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Apontamentos da disciplina
GEOLOGIA
Causas comológicas
Causas de extinção dos dinossauros
EXTINÇÕES EM MASSA
Rochas sedimentares
Ciclo da água:
Exerce uma ação direta nas rochas
Desgaste e desagregação
Transforma as partículas em partículas cada vez mais pequenas
Outras rochas
Sedimentogenese
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Meteorização:
FÍSICA – origina partículas cada vez mais pequenas
QUIMICA – Transforma-as partículas noutros produtos
Erosão:
Remove os sedimentos (as partículas que foram alteradas pela meteorização)
Podem ser de origem metamórfica, sedimentar e magmática
Trasnporte:
Os sedimentos são transportados para outros locais
Deposição:
Os sedimentos depositam-se, e, juntamente com eles, podem igualmente depositar-se
restos de organismos (ou de suas atividades) que existiram aí ou que tinham sido
igualmente transportados
Diagénese:
Os sedimentos sofrem um complexo conjunto de processos que as transformam em
rochas sedimentares
Estratos:
Quando os sedimentos vão-se acumulando, dando origem a camadas (mais ou menos
espessas) numa posição próxima da horizontal
É limitado por um teto (limite superior) e um muro (limite inferior)
Estratos inclinados: As forças tectónicas exercem pressões sobre os estratos, o que os obriga
a inclinar
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Rochas Magmáticas:
EXTRUSIVAS (OU VULCANICAS) – o magma chega à superfície terrestre
INTRUSIVAS (OU PLUTONICAS) – o magma consolida no interior da crusta
Fósseis de Idade:
Seres vivos que vieram durante um período de tempo relativamente curto da história
da Terra e tiveram uma grande distribuição geográfica
Pequena distribuição estratográfica
Grande distribuição geográfica
Fósseis: são restos de organismos ou vestígios das suas atividades, que vieram num
determinado momento da história da Terra e que se encontram preservados nos estratos das
rochas sedimentares
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Magma Lava
solidificação solidificação
Intrusivas Extrusivas
metamorfismo Sedimetogénese
Rochas metamórficas +
Lava
metamorfismo diagénese
metamorfismo
Rochas sedimentares
Lava
Idade Relativa: é a idade de uns estrato e outros fenómenos geológicos em relação a outros
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Príncipio da inclusão: um fragmento incorporado num outro é mais antigo que este
EONS:
O Pré-câmbrico (sem fósseis)
O Faneozóico ( com fosseis)
ERAS:
Pré-câmbrico (4600 M. a – 570 M. a)
O Paleozoico (570 M. a – 250 M. a)
Mesozoico (250 M. a – 65 M. a)
Cenozóico (250 M. a – atualidade)
Catastrofismo de Covier:
As grandes modificações ocorridas seriam devidas a grandes catástrofes, sendo a
criação da Terra devido à vontade e intenção divina
Admitia a existência de pontes continentais
Os fósseis eram vestígios de animais existentes na arca de Noé
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Neocatastrofismo:
Aceita os pressupostos do uniformitarismo atribui um papel importante aos
fenómenos catastróficos, como chuvas de asteroides entre outros, como agentes da
evolução da Terra
O Mobilismo Geológico
Limites convergentes:
As placas aproximam-se uma da outra
Zonas onde a destruição de crusta (limites destrutivos)
Geralmente são zonas de fossa oceânica
Zonas de subducção, uma placa mergulha sobre outra
Limites divergentes:
As placas afastam-se uma da outra
Situam-se nas dorsais oceânicas
Cria-se crosta oceânica (limite construtivo)
Associada a fenómenos de vulcanismo
Limites conservativos:
As placas deslizam lateralmente, uma em relação a outra
Não há nem formação, nem destruição de placa
Sistema Solar
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Teoria de Buffon:
Impacto de uma estrela com o sol e deste choque resultaria a emissão de filamento de
matéria solar que deu origem aos restantes planetas
Teoria catastrófica
O sol é mais antigo que os outros planetas do sistema solar ( não tem a mesma idade)
Teoria de Chamberlin:
Uma estrela passou perto do sol, arrancando parte dele, o material ter-se-ia
condensado em blocos que formaram os planetas
Teoria catastrófica
