Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
ARMINIANISMO X CALVINISMO
Categoria Arminianismo Calvinismo
1. Livre-Arbítrio ou Capacidade 1. Incapacidade Total
Humana ou Depravação Total
Embora a queda de Adão O homem natural não pode sequer apreciar as coisas
tenha afetado seriamente a de Deus. Menos ainda salvar-se. Ele é cego, surdo,
natureza humana, as mudo, impotente, leproso espiritual, morto em seu
pessoas não ficaram num pecado, insensível à graça comum. Se Deus não tomar
estado de total incapacidade a iniciativa, infundindo-lhe a fé salvadora, e fazendo-o
espiritual. Todo pecador ressuscitar espiritualmente, o homem natural
pode arrepender-se e crer, continuará morto eternamente. (Sl 51:5; Jr 13:23; Rm
por livre-arbítrio, cujo uso 3:10-12; 7:18; 1Co 2:14; Ef 1:3-12; Cl 2:11-13)
Depravação determinará seu destino
Total eterno. O pecador precisa da
ajuda do Espírito, e só é
regenerado depois de crer,
porque o exercíco da fé é a
participação humana no
novo nascimento.
(Is 55:7; Mt 25:41-46; Mc
9:47-48; Rm 14:10-12; 2Co
5:10)
2. Eleição Condicional 2. Eleição Incondicional
Ao contrário do que muitos pensam, não foi João Calvino quem escreveu “Os Cinco
Pontos do Calvinismo”. Talvez algumas pessoas ficarão impressionadas com esta afirmação. No
entanto, a magna pergunta que se faz é: Se não foi Calvino, quem foi então? Estes cinco pontos
foram formulados pelo Sínodo de Dort, Sínodo este convocado pelos estados Gerais (da Holanda) e
composto por um grupo de 84 Teólogos e 18 representantes seculares, entre esses estavam 27
delegados da Alemanha, Suíça, Inglaterra e outros países da Europa reunidos em 154 Sessões, desde
13 de novembro de 16 18 até maio de 1619 . Portanto, peca por ignorância quem afirma ser João
Calvino o autor destes cinco pontos, porque na verdade, a afirmação correta é que estes pontos
foram fundamentados tão somente nas doutrinas ensinadas por ele. Aliás, este sistema doutrinário,
se assim podemos chamá-lo, foi elaborado somente 54 anos após a morte do grande reformador
(1509-1564).
Este documento formulado pelos alunos de Jacob Arminius tinha como teor cinco
principais pontos, conhecidos como Os Cinco Pontos do Arminianismo. E como já foi dito logo
acima, em resposta a este Cinco Pontos do Arminianismo, o Sínodo de Dort elaborou também o que
conhecemos como Os Cinco Pontos do Calvinismo ao invés de sete ou dez. Estes pontos do
calvinismo são conhecidos mundialmente pela palavra TULIP, um acróstico popular que na língua
inglesa significa:
Sendo Adão o representante de toda a raça humana, todos caímos com ele e fomos afetados
pela mesma corrupção do pecado. Tornamo-nos objetos da justa ira de Deus e a morte passou a
todos os homens.Toda a humanidade herdou a culpa do pecado de Adão e por isso todos nascemos
totalmente depravados e espiritualmente mortos. A morte espiritual não quer dizer que o espírito
humano esteja inativo, mas sim que o homem é culpado (tem um passado manchado) e corrupto
(possui uma natureza má).
A depravação total não quer dizer que os homens são intensivamente maus (que somos tão
maus quanto poderíamos ser), mas sim que somos extensivamente maus (todo o nosso ser, intelecto,
emoções e vontade estão corrompidos pelo pecado).A depravação total também significa que o
homem possui uma inabilidade total para restaurar o relacionamento com seu Criador. Por causa da
depravação, o homem natural, por si mesmo, é totalmente incapaz de crer verdadeiramente em
Deus. O pecador está morto, cego e surdo para as coisas espirituais. Desde a Queda o homem
perdeu o seu livre-arbítrio e passou a ser escravo de sua natureza corrompida e por isso ele é
incapaz de escolher o bem em questões espirituais. Todas as falsas religiões são tentativas do
homem de construir para si um deus que lhe seja propício. Porém, todas essas tentativas erram o
alvo, pois o homem natural por si mesmo não quer buscar o verdadeiro Deus.Devido ao estado de
depravação do homem, se Deus não tomasse a iniciativa de salvá-lo, ele continuaria morto
eternamente. O homem natural sem o conhecimento de Deus jamais chegará a este conhecimento se
Deus não ressuscitá-lo espiritualmente através de Jesus Cristo.
