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AULA DEMONSTRATIVA
Legislação Aduaneira
Jurisdição Aduaneira e
Controle Aduaneiro de Veículos
Professor Rodrigo Luz
www.pontodosconcursos.com.br
Sumário
Olá, pessoal.
Apresentação Pessoal
Proposta do Curso
A programação
Sobre livros
1. JURISDIÇÃO ADUANEIRA
O que é isso?
No Mercosul, foi celebrado o Acordo de Recife, sendo sua redação dada
pela Decisão do Conselho do Mercado Comum (CMC) 4/2000. Por meio desta
norma, ficou acordado que os países do bloco criariam as chamadas Áreas de
Controle Integrado (ACI). São áreas em que trabalham juntas as autoridades
fiscais, sanitárias, de imigração e de transporte dos dois países vizinhos, o que
facilita a vida de quem está passando para lá ou para cá. Para cada ACI, define-
se se a fiscalização será simultânea por parte das autoridades dos dois países.
Em caso negativo, primeiro atuam as autoridades do país de saída e, depois, as
autoridades do país de entrada.
Se você consultar o link abaixo, vai ver que o Brasil participa de um
monte de ACI, inclusive com a Bolívia, que foi incluída posteriormente nessa
sistemática:
http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/importacao-
e-exportacao/recinto-alfandegados/area-de-controle-integrado-aci
Ora, por que particionar o território em duas partes? Para criar regras
específicas para cada uma delas. Óbvio que as regras na zona primária são
muito mais rigorosas do que as regras da zona secundária.
A zona primária engloba os portos, aeroportos e pontos de fronteira
alfandegados. Ela tem esse nome porque é o primeiro ponto do território
aduaneiro “tocado” pelas mercadorias, pessoas e veículos, como vemos no
artigo 8o do RA:
Art. 8o Somente nos portos, aeroportos e pontos de fronteira
alfandegados poderá efetuar-se a entrada ou a saída de
mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:
I - à importação e à exportação de mercadorias conduzidas por
linhas de transmissão ou por dutos, ligados ao exterior, observadas
as regras de controle estabelecidas pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil; e
II - a outros casos estabelecidos em ato normativo da Secretaria da
Receita Federal do Brasil.
Era necessário alfandegar por quê? Para que fosse permitida a entrada de
bens, veículos e pessoas procedentes do exterior ou a ele destinadas. Veja o
artigo 5º. É literal: somente a zona primária está autorizada a receber “coisas”
que vêm do exterior ou que estão indo para lá (é certo que há exceções, vistas
nas páginas anteriores).
Art. 5º Os portos, aeroportos e pontos de fronteira serão
alfandegados por ato declaratório da autoridade aduaneira
competente, para que neles possam, sob controle aduaneiro:
I – estacionar ou transitar veículos procedentes do exterior ou a
ele destinados;
II – ser efetuadas operações de carga, descarga, armazenagem ou
passagem de mercadorias procedentes do exterior ou a ele
destinadas;
III – embarcar, desembarcar ou transitar viajantes procedentes do
exterior ou a ele destinados.
Veja só o seguinte: a entrada tem que ser pela zona primária (com
exceções), mas a fiscalização pode ocorrer em outro local, até mesmo no
estabelecimento do importador. Já perdi a conta de quantas vezes eu conferi
carga no estabelecimento do importador. Imagine, por exemplo, a quantidade
de peças e partes de uma turbina e de um gerador importados para a
instalação de uma usina termelétrica. Para que seja confirmada a correta
classificação do bem, permitimos a saída, sob controle aduaneiro, e a
montagem do bem pelo importador. Em seguida, acompanhamos a montagem,
não pessoalmente, mas por meio de perito credenciado por nós. Ao final da
montagem, o laudo emitido pelo perito contém as fotos de tudo que você possa
imaginar, evidenciando todo o processo de montagem. A partir dele, podemos
concluir se a classificação utilizada pelo importador foi a correta. Enfim, pode-se
verificar o bem no estabelecimento do importador, mas ele deverá ter entrado
no país pela zona primária.
QUESTÕES
Comentários
Zonas de vigilância aduaneira, depósitos alfandegados, entrepostos
aduaneiros, industriais, zonas francas, espaço aéreo, áreas de trânsito
aduaneiro, nada disso faz parte da zona primária.
A zona primária inclui apenas os portos, aeroportos e pontos de fronteira
alfandegados.
