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Resumo do texto Expansão do Cristianismo

Filipe Costa Machado - 1712838

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Engenharia Civil, Rua

Marquês de São Vicente, 225, 22451-900, Rio de Janeiro, RJ - Brasil

Rio de Janeiro, 23/03/2018

O Cristianismo – CRE 1127 – 2018.1


O Cristianismo teve seu início há quase dois mil anos com as pregações e

viagens missionárias dos discípulos de Jesus de Nazaré e a expansão da sua mensagem

evangelística, ou seja, a boa nova de que o Reino de Deus havia chegado para os

homens. O contexto no qual se deu esse processo de disseminação é bastante particular,

chegando a ser chamado por São Paulo de “plenitude dos tempos” na sua carta aos

cristãos da Galácia (cf. Gl 4.4).

Debaixo de uma dominação romana, o mundo judaico estava dividido entre

judeus da Palestina, de cultura profundamente hebraica, e os judeus da diáspora, de

cultura e fala helênica. Havia entre esses grupos tensões originadas de uma separação

geográfica, cultural e principalmente religiosa, sendo o grupo ligado à Jerusalém mais

conservador na sua prática de fé.

Já fora do círculo judaico, o mundo greco-romano era marcado pela Pax

Romana, um período em que o império se organizou em torno da figura do imperador,

que todos os poderes civis e militares, além de ser cultuado. A integração entre as

diferentes cidades, com suas estradas e infraestrutura, foi de suma importância para a

expansão do Cristianismo, já que São Paulo e tantos outros missionários fizeram uso

delas para suas viagens. Além disso, o grego Koiné era uma língua difundida e

popularmente conhecida, usada nos diversos textos no Novo Testamento cristão.

O domínio romano sobre a palestina trouxe uma série de conflitos e criou um

ambiente hostil entre ambos povos, por exemplo as guerras macabaicas foram, em parte,

respostas a decretos imperiais que feriam a prática de fé dos judeus palestinenses.

Posteriormente o culto ao imperador foi perdendo força no âmbito religioso para se

tornar uma prática cívica e os cultos antigos permaneceram no âmbito particular.

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Outro aspecto importante desse tempo que é relevante para a expansão do

cristianismo é a valorização das religiões de mistério, principalmente o culto egípcio,

com a adoração a Isis e Osíris, o culto da Ásia Menor, com Cibele e Átis, e siríaco, com

Atárgatis e Adônis. Eram comuns nesses cultos um deus pessoal que trouxesse salvação

da morte e felicidade, cerimonias de iniciação, cantos e orações. O judaísmo e o

cristianismo eram vistos como religiões de mistério por aqueles que não as praticavam.

É nesse contexto, então, que a pregação cristã vai ganhar espaço até se tornar,

trezentos anos depois, a religião oficial do Império, não sem antes sofrer violentos

ataques e perseguições até o ano 313 da Era Comum.

Bibliografia
MONDONI, Danilo. História da Igreja na Antiguidade. São Paulo: Loyola,
2006. p. 31-41.

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