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SETTING

Elmerand é um reino agrícola, espremido entre o mar interno – Ghestmir,


o Mar dos Fantasmas, assim conhecido por suas margens enevoadas no
nascer e por do Sol – e as montanhas perigosas e traiçoeiras conhecidas
como as Garras-de-Ferro, que se estendem para sul e oeste.

Seu interior, entrecortados pelos riachos que descem das montanhas, é rico
e fértil, tornando não apenas a agricultura e a pecuária as maiores fonte de
riqueza do reino, em muito superior às pequenas atividades extrativistas nas
Garras-de-Ferro ou nas bordas da grande Floresta Sussurrante, que
cresce para o sul aos pés das montanhas – embora a floresta seja rica em
animais e plantas, os elfos de Gal’Gallath protegem a Floresta
Sussurrante como um reino independente, e, no interior da floresta,
rumores falam sobre monstros ainda piores que as fey ou bestas, como
dragões, o que contribui para a pouca exploração.

Elmerand, assim, tem como maior valor a posse de terras, pois quanto
mais terras, maior a produção, e, portanto, maior a riqueza; assim, um
sistema feudal vigora desde a queda do último Imperador de Império
Yrianno, há mais de cinco séculos (o ano corrente é 1032), quando
Elmerand retomou sua liberdade – e há pelo menos dois a Casa de Hart
governa Elmerand, desde a subida ao trono de Solomon Hart, o Rei-
Sábio, organizando o reino em uma hierarquia feudal de Duques, Condes e
Barões – e um Marquês, todos ansiosos por mais riqueza, terras e poder.

Os Hart governam, na prática, pouco mais que a capital, Elmer, mas sua
rede de alianças mantém os nobres em seus lugares, ainda que desejem o
trono para si – destes, valem ressaltar a Casa de Sammar, nobres e
prósperos mercadores que apóiam o trono com sua riqueza, e que há pouco
mais de uma década foram agraciados pelo Rei Sandhor (sal-DÔR) Hart
com o título de “Marqueses de Sammar” – elevando a ilha do qual são
naturais ao status de Marca; e a Casa dos Vallari, Duques de Vallarys,
muito ligada à Casa Real por laços de casamentos, descendentes diretos
dos fundadores de Elmerand – e que, dizem, tem sangue élfico nas veias,
sendo conhecidos por suas habilidades mágicas.

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Entre os opositores do Rei Sandhor e da Casa de Hart, sobressaem-se e os
membros da Casa de Sapphire, os Duques de Sapphiryn, que se referem
aos Hart como usurpadores, uma vez que os Sapphire foram aparentados
à Casa de Elmyr (e, portanto, herdeiros naturais do trono de Elmerand),
que estavam no trono até a Grande Seca de 907, quando Elmerand teve
seu pior ano, culminando em pequenas revoltas e desespero que quase
levaram o reino ao caos e culminaram com a chacina dos Elmyr (ou, ao
menos, nenhum outro Elmyr surgiu desde então...)apenas sendo
apaziguada com a subida ao trono do então Conselheiro Real, Solomon
Hart.

A capital, Elmer, é uma cidade não muito grande, mas é de longe a maior
do reino, uma vez que a maior parte das comunidades locais é de vilas e
vilarejos, e tem em torno de cinco mil habitantes; é em Elmer que se
concentra o comércio, e todos os itens, alimentos e serviços considerados
básicos podem ser encontrados em sua feira, embora produtos mais
refinados ou exóticos sejam caros e de difícil acesso – ou no mercado negro
– e uma rede de tavernas e pousadas abrigue os mercadores que vem e vão
com frequência; dentre os mercadores mais conhecidos estão os das Casas
de Ormond (do Condado de mesmo nome), Sammar e Anthagon, do
Condado de Aghar.

O Rei Sandhor é um homem adoentado, sempre às voltas com clérigos e


curandeiros, que, a despeito de seus esforços, não conseguem achar uma
cura definitiva para tal doença, dando início aos boatos sobre os Hart
serem uma família amaldiçoada; nos melhores dias, Sandhor governa
pessoalmente, aconselhado pelos seus ministros e conselheiros, enquanto
nos piores dias, delega suas responsabilidades para o Primeiro-Ministro e
Arcanista-Mor, seu velho amigo Hallamar de Syr, um mago élfico de
renome e tutor arcano do príncipe Stevan (um dos Príncipes Gêmeos), que
também atua como embaixador de Gal’Gallath - embora este seja mais um
motivo para os opositores do trono (como os Sapphire)atacarem o governo
e suas “irresponsabilidades”, clamando contra o que chamam de o Regente
Élfico.

O grande desejo do enfermo Rei Sandhor é que os Príncipes Gêmeos,


Sevastian e Stevan, sempre às voltas com festas, caçadas e torneios, entre
bons e “não-tão-bons-assim” amigos, se interessassem pelo poder e pela
administração do reino, ao menos tanto quanto se interessam por sexo e
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diversão – e, assim, o poder prático dos Hart definha dia-a-dia, enquanto o
poder de seus detratores (como os Sapphire) aumenta. A única que parece
minimamente interessada é a Princesa Skylar (Sky), que, para infortúnio
do bom e enfermo Rei Sandhor, é a cópia idêntica da falecida Rainha
Ellora (Casa de Vallari), que morreu no parto da Princesa – motivo pelo
qual é ao mesmo tempo amada e odiada pelo pai, e objeto de escárnio e
desprezo dos irmãos.

