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Livro Eletrônico

Aula 00

Raciocínio Lógico p/ PM-PB e CBM-PB (Soldado e Bombeiro) Com Videoaulas

Professores: Arthur Lima, Equipe ArthurLima, Hugo Lima

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RACIOCÍNIO LÓGICO P/ PM-PB E BOMBEIROS-PB
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
Prof. Arthur Lima, Prof. Hugo Lima Aula 00

AULA 00 - DEMONSTRATIVA
SUMÁRIO PÁGINA
1. Apresentação 01
2. Edital e cronograma do curso 05
3. Teoria 06
5. Resolução de questões 32
5. Questões apresentadas na aula 60
6. Gabarito 77

APRESENTAÇÃO

Seja bem-vindo a este curso pós-edital de RACIOCÍNIO


LÓGICO, desenvolvido para atender à sua preparação para o concurso de
Soldado da POLÍCIA MILITAR DA PARAÍBA e do CORPO DE
BOMBEIROS MILITAR DA PARAÍBA. Este curso é baseado no edital de
abertura de inscrições, de 23 de março de 2018. A banca definida é o
IBFC, que será priorizada ao longo das aulas. Este material consiste de:

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- curso completo em vídeo, formado por aproximadamente 16 horas de


gravações, onde explico todos os tópicos exigidos no último edital e resolvo
alguns exercícios para você começar a se familiarizar com os temas;

- curso escrito completo (em PDF), formado por 6 aulas onde também
explico todo o conteúdo teórico do último edital, além de apresentar centenas de
questões resolvidas, incluindo da banca IBFC;

- fórum de dúvidas, onde você pode entrar em contato direto conosco quando
julgar necessário.

Vale dizer que este curso é concebido para ser o seu único
material de estudos, isto é, você não precisará adquirir livros ou outros
materiais para tratar da minha disciplina. A ideia é que você consiga
economizar bastante tempo, pois abordaremos todos os tópicos
exigidos no edital e nada além disso, e você poderá estudar conforme a
sua disponibilidade de tempo, em qualquer ambiente onde você tenha
acesso a um computador, tablet ou celular, e evitará a perda de tempo
gerada pelo trânsito das grandes cidades. Isso é importante para todos
os candidatos, mas é especialmente relevante para aqueles que
trabalham e estudam, como era o meu caso quando estudei para o
concurso da Receita Federal.
Você nunca estudou Raciocínio Lógico para concursos? Não
tem problema, este curso também te atende. Isto porque você estará
adquirindo um material bastante completo, onde você poderá trabalhar
cada assunto em vídeos e também em aulas escritas, e resolver uma
grande quantidade de exercícios, sempre podendo consultar as minhas
resoluções e tirar dúvidas através do fórum. Assim, é plenamente
possível que, mesmo sem ter estudado este conteúdo
anteriormente, você consiga um ótimo desempenho na sua prova.
Obviamente, se você se encontra nesta situação, será preciso investir um
tempo maior, dedicar-se bastante ao conteúdo do nosso curso.

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O fato de o curso ser formado por vídeos e PDFs tem mais uma
vantagem: isto permite que você vá alternando entre essas duas
formas de estudo, tornando um pouco mais agradável essa dura
jornada. Quando você estiver cansado de ler, mas ainda quiser continuar
estudando, é simples: assista algumas aulas em vídeo! Ou resolva uma
bateria de questões!
Caso você não me conheça, eu sou Engenheiro Aeronáutico pelo
Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Trabalhei por 5 anos no
mercado de aviação, sendo que, no período final, tive que conciliar com o
estudo para o concurso da Receita Federal. Fui aprovado para os cargos
de Auditor-Fiscal e Analista-Tributário. Sou professor aqui no Estratégia
Concursos desde o primeiro ano do site (2011), e tive o privilégio de
realizar mais de 500 cursos online até o momento. Neste período, vi
vários de nossos alunos sendo aprovados nos cargos que almejavam, o
que sempre foi uma enorme fonte de motivação para mim.
Também contaremos com a colaboração do professor Hugo Lima
neste curso. Veja a apresentação dele abaixo:
Olá! Meu nome é Hugo Lima e sou Engenheiro Mecânico-
Aeronáutico pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Trabalhei por
5 anos e meio na Força Aérea Brasileira, como 1º Tenente Engenheiro,
sendo que, no período final, tive que conciliar o trabalho com o estudo
para o concurso da Receita Federal. Fui aprovado para o cargo de Auditor-
Fiscal em 2012, cargo que exerço atualmente. Estou no Estratégia há
mais de dois anos e sou também analista do Passo Estratégico.
Aqui no Estratégia nós sempre solicitamos que os alunos avaliem os
nossos cursos. Procuro sempre acompanhar as críticas, para estar sempre
aperfeiçoando os materiais. Felizmente venho conseguindo obter índices
de aprovação bastante elevados. Farei o possível para você me aprovar
também!
Quer tirar alguma dúvida antes de adquirir o curso?

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EDITAL E CRONOGRAMA DO CURSO

Inicialmente, transcrevo abaixo o conteúdo previsto no edital:

RACIOCÍNIO LÓGICO: 1. Lógica proporcional. 2. Argumentação lógica. 3. Raciocínio


sequencial. 4. Raciocínio lógico quantitativo. 5. Raciocínio lógico analítico. 6. Diagramas
lógicos. 7. Análise combinatória. 8. Probabilidade.

Para cobrir bem esses temas, nosso curso será dividido em 8 aulas
em PDF, além desta demonstrativa, acompanhada pelos vídeos relativos
aos mesmos conteúdos. Segue abaixo a organização das aulas:

AULA CONTEÚDO DATA


Aula 0 Demonstrativa – Lógica proposicional 27/03
Aula 1 Argumentação lógica. Diagramas lógicos. 30/03
Aula 2 Raciocínio sequencial. Raciocínio lógico quantitativo. 02/04
Aula 3 Raciocínio lógico analítico. 05/04
Aula 4 Revisão de matemática básica em vídeo 08/04
Aula 5 Análise combinatória 11/04
Aula 6 Probabilidade 14/04

Como já disse, além de um completo curso escrito (em PDF), você


terá acesso a 16 horas de videoaulas sobre todos os tópicos do
seu edital, como uma forma de diversificar o seu estudo.