Gabarito: letra C.
Comentários
A zona primária inclui apenas os portos, aeroportos e pontos de fronteira
alfandegados.
Gabarito: letra D.
1.2.1. Alfandegamento
Observação: “área contígua” não é área dentro, mas fora dos portos
alfandegados.
Pela redação do artigo 9º, você pode notar que existem recintos
alfandegados também na zona secundária.
http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/importacao-
e-exportacao/recinto-alfandegados/arquivos-e-imagens/relacao-
dos-portos-secos.pdf/view
Meu estado do Rio de Janeiro tem dois portos secos. Já o estado de São
Paulo (SP) possui doze.
Voltando aos portos secos: eles podem ser autorizados a operar com
carga de exportação, de importação ou ambas.
QUESTÕES
Comentários
Letra C: correta, conforme RA, art. 12, parágrafo único.
Art. 12. (...)
Parágrafo único. A execução das operações e a prestação dos
serviços referidos no caput serão efetivadas mediante o regime de
permissão, salvo quando os serviços devam ser prestados em porto
seco instalado em imóvel pertencente à União, caso em que será
adotado o regime de concessão precedida da execução de obra
pública.
As demais assertivas desta questão se referem aos regimes aduaneiros
especiais, que serão estudados nas aulas nas aulas 10 a 13.
Comentários
Gabarito: letra A, conforme caput do artigo 8º, visto na página 13.
Comentários
Gabarito: letra D. Os portos secos não podem ser instalados em portos ou
aeroportos alfandegados.
Comentários
Questão direta. Letra A.
Comentários
A primeira afirmativa está errada, tendo em vista que o território
aduaneiro compreende todo o território nacional. Este, por sua vez, inclui o
espaço aéreo e as águas territoriais (artigo 3º, inciso II do RA).
A segunda afirmativa está errada, pois as zonas de processamento de
exportações são tratadas como zona primária somente “para fins de controle
aduaneiro”. (parágrafo 1º do artigo 3º do RA).
A terceira está errada, uma vez que o território aduaneiro somente inclui
o território nacional. Não confundir jurisdição aduaneira com território
aduaneiro. A jurisdição aduaneira se estende para fora do território aduaneiro.
A jurisdição aduaneira inclui as Áreas de Controle Integrado que estiverem em
solo estrangeiro, mas estas não fazem parte do território aduaneiro. Não fosse
este o entendimento, o artigo 3º, § 5º, do RA seria desnecessário, tendo em
vista o caput do art. 3o.
Art. 3o A jurisdição dos serviços aduaneiros estende-se por todo o
território aduaneiro e abrange: (...)
§ 5o A jurisdição dos serviços aduaneiros estende-se ainda às
Áreas de Controle Integrado criadas em regiões limítrofes dos
países integrantes do Mercosul com o Brasil.
Gabarito: letra B.
Comentários
A primeira afirmativa está correta, como vimos na questão anterior.
A segunda afirmativa está errada, pois as zonas de vigilância aduaneira
não são criadas em fronteira alfandegada, mas em local não alfandegado para
se aumentar a vigilância daquela região “deserta” (art. 4º, RA).
A terceira afirmativa está correta (art. 4º, RA).
Gabarito: letra C.
Comentários
A primeira afirmativa está correta, tendo em vista que um aeroporto
alfandegado pode ter recintos alfandegados e não alfandegados. O aeroporto é
alfandegado no sentido amplo, enquanto os recintos são alfandegados no
sentido estrito. (art. 13, caput e § 1º, do RA).
A segunda afirmativa está correta, como vimos no artigo 9º do
Regulamento Aduaneiro.
A terceira está errada, pois é a RFB quem cria as regras de controle
(parágrafo único do artigo 8º do RA). Pegadinha...
Gabarito: letra D.
Fiscalização Aduaneira
Sempre que eu dou aula sobre este artigo, perguntam algo do tipo:
“Professor, o aeroporto do Galeão é alfandegado. Esse artigo está dizendo
que a aduana pode fiscalizar só em horários determinados ou, pior ainda, só
eventualmente? Quando não houver fiscalização, o sujeito pode fugir com a
carga toda?”
rsrsrsrsrs. Não, meu caro. Não confunda controle aduaneiro com
fiscalização. O controle aduaneiro acontece o tempo inteiro, 24 horas por dia.