REFERÊNCIAS BÍBLICAS:Gn 2:17; Gn 6:5; Gn 8:21 / 1Rs 8:46 / Jo 14:4 / Sl 51:5 / Sl 58:3 / Ec
7:20 Is 64:6 / Jr 4:22; Jr 9:5-6; Jr 13:23; Jr 17:9 / Jo 3:3; Jo 3:19; Jo 3:36;Jo 5:42; Jo 8:43,44 / Rm
3:10-11; Rm 5:12; Rm 7:18, 23; Rm 8:7 /1Co 2:14 / 2Co 4:4 / Ef 2:3 / Ef 4:18 / 2Tm 2:25-26 / 2Tm
3:2-4 / Tt 1:15
U
Devido ao pecado de Adão, seus descendentes entram no mundo como pecadores culpados
e perdidos. Como criaturas caídas, elas não têm desejo de ter comunhão com o seu Criador. Deus é
santo, justo e bom, ao passo que os homens são pecaminosos, perversos e corruptos. Deixados à sua
própria escolha, os homens inevitavelmente seguem seu coração corrupto e criam ídolos para si.
Conseqüentemente, os homens têm se desligado do Senhor dos céus e têm perdido todos os direitos
de Seu amor e favor. Teria sido perfeitamente justo para Deus ter deixado todos os homens em seus
pecados e miséria e não ter demonstrado misericórdia a quem quer que seja. É neste contexto que a
Bíblia apresenta a eleição.
A eleição incondicional significa que Deus, antes da fundação do mundo, escolheu certos
indivíduos dentre todos os membros decaídos da raça humana e os predestinou para serem o objeto
de Seu imerecido amor e para trazê-los ao conhecimento de Si mesmo. Esses, e somente esses,
Deus propôs salvar da condenação eterna. Deus poderia ter escolhido salvar todos os homens (pois
Ele tinha o poder e a autoridade para fazer isso), ou Ele poderia ter escolhido não salvar ninguém
(pois Ele não tem a obrigação de mostrar misericórdia a quem quer que seja), porém não fez uma
coisa nem outra. Ao invés disso, Ele escolheu salvar alguns e excluir (preterir) outros. Sua eterna
escolha de determinados pecadores para a salvação não foi baseada em qualquer ato ou resposta
prevista da parte daqueles escolhidos, mas foi baseada tão somente no Seu beneplácito e na Sua
soberana vontade. Desta forma, a eleição não foi condicionada nem determinada por qualquer coisa
que os homens iriam fazer, mas resultou inteiramente do propósito determinado pelo próprio Deus.
Os que não foram escolhidos foram preteridos e deixados às suas próprias inclinações e
escolhas más para serem punidos pelos seus pecados. Não cabe à criatura questionar a justiça do
Criador por não escolher todos para a salvação. Deve-se ter em mente que, se Deus não tivesse
graciosamente escolhido um povo para Si mesmo e soberanamente determinado prover-lhe e
aplicar-lhe a salvação, ninguém seria salvo.
L
Embora Deus tenha resolvido salvar da condenação um certo número de homens, Sua
santidade e justiça exigem que o pecado seja punido. Como os escolhidos de Deus são pecadores,
uma expiação completa e perfeita era necessária. Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem,
suportou o castigo merecido pelos pecadores e obteve a Salvação para os Seus eleitos.A eleição em
si não salvou ninguém; apenas destacou alguns pecadores para a salvação. Os que foram escolhidos
por Deus Pai e dados ao Filho precisavam ser redimidos para serem salvos.
Para assegurar sua redenção, Jesus Cristo veio ao mundo e tomou sobre Si a natureza
humana para que pudesse identificar-se com o Seus eleitos e agir como seu representante ou
substituto. Cristo, agindo em lugar do Seu povo, guardou perfeitamente a lei de Deus e dessa forma
produziu uma justiça perfeita a qual é imputada aos eleitos ou creditada a eles no momento em que
são trazidos à fé nele. Através do que Cristo fez, esse povo é constituído justo diante de Deus.
Os eleitos são libertos da culpa e condenação como resultado do que Cristo sofreu por eles.
