parciais da função composta?
∂f ∂f ∂u ∂f ∂v ∂f ∂f ∂u ∂f ∂v
= + = +
∂x ∂u ∂x ∂v ∂x ∂y ∂u ∂y ∂v ∂y
Exemplo:
2
z = ln(u2 + v) (= f (u, v)), u = ex+y , v = x2 + y
∂f ∂f ∂u ∂f ∂v 2u 2 1
= + = 2 ex+y + 2 2x
∂x ∂u ∂x ∂v ∂x u +v u +v
2 x+y 2 2
= ((e ) + x)
(ex+y2 )2 + x2 + y
∂f ∂f ∂u ∂f ∂v 2u 2 1
= + = 2 2yex+y + 2 1
∂y ∂u ∂y ∂v ∂y u +v u +v
1 x+y 2 2
= (4(e ) y + 1)
(ex+y2 )2 + x2 + y
Sejam w = f (x, u1, · · · , un) e ui = ui(x), i = 1, n,
funções reais de variáveis reais.
Definição: f (u1(x), · · · , un(x)) é uma função com-
posta das funções ui, i = 1, n, de uma só variável
x.
− − − − − − −
Se as derivadas parciais das funções f e ui, i = 1, n
existem e são contı́nuas temos a derivada total da
função composta
n
df ∂f X ∂f dui
= +
dx ∂x i=1
∂ui dx
Sejam z = f (x, y) e y = y(x) funções reais de
variáveis reais.
Definição: f (x, y(x)) é uma função composta de
uma só variável x.
− − − − − − −
Se as derivadas parciais da função f e a derivada da
função y existem e são contı́nuas temos a derivada
total da função composta
df ∂f ∂f dy
= +
dx ∂x ∂y dx
Exemplo:
√
z = x2 + y (= f (x, y)), y = senx
df ∂f ∂f dy
= +
dx ∂x ∂y dx
1
= 2x + √ cosx
2 y
cosx
= 2x + √
2 senx
Definição: A função y = f (x1, · · · , xn) diz-se na
forma implı́cita, se é dada através da equação
F (x1, · · · , xn, y) = 0
não resolvida em relação à variável y.
Exemplos:
y + xy 0 − cosx + 3y 2y 0 + 2y 0 = 00
,→
,→ x0 = 0 e y0 = 0
,→
2y 0(0) + 2y 00(0) = 0,
1
y 00(0) = −
2
b) A equação exy −xcosy = 0 define implicitamente
uma função y = f (x) numa vizinhança do ponto
(x, y) = (1, 0).
(y + xy 0)exy − cosy + xy 0seny = 0
,→ x0 = 1 e y0 = 0
,→
y 0(1) − 1 = 0,
y 0(1) = 1
Nota:
0yexy + cosy
y = xy , xexy + xseny 6= 0
xe + xseny
Seja F (x, y) uma função definida em DF ⊆ R2 com
derivadas parciais contı́nuas numa vizinhança de
(x0, y0). Seja (x0, y0) ∈ intDF tal que F (x0, y0) = 0.
Então F (x, y) = 0 define implicitamente y (x)como
função de x (y), numa vizinhança de (x0, y0).
∂F
∂F dy (x0, y0)
Se (x0, y0) 6= 0, então (x0) = − ∂x .
∂y dx ∂F
(x0, y0)
∂y
∂F
(x0, y0)
∂F dx ∂y
Se (x0, y0) 6= 0, então (y0) = − .
∂x dy ∂F
(x0, y0)
∂x
Exemplo:
Exemplo:
(Final do Capı́tulo 1)
1. Cálculo Integral em Rn
Integral duplo
Definição: À soma
Sm(f ) = f (x1, y1)∆ω1 + · · · + f (xm, ym)∆ωm
chama-se soma de Riemann da função f em Ω.
Consideremos uma sucessão arbitrária de somas
integrais Sm1 (f ), · · · , Smn (f ), · · · formadas por diver-
sos cortes de Ω em conjuntos parciais ωk e tais que
o maior diâmetro dos ωk tende para zero quando
mn → ∞.
