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FACULDADE DE VETERINÁRIA

Licenciatura em Ciência e Tecnologia de Alimentos

Métodos de Estudo

1° Nível -Semestre I

Tema: Fichamento

Discentes:

Adriano Jaime Adriano Rafael

Cateca Mery Titosse

Cafrina Adelino da Rocha

Clésia Altina Renato Nhanzilo

Docente:

Doutora Npaikwa

Maputo, Abril de 2018


Índice

1. Introdução ............................................................................................................................. 1

2. Objectivos .............................................................................................................................. 2

2.1. Geral .................................................................................................................................. 2

2.2. Específicos ......................................................................................................................... 2

3. Fichamento............................................................................................................................ 3

3.1 Ficha Bibliográfica ............................................................................................................. 4

3.2 Ficha de citações ............................................................................................................... 5

3.3 Ficha de Resumo (ou conteúdo) ....................................................................................... 6

3.4 Ficha Analítica (ou de comentário) ................................................................................... 8

4. Técnicas de fichamento......................................................................................................... 9

4.1. Cabeçalho .......................................................................................................................... 9

4.2. Referência bibliográfica................................................................................................... 10

4.3. Corpo do texto ................................................................................................................ 10

4.4. Indicação da obra ............................................................................................................ 11

4.5. Local ................................................................................................................................ 11

5. Importância das fichas ........................................................................................................ 11

6. Conclusão ............................................................................................................................ 12

7. Referência bibliográficas ..................................................................................................... 13


1. Introdução

No âmbito da cadeira de Métodos de estudo, fez-se uma pesquisa com o foco de obter
conhecimento das várias formas em que se pode estudar e organizar as informações que se
procuram da maneira mais eficaz e prática. Tudo que oferecer importância e utilidade na
área acadêmica ou profissional do estudante pode ser documentado: leituras, ideias
pessoais, debates, palestras e outros, pode ser documentado.

A maneira mais indicada é fazer registros em fichas e organizá-las em fichários físicos


ou virtuais (bases de dados acessadas em rede interna ou externa). Não se pode confiar
a penas na memória, nossa memória permanente precisa de auxilio para fixar o
conhecimento e o fichamento é uma forma de fazer isso.

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2. Objectivos:

2.1. Geral:

• Explicar o processo de organização de dados ou informações académicas por meio de


fichas.

2.2. Específicos:

• Explicar o que são fichas e os seus tipos;

• Explicar as técnicas usadas ao se elaborar fichas;

• Explicar a importância de se fazer as fichas;

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3. Fichamento

É um registo feito em fichas onde, resumem-se as ideias principais de um texto, que pode ser
um livro, ou parte dele, um artigo de revista, e uma reportagem de jornal, por exemplo.

É a tomada de apontamentos que constituirão a matéria-prima para o trabalho e funcionarão


como um primeiro estágio de rascunho (Severino, 1996, p. 81).

O fichmento deve ser feito ao longo da leitura e deve se identificar com exactidão e cuidado as
fontes de referência.

A ficha é um instrumento de trabalho imprescindível. Como o investigador manipula o material


bibliográfico, que em sua maior parte não lhe pertence, as fichas permitem:

• Identificar as obras;

• Conhecer seu conteúdo;

• Fazer citações;

• Analisar o material;

• Elaborar críticas.

Criado no século XVII pelo Abade Rozier, da Academia Francesa de Ciências, o sistema de
ficha é actualmente utilizado nas mais diversas instituições, para serviços administrativos, e nas
bibliotecas, onde, para consulta do público, existem fichas de autores, de títulos, de séries e de
assuntos, todas em ordem alfabética.

Para Lakatos (1987), existem diferentes tipos de fichas. Segundo os objetivos a que se
destinam, recebem diferentes denominações,sendo as quais:

• Ficha bibliográfica;

• Ficha de citações;

• Ficha de resumo;

• Ficha analítica;

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3.1 Ficha Bibliográfica

É um instrumento utilizado quando se efectua pesquisa para elaboração de teses e outros


trabalhos (Alves, 2008, p.48.).

Ficha mais geral voltada para uma breve apresentação da obra a partir das ideias centrais da
mesma.

Nesta ficha, registam-se os seguintes elementos: Nome do autor, nome da obra, local de edição,
editora, data, número de edição (quando se trata de primeira edição não se menciona), volume
(se tratar de revista ou publicações em séries).