Através do Seu sacrifício substitutivo, Jesus sofreu a penalidade dos pecados dos eleitos e assim
removeu a culpa deles para sempre. Por conseguinte, quando Seu povo é unido a Ele pela fé, é-lhe
creditada perfeita justiça pela qual ficam livres da culpa e condenação do pecado. São salvos não
pelo que fizeram ou irão fazer, mas tão somente pela fé na obra redentora de Cristo.A obra
redentora de Cristo foi definida em desígnio e realização. Foi planejada para render completa
satisfação em favor de certos pecadores específicos e, de fato, assegurou a salvação para esses
indivíduos e para ninguém mais.
A salvação que Cristo adquiriu para o Seu povo inclui tudo que está envolvido no processo
de trazê-los a um correto relacionamento com Deus, incluindo os dons da fé e do arrependimento.
Deus não deixou aos pecadores a decisão se a obra de Cristo será ou não efetiva. Pelo contrário,
todos aqueles por quem Cristo morreu serão infalivelmente salvos. A redenção, portanto, foi
designada para cumprir o propósito divino da eleição.
I
Cada membro da Trindade divina – Pai, Filho e Espírito Santo – participa e contribui para
a salvação dos pecadores eleitos. Deus Pai, antes da fundação do mundo, selecionou aqueles que
iriam ser salvos e deu-os ao Filho para serem o Seu povo. Na época oportuna o Filho veio ao mundo
e assegurou a redenção desse povo. Mas esses dois grandes atos – a eleição e a redenção – não
completam a obra da salvação, pois está incluída no plano divino para a recuperação do pecador
perdido a obra renovadora do Espírito Santo, pela qual os benefícios da obediência e da morte de
Cristo são aplicados ao eleito.
A Graça Irresistível ou Eficaz significa que o Espírito Santo nunca falha em trazer à
salvação aqueles pecadores que Ele pessoalmente chama a Cristo. Deus aplica inevitavelmente a
salvação a todo pecador que tencionou salvar, e é Sua intenção salvar todos os eleitos.O apelo do
evangelho estende uma chamada à salvação a todo que ouve a mensagem. Ele convida a todos os
homens, sem distinção, a beber da água da vida e viver. Ele promete salvação a todo que se
arrepender e crer. Mas essa chamada geral externa, estendida igualmente ao eleito e ao não eleito,
não trará pecadores a Cristo. Por que? Porque os homens estão, por natureza, mortos em pecado e
debaixo de seu poder. Eles são, por si mesmos, incapazes de abandonar os seus maus caminhos e se
voltarem a Cristo, para receber misericórdia. Nem podem e nem querem fazer isso.
P
Os eleitos não são apenas redimidos por Cristo e regenerados pelo Espírito; eles são
mantidos na fé pelo infinito poder de Deus. Todos os que são unidos espiritualmente a Cristo,
através da regeneração, estão eternamente seguros nEle. Nada os pode separar do eterno e imutável
amor de Deus. Foram predestinados para a glória eterna e estão, portanto, assegurados para o céu. A
perseverança dos santos não significa que todas as pessoas que professam a fé cristã estão
garantidas para o céu. Somente os santos – os que são separados pelo Espírito – é que perseveram
até o fim. São os crentes – aqueles que recebem a verdadeira e viva fé em Cristo – os que estão
seguros e salvos nele.
Muitos que professam a fé cristã desistem no meio do caminho, mas eles não desistem da
graça, pois nunca estiveram na graça. A perseverança dos santos está diretamente ligada à
santificação, que é o processo pelo qual o Espírito Santo torna os eleitos cada vez mais semelhantes
a Jesus Cristo em tudo o que fazem, pensam e desejam. A luta dos crentes contra o pecado dura toda
a vida e, às vezes, eles podem cair em tentações e cometer graves pecados, mas esses pecados não
os levam a perder a salvação ou a afastar-se de Cristo.A Bíblia diz que o povo de Deus recebe a vida
eterna no momento em que crê. São guardados pelo poder de Deus mediante a fé e nada os pode
separar do Seu amor. Foram selados com o Espírito Santo que lhes foi dado como garantia de sua
salvação e, desta forma, estão assegurados para uma herança eterna.
fonte: http://www.virtualand.com.br/cpr/tulip/tulip.htm
ARMINIANISMO
Sistema teológico formulado pelo teólogo holandês Jacobus Arminius (1560-1609), em
oposição à doutrina Calvinista da predestinação, assim exposto:
3) Expiação ilimitada - Cristo morreu por todos, e não somente pelos eleitos.