Exemplos: Ω = {(x, y) ∈ R2 : 0 ≤ x ≤ 4, 0 ≤ y ≤ 2}
Z 2 Z 4 Z 2Z 4
dy f (x, y) dx f (x, y) dxdy
Z0 4 Z0 2 Z0 4 Z0 2
dx f (x, y) dy f (x, y) dydx
0 0 0 0
Z Z
f (x, y) dxdy
Ω
Teorema: Se a função z = f (x, y) for contı́nua
em Ω, então é integrável, isto é, existe o integral
duplo Z Z
f (x, y) dω.
Ω
− − − − − − −
Teorema do valor médio: Seja f (x, y) uma função
contı́nua em Ω. Então existe pelo menos um ponto
(a, b) ∈ Ω tal que
Z Z
f (x, y) dω = f (a, b)AΩ.
Ω
Interpretação geométrica
Z Z
AΩ = dω
Ω
Interpretação geométrica
Z Z
V= f (x, y)dω
Ω
Propriedades do integral duplo
∀f integrável em Ω, ∀K ∈ R
Z Z Z Z
K f (x, y)dω = K f (x, y)dω
Ω Ω
∀f, g integráveis em Ω
Z Z Z Z Z Z
[f (x, y)±g(x, y)]dω = f (x, y)dω± g(x, y)dω
Ω Ω Ω
Z Z Z Z
f (x, y)dω ≤ |f (x, y)|dω
Ω Ω
Cálculo de integrais duplos
Ω - domı́nio retangular
Teorema: Se f (x, y) é uma função contı́nua no
retângulo Ω = [a, b] × [c, d], então
Z Z Z b Z d Z d Z b
f (x, y)dxdy = dx f (x, y) dy = dy f (x, y) dx
a c c a
Ω
√
2. Ω = {(x, y) ∈ R2 : 0 < x < y, 0 < y < 1}
√
Z 1 Z y
dy (xy + x + y) dx
0 0
Definição: Um domı́nio regular segundo os dois
eixos de coordenadas chama-se domı́nio regular.
− − − − − − −
Exemplo:
Ωx,y = {(x, y) ∈ R2 : 1 ≤ x2 + y 2 ≤ 3, y ≤ 0, x ≥ 0}
Z Z Z Z
2 2 2
e−(x +y )dxdy = e−ρ ρ dρdθ
Ωx,y Ωρ,θ
2
√ 3π
Ωρ,θ = {(ρ, θ) ∈ R : 1 ≤ ρ ≤ 3, ≤ θ < 2π}
2
Integral triplo
Definição: À soma
Sm(f ) = f (x1, y1, z1)∆v1 + · · · + f (xm, ym, zm)∆vm
chama-se soma de Riemann da função f em V .
Consideremos uma sucessão arbitrária de somas
integrais Sm1 (f ), · · · , Smn (f ), · · · formadas por diver-
sos cortes de V em conjuntos parciais vk e tais que
o maior diâmetro dos vk tende para zero quando
mn → ∞.
Exemplos:
V = {(x, y, z) ∈ R3 : 0 ≤ x ≤ 4, 0 ≤ y ≤ 2, 3 ≤ z ≤ 7}
Z 2 Z 4 Z 7 Z Z Z
dy dx f (x, y, z) dz f (x, y, z) dxdydz
0 0 3
V
Teorema: Se a função z = f (x, y, z) for contı́nua
em V , então é integrável, isto é, existe o integral
triplo Z Z Z
f (x, y, z) dv.
V
− − − − − − −
Teorema do valor médio: Seja f (x, y, z) uma
função contı́nua em V . Então existe pelo menos
um ponto (a, b, c) ∈ V tal que
Z Z Z
f (x, y, z) dv = f (a, b, c)V.