O sol é mais antigo que os outros planetas do sistema solar ( não tem a mesma idade)
Teoria Nebular:
Contração de uma nebulosa gasosa em rotação
Adquiriu a forma de um disco com uma saliência na parte central que aumentou e
rodou mais velozmente, formando um protossol
Soltaram-se anéis de matéria que deram origem aos planetas
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Meteoritos
Asteroides
Planetas Planetas
Telúricos Gigantes ou Cometas
Gasosos
Planetas principais:
Planetas Telúricos:
Pequenas dimensões, com diâmetro igual ou inferior ao da Terra
Densidade elevada, provavelmente tem um núcleo metálico
Constituídos por materiais rochosos
As atmosferas quando existentes são pouco extensas, relativamente às dimensões do
planeta
Movimento de rotação lentos
Possuem poucos ou nenhuns satélites
Os materiais que constituem o seu interior estão estruturados em camadas mais ou
menos concêntricas
Planetas Anões:
Quaoar, Sedna, Eris, Plutão
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Planetas Rochosos:
Formaram-se nas zonas mais densas do disco proto-planetário, mais perto do sol
Constituídos por materiais mais densos
O menos densos escaparam devido a radiação emitida pelo sol
São pequenos e rochosos, com atmosferas pouco densas
Maior núcleo em ferro, assim são mais densos
Planetas Gasosos:
Formados a partir dos gases menos densos que o sol afastou da sua vizinhança e que
solidificaram
Composição semelhante ao sol, compostos por elementos voláteis (H e He)
A radiação não conseguiu repelir esses elementos já que era demasiada fraca
Pequeno núcleo em ferro
Atmosfera de Mercúrio:
Não tem:
Não tem massa suficiente para atrair e manter uma atmosfera
Demasiado perto do sol, a radiação afasta os gases voláteis
Asteroides:
A maior parte descreve a sua orbita entre Marte e Júpiter, cintura de asteroides
Chamam-se também “planetas menores”, sendo corpos de diferentes dimensões
Admite-se que se trate de matéria pétrea de um planeta que não se constitui aquando
a formação do sistema solar
Alguns asteroides com orbitas muito excêntricas podem intercetar a orbita de outros
planetas, podendo mesmo colidir com estes
Os asteroides de grandes dimensões encontram-se diferenciados em camadas, e os de
menores dimensões não se encontram diferenciados
São constituídos desde materiais rochosos até ligas de Ferro e Níquel
Grupos de Asteroides:
Cintura de asteroides (entre Marte e Júpiter)
Asteroides próximos da Terra (cruzam o nosso planeta)
Asteroides Troianos (encontram-se na orbita de Júpiter)
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Cometas
Grupo de cometas passa a estar sujeito a uma orbita muito elíptica que atravessa Plutão
Aquecem e volatilizam
Cabeleira Cauda
(partículas sólidas e gases) (gases e poeiras)
Cometas:
ORIGEM – cintura de Kiuper e nuvem cometária de Oort
CONSTITUIÇÃO – água e gases congelados, rochas
Quando cruzam a orbita de Jupiter apresentam núcleo ou coma
CABELEIRA – resultam do aquecimento e dilatação dos gases e da água (gelada) o que
leva à libertação dos gases retidos nas cavidades do material rochoso; esses gases
exercem pressão provocando a fragmentação do material, levando o desprendimento
de partículas sólidas e gases originando, assim, a cabeleira;
CAUDA – resulta da evaporação provocada pelo calor do sol; orienta-se sempre em
direção oposto ao sol e deve-se à repulsão dos gases pela radiação solar
IMPORTANCIA – o núcleo rochoso dos cometas conterá materiais originários da
nebulosa primitiva, os quais não sofreram alteração acentuada.
Meteoro ( Estrela Cadente): meteoroide que entrou numa atmosfera, sofre aquecimento,
tornando-se incandescente e deixando um rasto luminoso
Meteoritos
Condritos Acondritos
Possuem côndrulos Não possuem
côndrulos
Diferenciação: Traduzido pela migração de materiais quer para o centro do planeta (para
onde se deslocaram os mais densos, como Fe e Ní) quer para a superfície (menos densos)
Estruturas Endógenas: resultam da ação de processos e forças que atuam no interior dos
planetas (ex: dobras, fissuras…)
Estruturas Exógenas: originadas por processos que ocorrem na superfície do planeta (ex:
rios, dunas...)