A aduana fica de olho aberto o tempo inteiro, monitorando as movimentações
de carga na unidade aduaneira. O que está escrito no artigo 16 é sobre a
fiscalização. Simplificadamente, pense no controle aduaneiro como o trabalho
das câmeras de segurança presentes no recinto alfandegado. E pense na
fiscalização aduaneira como a abertura das cargas, bagagens e remessas
postais.
Está escrito que a FISCALIZAÇÃO pode ser eventual, ou seja, pode
ocorrer sob demanda, sem a manutenção de um aparato aduaneiro. É comum,
por exemplo, naquelas unidades aduaneiras com pouca movimentação de
carga. Quando há necessidade, a aduana é chamada para realizar a
fiscalização. Faço o alerta novamente: o controle aduaneiro acontece 24 horas
por dia, mas a conferência aduaneira só acontecerá quando o dono da carga o
solicitar. Enquanto não o fizer, a mercadoria vai ficando no armazém, sujeita ao
custo da armazenagem...
A FISCALIZAÇÃO também pode ser contínua, seja 24 horas por dia (é o
que acontece, por exemplo, no setor de bagagens, pois os voos internacionais
chegam durante a madrugada também), seja em horários determinados (por
exemplo, em determinado aeroporto pode ficar definido que a fiscalização das
cargas será ininterrupta dentro do horário de 09:00 às 17:00). No caso de
conferência de cargas, não há necessidade de se ficar trabalhando a madrugada
toda. Imagine o Auditor Fiscal conferindo e liberando uma carga de madrugada
aqui na minha cidade do Rio de Janeiro. Os ladrões iriam pegar senha e fazer
fila do lado de fora.
Por curiosidade: os Auditores que trabalham no setor de conferência de
bagagens de voos internacionais fazem regime de plantão (normalmente 24
horas de trabalho com 72 horas de descanso).
A precedência da aduana
QUESTÕES
Comentários
Questão fácil.
A letra A está correta. Vimos o artigo 2º do RA.
A letra B é o gabarito. Vimos que a zona de vigilância aduaneira é criada
em faixas de fronteira ou em orla marítima. Obviamente, não vai englobar todo
o Estado de Mato Grosso, do Acre ou do Rio de Janeiro, pois senão o controle
não seria concentrado, e geraria perda de objetividade. Vimos que, no artigo
4º, § 3º, a menção é feita à “totalidade do município”, não à “totalidade do
Estado”.
A letra C foi adaptada para permanecer correta. Sua redação original era:
(redação anterior) c) com exceção da importação e exportação de
mercadorias conduzidas por linhas de transmissão ou por dutos,
ligados ao exterior, observadas as regras de controle estabelecidas
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), somente nos
portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados poderá
efetuar-se a entrada ou a saída de mercadorias procedentes do
exterior ou a ele destinadas.
Comentários
Quando você pega uma opção muito louca como a letra A, o que você tem
que fazer? Pulá-la sem perda de tempo. Se o concursando tiver feito isso, ele
terá “matado” a questão de forma muito tranquila, como poderemos ver agora.
Letra B: correta. Como vimos, é literal do artigo 3º, § 5º do RA.
Letra C: correta. Como vimos, é literal do artigo 4º do RA.
Letra D: correta. Literal do artigo 11, § 1º do RA.
Letra E: evidentemente incorreta. Para efeito de controle aduaneiro, as
ZPE são consideradas zona primária (art. 3º, § 1º, RA).
Gabarito: letra E.
Comentários
Questão literal do artigo 5º do RA. Gabarito: letra A.
Comentários
Questão literal do artigo 3º do RA. Letra B.
Comentários
Letra A: correta, como vimos. Só é considerada zona primária “para efeito
de controle aduaneiro”, não para todos os efeitos.
Letra B: correta, pois houve a delegação de competência.
Letra C: falsa. Podem se situar na zona secundária.
Letra D: correta, como vimos no caso da Base Aérea de Santa Cruz.
Letra E: correta. A jurisdição inclui as Áreas de Controle Integrado
situadas nos países do Mercosul e na Bolívia.
Comentários
Letra A: falsa. A precedência da aduana é só na zona primária e em
alguns outros locais indicados no art. 17 do RA. Pegadinha...
Letra B: falsa. A ZVA não é alfandegada.