5) Decair da Graça - Os salvos podem perder a salvação se não perseverarem até o fim.
"Eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão; ninguém poderá arrebatá-las da minha
mão" (Jo 10.28).
"E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção"
(Ef 4.30)
"Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, tudo se
fez novo" (2 Co 5.17).
"Pois [Jesus Cristo] nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e
irrepreensíveis diante dele. Em amor nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus
Cristo..." (Ef 1.4-5).
"Porque os que dantes conheceu, também os predestinou ...aos que predestinou, a esses
também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também
glorificou"(Rm 8.29-30).
"Meus irmãos, se algum dentre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que
aquele que fizer converter um pecador do erro do seu caminho salvará da morte uma alma..." (Tg
5.19-20).
"Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, como o ramo, e secará; tais ramos
são apanhados, lançados no fogo e se queimam" (Jo 15.6).
"Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, dando
ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios" (1 Tm 4.1).
"Agora, contudo, vos reconciliou no corpo de sua carne...se é que permaneceis fundados e
firmes na fé..."(Cl 1.22-230).
"Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? ..." (Hb 2.1-3).
LIVRE-ARBÍTRIO
Deus criou o homem com liberdade para tomar decisões, com liberdade para rejeitar ou
aceitar Seu plano de salvação, para crer ou não crer nEle. Essa liberdade faz parte da condição
humana. Caso contrário, seríamos como marionetes, ou robôs programados pelo Criador. Não
seríamos culpados por nossos atos.
Adão e Eva tiveram a liberdade de decidir; influenciados pelo diabo, optaram pela
desobediência ao Criador. Antes disso, Lúcifer, um anjo de grande prestígio no céu, também usou
de seu livre-arbítrio, desejou ser igual ao Altíssimo e caiu em rebelião.
(a) "Se obedeceres à voz do Senhor teu Deus...todas as bênçãos virão sobre ti..."
(b) "Mas se não deres ouvidos à voz do Senhor teu Deus...virão sobre ti todas estas
maldições...". Noutras palavras, Deus concede ao seu povo a liberdade de escolha.
Jesus nos deixou outro exemplo dessa liberdade. Em Mateus 7, Ele afirma que diante dos
pecadores existem dois caminhos:
um deles é espaçoso e conduz à perdição; o outro, estreito, conduz à vida eterna. Disse
mais que são poucos os que percorrem o caminho apertado. Ora, se não prevalecesse a vontade
humana, todos os homens seguiriam o caminho estreito, porque é da vontade de Deus que todos se
salvem.
O cerne da questão está na condição do homem após aceitar Jesus como seu Senhor e
único Salvador. O crente, usando o seu livre-arbítrio, pode voltar-se para o pecado, perder a fé,
perder a graça de Deus e, assim, perder a salvação? Mais uma pergunta cabe formular: o crente
possui livre-arbítrio? Se a resposta for afirmativa, é evidente que ele poderá usá-lo, e usá-lo para
abandonar a sua fé original e fazer morrer a chama do primeiro amor; se negativa, teríamos que
solicitar respaldo bíblico para tal opinião.
No estudo da apostasia pessoal não se pode deixar de comentar a doutrina dos eleitos e
predestinados. No Calvinismo, nada impedirá a salvação dos escolhidos. No Arminianismo, a
eleição e a reprovação é com base na fé ou incredulidade.
"Veio [Jesus] para o que era seu, e os seus não O receberam; mas a todos quantos O
receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome"( Jo 1.11-
12). Somente seremos adotados como filhos se crermos em Jesus. Logo, os "eleitos" estão sujeitos a
esta condição.
Os "eleitos" de Deus são todos os que, após receber a Cristo, perseveram na fé obediente.
Por isso, Jesus advertiu aos discípulos:
Se todos os homens são chamados a participarem do plano de salvação (Jo 3.16), não há
como acreditarmos que Deus escolhe alguns e, por exclusão, condena os demais. Se estivessem
previamente escolhidos, não teria sentido a recomendação para que "todos os homens em todos os
lugares se arrependam" (At 17.30), nem a ordem do "Ide por todo o mundo, e pregai o Evangelho a
toda criatura" (Mc 16.15).
