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I – INTRODUÇÃO
II – DEMOCRACIA E CIVILIZAÇÃO
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Ministro do Tribunal Superior do Trabalho do Brasil desde 2007. Magistrado do Trabalho desde 1989.
Professor Universitário desde 1978. Doutor em Filosofia do Direito (UFMG: 1994) e Mestre em Ciência
Política (UFMG: 1980). Professor Titular do Centro Universitário do Distrito Federal – UDF -, em
Brasília.
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1 – Dimensões da Democracia
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HOUAISS, Antônio e VILLAR, Mauro de Salles, Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, 1ª edição,
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 935.
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2 - Democracia e Constitucionalismo
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Os constitucionalistas têm percebido esse caráter multidimensional da Democracia. CANOTILHO, por
exemplo, estatui: “O princípio democrático aponta, porém, no sentido constitucional, para um processo de
democratização extensivo a diferentes aspectos da vida econômica, social e cultural” (grifos no original).
CANOTILHO, J. J. Gomes, Direito Constitucional e Teoria da Constituição, 7ª edição/8ª reimpressão,
Coimbra: Almedina, 2003.
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europeia posterior às revoluções liberais), consultar BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, “Capítulo 1 –
Noções Introdutórias”, in MENDES, Gilmar Ferreira e BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, Curso de
Direito Constitucional, 6ª ed., SãoPaulo-Brasília: Saraiva-IDP, 2011, p. 45-61. Consultar também
MIRANDA, Jorge, ob. cit., p. 149-152. Jorge MIRANDA, a propósito, demonstra a resistência do
constitucionalismo francês, mesmo já no século XX, em deferir aos tribunais “competência para apreciar
a constitucionalidade das leis”. Ob. cit., p. 169-170.
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A respeito, BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, ob. cit., p. 59-60. Expõe este mesmo constitucionalista: “O
caso Marbury v. Madison reclama superioridade para o Judiciário, argumentando, essencialmente, com a
ideia de que a Constituição é uma lei, e que a essência da Constituição é ser um documento fundamental e
vinculante. Desenvolve a tese de que interpretar as leis insere-se no âmbito das tarefas próprias ao
Judiciário”. In ob. cit., p. 60.
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BONAVIDES, Paulo, Curso de Direito Constitucional, 24ª edição, São Paulo: Malheiros, 2009, p. 231.
Referindo-se, especificamente, ao Texto Máximo da Alemanha, o autor declara: “A Constituição de
Weimar foi fruto dessa agonia: o Estado Liberal estava morto, mas o Estado social ainda não havia
nascido”. Ob. cit., p. 233.
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BONAVIDES, Paulo, ob. cit., p. 231.
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BONAVIDES, Paulo, ob. cit., p. 233.
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A União Europeia é produto de antigo sonho de pacifistas europeus, cujo início concreto deflagrou-se a
partir de tratados de cooperação econômica entre Estados, subscritos depois da Segunda Guerra Mundial
(o primeiro deles, Tratado de Paris, de 1951, envolveu seis Estados). A intensificação e alargamento da
ideia de comunidade europeia, por além da noção original de Estado, ocorreu nas décadas seguintes,
mediante a lavratura de vários tratados, até que, em 1992, foi assinado, por doze membros originais, o
Tratado de Maastricht (ou Tratado da União Europeia), que entrou em vigor em novembro de 1993. A
partir desse marco histórico, houve crescente adesão de novos Estados à União Europeia.
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A respeito do Welfare State, suas características e modificações nas últimas décadas, consultar,
ilustrativamente, DELGADO, Mauricio Godinho e PORTO, Lorena Vasconcelos (Org.), O Estado de
Bem Estar Social no Século XXI, São Paulo: LTr, 2007. Também CONDÉ, Eduardo Salomão, Laços na
Diversidade – a Europa Social e o Welfare em Movimento (1992-2002), Juiz de Fora: UFJF, 2008.
Ainda: KERSTENETZKY, Célia Lessa. O Estado do Bem-Estar Social na Idade da Razão – reinvenção
do Estado Social no mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. Igualmente: KRISTENSEN,
Peer Hull e LILJA, Kari (ed.). Nordic Capitalisms and Globalization – new forms of economic
organizations and welfare institutions. Oxford (UK): Oxford University Press, 2012.
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O texto original do art. 6º foi ampliado por duas emendas constitucionais: a de n. 26, de 2000,
introduziu a moradia como direito social, ao passo que a Emenda Constitucional n. 64, de 2010,
introduziu a alimentação como direito social.
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O art. 60 da Constituição trata das emendas constitucionais, estabelecendo em seu § 4º, IV, que: “Não
será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir (...) os direitos e garantias individuais”.
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Diretrizes Constitucionais
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Sobre o princípio da adequação setorial negociada, conferir DELGADO, Mauricio Godinho, Curso de
Direito do Trabalho, 11ª edição, São Paulo: LTr, 2012, Capítulo XXXIV, item V.2. Do mesmo autor,
Direito Coletivo do Trabalho, 4ª edição, São Paulo: LTr, 2011, Capítulo IV, item VIII (“Negociação
Coletiva – possibilidades e limites”). Consultar ainda TEODORO, Maria Cecília Máximo, O Princípio da
Adequação Setorial Negociada no Direito do Trabalho, São Paulo: LTr, 2007.
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Sobre as vicissitudes da democracia e da cidadania no Brasil, com suas renitentes dificuldades de
afirmação, consultar análise feita pela Professora de História da UFMG, PUCMINAS e UnB, Lucilia de
Almeida Neves Delgado, em seu artigo “Cidadania e república no Brasil: desafios e projeções do futuro”,
in PEREIRA, Flávio Henrique Unes e DIAS, Maria Tereza Fonseca (Org.), Cidadania e Inclusão Social –
estudos em homenagem à Professora Miracy Barbosa de Souza Gustin, Belo Horizonte: Fórum, 2008, p.
322-335. A historiadora sustenta que “a prática da democracia no Brasil e a plena realização da cidadania
apresentam-se como um enigma histórico a ser decifrado, pois a tradição do país tem sido marcada por
dois tipos de movimento: o primeiro refere-se à facilidade com que experiências democráticas foram
interrompidas no decorrer do período republicano; o segundo relaciona-se à permanência residual e
paradoxal de práticas políticas autoritárias em conjunturas de exercício político da democracia”. In ob.
cit., p. 322.
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A respeito desse debate em torno das origens do sistema trabalhista brasileiro (o pecado original), sua
evolução nas décadas seguintes aos anos de 1940, com os subsequentes ajustes promovidos pela
Constituição de 1988, consultar no livro DELGADO, Maurico Godinho e DELGADO, Gabriela Neves,
Constituição da República e Direitos Fundamentais – dignidade da pessoa humana, justiça social e Direito
do Trabalho, São Paulo: LTr, 2012, especialmente três capítulos: o de n. V – “Democracia, Cidadania e
Trabalho”; o Capítulo VII – “Direito do Trabalho e Inclusão Social – estrutura, evolução e papel da CLT
no Brasil”; e, finalmente, o Capítulo IX – “Papel da Justiça do Trabalho no Brasil”.
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VII – CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BONAVIDES, Paulo, Curso de Direito Constitucional, 24ª edição, São
Paulo: Malheiros, 2009.
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