Para a facilidade de consulta, devem ser ordenadas por ordem alfabética do apelido do autor.

Exemplo, ficha bibliográfica:

Ocupações Marginais no Nordeste Paulista

Ocupações Marginais na Área Rural Sector de Mineração 5.3

MARCONI, Marina de Andrade. Garimpos e Garimpeiros em Patrocínio Paulista.


São Paulo: Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas,1988, 152 p.

Insere-se no campo da Antropologia Cultural.

Apresenta acaracterização física do Planalto Nordeste Paulista;

Registra os tipos e equipamentos das habitações e examina o nível de vida das famílias;

Apresenta as práticas religiosas com especial destaque para as superstições,


principalmente as ligadas ao garimpo;

Apresenta quadros, gráficos, mapas e desenhos;

• Obra indicada para estudantes de Ciências Sociais, particularmente paras as


disciplinas de Antropologia cultural, Antropologia Social, Geografia Cultural e
Ecologia Social.

• Biblioteca publica Municipal Mario de Andrade

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Ao elaborar esse tipo de ficha deve-se sempre:

Ser breve – quando houver necessidade de pormenores, deve-se fazer ficha resumo e
não a bibliográfica;

Empregar verbos ativos – exemplo: autor analisa, define, conclui, apresenta;

Ter certeza de que o objetivo da obra e suas ideias centrais estão contidos na ficha
bibliográfica.

3.2 Ficha de citações

É a transcrição fiel das frases consideradas relevantes durante o fichamento de um texto.

Neste tipo de ficha são reproduzidas frases e parágrafos, inteiros ou parte deles,
considerados essenciais para o entendimento da ideia geral da obra .

Para que ele seja fiel ao pensamento do autor deve-se:

Transcrever a citação entre aspas termina-lo com indicação abreviada da fonte onde,
indica-se o numero da pagina consultada;

Fazer uma transcrição textual onde, transcreve-se todo texto incluído erros ortográficos,
se houver. Para identifica-los, coloca-se logo após a eles o termo sic entre aspas ‘’sic’’,
em minúsculas e entre parênteses ou colchetes.

Quando partes das frases são omitidas deve-se utilizar reticencias entre parênteses (...)
ou colchetes [… ] no local da omissão.

Quando o pensamento transcrito é de outro autor é necessário indicar entre parêntesis a


referência bibliográfica da obra, que se extraiu a citação.

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Exemplo, ficha de citações:

Ocupações Marginais no Nordeste Paulista

Ocupações Marginais na Área Rural Sector de 5.3


Mineração

MARCONI, Marina de Andrade. Garimpos e Garimpeiros em Patrocínio Paulista.


São Paulo: Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas, 1988, 152 p.

‘‘Entre os diversos tipos humanos característicos do Brasil, o garimpeiro apresenta-se desde


os tempos coloniais, como um elemento pioneiro, desbravador e, sobcerta forma, como
agente de integração nacional” (p .71).

“(...) indivíduos [os garimpeiros] que reunidos mais ou menos acidentalmente continuam
a viver e a trabalhar juntos. Normalmente abrangem indivíduos de um só sexo (...) e
sua organização é mais ou menos influenciada pelos padrões que já existem em nossa
cultura para agrupamentos dessa natureza” p. 47 (LINTON, Ralph. O homem: uma
introdução a Antropologia. 5ª ed. São Paulo: Martins, 1965. P. 111).

3.3 Ficha de Resumo (ou conteúdo)

Este tipo de fichamento da atenção à estrutura do texto, registrando as ideias apresentadas em


uma sequencia logica, expondo os pontos principais e secundários, bem como os argumentos,
justificativas e exemplos ligados a eles. Busca resumir com mais detalhes de forma completa.

Não deve ser longo, mas nunca curto demais, como um sumario de partes do texto. A sua
elaboração inclui as referencias do texto, o destaque de citações relevantes do texto e
considerações pessoais a respeito do texto. Isto é, é uma síntese das principais ideias contidas
na obra.

Embora guarde semelhanças com a ficha bibliográfica, ela é bem mais específica do que a
mesma.

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Exemplo, ficha de Resumo:

Ocupações Marginais no Nordeste Paulista

Ocupações Marginais na Área Rural Sector de


Mineração 5.3

MARCONI, Marina de Andrade. Garimpos e Garimpeiros em Patrocínio Paulista.