Comentários
A primeira afirmativa está correta (caput do artigo 16 do RA). A segunda
está errada, pois a fiscalização poderá ser eventual. (caput do artigo 16 do RA).
A terceira afirmativa está correta e evidencia a precedência da autoridade
aduaneira também na zona secundária, nas “outras áreas” citadas no artigo 17
do RA: “Nas áreas de portos, aeroportos, pontos de fronteira e recintos
alfandegados, bem como em outras áreas nas quais se autorize carga e
descarga de mercadorias, ou embarque e desembarque de viajante,
procedentes do exterior ou a ele destinados, a autoridade aduaneira tem
precedência sobre as demais que ali exerçam suas atribuições.”
Vimos o exemplo do avião em pouso de emergência que vai ser
descarregado em recinto não alfandegado. A precedência da aduana também
existe aí.
Gabarito: letra C.
Veja que não é todo veículo de guerra que pode encostar nos demais
veículos. Nem é todo veículo de repartição pública, mas apenas os que
estiverem em serviço. E o exemplo das ambulâncias? Bem, estas só podem
chegar perto de outros veículos se estiverem efetivamente prestando socorro.
companhia aérea (por exemplo, 001 -> American Airlines, 957 -> TAM). Os
números dos conhecimentos são, portanto, o “CPF das cargas”.
A principal característica do conhecimento de carga, estudado
futuramente, é o fato de constituir “prova de posse ou propriedade da
mercadoria”. Aquele que tem um conhecimento de carga em seu nome pode
exigir a mercadoria do emissor do conhecimento. Se quiser entrar na Justiça,
comprovará ser o proprietário dos bens, com a simples apresentação do
conhecimento de carga com seu nome. O conhecimento é um título de crédito.
Art. 554. O conhecimento de carga original, ou documento de
efeito equivalente, constitui prova de posse ou de propriedade da
mercadoria.
Manifesto de Carga
manifesto é uma lista com dados copiados dos conhecimentos, né? Claro que
prevalece a fonte primária das informações.
Além da correção de ofício, é claro que a legislação permite a correção a
pedido. Dispõe o RA:
Art. 48. Se objeto de conhecimento regularmente emitido, a
omissão de volume em manifesto de carga poderá ser suprida
mediante a apresentação da mercadoria sob declaração escrita do
responsável pelo veículo, anteriormente ao conhecimento da
irregularidade pela autoridade aduaneira.
QUESTÕES
Comentários
Questão fácil.
A questão se torna muito fácil em virtude do erro evidente na letra A, que
é o gabarito. Vimos que, se um avião, por exemplo, precisar fazer um pouso de
emergência, ele será autorizado a isso, ainda que o aeroporto não seja
alfandegado. Logo, é incorreto afirmar que a entrada e a saída não podem
ocorrer por local não alfandegado.
Letra B: correta, conforme vimos no art. 31, § 2º do RA.
Letra C: correta. Questão literal do artigo 554 do RA. É questão muito
recorrente nas provas anteriores, como veremos na aula de despacho
aduaneiro.
Letra D: correta. Abordamos a obrigatoriedade do manifesto de carga e a
lista de elementos que o compõem (artigo 44 do RA).
Letra E: correta. Tratamos também do caso de divergência e de
prevalência do conhecimento de carga. Vimos ainda a questão da correção de
ofício, prevista no artigo 47 do RA.
Comentários
Questão literal do art. 43 do RA. Gabarito: letra E.
Comentários
Claro que a mercadoria tem que estar descrita na fatura comercial, nos
certificados de origem (atestam a origem da mercadoria para fruição de algum
benefício fiscal ou para confirmar que não está vindo de um país cujas
importações seriam objeto de cobrança de valores) e nas licenças de
importação (entre muitos exemplos, se for remédio importado, tem que ter a
licença de importação obtida da Anvisa; se for animal vivo, precisa de licença
do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
A questão, no entanto, pergunta “em relação ao veículo transportador”.
Logo, tem que se ver qual é o documento do veículo transportador, o
documento que cabe à transportadora entregar à RFB. O conhecimento de
carga é emitido pelo transportador, mas pertence ao importador, que o irá
entregar à RFB. Já o manifesto é o documento do transportador.
Gabarito: letra B.
Comentários
Questão direta. Gabarito: letra C.
Comentários
Questão literal do Regulamento Aduaneiro, art. 48, como vimos.