O ensino calvinista leva ao entendimento de que Deus, ao eleger seus preferidos, selou por
um ato divino o destino dos não eleitos, ou seja, a morte eterna. Os não escolhidos estariam
proibidos de crer em Jesus para serem salvos. A idéia de que Cristo morreu somente por alguns
pecadores vai contra a justiça de Deus, vejamos: Cristo morreu pelos pecadores (Rm 5.8); Cristo
morreu pelos ímpios (Rm 5.6); Cristo morreu para dar salvação aos que nEle crerem (Jo 3.16,
11.26); Cristo veio para dar vida às ovelhas perdidas (Mt 15.24; 18.11).
Como vimos, a eleição para a salvação em Cristo é oferecida a todos (Jo 3.16-17), porque
Deus "deseja que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade" (1 Tm 2.4),
"pois a graça de deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens" (Tt 2.11). Deus não
deseja salvar apenas uma parte dos homens, mas todos os homens.
A GRAÇA CONDICIONAL
A seguir, alguns textos que falam da permanência na fé como condição sine qua non para não
perdermos a coroa da vida:
"Eu sou a videira, vós sois os ramos. Se alguém permanece em mim, e eu nele, esse dá muito
fruto...Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora..." (Jo 15.5-6). Nessa alegoria Jesus
diz da possibilidade de um crente abandonar a fé, deixá-LO, e perder a salvação.
"Mas o meu justo viverá pela fé. E se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não
somos daqueles que retrocedem para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da
alma" (Hb 10.38-39). Em outras palavras: Se o crente ("meu justo") me abandonar, estará perdido.
A possibilidade de recuo, de deixar, de abandonar a fé é uma realidade possível. "Daqueles que
retrocedem" é uma palavra de exortação, uma injeção de ânimo para que continuem firmes na fé,
mas fala também da possibilidade de o crente volta ao primitivo estado.
"E odiados de todos sereis por causa do meu nome. Mas aquele que perseverar até o fim será salvo"
(Mt 10.22). A segunda parte poderia ser assim: "Aquele que não perseverar até o fim não será
salvo".
A necessidade de fidelidade e vigilância é realçada na parábola das Dez Virgens (Mt 25.1-
13), onde Cristo demonstra que boa parte dos crentes não estará preparada na Sua inesperada vinda.
Da mesma forma, a parábola do "Servo Vigilante" (Lc 12.35-48) demonstra a imperiosa
necessidade de o crente não negligenciar na fé, e manter-se espiritualmente pronto para a volta do
Senhor.
"Irmãos, se algum de entre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, saiba
que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador salvará da morte uma alma e
cobrirá uma multidão de pecados" (Tg 5.19-20).
A epístola, dentre outros objetivos, destinou-se a encorajar crentes judeus, exortando-os a se
manterem na Verdade que lhes foi revelada. Como se vê, Tiago admite ser possível alguém, "dentre
os irmãos", abandonar a fé e resistir à graça.
"Os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão... Portanto
se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador
Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do
que o primeiro" (2 Pe 2.15,20-22). Pedro assim retrata a situação dos falsos mestres que
anteriormente receberam a redenção pelo sangue de Jesus, depois voltaram à escravidão do pecado
e perderam a salvação.
1ª) 1Tm 2:4 – "O qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno
conhecimento da verdade." O relato de Paulo aqui não admite divagações. Sua declaração nos leva
a afirmar: ninguém foi designado para a perdição.
2º) 2Pe 3:9 – ". . . não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao
arrependimento."
É impossível, harmonizar – Deus não deseja que alguém se perca, com a idéia de Ele escolher
pessoas para serem destruídas.
4ª) Jo 3:16 – ". . . todo aquele que nele crê. . ." Deus decretou que todos os que aceitarem a
Cristo se salvem. Não decretou que todos devem aceitar a Salvação que Ele oferece. Deus não força
a vontade de ninguém.
5ª) Ez 18:32 – "Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o Senhor Deus,
Portanto convertei-vos e vivei."
Deus tem prazer na salvação, nunca na perdição.
6ª) Mt 7:21 - "Nem todo o que me diz : Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas
aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus."
Muitos não serão salvos, porque não aceitam as condições da salvação.
7ª) Je 21:8 – ". . . Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte."
Para que dois caminhos se a sorte de cada um já está traçada antes?
9ª) At 17:30 – ". . . agora, porém notifica aos homens que todos em toda parte se
arrependam."
O convite a todos para que se arrependam seria um escárnio ao nome de Deus se os homens não se
pudessem arrepender. Paulo declara em Tito 2:11 que "a graça de Deus se manifestou salvadora a
todos os homens."