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
LUA/TERRA
Na Terra a ação continua dos agentes erosivos tem apagado os vestígios da crosta primitiva
Dos primeiros 700 M.a. da história da Terra não se encomtram testemunhos guardados nas
rochas
A idade determinada para as rochas mais novas da Lua fpoi de cerca de 3000 M.a., mas a maior
parte formou-se num lapso de tempo compreendido entre 4200 e 3800 M.a
A Lua vai preserva marcas de acontecimentos ocorridos antes da formação dos nossos
continentes, já que não há atividade geológica interna e uma reduzida atividade geológica
externa ( não há erosão, logo as rochas são conservadas)
Pode constituir um “Instantaneo Fotográfico” Daquilo que a terra teria sido durante esse lapso
de tempo
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Mares Continentes
Face em que predominam Face vísivel Face oculta
Área ocupada 1/3 da Lua 2/3 da Lua
Cor Escura Clara
Luz incidente 6 a 7% 18%
Relevo Zonas aplanadas, lisas e Zonas montanhosas
baixas
Rochas Basálticas Anortositos
Morfologia Lunar
Rególito:
Pó negro que existe sobre a superfície basáltica da crosta dos mares
Resulta da pulverização de rochas pelos impactos dos meteoritos
Apresenta numerosas e pequeníssimas esferas vitrificadas, que são devidas ao impacto
dos meteoritos (fusão da rocha e sua disseminação), tendo forma esférica devido ao
arrefecimento rápido
Àreas continentais:
Escudos ou Crateões:
Zonas de baixo relevo, apresentando rochas muito antigas
São rochas metamórficas ou magmáticas, o que denuncia uma génese em
profundidade
Apresentam erosão intensas
A erosão de outras rochas permitiu que estas chegam à superfície
São geralmente raízes de montanhas erudidas
Plataformas Estavéis:
Não afloram porque estão cobertos de sedimentos marinhos
Sedimentos foram depositados no decurso das subidas do nível das águas do mar
Cinturas Orogénicas Recentes
Enormes cadeias montanhosas resultantes da colisão entre duas placas, estando em
continua formação
Fundos Oceanicos:
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Plataforma Continental:
Zona ligeiramente inclinada coberta de sedimentos provenientes da erosão das rochas
continentais, transportadas pelos rios
Talude Continental:
Zona de transição entre a crosta continental e oceânica
Zonas de forte declive
Planície Abissal:
Zona aplanada, que possui por vezes depressões (fossas)
Podem possuir picos isolados de vulcões submarinos que atingindo a superficie
originam ilhas vulcânicas
Dorsais oceânicas:
Situam-se na parte média ou nos bordos dos oceanos
Na parte central de algumas dorsais podem existir os riftes
São cortadas em troços por grandes falhas perpendiculares ao rifte
Recurso Natural Renovavel: é aquele que pode ser substituído naturalmente de tempos a
tempos, sendo a velocidade de produção e superior a de consumo do Homem
Recurso Natural não Renovável: é aquele que demora milhares de anos a ser renovado, ou
seja, a Terra produz a uma velocidade inferior a aquela que o Homem consume
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Poluição: corresponde ao ato ou ação do Homem, que, em consequência das suas atividades,
introduza alterações negativos nos diferentes subsistemas terrestres
R’s:
REDUÇÃO – pequenas medidas adotadas por todos, que no global tem impacto
significante
REUTILIZAR – Processo que encontra uma nova utilização a um material já usado
RECICLAR – Transformar resíduos em novos produtos
RESPEITAR – Respeitar é um pequeno contributo para uma boa pratica universal
RESPONSABILIZAR – ser responsáveis tanto pelas boas como pelas más ações perante o
ambiente
Geosfera
Diretos Indiretos
Baseados na observação direta das rochas Baseados na interpretação de
e/ou fenómenos geológicos certas observações
Métodos Diretos
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Métodos Indiretos
Astrogeologia Geofísicos
e planetologia
Astrogeologia e planetologia
As técnicas aplicadas no estudo de outros planetas do sistema solar podem ser usadas
no estudo da Terra
Exemplos:
A partir de satélites é possível determinar o diâmetro da Terra; conhecendo o diâmetro
é possível determinar o volume; a partir do volume e da massa pode determinar-se a
massa volúmica do planeta