Gabarito: letra E.
Descarga e Custódia
QUESTÕES
Comentários
À época da prova, a letra B mencionava “depois de formalizada, pela
autoridade aduaneira, a sua entrada no porto, ...”. No entanto, vimos nesta
aula que a legislação atual não menciona “pela autoridade aduaneira”. Por
exemplo, no caso das cargas que entram por navio, o registro, pelo
transportador, da atracação equivale à emissão do termo de entrada.
A letra E está errada ao dispor que todos os documentos relativos à carga
transportada devem ser entregues para que haja a descarga. Para que esta
ocorra, é necessária a prestação de informações, não a entrega dos
documentos. Além disso, quais são TODOS os documentos relativos à carga?
Fatura, conhecimento de carga, atestado sanitário, certificado de origem (se for
o caso), entre outros. E tais documentos só serão entregues pelo importador à
RFB à época da conferência aduaneira.
Gabarito: letra B.
Comentários
Adaptei o enunciado para incluir a expressão “ou de armazenamento”,
conforme o novo conceito.
Questão direta. Resposta: letra E.
Comentários
Adaptei o enunciado para incluir a expressão “ou de armazenamento”,
conforme o novo conceito.
Questão direta. Gabarito: B.
Letra A: errada. Se for apurada divergência, o transportador é que será
responsabilizado.
Letras C e D: erradas. Isso não é conferência final de manifesto.
Letra E: errada. Não se faz comparação de conhecimento de carga.
Busca em Veículos
QUESTÕES
Comentários
Como vimos, é literal do artigo 36 do RA. Gabarito: letra A.
Comentários
Primeiro item: falso. Permanecer ali não é proibido. O que ocorre é um
maior rigor na circulação de bens, veículos, animais e pessoas por aquele local.
Segundo item: correto. No dia da prova, este item estava perfeito, pois
literal do artigo 16, § 1º do Regulamento Aduaneiro. Contudo, devemos
guardar que, com a publicação da Lei 12.815/2013 (Lei dos Portos), foi definido
que o horário de funcionamento da fiscalização aduaneira passou a ser
coincidente com o de operação do porto. Logo, não será “determinado pela
autoridade aduaneira”. Note que é uma filigrana que eu peguei, mas que a Esaf
não costuma pegar. Eles gostam mais de cobrar a literalidade das normas. Por
Comentários
Gabarito: letra B.
A questão é típica da ESAF. Coloca como correta uma alternativa
relativamente simples e enche o restante com alternativas mais complicadas.
Letra A: (Errada). Ainda não estudamos as Áreas de Livre Comércio. Elas
só virão na aula 13. Lá estudaremos que elas sempre se encontram nas
fronteiras da Região Norte do país. Portanto, fazem parte do território nacional
e, consequentemente, do território aduaneiro. Por ora, esta antecipação de
explicação pode até ser dispensada, pois veremos que o gabarito é bem
tranquilo.
Letra B: (Correta). É baseada no artigo 8º do Regulamento Aduaneiro,
analisado no início desta aula. Este é o gabarito e é de resolução fácil. Afinal, é
essencial saber que a zona primária é definida para que as entradas no e saídas
do território se deem por ela, ressalvados os casos, por exemplo, da energia
elétrica vinda do lado paraguaio de Itaipu e do gás procedente da Bolívia.
Art. 8o Somente nos portos, aeroportos e pontos de fronteira
alfandegados poderá efetuar-se a entrada ou a saída de
mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:
I - à importação e à exportação de mercadorias conduzidas por
linhas de transmissão ou por dutos, ligados ao exterior, observadas
as regras de controle estabelecidas pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil; e
II - a outros casos estabelecidos em ato normativo da Secretaria
da Receita Federal do Brasil.
Disposições Finais
A aduana pode segurar o veículo, seja por descumprir as normas, seja por
estar com débito fiscal. Isso já foi objeto de prova.
Também já foi objeto de prova a menção aos veículos militares. Se forem
nacionais, eles serão objeto de controle aduaneiro, para se evitar, por exemplo,
a transferência clandestina de bens e/ou pessoas para outro veículo. Por outro
lado, se forem veículos militares estrangeiros, eles se sujeitam ao controle
aduaneiro para se evitar o transbordo clandestino, mas não se sujeitam à
fiscalização aduaneira, por força de convenções internacionais em prol da
imunidade estatal (lembre que controle e fiscalização são coisas distintas). A
questão da imunidade não é mencionada no Regulamento Aduaneiro.