Sem mais, vamos ao curso.

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TEORIA
1.1 Introdução
Para começar o assunto Lógica Proposicional, você precisa saber
que uma proposição é uma oração declarativa que admita um valor lógico
(V – verdadeiro ou F – falso). Ex.: A bola é azul. Veja que não existe meio
termo: ou a bola é realmente de cor azul, tornando a proposição
verdadeira, ou a bola é de outra cor, sendo a proposição falsa. Observe
que nem toda frase pode ser considerada uma proposição. Por exemplo, a
exclamação “Bom dia!” não pode ser classificada como verdadeira ou
falsa. O mesmo ocorre com as frases “Qual o seu nome?” ou “Vá dormir”,
que também não têm um valor lógico (V ou F). No estudo de lógica de
argumentação, usamos letras (principalmente p, q e r) para simbolizar
uma proposição.
É importante também conhecer alguns princípios relativos às
proposições. O princípio da não-contradição diz que uma proposição não
pode ser, ao mesmo tempo, Verdadeira e Falsa. Ou uma coisa ou outra.
Já o princípio da exclusão do terceiro termo diz que não há um meio
termo entre Verdadeiro ou Falso. Portanto, se temos uma proposição p
(exemplo: “2 mais 2 não é igual a 7”), sabemos que:
- se essa frase é verdadeira, então ela não pode ser falsa, e vice-versa
(não-contradição), e
- não é possível que essa frase seja “meio verdadeira” ou “meio falsa”,
ela deve ser somente Verdadeira ou somente Falsa (exclusão do terceiro
termo).
Uma observação importante: não se preocupe tanto com o
conteúdo da proposição. Quem nos dirá se a proposição é verdadeira ou
falsa é o enunciado do exercício. Ao resolver exercícios você verá que, a
princípio, consideramos todas as proposições fornecidas como sendo
verdadeiras, a menos que o exercício diga o contrário. Se um exercício
disser que a proposição “2 + 2 = 7” é Verdadeira, você deve aceitar isso,

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ainda que saiba que o conteúdo dela não é realmente correto. Isto porque
estamos trabalhando com Lógica formal.
Vejamos duas proposições exemplificativas:
p: Chove amanhã.
q: Eu vou à escola.

Note que, de fato, p e q são duas proposições, pois cada uma delas
pode ser Verdadeira ou Falsa.
Duas ou mais proposições podem ser combinadas, criando
proposições compostas, utilizando para isso os operadores lógicos. Vamos
conhecê-los estudando as principais formas de proposições compostas.
Para isso, usaremos como exemplo as duas proposições que já vimos
acima. Vejamos como podemos combiná-las:

a) Conjunção (“e”): trata-se de uma combinação de proposições


usando o operador lógico “e”, ou seja, do tipo “p e q”. Por exemplo:
“Chove amanhã e eu vou à escola”. Utilizamos o símbolo ^ para
representar este operador. Ou seja, ao invés de escrever “p e q”,
podemos escrever “ p  q ”.

Veja que, ao dizer que “Chove amanhã e eu vou à escola”, estou


afirmando que as duas coisas acontecem (chover e ir à escola). Em
outras palavras, esta proposição composta só pode ser Verdadeira se as
duas proposições simples que a compõem forem verdadeiras, isto é,
acontecerem. Se chover e, mesmo assim, eu não for à escola, significa
que a conjunção acima é Falsa. Da mesma forma, se não chover e
mesmo assim eu for à escola, a expressão acima também é Falsa.
Portanto, para analisar se a proposição composta é Verdadeira ou Falsa,
devemos olhar cada uma das proposições que a compõem. Já vimos que
se p acontece (p é Verdadeira) e q acontece (q é Verdadeira), a
expressão p e q é Verdadeira. Esta é a primeira linha da tabela abaixo. Já
se p acontece (V), isto é, se chove, e q não acontece (F), ou seja, eu não
vou à escola, a expressão inteira torna-se falsa. Isto também ocorre se p

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não acontece (F) e q acontece (V). Estas são as duas linhas seguintes da
tabela abaixo. Finalmente, se nem p nem q acontecem (ambas são
Falsas), a expressão inteira também será falsa. Veja esta tabela:

Valor lógico de p Valor lógico de q Valor lógico de p e q


(“Chove amanhã”) (“Eu vou à escola”) (pq)

V V V
V F F
F V F
F F F

A tabela acima é chamada de tabela-verdade da proposição


combinada “p e q”. Nesta tabela podemos visualizar que a única forma de
tornar a proposição verdadeira ocorre quando tanto p quanto q são
verdadeiras. E que, para desmenti-la (tornar toda a proposição falsa),
basta provar que pelo menos uma das proposições que a compõem é
falsa.

b) Disjunção (“ou”): esta é uma combinação usando o operador “ou”,


isto é, “p ou q” (também podemos escrever p  q ). Ex.: “Chove

amanhã ou eu vou à escola”.