O estudo dos meteoritos tem permitindo reconstituir os primeiros estádios da
formação da Terra e confrontar a natureza e a composição dos meteoritos com as
diferentes camadas que se admite constituir o interior do globo terrestr
Geotermismo
Gradiente geotérmico:
A quantificação da variação da temperatura com a profundidade (Km por
profundidade)
Apesar da temperatura aumentar com a profundidade, esse aumento faz-se de uma
forma menos acentuada o que significa que o gradiente geotérmico diminua com a
profundidade
Fluxo térmico: dissipação da energia, calor libertado por unidade de superfície de tempo
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Gravimetria
Gravidade:
Força de atração entre dois corpos, ou seja
É uma propriedade da matéria, logo de todos os corpos do Universo
GRAVÍMETRO – aparelho de precisão que efetua medições da gravidade
GRAVIMETRIA – ramo da geofísica que se ocupa de cálculos e medições da gravidade
NOÇÃO DE GRAVIMETRIA – qualquer corpo situado à superficie da Terra experimenta
uma força (F) de atração para o centro da Terra
Lei da atração Universal de Newton: qualquer corpo que situado à superfície da Terra
experimenta um força F de atração para o centro da Terra
G – constante gravitacional
F=G M m1 M – massa da Terra
r(2) m1– massa do corpo
r – distancia entre o centro dos dois corpos
Peso do Massa do
corpo corpo
A força da gravidade provoca: A queda dos corpos, faz com que eles caiam a uma
velocidade cada vez maior (aceleração da gravidade – g= F/m)
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Anomalias gravimetricas:
POSITIVAS – quando as medições são superiores ao valor esperado
NEGATIVAS - quando as medições são inferiores ao valor esperado
Densidade
A densidade aumenta com a profundidade
Geomagnetismo
Magnetosfera: é a região que circunda um planeta e que contém partículas carregadas que
são controladas pelo campo
Campo Magnético:
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Auroras Boreais:
As auroras boreais são uma manifestação geomagnética.
Acontecem porque nem todas as partículas do vento solar são defletidas pela
magnetosfera
As partículas solares de carga negativa chocam com os átomos presentes nas camadas
mais externas da atmosfera provocando a emissão de luz, originando as auroras.
Ponto de Curie:
Temperatura abaixo da qual os cristais podem magnetizar
Temperatura acima da qual se desmagnetizam
Polaridades:
O campo magnético muda os seus pólos Norte e Sul em intervalos de tempo
irregulares
POLARIDADE NORMAL – P. N. magnético = P. N. geográfico
POLARIDADE INVERSA - P. N. magnético = P. S. geográfico
INVERSÃO DO CAMPO MAGNÉTICO – polaridade normal muda para inversa
Paleomagnetismo:
Quando o magma arrefece, formam-se minerais que magnetizam intensamente quanto
a temperatura desce abaixo do ponto de Curie, adquirindo uma polaridade idêntica ao
do campo magnético do momento da sua formação
Se atingir o ponto de Curie, se o campo magnético for diferente, ao solidificarem-se os
minerais alteram-se conforme o campo existente
DEFINIÇÃO – certas rochas retêm a memória do campo magnético terrestre no tempo
da sua formação
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Importância do geomagnetismo:
A existência de um campo magnético terrestre apoia o modelo sobre a existência de
um núcleo formado por Ferro e Níquel, sendo o núcleo externo líquido
Importância do Paleomagnetismo:
O paleomagnetismo fornece informações sobre o passado da Terra
Regista variações da polaridade do campo magnético terrestre;
Apoia a hipótese da deriva continental e da formação dos fundos oceânicos a partir do
Rift;
Permite tirar ilações sobre a posição passada dos continentes relativamente aos pólos
magnéticos;
Permite determinar a latitude
Vulcanologia
Tipos de vulcanismo
Primário Secundário
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Cone vulcânico:
Elevação de forma cónica
Acumulação de materiais libertados durante uma erupção
Câmara magmática:
Local situado no interior da Terra, onde se acumula magma
Bolsada magmática
Piroclastos Lavas
Sílica (SiO2):
Quanto mais rico em SiO2, é mais pobre em Fe e Mgn
Quanto mais rico em SiO2, mais viscoso é
Quanto mais rico em SiO2, mais explosivo é
Lavas Efusivas:
Erupções calmas, formando mantos espessos de lava, praticamente na horizontal