Elmerand organiza-se em uma hierarquia feudal de Duques, Condes e


Barões – e um Marquês, todos ansiosos por ouro e terras (portanto, poder),
conforme abaixo:

 Ducado de Sapphiryn – governado pela Casa de Sapphire,


extrativistas e agricultores, inimigos dos Hart;
 Ducado de Vallarys – governado pela Casa de Vallari, pescadores e
marinheiros famosos por seus barcos, aliados dos Hart;
 Condado de Ormond – governado pela Casa de Ormond,
mineradores e artesãos, comerciam intensamente com os anões de
Ur-Khazad;
 Condado de Cyndor – governado pela Casa de Cyannus,
mineradores e pastores, aliados dos Sapphire;
 Condado de Belthas – governado pela Casa de Belthammar,
famosos por seus guerreiros, comerciam com os tecnomagocratas de
Tor’Andor;
 Condado de Selton – governado pela Casa de Selgrynd,
agricultores e pastores, famosos por seus vinhos, queijos e cavalos,
de culinária famosa mesmo fora de Elmerand;
 Condado de Ushmoor – governado pela Casa de Usher, pescadores
e pastores, aliados dos Hart, opondo-se aos Sapphire em tudo – o
que é perigoso, dada a proximidade das terras;
 Condado de Aghar – governado pela Casa de Anthagon,
agricultores, provavelmente mais poderoso que ambos os Ducados,
próximo à capital de Gal’Gallath - Gallad’ar, e à cidade-estado de
Khaurân;
 Marca de Sammar – governado pela Casa de Sammar, pescadores
e mercadores, riquíssimos aliados dos Hart;

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Auxiliando o Rei Sandhor e seu Primeiro-Ministro Hallamar, oPrefeito
Rudolph Janus, sujeito roliço e de grande educação, é extremamente
dedicado à administração da capital, apaixonado pela cidade, e não esconde
que seu grande sonho seria casar sua filha, a “não-tão-bela” (e igualmente
roliça) Rosamund, com um dos príncipes – fato que é rejeitado por ambos
os jovens príncipes e embaraça o Rei.

Em Elmer também se concentra grande parte do exército profissional de


Elmerand, que também responde pela guarda e patrulha da capital,
comandado pelo Comandante Korgan, chamado de Punho-do-Inferno,um
veterano de grande força (dizem que há sangue de gigante em suas veias),
sempre às voltas com os problemas entre seus homens e os membros da
Guarda Real, reconhecidos como heróis locais, chefiados por Evendur
Brightheart, amigo do Rei Saldhor e tutor militar do príncipe Sevastian, e
pai dos melhores companheiros dos jovens príncipes, o galante Dragan e
sua bela irmã Dannya.

As principais religiões têm em Elmerand grande importância, e os


principais templos situam-se em Elmer, como a Catedral das Sete Irmãs
(religião herdada do Império Yriano) – dedicada às Sete Irmãs dos Vícios
e Virtudes – e o do Deus Duplo, ao mesmo tempo Senhor e Senhora do
Conhecimento, da Vida e da Morte, são os mais concorridos entre os
cidadãos de Elmer, embora templos menores como o de Ennya (ou Elwe,
originalmente uma deusa élfica), Mãe das Estações, seja fundamental em
um reino de características agropecuárias; ainda valem notar os templos de
Kernak (ou Gorak, originalmente um deus anão), o Dourado, abençoando
o mercado local, seus trabalhadores, nobres e pobres, e principalmente suas
guildas, mercantis ou não – todos os templos são peças importantes no jogo
de poder de Elmerand, e assim também o é aqueles que residem ou
estudam na chamada Torre Negra (assim chamada pelas belas paredes de
obsidiana, de aparência frágil, porém sólida como ferro), que reúne os
poucos magos, bruxos e feiticeiros locais.

Uma última nota importante é a presença de um grupo de membros da


Irmandade Sagrada da Coroa Púrpura, em teoria um grupo dedicado ao
avanço e desenvolvimento de Elmerand – mas rumores sobre rituais
sinistros tornam-os suspeitos do culto d’O-Que-Espreita-nas-Sombras.

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Ademais cabe ressaltar a vizinhança: ao sul, às margens do Rio Khauros,
situa-se a cidade-estado de Khaurän, conhecida como o Último Bastião do
Império – pois se situa à entrada da região conhecida como as Darelands,
onde há muito se situou Yrion e seu Império; a oeste, a fronteira com o
reino tecnoarcanista de Tor’Ándor, no Rio Ar’then, famoso pelo amor ao
conhecimento, qualquer que seja este, das ciências à magia, da alquimia à
engenharia, naturalismo, etc.; enquanto a leste, após as Khorgoth Mts.
Situa-se Greystorm, às margens do Rio Arn, que é uma fronteira natural
com o “queendom” de Tramyscia, e ligado a este pela magnífica Ponte-
das-Tempestades – uma pequena estrada liga Greystorm a Elmer,
conhecido como a Passagem da Caveira, por conta das inúmeras mortes
por assalto que ali aconteceram, levando os Reis de Elmerand a ali
instalarem uma pequena guarnição do exército local, elevado à condição de
Baronado pelo Rei Sandhor.

E ao norte das Garras-de-Ferro fica o reino mercantil de Ghern,


interssado somente em ouro e o que este pode proporcionar – ladeado por
duas cidades-estados anãs: Throldar, a leste (Hill), e Ur-Khazad
(Mountain), a oeste. Mas a maior das cidades dos anões na região é
Grimforge (todos os anões, incluindo Forge Dwarves), ao sul das Garras-
de-Ferro, rica e poderosa, sempre em guerra com os elfos de Gal’Gallath
– o que é um problema para Elmerand e todos aqueles que comerciam
com ambos os lados.

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