10ª) 1Ts 5:9 – "Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação
mediante nosso Senhor Jesus Cristo."
Expiação
Embora haja variações nas maneiras básicas de tatar este assunto, as escolhas acabam se
reduzindo a duas: ou a morte de Jesus visava obter a salvação de um número limitado de pessoas
ou objetivava fornecer a salvação a todos.
O primeiro às vezes é chamada de “epiação ilimitada, porque Deus limitou o efeito da
morte de Cristo a um número específico de pessoas eleitas, ou de “redenção específica”. Porque a
redenção0 era para um grupo específico de pessoas.
O segundo ponto de vista, às vezes, é chamada de “expiação ilimitada”, porque Deus não
limitou aos eleitos somente a morte redentora de Cristo, mas permitiu que fosse para a humanidade
em geral.
CONCLUSÃO
Mas foi com certeza a partir da minha experiência com o calvinismo e com sua pseudo
“perseverança dos santos”, na qual posso continuar vivendo sem buscar o avivamento, não preciso
me esforçar pela minha santificação. A experiência passa a ser agora de frieza espiritual, aliás os
calvinistas têm grande dificuldade de crer em experiências de avivamento, é isto que a história do
grande avivamento do séc. XVIII na Inglaterra e EUA nos mostram.
É lógico que num dado momento de minha vida deveria fazer uma escolha, olha o livre-
arbítrio aí, até no quesito filosófico-doutrinário precisamos nos posicionar.
Fazendo um roteiro nas Sagradas Escrituras, desde o livro do Gênesis, não cosigo ver um
só momento em que Deus não tenha dado liberdade de escolha ao homem. Ao terminar de fazer o
homem à sua imagem e conforme sua semelhança, Deus declarou que Sua obra era muito boa (Gn
1.31). Adão estava livre para tomar decisões, até para desobedecer ao Criador, como de fato
desobedeceu (Gn 2.16-17; 3.1-6). Nas palavras do Senhor a Caim (Gn 4.7) nota-se que a liberdade
de decidir continua fazendo parte do ser humano, antes mesmo de cometer o primeiro homicídio da
História, Deus o adverte para que reflita dentro do seu coração e não venha consumar, de fato, o
pecado. Poderia mencionar também Enoque, Noé, Abraão, Isaque, Jacó, Moisés e os profetas, que
decidiram ser fiéis a Deus.
Fazendo uma conexão com o início do Reinado em Israel com o rei Saul, podemos ver que
que quando ele foi ungido para ser rei vivia uma vida normal de um jovem digno de honra,
buscando o interesse do seu pai que havia perdido suas mulas, e é neste exato momento que ele se
encontra com o profeta Samuel, que na verdade buscava também por ele, ou seja, ele era o
escolhido. Após sua unção a Bíblia nos relata que o o Espírito de Deus se apossou dele de tal
maneira que ao encontrar os filhos dos profetas começou também a profetizar num momento de
êxtase. No entanto quando se desviou de fazer a vontade de Deus, o Espírito se retirou dele e o resto
da história nós conhecemos.
“O Senhor comfirmará para si o povo santo, como te tem jurado, quando guardares os
mandamentos do Senhor teu Deus, e andares nos seus caminhos. E todos os povos da terra verão
que és chamado pelo nome do Senhor, e terão temor de ti”.
Notemos que há sempre uma contra partida, há um sinergismo na nossa relação com Deus
em toda História. Se Deus escolheu um número certo de pessoas para serem salvas, ele passa a ser
então autor do pecado, do mal, o que seria um contracenso conhecendo um pouco dos atributos de
Deus. Nós não somos marionetes nas mãos de um Deus déspota, ele é antes de tudo amor.
É lógico que precisamos ter a tranquilidade de que não perderemos a nossa salvação por
qualquer motivo, Deus conhece a nossa fragilidade pecaminosa.. Porém agora não peco mais por
linha, mais sim por ponto, uma vez que agora não vivo mais mergulhado no pecado, já não sou um
pecador contumaz! O pecado na minha vida não é mais uma constante, é uma varável!
Que possamos utilizar as palavras do Apóstolo Paulo:
“Mas eu sei que tenho crido , estou bem certo que é poderoso pra guardar o meu tesouro
até o dia final”
Bibliografia
Monergismo.com
Arminianos .com
Canones de Dort