Alguns +podem expelir materiais sólidos em algumas explosões
Lavas Explosivas:
Muitos gases, grandes quantidades de cinzas, lava bastante viscosa e muitas explosões
As vezes a lava não escorre e forma um doma, que tapa a cratera, fazendo com que os
gases fiquem aprisionados, o que gera fortes pressões que provocam enormes
explosões
Lavas Mistas:
Tipos intermédios de erupções, alternando entre períodos efusivos e explosivos
Mofetas Sulfataras
(CO2) (enxofre)
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Vulcanismo intraplacas:
Energia geotérmica
Fertilização dos solos
Desenvolvimento turístico
Exploração de minerais: construção, jazidas minerais e diversas aplicações industriais
Sismos
Distribuição sismica:
Cintura circumpacifica
Cintura mediterrânea-asiatica
Zonas correspondentes às cristas oceânicas
Enquadramento tectónico
Interplacas: Intraplacas:
Sismos que ocorrem em Sismos que ocorrem no
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zonas de fronteiras deplacas interior das placas
Maior ocorrência de sismos: A causa mais provavél:
colisão entre placas existência de falha ativa
Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Sismos:
Movimento vibratório brusco da superfície terrestre, a maior parte das vezes devido a
uma súbita libertação de energia em zonas instáveis do interior da Terra.
Tipos de sismos:
MACROSSISMOS - sentidos pelos seres humanos
MICROSSISMOS – apenas detetados por aparelhos
Causas de sismos:
Sismos secundários
Sismos vulcânicos
Sismos tectónicos (forças compressivas, forças distensivas, forças de cisalhamento)
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Foco ou hipocentro: local do interior da Geosfera onde ocorre a libertação da energia sísmica
Epicentro:
Zona da superfície onde o sismo é sentido em primeiro lugar e, em geral com maior
intensidade.
É o local mais próximo do hipocentro, em virtude de se encontrar na vertical que por
ele passa.
Frente de onda: separa uma região que experimenta uma perturbação sísmica particular de
uma região que ainda não a experimentou.
Ondas sísmicas
Internas Superficiais
Ondas S:
São ondas profundas (ou de volume).
Não alteram o volume dos materiais
As partículas vibram numa direção perpendicular à direção da propagação da onda.
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Ondas Superficiais:
Propagam-se ao longo da superfície.
Resultam da interferência das ondas profundas.
São as ondas mais destrutivas
Velocidade constante
Ondas de grande amplitude
Dividem-se em dois tipos:
Ondas de Love :
As partículas vibram horizontalmente, na perpendicular em relação à direção de
propagação.
Não se propagam na água.
Ondas de Rayleigh:
As partículas descrevem um movimento elíptico, num plano perpendicular à direção da
propagação, provocando no solo ondulações semelhantes às ondas do mar.
Propagam-se em meio sólidos e líquidos.
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Intensidade de um Sismo:
PARAMETRO QUALITATIVO - Tem em conta os efeitos produzidos pelo sismo em
pessoas, objetos e estruturas
Para isso é preciso:
Fazer inquéritos e entrevistas às populações, que se destinam a colher informações
sobre as observações que fizeram durante um sismo, bem como os estragos causados.
Fazer o levantamento das principais alterações da paisagem provocada pelo sismo.
Para avaliar a intensidade de um sismo numa determinada área, utiliza-se a Escala
internacional ou de Mercalli modificada.
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Carta de isossistas:
ISOSSISTAS - são linhas curvas, traçadas em tomo do epicentro, que unem pontos com
a mesma intensidade sísmica
As isossistas apresentam formas irregulares, não sendo circunferências perfeitas,
devido à heterogeneidade dos materiais atravessados pelas ondas sísmicas.
ZONAS DE INCERTEZA NA INTENSIDADE SÍSMICA - representação das isossistas a
tracejado mencionam zonas onde não existem construções, não se observa a
topografia, onde não foi possível a recolha de dados.
Magnitude de um sismo:
Está relacionada com a energia libertada pelo foco sísmico.
È determinada pela Escala de Richter (1935).
Embora a escala de Richter varie entre 1 e 9, o seu limite superior ainda não está
estabelecido.