Veja que, ao dizer esta frase, estou afirmando que pelo menos uma
das coisas vai acontecer: chover amanhã ou eu ir à escola. Se uma delas
ocorrer, já estou dizendo a verdade, independentemente da outra ocorrer
ou não. Agora, se nenhuma delas acontecer (não chover e, além disso,
eu não for à escola), a minha frase estará falsa. A tabela abaixo resume
estas possibilidades:
Valor lógico de p ou
Valor lógico de p Valor lógico de q
q
(“Chove amanhã”) (“Eu vou à escola”)
(pq)

V V V
V F V
F V V

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F F F
Como você pode ver na coluna da direita, a única possibilidade de
uma Disjunção do tipo p ou q ser falsa ocorre quando tanto p quanto q
não acontecem, isto é, são falsas.
Talvez você tenha estranhado a primeira linha da tabela. Na língua
portuguesa, “ou” é utilizado para representar alternativas excludentes
entre si (isto é, só uma coisa poderia acontecer: chover ou então eu ir à
escola). Assim, talvez você esperasse que, caso p fosse verdadeira e q
também fosse verdadeira, a frase inteira seria falsa. Veja que isto não
ocorre aqui. Veremos isso no próximo item, ao estudar a disjunção
exclusiva.

c) Disjunção exclusiva (Ou exclusivo): esta é uma combinação do


tipo “ou p ou q” (simbolizada por p  q ). Ex.: “Ou chove amanhã ou

eu vou à escola”.
Aqui, ao contrário da Disjunção que vimos acima, a proposição
composta só é verdadeira se uma das proposições for verdadeira e a
outra for falsa. Isto é, se eu digo “Ou chove amanhã ou eu vou à escola”,
porém as duas coisas ocorrem (amanhã chove e, além disso, eu vou à
escola), a frase será falsa como um todo. Veja abaixo a tabela-verdade
deste operador lógico, chamado muitas vezes de “Ou exclusivo”, em
oposição ao “ou” alternativo que vimos acima:
Valor lógico de Ou p
Valor lógico de p Valor lógico de q
ou q
(“Chove amanhã”) (“Eu vou à escola”)
(pq )

V V F
V F V
F V V
F F F
Marquei em vermelho a única mudança que temos em relação ao
caso anterior.

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d) Condicional (implicação): uma condicional é uma combinação do


tipo “se p, então q” (simbolizada por p  q ). Usando o nosso

exemplo, podemos montar a proposição composta “Se chove amanhã,


eu vou à escola”.
Esta é a proposição composta mais comum em provas de concurso.
Chamamos este caso de Condicional porque temos uma condição (“se
chove amanhã”) que, caso venha a ocorrer, faz com que
automaticamente a sua consequência (“eu vou à escola”) tenha que
acontecer. Isto é, se p for Verdadeira, isto obriga q a ser também
Verdadeira.
Se a condição p (“se chove amanhã”) não ocorre (é Falsa), q pode
ocorrer (V) ou não (F), e ainda assim a frase é Verdadeira. Porém se a
condição ocorre (p é V) e o resultado não ocorre (q é F), estamos diante
de uma proposição composta que é Falsa como um todo. Tudo o que
dissemos acima leva a esta tabela:

Valor lógico de p Valor lógico de q Valor lógico de Se p,


(“Chove amanhã”) (“Eu vou à escola”) então q ( p  q )

V V V
V F F
F V V
F F V

e) Bicondicional (“se e somente se”): uma bicondicional é uma


combinação do tipo “p se e somente se q” (simbolizada por p  q ).

Ex.: “Chove amanhã se e somente se eu vou à escola”.


Quando alguém nos diz a frase acima, ela quer dizer que,
necessariamente, as duas coisas acontecem juntas (ou então nenhuma
delas acontece). Assim, sabendo que amanhã chove, já sabemos que a
pessoa vai à escola. Da mesma forma, sabendo que a pessoa foi à escola,

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então sabemos que choveu. Por outro lado, sabendo que não choveu,
sabemos automaticamente que a pessoa não foi à escola.
Note, portanto, que a expressão p  q só é verdadeira quando

tanto p quanto q acontecem (são Verdadeiras), ou então quando ambas


não acontecem (são Falsas). Se ocorrer outro caso (chover e a pessoa
não for à escola, por exemplo), a expressão p  q é Falsa. Isso está

resumido na tabela abaixo:

Valor lógico de p se
Valor lógico de p Valor lógico de q
e somente se q
(“Chove amanhã”) (“Eu vou à escola”)
(p q)

V V V
V F F
F V F
F F V
Novamente, marquei em vermelho a única coisa que mudou em
relação à condicional p  q .

Para ilustrar como as tabelas-verdade podem ser cobradas em


prova, veja esta questão, que explora a tabela da Condicional:

1. FCC – TRT/BA – 2013) Devido à proximidade das eleições, foi


decidido que os tribunais eleitorais deveriam funcionar, em regime de
plantão, durante um determinado domingo do ano. Em relação a esse
plantão, foi divulgada a seguinte orientação:
“Se todos os processos forem analisados até às 11 horas, então o plantão
será finalizado nesse horário.”
Considere que a orientação foi cumprida e que o plantão só foi finalizado
às 18 horas. Então, pode-se concluir que, necessariamente,

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(A) nenhum processo foi analisado até às 11 horas.


(B) todos os processos foram analisados até às 11 horas.
(C) pelo menos um processo terminou de ser analisado às 18 horas.
(D) todos os processos foram analisados até às 18 horas.
(E) pelo menos um processo não foi analisado até às 11 horas.
RESOLUÇÃO:
Temos no enunciado uma condicional pq onde:
p = todos os processos forem analisados até às 11 horas
q = o plantão será finalizado nesse horário

Ocorre que o plantão só foi finalizado às 18 horas, ou seja, q é F.


Para manter a condicional pq verdadeira, é preciso que p seja F
também. Afinal, olhando a tabela-verdade da condicional, quando q é F
não podemos deixar que p seja V, pois neste caso a condicional seria
falsa:
P Q p q

V V V
V F F
F V V
F F V

Assim, como p é F, então pelo menos um processo não foi analisado


até as 11 horas.
Resposta: E

IMPORTANTE: Saiba que “e”, “ou”, “ou, ... ou...”, “se..., então...”,
“se e somente se” são as formas básicas dos conectivos conjunção,
disjunção, disjunção exclusiva, condicional e bicondicional. Entretanto,
várias questões exploram formas “alternativas” de se expressar cada uma
dessas proposições compostas. Ao longo das questões que resolvermos
nessa e na próxima aula, você aprenderá a lidar com estas alternativas.
Veja os casos que considero mais importantes:

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- Conectivo “mas” com ideia de conjunção (“e”). Ex.: Chove, mas


vou à escola. Observe que quem diz esta frase está afirmando que duas
coisas acontecem: 1 = chove, e 2 = vou à escola. No estudo da lógica,
isto é o mesmo que dizer “Chove e vou à escola”. Portanto, o “mas” está
sendo usado para formar uma conjunção.