V
Interpretação geométrica
Z Z Z
V= dv
V
Propriedades do integral triplo
∀f integrável em V , ∀K ∈ R
Z Z Z Z Z Z
K f (x, y, z)dv = K f (x, y, z)dv
V V
∀f, g integráveis em V
Z Z Z
[f (x, y, z) ± g(x, y, z)]dv
V
Z Z Z Z Z Z
= f (x, y, z)dv ± g(x, y, z)dv
V V
∀f integrável em V , V = V1 ∪ V2, V1 e V2 sem
pontos interiores comuns
Z Z Z
f (x, y, z)dv
V
Z Z Z Z Z Z
= f (x, y, z)dv + f (x, y, z)dv
V1 V2
Z Z Z Z Z Z
f (x, y, z)dv ≤ |f (x, y, z)|dv
V V
Cálculo de integrais triplos
Ω - domı́nio paralelepı́pedal
Teorema: Se f (x, y, z) é uma função contı́nua no
paralelepı́pedo V = [a, b] × [c, d] × [e, f ], então
Z Z Z Z b Z d Z f
f (x, y, z)dxdydz = dx dy f (x, y, z) dz.
a c e
V
Exemplo:
1) →
−
r (t) = (t, 2t + 3), t ∈ [0, 1]
,→ segmento de reta
2) →
−
r (t) = (t, 2t + 3), t ∈ R
,→ reta
3) →
−
r (t) = (2 cost, 2 sent), t ∈ [0, 2π]
,→ circunferência
Comprimento de uma curva
1) →
−
r (t) = (cost, sent, t), t ∈ [0, 2π]
2) →
−
r (t) = (t, t2, t3), t ∈ [−1, 2]
3) →
−
r (t) = (et, t, t − 1), t ∈ [0, 1]
Comprimento de uma curva
− − − − − − −
∂F
Se (x0, y0, z0) = 0, então
∂x
y − y0 z − z0
x = x0 ∧ =
∂F ∂F
(x0, y0, z0) (x0, y0, z0)
∂y ∂z
∂F
Se (x0, y0, z0) = 0, então
∂y
x − x0 z − z0
y = y0 ∧ =
∂F ∂F
(x0, y0, z0) (x0, y0, z0)
∂x ∂z
∂F
Se (x0, y0, z0) = 0, então
∂z
x − x0 y − y0
z = z0 ∧ =
∂F ∂F
(x0, y0, z0) (x0, y0, z0)
∂x ∂y
Exemplo:
s 2 2
Z Z
∂z ∂z
AS = 1+ + dxdy
Ω ∂x ∂y
Exemplo:
Superfı́cie de uma esfera de centro (0, 0, 0) e raio
5 (x2 + y 2 + z 2 = 25).
p
z = 25 − x2 − y 2(= ϕ(x, y)), para z = 0 temos
Ω cı́rculo de centro (0, 0) e raio 5
Z √25−x2
s 2 2
Z 5
∂z ∂z
AS = 2 dx √ 1+ + dy= 100π
−5 − 25−x2 ∂x ∂y
Elementos da teoria do campo
∂f ∂f ∂f
= 2x, = 2y, =1
∂x ∂y ∂z
∂f ∂f ∂f
(1, 1, 0) = 2, (1, 1, 0) = 2, (1, 1, 0) = 1
∂x ∂y ∂z
Definição: Chama-se derivada da função f (x, y),
no ponto (x0, y0), segundo a direção −
→
u = (u1, u2)
(ou derivada dirigida) a
∂f ∂f u1 ∂f u2
→
− (x ,
0 0y ) = (x ,
0 0y ) →
− + (x ,
0 0y ) →
− .
∂u ∂x k u k ∂y kuk
q
k→
−
uk = u21 + u22
Definição: Chama-se derivada da função f (x, y, z),
no ponto (x0, y0, z0), segundo a direção −
→
u = (u1, u2, u3)
(ou derivada dirigida) a
∂f ∂f u1
→
− (x , y
0 0 0, z ) = (x , y
0 0 0, z ) →
− +
∂u ∂x kuk
∂f u2 ∂f u3
+ (x0, y0, z0) − + (x , y , z ) .
k→ k−
→
0 0 0
∂y u k ∂z uk
q
k→
−
uk = u21 + u22 + u23
Teorema: A derivada da função f (x, y) num pon-
to (x0, y0) segundo a direção −
→
u = (u1, u2) admite
um valor máximo quando a direcção de −→
u = (u1, u2)
coincide com a do gradiente e este valor máximo é
igual a kgradf (x0, y0)k.