A magnitude pode ser calculada pela seguinte fórmula:
�=102,4�−1,2
Previsão, sinais preventivos:
Ocorrência de microssismos, devido a pequenas ruturas
Alteração da condutibilidade elétrica
Flutuações dos campos magnéticos
Modificações das densidades das rochas
Variação do nível da água, nos poços próximos do epicentro
Aumento da emissão de radion
Anomalias no comportamento dos animais
Medidas preventivas:
Estudo geológico dos terrenos
Construções parassísmicas
Formação pessoal
Planos de evacuação
Educação da população (comportamentos a assumir antes, durante e depois)
Predição e previsão:
PREDIÇÃO – previsão a curto prazo
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Conhecidas as zonas de maior risco sísmico e o estudo das falhas ativas permite a
previsão alongo prazo
Superfícies de descontinuidade:
Superfícies no interior da Terra que separam profundidades com diferente composição
e propriedades
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Superfícies de descontinuidade:
Ao atravessarem materiais com diferentes características, experimentam desvios na
sua direção e modificações na velocidade.
Devido a refrações contínuas, a trajetória dos raios sísmicos não é retilínea, mas sim
arqueada na direção da superfície terrestre.
A análise do percurso e atitude das ondas sísmicas permite admitir a existência de:
Descontinuidade de Mohorovicic
Descontinuidade de Gutenberg
Descontinuidade de Wiechert /Lehmann
(descontinuidade de repetti – 700 km de profundidade)
Astenosfera:
Entre os 100 km e os 200 km de profundidade, a velocidade das ondas P e S diminui;
A partir dos 200 km a velocidade começa a aumentar.
Então:
Entre os 100km e os 200 km de profundidade há uma zona de baixa velocidade
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Descontinuidade de Gutenberg:
As estações sismográficas situadas a menos de 11.500 km do epicentro (distância
angular de 103º), registavam a chegada de ondas P e S diretas
As estações sismográficas situadas entre 11500 km e 16000 km (distâncias angulares
de 143º) as ondas P e S diretas não eram registadas.
Superfície que separa o manto do núcleo (manto inferir do núcleo externo)
Localiza-se a 2900 km de profundidade
Evidências:
Existência de uma zona de sombra para as P e S entre os 103º e os 143º de distância
epicentral; e zona de sombra para as S a partir dos 103º;
Como as ondas S deixam de se propagar, pode admitir-se que esse material esteja no
estado fundido ou se comporte como um liquido.
Esta hipótese explica também a queda na velocidade das ondas P, que passariam a
propagar-se num material muito denso e pouco rígido.
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Biologia e Geologia
Apontamentos da disciplina
Vulcanologia:
O estudo dos materiais vulcânicos expelidos do interior da Terra contribuiu para o
estudo da composição litológica do manto, que se admite ser essencialmente
peridotítica
Em laboratório calcula-se que a densidade do peridotito é 3,3 g/cm3, sendo uma
densidade semelhante no manto superior
Composição da Geosfera
Crusta Continental Rochosa do tipo Silício e alumínio
granítica (sial)
Oceânica Rochosa do tipo Silício e magnésio
basáltica (sima)
Manto Rochosa do tipo Ferro e magnésio
peridotítica (fema)
Núcleo Interno Metálica Níquel e ferro
Externo (nife)
Pressão:
Aumenta com a profundidade
Gradiente geobárico – aumento de pressão por km de profundidade
Altera a estrutura dos materiais, tornando-os mais densos Faz subir o ponto de fusão
do material
Temperatura:
Aumenta com a profundidade
Em certas regiões de pressão e temperatura devem combinar-se de tal modo que torna
possível à fusão do material, total ou parcialmente.
Densidade:
A densidade aumenta com a profundidade
Densidade média da Terra – 5,5 g/cm3
Como os materiais da crosta são menos densos, então tem que se admitir que no
interior devem existir materiais muito densos (podem atingir de 12 a 13 no núcleo)
Planetologia e meteoritos:
Por analogia com as diferentes camadas que constituem o planeta Terra:
Aerólitos – constituídos por minerais ricos em sílica e muito pouco ferro e niquel –
fragmentos de zonas mais externas, possivelmente crosta;
Siderólitos - constituídos por porções idênticas de minerais silicatados e ferro – níquel
– corresponderiam ao manto;
Sideritos - constituídos basicamente por ferro e níquel – corresponderiam ao núcleo.
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