- Conectivo “ou” precedido por vírgula, com ideia de “ou


exclusivo”. Ex.: Chove, ou vou à escola. Aqui a pausa criada pela vírgula
nos permite depreender que apenas uma coisa ocorre: ou chove, ou vou
à escola. Assim, temos uma forma alternativa de representar o “ou ...,
ou...” que estudamos na disjunção exclusiva.
==ed6a1==

- Condicional utilizando “Quando...” ou “Toda vez que...”.


Exemplos:
1) Quando chove, vou à escola.
2) Toda vez que chove vou à escola.
Veja que nos dois casos acima temos formas alternativas de
apresentar uma condição (“chove”) que leva a uma consequência (“vou à
escola”). Portanto, estas são formas alternativas ao clássico “se ..., então
...” da condicional.
- Uso do “...ou..., mas não ambos” com ideia de disjunção
exclusiva. Ex.: “Jogo bola ou corro, mas não ambos”. Repare que a
primeira parte dessa frase é uma disjunção comum (inclusiva), mas a
expressão “mas não ambos” exclui o caso onde “jogo bola” é V e “corro”
também é V. Isto é, passamos a ter uma disjunção exclusiva. Alguns
autores entendem que só temos disjunção exclusiva se a expressão “mas
não ambos” estiver presente (ainda que tenhamos “ou..., ou ...”), mas
isso não pode ser considerado uma verdade absoluta. Trabalharemos esse
problema ao longo das questões.

Sobre proposições compostas, veja uma questão introdutória:

2. FCC – ICMS/SP – 2006) Considere a proposição “Paula estuda, mas


não passa no concurso”. Nessa proposição, o conectivo lógico é:

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a) condicional
b) bicondicional
c) disjunção inclusiva
d) conjunção
e) disjunção exclusiva
RESOLUÇÃO:
Vimos logo acima que o “mas” pode ser utilizado para representar o
conectivo conjunção (“e”). Do ponto de vista lógico, a frase “Paula estuda
e não passa no concurso” tem o mesmo valor da frase do enunciado. Isto
porque o autor da frase quer dizer, basicamente, que duas coisas são
verdadeiras:
- Paula estuda
- Paula não passa no concurso
Portanto, temos uma conjunção (letra D).
Ao estudar Português, você verá que o “mas” tem função
adversativa. Isto é, o autor da frase não quer dizer apenas que as duas
coisas são verdadeiras. Ele usa o “mas” para ressaltar o fato de que essas
coisas são, em tese, opostas entre si (espera-se que quem estuda seja
aprovado). Por mais importante que seja este detalhe semântico naquela
disciplina, aqui na Lógica Proposicional devemos tratar estas proposições
como sendo equivalentes.
Resposta: D

1.2 Negação de proposições simples


Representamos a negação de uma proposição simples “p” pelo

símbolo “~p” (leia não-p).Também podemos usar a notação


p , que é
menos usual. Sabemos que o valor lógico de “p” e “~p” são opostos, isto
é, se p é uma proposição verdadeira, ~p será falsa, e vice-versa.
Quando temos uma proposição simples (por ex.: “Chove agora”,
“Todos os nordestinos são fortes”, “Algum brasileiro é mineiro”), podemos
negar essa proposição simplesmente inserindo “Não é verdade que...” em
seu início. Veja:

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- Não é verdade que chove agora


- Não é verdade que todos os nordestinos são fortes
- Não é verdade que algum brasileiro é mineiro
Entretanto, na maioria dos exercícios serão solicitadas outras
formas de negar uma proposição. Para descobrir a negação, basta você se
perguntar: o que é o MÍNIMO que eu precisaria fazer para provar que
esta frase é mentira? Se você for capaz de desmenti-la, você será capaz
de negá-la.
Se João nos disse que “Chove agora”, bastaria confirmar que não
está chovendo agora para desmenti-lo. Portanto, a negação seria
simplesmente “Não chove agora”.
Entretanto, caso João nos diga que “Todos os nordestinos são
fortes”, bastaria encontrarmos um único nordestino que não fosse forte
para desmenti-lo. Portanto, a negação desta afirmação pode ser, entre
outras possibilidades:
- “Pelo menos um nordestino não é forte”
- “Algum nordestino não é forte”
- “Existe nordestino que não é forte”
Já se João nos dissesse que “Algum nordestino é forte”, basta que
um único nordestino seja realmente forte para que a frase dele seja
verdadeira. Portanto, aqui é mais difícil desmenti-lo, pois precisaríamos
analisar todos os nordestinos e mostrar que nenhum deles é forte. Assim,
a negação seria, entre outras possibilidades:
- “Nenhum nordestino é forte”
- “Não existe nordestino forte”

A tabela abaixo resume as principais formas de negação de


proposições simples. Veja que, assim como você pode usar as da coluna
da direita para negar frases com as expressões da coluna da esquerda,
você também pode fazer o contrário.
Proposição “p” Proposição “~p”

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Meu gato é preto Meu gato não é preto


Todos gatos são pretos Algum/pelo menos um/existe gato
(que) não é preto
Nenhum gato é preto Algum/pelo menos um/existe gato
(que) é preto

Note ainda que ~(~p) = p, isto é, a negação da negação de p é a


própria proposição p. Isto é, negar duas vezes é igual a falar a verdade.
Ex.: “Não é verdade que meu gato não é preto”  esta frase é
equivalente a “Meu gato é preto”.
Veja abaixo uma questão inicial sobre negação de proposições
simples.