São Paulo: Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas, 1988, 152 p.

Pesquisa de campo que se propõe a dar uma visão antropológica do Garimpo em


Patrocínio Paulista. Descreve um tipo humano característico, garimpeiro, em uma abordagem
econômica e sociocultural.

Enfoca aspectos geográficos e históricos da região, desde a fundação do povoado até a


constituição do município. Enfatiza as atividades econômicas da região em que se insere
o garimpo, sua correlação principalmente com as atividades agrícolas, indicando que
alguns garimpeiros do local executam o trabalho do garimpo em fins de semana ou no
período de entressafra, sendo, portanto, em parte, trabalhadores agrícolas, apesar da maioria
residir na área urbana.

Dá especial destaque à descrição das fases da atividade do garimpo incluindo as


ferramentas utilizadas. Apresenta a hierarquia de posições existentes e os tipos de
contrato de trabalho que diferem do rural e o respeito do garimpeiro à palavra
empenhada. Aponta o sentimento de liberdade do garimpeiro e justifica seu nomadismo
como consequência de sua atividade.

Sob o aspecto sociocultural demonstra a elevação do nível educacional e a mobilidade


profissional entre as gerações. Dificilmente o pai do garimpeiro exerceu essa atividade e
as aspirações para os filhos excluem o garimpo. Faz referência ao tipo de família mais
comum – a nuclear -, aos laços de parentesco e ao papel relevante do compadrio.
Considera adequados a alimentação e os hábitos de higiene, tanto dos garimpeiros
quanto de suas famílias. Noque diz respeito à saúde, comprova a predominância da consulta
aos curandeiros e aos medicamentos caseiros.

Faz um levantamento das crendices e superstições, com especial destaque ao que se refere à
atividade de trabalho. Aponta a influência do s sonhos nas práticas diárias.

Finaliza com um glossário que esclarece a linguagem especial dos garimpeiros.

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3.4 Ficha Analítica (ou de comentário)

A Ficha Analítica traz os seus comentários pessoais sobre aquilo que o autor defende
em sua obra. Não se trata apenas de registrar as ideias do autor, mas também as suas
opiniões sobre tais ideias de forma crítica. Neste tipo de ficha em particular, é possível
tecer comparações entre diferentes teorias e obras já lidas anteriormente, bem como
fazer classificações, críticas e observações particulares, tomar posição diante das ideias e
teorias. lidos dentre outras possibilidades.

Exemplo, ficha analítica:

Ocupações Marginais no Nordeste Paulista

Ocupações Marginais na Área Rural Sector de


Mineração 5.3

MARCONI, Marina de Andrade. Garimpos e Garimpeiros em Patrocínio Paulista.


São Paulo: Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas, 1988, 152 p.

Caracteriza-se por uma coerência entre a parte descritiva, a consulta bibliográfica e a


pesquisa de campo. Tal harmonia, difícil e as vezes não encontrada em diferentes obras da
área, revela sua importância.

Os dados obtidos por levantamento próprio, com emprego do formulário e entrevistas


caracterizam a sua originalidade.

Foi dado especial destaque a fidelidade das denominações próprias tanto das atividades de
garimpo quanto do comportamento e atitudes ligadas ao mesmo.

O principal mérito é o fato de ter dado uma visão global do comportamento do garimpeiro,
que difere da apresentada pelos escritores que abordam o assunto, mais superficiais em suas
análises, e evidenciando a colaboração que o garimpeiro tem dado não apenas a cidadede
Patrocínio Paulista, mas a outras regiões, pois o fruto de seu trabalho extrapola o municíp o.

O artigo carece, por outro lado, de uma análise mais aprofundada quanto as considerações da
interrelação entre o garimpeiro e o rurícola em cujo ambiente as vezes trabalha e o citadino, ao
lado de quem vive.

De todos os trabalhos sobre garimpeiros é o mais detalhado, sobretudo nos aspectos


socioculturais, porém não permite generalizações por se tratar de um estudo de caso sobre o
garimpeiro de Patrocínio Paulista.

Finaliza com um glossário que esclarece a linguagem especial dos garimpeiros.