QUESTÕES
a) F, V, F, F, V
b) F, F, V, F, F
c) V, F, V, F, F
d) V, V, F, V, F
e) F, F, V, V, V
Comentários
Primeiro item: falso. O Ministério dos Transportes está fora disso.
Segundo item: correto.
Terceiro item: falso. “De repartição pública”: só se estiver em serviço. “De
guerra”: salvo se estiverem sendo usados no transporte comercial. “Destinados
à prestação de socorro”: só se estiverem efetivamente prestando socorro.
Quarto item: falso. Todos os veículos estão sujeitos a controle aduaneiro,
evitando-se, por exemplo, o transbordo de bens e/ou pessoas. No caso de
veículos oficiais, eles não se submetem à fiscalização, por força de convenções
internacionais.
Quinto item: correto, como vimos no artigo 64.
Gabarito: letra A.
Comentários
Em regra, a entrada ou a saída de veículos procedentes do exterior ou a
ele destinados deverá ocorrer em porto, aeroporto ou ponto de fronteira
alfandegado. No entanto, como vimos no artigo 26 do Regulamento Aduaneiro,
o titular da unidade aduaneira jurisdicionante poderá autorizar a entrada
ou a saída de veículos por porto, aeroporto ou ponto de fronteira não
Comentários
Primeiro item: errado. Superpegadinha. O transportador presta
informação sobre as cargas, não sobre as mercadorias. Em regra, ele nem
conhece as mercadorias que está transportando. A carga é, por exemplo, o
conjunto de cinco caixas de madeira. Já as mercadorias são o conteúdo das
caixas. (art. 31, RA)
Segundo item: errado. A emissão do termo será na forma estabelecida
pela RFB. Nos portos, por exemplo, o termo é emitido automaticamente, sem
intervenção fiscal. (art. 32, RA)
Terceiro item: errado. As operações somente podem ocorrer após a
prestação das informações, sem exceção prevista. (art.32, par. único)
Gabarito: letra B. Esta questão foi uma pegadinha tripla.
Comentários
A busca em veículo será sempre precedida de comunicação ao
responsável pelo veículo (parágrafo 1º do artigo 34 do RA). Gabarito: letra c.
As demais opções estão previstas nos artigos 34 a 36 do Regulamento
Aduaneiro.
Comentários
Letra A: correta, conforme art. 53 do RA.
Letra B: correta, conforme art. 42 do RA.
Letra C: correta, conforme art. 44 do RA.
Letra D: correta. RA, art. 43. Cada manifesto indica um trajeto. Se vieram
cargas da Alemanha e da França para o Rio de Janeiro, há dois manifestos:
Alemanha-Rio e França-Rio.
Dispõe o artigo 47 do RA que, no caso de divergência entre o manifesto e
o conhecimento, prevalecerá o conhecimento, podendo a correção do manifesto
ser feita de ofício. Gabarito: Letra E.
Comentários
Gabarito: letra D, conforme art. 44 do RA.
RESUMO
QUESTÃO DISCURSIVA
“(AFRFB/2014) Em tempos de globalização, o comércio internacional adquire
importância cada vez maior no cenário econômico mundial. A administração
aduaneira deve se manter constantemente atualizada no intuito de não se
tornar obstáculo desnecessário ao comércio lícito, tampouco em incentivo a
práticas ilícitas. Partindo dessa premissa, nos termos da legislação aduaneira, é
possível a atuação do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil além da linha
de fronteira terrestre do Brasil? Justifique e fundamente sua resposta em um
mínimo de 20 (vinte) linhas e em um máximo de 40 (quarenta) linhas, a qual
deverá abordar, obrigatoriamente, os seguintes tópicos:
a) Definição de território aduaneiro; e
b) Abrangência de jurisdição dos serviços aduaneiros.”
GABARITOS
01 – C 18 – E
02 – D 19 – B
03 – C está correta 20 – C
04 – A 21 – E
05 – D 22 – B
06 – A 23 – E
07 – B 24 – B
08 – C 25 – C
09 – D 26 – A
10 – B 27 – E
11 – E 28 – B
12 – A 29 – A
13 – B 30 – B
14 – C 31 – B
15 – C 32 – C
16 – C 33 – E
17 – A 34 – D