3. FCC – Banco do Brasil – 2011) Um jornal publicou a seguinte


manchete:
“Toda Agência do Banco do Brasil tem déficit de funcionários.”
Diante de tal inverdade, o jornal se viu obrigado a retratar-se, publicando
uma negação de tal manchete. Das sentenças seguintes, aquela que
expressaria de maneira correta a negação da manchete publicada é:
a) Qualquer Agência do Banco do Brasil não têm déficit de funcionários
b) Nenhuma Agência do Banco do Brasil tem déficit de funcionários
c) Alguma Agência do Banco do Brasil não tem déficit de funcionários
d) Existem Agências com déficit de funcionários que não pertencem ao
Banco do Brasil
e) O quadro de funcionários do Banco do Brasil está completo
RESOLUÇÃO:
Olhando a manchete publicada pelo jornal, bastaria que um leitor
constatasse que em pelo menos uma agência do BB não há déficit e ele já
teria argumento suficiente para desmentir o jornal, afinal o jornal tinha
dito que todas as agências possuem déficit. Uma forma desse leitor
expressar-se seria dizendo:
“Pelo menos uma agência do BB não tem déficit de funcionários”.
Uma outra forma de dizer esta mesma frase seria:

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“Alguma agência do BB não tem déficit de funcionários”.


Portanto, essa foi a frase que o jornal precisou usar para a
retratação (negação) da anterior.
Resposta: C

1.3 Negação de proposições compostas


Quando temos alguma das proposições compostas (conjunção,
disjunção, disjunção exclusiva, condicional ou bicondicional), podemos
utilizar o mesmo truque para obter a sua negação: buscar uma forma de
desmentir quem estivesse falando aquela frase. Vejamos alguns
exemplos:

a) Conjunção: “Chove hoje e vou à praia”. Se João nos diz essa frase, ele
está afirmando que as duas coisas devem ocorrer (se tiver dúvida,
retorne à tabela-verdade da conjunção). Isto é, para desmenti-lo,
bastaria provar que pelo menos uma delas não ocorre. Isto é, a primeira
coisa não ocorre ou a segunda coisa não ocorre (ou mesmo as duas não
ocorrem). Veja que para isso podemos usar uma disjunção, negando as
duas proposições simples como aprendemos no item anterior: “Não chove
hoje ou não vou à praia”. Da mesma forma, se João tivesse dito “Todo
nordestino é forte e nenhum gato é preto”, poderíamos negar utilizando
uma disjunção, negando as duas proposições simples: “Algum nordestino
não é forte ou algum gato é preto”.

b) Disjunção: “Chove hoje ou vou à praia”. Essa afirmação é verdadeira


se pelo menos uma das proposições simples for verdadeira. Portanto,
para desmentir quem a disse, precisamos provar que as duas coisas não
acontecem, isto é, as duas proposições são falsas. Assim, a negação seria
uma conjunção: “Não chove hoje e não vou à praia”. Já a negação de
“Todo nordestino é forte ou nenhum gato é preto” seria “Algum
nordestino não é forte e algum gato é preto”.

c) Disjunção exclusiva: “Ou chove hoje ou vou à praia”. Recorrendo à


tabela-verdade, você verá que a disjunção exclusiva só é verdadeira se

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uma, e apenas uma das proposições é verdadeira, sendo a outra falsa.


Assim, se mostrássemos que ambas são verdadeiras, ou que ambas são
falsas, estaríamos desmentindo o autor da frase. Para isso, podemos usar
uma bicondicional: “Chove hoje se e somente se eu vou à praia”. Veja
que esta frase indica que ou acontecem as duas coisas (chover e ir à
praia) ou não acontece nenhuma delas.
d) Condicional: “Se chove hoje, então vou à praia”. Lembra-se que a
condicional só é falsa caso a condição (p) seja verdadeira e o resultado
(q) seja falso? Portanto, é justamente isso que deveríamos provar se
quiséssemos desmentir o autor da frase. A seguinte conjunção nos
permite negar a condicional: “Chove hoje e não vou à praia”.

e) Bicondicional: “Chove hoje se e somente se vou à praia”. O autor da


frase está afirmando que as duas coisas (chover e ir à praia) devem
ocorrer juntas, ou então nenhuma delas pode ocorrer. Podemos
desmenti-lo provando que uma das coisas ocorre (é verdadeira) enquanto
a outra não (é falsa). A disjunção exclusiva nos permite fazer isso: “Ou
chove hoje, ou vou à praia”.

Veja na tabela abaixo as principais formas de negação de


proposições compostas:
Proposição composta Negação
Conjunção ( p  q ) Disjunção ( ~ p ~ q )

Ex.: Chove hoje e vou à praia Ex.: Não chove hoje ou não vou à praia
Disjunção ( p  q ) Conjunção ( ~ p ~ q )

Ex.: Chove hoje ou vou à praia Ex.: Não chove hoje e não vou à praia
Disjunção exclusiva ( p  q ) Bicondicional ( p  q )

Ex.: Ou chove hoje ou vou à praia Ex.: Chove hoje se e somente se vou à praia
Condicional ( p  q ) Conjunção ( p ~ q )

Ex.: Se chove hoje, então vou à praia Ex.: Chove hoje e não vou à praia
Bicondicional ( p  q ) Disjunção exclusiva ( p  q )

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Ex.: Chove hoje se e somente se vou à Ex.: Ou chove hoje ou vou à praia
praia.

Outra forma de negar a bicondicional é escrevendo outra


bicondicional, porém negando uma das proposições simples. Por exemplo,
p ~ q é uma forma alternativa de negar p  q . Esta negação pode ser

escrita como “Chove se e somente se NÃO vou à praia).