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4. Técnicas de fichamento

A estrutura das fichas, de qualquer tipo, compreende três partes principais: cabeçalho,
referência bibliográfica e corpo ou texto. As outras, optativas, são, em ordem de sequência,
principalmente nas fichas bibliográficas, a indicação da obra (quem, principalmente, deve lê-la)
e o local em que ela pode ser encontrada (qual biblioteca).

4.1. Cabeçalho

O cabeçalho compreende: o título genérico remoto, o título genérico próximo, o título


específico, o número de classificação da ficha (Salvador, 1980: 113-7) e a letra indicativa da
sequência (quando se utiliza mais de uma ficha, em continuação).

Esses elementos são escritos na parte superior da ficha, em duas linhas: na primeira, consta
apenas, à esquerda, o título genérico remoto, na segunda, em quatro quadrinhos, da esquerda
para a direita, o título genérico próximo, o título específico, o número de classificação e o
código indicativo da sequência (que permanece em branco quando se utiliza uma só ficha,
frente e frente e verso).

Exemplo:

Ocupações Marginais no Nordeste Paulista

1-Introdução

2-Ocupações Marginais

2.1-Conceito de Ocupação Marginal

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No exemplo 1), Ocupações Marginais no Nordeste Paulista, como tema geral, é o título
genérico remoto que permanece constante em todas as fichas; Introdução é o título genérico
próximo; não há título específico, pois essa parte não se subdivide; finalmente, o algarismo 1 é
o número de classificação da ficha.

Quando não se tem, de antemão, um plano elaborado ou se deseja fazê-lo depois das consultas
bibliográficas, a única coisa que é preenchida no cabeçalho é o título genérico remoto,
deixando-se em branco o restante, que será completado depois do planejamento do trabalho.

4.2. Referência bibliográfica

Ao se elaborar qualquer que seja o tipo de ficha conter a indicação da referência bibliográfica.
Para proceder-se correctamente é importante consultar a Ficha Catalográfica da obra, que traz
todos os elementos necessários e, na ausência dela, a folha de rosto e outras partes do livro, até
obter as informações completas.

Quando se trata de revistas e outros periódicos, muitas vezes os elementos importantes da


referência bibliográfica localizam-se na lombada.

Finalmente, em caso de jornais, a primeira página é que fornece a maioria das indicações.

4.3. Corpo do texto

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O conteúdo das fichas, varia dependendo tipo.

4.4. Indicação da obra

Deve-se pensar que as fichas, depois de utilizadas para a realização de um trabalho, poderão ser
novamente empregadas na vida académica ou profissional. Dessa forma, é desejável a
indicação da obra, quer para estudos e pesquisas em disciplinas específicas, quer para
estudantes de determinada área.

4.5. Local

É possível que, depois de fichada uma obra, haja necessidade de voltar a consultá-la. Assim, é
também importante a indicação do local em que se acha disponível o material.

5. Importância das fichas

A utilização de fichas escritas ou digitalizadas e sua organização em fichários físicos ou


virtuais pode ajudar significativamente o estudante fornecendo-lhe, de forma rápida e prática,
subsídios valiosos, uma vez que:

• São de fácil manipulação, permitem a ordenação do assunto;

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• Ocupam pouco espaço e podem ser transportadas de um lugar para outro;

• Levam ao estudante a pôr ordem no seu material;

• Possibilitam uma selecção constante da documentação e do seu ordenamento.

6. Conclusão

Conclui-se que o fichamento é um registo feito em fichas onde, resumem-se as ideias principais
de um texto, que pode ser um livro, ou parte dele, um artigo de revista, e uma reportagem de
jornal, por exemplo. É a tomada de apontamentos que constituirão a matéria-prima para o
trabalho e funcionarão como um primeiro estágio de rascunho (Severino, 1996, p. 81). O
fichmento deve ser feito ao longo da leitura e deve se identificar com exactidão e cuidado as
fontes de referência.

As fichas são muito importantes visto que são de fácil manipulação; permitem a ordenação do
assunto; ocupam pouco espaço; podem ser transportadas de um lugar para outro; levam ao
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estudante a pôr ordem no seu material e possibilitam ainda uma selecção constante da
documentação e do seu ordenamento.

7. Referência bibliográficas

ÁLVES, Maria (2008). Metodologia e Pesquisa. p.56.

MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS, Eva Maria (2003). Fundamentos da


Metodologia Científica. 5ª ed. São Paulo Atlas editora p.48-60.

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