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O relativismo axiológico se aproxima de um entendimento de que os

valores são diferentes em cada cultura, por isso mesmo, cada uma seguiria seus
valores independentemente das demais. Nesse sentido, parece-nos que tudo é
possível sob o argumento da diferença cultural. De outro lado, o relativismo
antropológico respeita diferentes construções e que não existiria uma moral
universal. Não significando uma aceitação plena de qualquer atitude. Seria muito
mais pensar uma pluralidade de códigos.
De outro lado percebemos que a construção dos direitos humanos se dá
de maneira a pensarmos que a cultura europeia e ocidental tem uma primazia
face às outras. Isso talvez seja alimentado por um pensamento capitalista que
percebe o melhor e o pior, e não propriamente reconhece a diferença. Nesse
sentido, parece-nos que a própria construção do que se pensa sobre os direitos
humanos estaria muito mais próxima de um universalismo que imagina existirem
valores que devam ser levados a toda parte, sem distinção.
Pensamos que nem a teoria Universalista, tampouco a Relativista são
interessantes do ponto de vista ético e moral, ora, não devemos viver como os
outros, e ao mesmo tempo, não podemos viver como se não existissem os
outros. A questão nesse caso poderia passar pela construção de um
pensamento ético da alteridade, no qual a habitação do outro em mim, ao mesmo
tempo em que me realiza, permite a mim doar ao outro minha individualidade.
Seria mais próximo da ética uma opção multicultural de direitos humanos, que
respeita a diferença, mas que não fecha os ouvidos para a mudança. Seria
admitir que não há argumento final quando tratamos de direitos humanos, menos
ainda que não há cultura modificável e que as culturas são completas. Admitir o
diálogo, esse seria o caminho entre universalismos e relativismos.

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