Comece a exercitar a negação de proposições compostas a partir da


e
questão abaixo:
4. FCC – TRT/19ª – 2014) Considere a seguinte afirmação:
Se José estuda com persistência, então ele faz uma boa prova e fica
satisfeito.
Uma afirmação que é a negação da afirmação acima é
(A) José estuda com persistência e ele não faz uma boa prova e ele não
fica satisfeito.
(B) José não estuda com persistência e ele não faz uma boa prova ou fica
satisfeito.
(C) José estuda com persistência ou ele faz uma boa prova ou ele não fica
satisfeito.
(D) José estuda com persistência e ele não faz uma boa prova ou ele não
fica satisfeito.
(E) Se José fica satisfeito então ele fez uma boa prova e estudou com
persistência.
RESOLUÇÃO:
Para negar a condicional pq, podemos escrever a conjunção “p e
~q”. No caso, como a condicional é “Se José estuda com persistência,
então ele faz uma boa prova e fica satisfeito”, temos que:
p = José estuda com persistência
q = ele faz uma boa prova e fica satisfeito

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Repare que q é uma proposição composta, do tipo conjunção, cuja


negação é:
~q = ele NÃO faz uma boa prova OU NÃO fica satisfeito

Assim, a negação de pq é “p e ~q”, que pode ser escrita assim:

José estuda com persistência E NÃO faz uma boa prova OU NÃO fica
satisfeito
Resposta: D

1.4 Construção da tabela-verdade de proposições compostas


d
Alguns exercícios podem exigir que você saiba construir a tabela-
verdade de proposições compostas. Para exemplificar, veja a proposição
A  [(~ B )  C ] . A primeira coisa que você precisa saber é que a tabela-

verdade desta proposição terá sempre 2n linhas, onde n é o número de


proposições simples envolvidas. Como só temos 3 proposições simples (A,
B e C), esta tabela terá 23, ou seja, 8 linhas.
Para montar a tabela verdade de uma expressão como
A  [(~ B )  C ] , devemos começar criando uma coluna para cada proposição

e, a seguir, colocar todas as possibilidades de combinações de valores


lógicos (V ou F) entre elas:
Valor Valor lógico Valor lógico
lógico de de B de C
A
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F

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Agora, note que em A  [(~ B )  C ] temos o termo ~B entre

parênteses. Devemos, portanto, criar uma nova coluna na nossa tabela,


inserindo os valores de ~B. Lembre-se que os valores de não-B são
opostos aos valores de B (compare as colunas em amarelo):
Valor Valor lógico Valor lógico Valor lógico
lógico de de B de C de ~B
A
V V V F
V V F F
V F V V
6
V F F V
F V V F
F V F F
F F V V
F F F V

Agora que já temos os valores lógicos de ~B, e também temos os


de C, podemos criar os valores lógicos da expressão entre colchetes:
[(~ B)  C] . Observe que se trata de uma conjunção (“e”), que só tem valor

lógico V quando ambos os membros (no caso, ~B e C) são V:


Valor Valor lógico Valor lógico Valor lógico Valor lógico
lógico de de B de C de ~B de [(~ B)  C]
A
V V V F F
V V F F F
V F V V V
V F F V F
F V V F F
F V F F F
F F V V V
F F F V F

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Agora que já temos os valores lógicos de A e também os valores


lógicos de [(~ B)  C] , podemos analisar os valores lógicos da disjunção

A  [(~ B )  C ] . Lembre-se que uma disjunção só é F quando ambos os seus

membros são F (marquei esses casos em amarelo):


Valor Valor Valor Valor Valor Valor
lógico lógico de lógico de lógico de lógico de lógico de
de A B C ~B [(~ B)  C] A  [(~ B )  C ]

V V V F F V
V V F a F F V
V F V V V V
V F F V F V
F V V F F F
F V F F F F
F F V V V V
F F F V F F

Assim, podemos omitir a 4ª e 5ª coluna, de modo que a tabela-


verdade da expressão A  [(~ B )  C ] é:

Valor Valor Valor Valor


lógico lógico de lógico de lógico de
de A B C A  [(~ B )  C ]

V V V V
V V F V
V F V V
V F F V
F V V F
F V F F
F F V V
F F F F

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Veja que essa tabela nos dá os valores lógicos da expressão


A  [(~ B )  C ] para todos os possíveis valores das proposições simples que

a compõem (A, B e C).


1.5 Tautologia e contradição
Ao construir tabelas-verdade para expressões, como fizemos acima,
podemos verificar que uma determinada expressão sempre é verdadeira,
independente dos valores lógicos das proposições simples que a
compõem. Trata-se de uma tautologia. Por outro lado, algumas
expressões podem ser sempre falsas, independente dos valores das
proposições que a compõem. Neste caso, estaremos diante de uma
1
contradição. Vejamos alguns exemplos:

a) Veja abaixo a tabela-verdade de p ~ p (ex.: Sou bonito e não sou

bonito). Pela simples análise desse exemplo, já vemos uma contradição


(não dá para ser bonito e não ser ao mesmo tempo). Olhando na coluna
da direita dessa tabela, vemos que ela é falsa para todo valor lógico de p:
Valor lógico de p Valor lógico de Valor lógico de
~p p ~ p

V F F
F V F
Obs.: notou que essa tabela-verdade possui apenas duas linhas? Isso
porque temos apenas 1 proposição simples (p), e 21 = 2.
b) Veja abaixo a tabela-verdade de p ~ p (ex.: Sou bonito ou não sou

bonito). Pela simples análise desse exemplo, já vemos uma tautologia


(essa frase sempre será verdadeira, independente da minha beleza).
Olhando na coluna da direita dessa tabela, vemos que ela é verdadeira
para todo valor lógico de p:
Valor lógico de p Valor lógico de Valor lógico de
~p p ~ p

V F V
F V V

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Pratique o que discutimos até aqui através da questão a seguir.