Z Z Z
P (x, y, z) dx + Q(x, y, z) dy + R(x, y, z) dz
L L L
Z
= P (x, y, z) dx + Q(x, y, z) dy + R(x, y, x) dz.
L
Propriedades do integral curvilı́neo
Z Z
P (x, y) dx+Q(x, y) dy = − P (x, y) dx+Q(x, y) dy
LA,B LB,A
Z
P (x, y, z) dx + Q(x, y, z) dy + R(x, y, x) dz
LA,B
Z
=− P (x, y, z) dx + Q(x, y, z) dy + R(x, y, x) dz
LB,A
L = L1 ∪ L2
Z
P (x, y) dx + Q(x, y) dy
L
Z Z
= P (x, y) dx + Q(x, y) dy + P (x, y) dx + Q(x, y) dy
L1 L2
L = L1 ∪ L2
Z
P (x, y, z) dx + Q(x, y, z) dy + R(x, y, x) dz
L
Z
= P (x, y, z) dx + Q(x, y, z) dy + R(x, y, x) dz
L1
Z
+ P (x, y, z) dx + Q(x, y, z) dy + R(x, y, x) dz
L2
Existência e cálculo de integrais curvilı́neos
existe e é igual a
Zβ
[P (x(t), y(t))x0(t) + Q(x(t), y(t))y 0(t)] dt.
α
Analogamente, no caso da curva espacial L dada
sob a forma paramétrica
→
−
r (t) = (x(t), y(t), z(t))
é tal que, quando o parâmetro t se desloca de α
até β, o ponto (x(t), y(t), z(t)) percorre toda a curva
L no sentido indicado. Vamos supor também que
as funções x(t), y(t) e z(t) têm derivadas contı́nuas.
Z
P (x, y, z) dx + Q(x, y, z) dy + R(x, y, z) dz
L
Zβ
= [P (x(t), y(t), z(t))x0(t) + Q(x(t), y(t), z(t))y 0(t)
α
+R(x(t), y(t), z(t))z 0(t)] dt
Exemplo:
Para L : →
−
r (t) = (t, t2, t3), t ∈ [0, 1]
Z
(y 2 − z 2) dx + 2yz dy − x2 dz
L
Z1
= [(t4 − t6).1 + 2.t2.t3.2t − t2.3.t2] dt
0
Z1
3 7 2 5 1 1
= (3t6 − 2t4) dt = t − t 0 =
7 5 35
0
Ω ,→ conjunto fechado
∂P ∂Q
, ,→ contı́nuas
∂y ∂x
Fórmula de Green:
Z Z Z
∂Q ∂P
P (x, y) dx + Q(x, y) dy = − dxdy
∂x ∂y
∂Ω Ω
Exemplo:
Z Z 2 Z 3
2 y 2 x
x e dx + y e dy = dx (y 2ex − x2ey ) dy
0 0
L
Z2
1 1
(9ex − x2e3 + x2) dt = x 3 3 3 2
= 9e − x e + x 0
3 3
0
8 8
= 9e2 − e3 + − 9
3 3
Área de uma região plana
Z
1
AΩ = −y dx + x dy
2
∂Ω
Exemplo:
−
→
r (t) = (2cost, sent), t ∈ [0, 2π]
Z Z2π
1
AΩ = −y dx + x dy = dt = 2π
2
∂Ω 0
Condições para que um integral curvilı́neo não
dependa do caminho de integração
→
−
Lema: O campo vectorial F (x, y) = (P (x, y), Q(x, y))
é potencial se e só se as funções P (x, y) e Q(x, y)
satisfazerem a condição
∂P ∂Q
= , ∀(x, y) ∈ Ω.
∂y ∂x
→
−
Se o campo F (x, y) = (P (x, y), Q(x, y)) for poten-
cial e U (x, y) for o potencial deste campo, i.e., se
∂U ∂U
P (x, y) = e Q(x, y) = ,
∂x ∂y
então
(xZ1 ,y1 ) (xZ1 ,y1 )
P (x, y) dx + Q(x, y) dy = dU
(x0 ,y0 ) (x0 ,y0 )