5. FCC – ICMS/SP – 2006) Considere as afirmações abaixo.


I. O número de linhas de uma tabela-verdade é sempre um número par.
II. A proposição “ (10  10)  (8  3  6) ” é falsa.

III. Se p e q são proposições, então a proposição “  p  q   (~ q) ” é uma

tautologia.
É verdade o que se afirma APENAS em:
a) I e II
b) I e III
c) I
d) II
e) III
RESOLUÇÃO:
I. O número de linhas de uma tabela-verdade é sempre um número par.
O número de linhas de uma tabela verdade é 2n, onde n é o número
de proposições simples. Isto é, 2x2x2...x2, n vezes. Este número
certamente é divisível por 2, isto é, é par. Item VERDADEIRO.

II. A proposição “ (10  10)  (8  3  6) ” é falsa.

Temos uma bicondicional onde a primeira parte é falsa (pois 10 é


maior que a raiz quadrada de 10), e a segunda parte também é falsa
(pois 8 – 3 = 5). Na tabela-verdade da bicondicional, veja que esta
proposição composta é verdadeira quando temos F  F. Item FALSO.

III. Se p e q são proposições, então a proposição “  p  q   (~ q) ” é uma

tautologia.
Para avaliar se temos uma tautologia, vamos construir a tabela
verdade desta proposição. Repare que temos 2 proposições simples (p e

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q), de modo que a tabela-verdade da proposição composta terá 22 = 4


linhas. A tabela, construída da esquerda para a direita, fica assim:

Valor Valor lógico Valor Valor lógico Valor lógico


lógico de de q lógico de de  p  q de
p ~q  p  q   (~ q)
V V F V V
V F V F V
F V F V V
F F V V V

De fato, a proposição  p  q   (~ q) possui valor lógico V para

qualquer valor das proposições simples p e q. Isto é, temos uma


tautologia. Item VERDADEIRO.
Resposta: B

1.6 Equivalência de proposições lógicas


Dizemos que duas proposições lógicas são equivalentes quando elas
possuem a mesma tabela-verdade. Como exemplo, vamos verificar se as
proposições p  q e ~ q ~ p são equivalentes.

Faremos isso calculando a tabela verdade das duas, para poder


compará-las. Mas intuitivamente você já poderia ver que elas são
equivalentes. Imagine que p  q é “Se chove, então vou à praia”.

Sabemos que se a condição (chove) ocorre, necessariamente o resultado


(vou à praia) ocorre. Portanto, se soubermos que o resultado não ocorreu
(não vou à praia), isso implica que a condição não pode ter ocorrido (não
chove). Isto é, podemos dizer que “Se não vou à praia, então não chove”.
Ou seja, ~ q ~ p .

A tabela-verdade de p  q encontra-se abaixo. Calcule-a sozinho,

para exercitar:

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Valor Valor Valor


lógico lógico de lógico de
de p q p q

V V V
V F F
F V V
F F V

Já a tabela-verdade de ~ q ~ p foi obtida abaixo:

Valor Valor Valor Valor Valor


lógico lógico de lógico de lógico de lógico de
de p q ~q ~p ~ q ~ p

V V F F V
V F V F F
F V F V V
F F V V V

Repare na coluna da direita de cada tabela. Percebeu que são


iguais? Isso nos permite afirmar que ambas as proposições compostas
são equivalentes.
Veja ainda a tabela verdade de ~p ou q:
Valor Valor Valor Valor
lógico de lógico de lógico de lógico de
p q ~p ~p ou q
V V F V
V F F F
F V V V
F F V V

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Perceba que a tabela-verdade de ~p ou q é igual às duas anteriores


(pq e ~q~p). Assim, essas 3 proposições são equivalentes.
Não usei este exemplo à toa. Ele cai bastante em concursos,
portanto é bom você gravar: ( p  q ), ( ~ q ~ p ) e (~p ou q) são

proposições equivalentes!!!

Veja a questão abaixo para começar a treinar as equivalências


lógicas:
6. FCC – SEPLAN/PI – 2013) Se Heráclito está convicto de que o
mundo está em permanente mudança, então ele é triste. Portanto, se
(A) Heráclito é triste, o mundo está em permanente mudança.
(B) Heráclito não está convicto de que o mundo está em permanente
mudança, então ele é triste.
(C) Heráclito está convicto de que o mundo está em permanente
mudança, então ele não é triste.
(D) Heráclito não é triste, então ele não está convicto de que o mundo
está em permanente mudança.
(E) Heráclito é triste, então ele não está convicto de que o mundo está
em permanente mudança.
RESOLUÇÃO:
No enunciado temos a condicional pq:
está convicto  é triste

Sabemos que pq é equivalente a ~q~p. Essa última pode ser


escrita assim:
NÃO é triste  NÃO está convicto

Temos essa frase na alternativa D: se Heráclito não é triste, então


ele não está convicto de que o mundo está em permanente mudança.

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Se não tivéssemos encontrado o gabarito, poderíamos ter tentado


encontrar a outra equivalência “manjada” da condicional pq, que é a
disjunção “~p ou q”, ou seja:
NÃO está convicto OU é triste
Ou melhor:
Heráclito não está convicto de que o mundo está em permanente mudança OU
ele é triste.
Resposta: D

1.7 Condição necessária e condição suficiente


Quando temos uma condicional pq, sabemos que se a condição p
acontecer, com certeza o resultado q deve acontecer (para que pq seja
uma proposição verdadeira). Portanto, podemos dizer que p acontecer é
suficiente para afirmarmos que q acontece. Em outras palavras, p é uma
condição suficiente para q.
Por exemplo, se dissermos “Se chove, então o chão fica molhado”,
é suficiente saber que chove para afirmarmos que o chão fica molhado.
Chover é uma condição suficiente para que o chão fique molhado. Por
outro lado, podemos dizer que sempre que chove, o chão fica molhado. É
necessário que o chão fique molhado para podermos afirmar chove.
Portanto, “o chão fica molhado” é uma condição necessária para
podermos dizer que chove (se o chão estivesse seco, teríamos certeza de
que não chove). Ou seja, q é uma condição necessária para p.
Resumidamente, quando temos uma condicional pq, podemos
afirmar que p é suficiente para q, e, por outro lado, q é necessária para p.
Por outro lado, quando temos uma bicondicional p  q , podemos

dizer que p é necessária e suficiente para q, e vice-versa. Para a


proposição “Chove se e somente se o chão fica molhado” ser verdadeira,
podemos dizer que é preciso (necessário) que chova para que o chão
fique molhado. Não é dada outra possibilidade. E é suficiente saber que
chove para poder afirmar que o chão fica molhado. Da mesma forma, é
suficiente saber que o chão ficou molhado para afirmar que choveu; e a

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única possibilidade de ter chovido é se o chão tiver ficado molhado, isto é,


o chão ter ficado molhado é necessário para que tenha chovido.
Veja esta questão:

7. FCC – BACEN – 2005) Sejam as proposições:


p: atuação compradora de dólares por parte do Banco Central
q: fazer frente ao fluxo positivo
Se p implica em q, então:
a) a atuação compradora de dólares por parte do Banco Central é
condição necessária para fazer frente ao fluxo positivo
b) fazer frente ao fluxo positivo é condição suficiente para a atuação
compradora de dólares por parte do Banco Central
c) a atuação compradora de dólares por parte do Banco Central é
condição suficiente para fazer frente ao fluxo positivo
d) fazer frente ao fluxo positivo é condição necessária e suficiente para a
atuação compradora de dólares por parte do Banco Central
e) a atuação compradora de dólares por parte do Banco Central não é
condição suficiente e nem necessária para fazer frente ao fluxo positivo.
RESOLUÇÃO:
Se pq, podemos dizer que é suficiente que p ocorra para que q
ocorra (p é condição suficiente de q). Isto é, a atuação compradora é
condição suficiente para fazer frente ao fluxo.
Também podemos dizer que caso q não tenha ocorrido, não é
possível que p tenha ocorrido (~q~p). Isto é, q é condição necessária
de p: fazer frente ao fluxo é condição necessária para a atuação
compradora.
Resposta: C

1.8 Sentenças abertas


Sentenças abertas são aquelas que possuem uma ou mais
variáveis, como o exemplo abaixo (do tipo pq):

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“Se 2X é divisível por 5, então X é divisível por 5”

Temos a variável X nessa frase, que pode assumir diferentes


valores. Se X for igual a 10, teremos:
“Se 20 é divisível por 5, então 10 é divisível por 5”
Esta frase é verdadeira, pois p é V e q é V. Se X = 11, teremos:
“Se 22 é divisível por 5, então 11 é divisível por 5”

Esta frase é verdadeira, pois p é F e q também é F. Já se X = 12.5,


teremos:
“Se 25 é divisível por 5, então 12.5 é divisível por 5”

Agora a frase é falsa, pois p é V e q é F!


Portanto, quando temos uma sentença aberta, não podemos afirmar
de antemão que ela é verdadeira ou falsa, pois isso dependerá do valor
que as variáveis assumirem. Assim, uma sentença aberta não é uma
proposição (só será uma proposição após definirmos o valor da variável).
Trabalhe o conceito de sentenças abertas na questão a seguir.

8. FCC – BAHIAGÁS – 2010) “Se a soma dos dígitos de um número


inteiro n é divisível por 6, então n é divisível por 6”. Um valor de n que
mostra ser falsa a frase acima é:
a) 30
b) 33
c) 40
d) 42
e) 60
RESOLUÇÃO:
Estamos diante de uma sentença aberta, pois temos uma variável
(n) que, dependendo de seu valor, pode tornar a proposição falsa ou
verdadeira.

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Observe que a proposição do enunciado é uma condicional, isto é,


uma frase do tipo p  q. Sabemos que só há uma forma da condicional
ser falsa: se a condição (p) for verdadeira, mas ainda assim o resultado
(q) for falso (se ficou em dúvida, volte na tabela-verdade da condicional).
Com isso, vamos analisar as alternativas:
 n = 30: a soma de seus dígitos não é divisível por 6 (3 + 0 = 3), o
que torna a condição p Falsa. Como a condição é falsa, o resultado
(q) pode ser verdadeiro ou falso que a frase continua verdadeira. A
título de curiosidade, note que neste caso q é Verdadeira (pois 30 é
divisível por 6).
 n = 33: a soma dos seus dígitos é divisível por 6 (3+3=6), ou seja,
p é Verdadeira. Entretanto, o resultado q é Falso, pois 33 não é
divisível por 6. Portanto, n = 33 torna a proposição composta Falsa.
Este é o gabarito.
 n = 40: neste caso, p é Falsa e q é Falsa. Com isso, a frase é
Verdadeira (para espanto daqueles não acostumados com o estudo
da Lógica)
 n = 42: neste caso, p e q são Verdadeiras, tornando pq
Verdadeira
 n = 60: idem ao anterior.
Resposta: B

Agora é hora de praticar tudo o que vimos até aqui, resolvendo uma
bateria de questões.

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9. IBFC – AGERBA – 2017) Assinale a alternativa correta. De acordo


com a lógica proposicional, a negação da frase: “O jogo terminou
empatado e o time A foi campeão” é equivalente à frase:
a) O jogo não terminou empatado e o time A não foi campeão
b) O jogo terminou empatado ou o time A não foi campeão
c) O jogo não terminou empatado ou o time A foi campeão
d) O jogo não terminou empatado ou o time A não foi campeão
e) O jogo terminou empatado se, e somente se, o time A foi campeão
RESOLUÇÃO:
A proposição do enunciado é uma conjunção “p e q” em que:
p = O jogo terminou empatado
q = o time A foi campeão

A sua negação é dada por “~p ou ~q”, em que:


~p =o jogo NÃO terminou empatado
~q = o time A NÃO foi campeão

Assim, a disjunção “~p ou ~q” é:


O jogo NÃO terminou empatado OU o time A NÃO foi campeão”
Resposta: D

10. IBFC – AGERBA – 2017) Assinale a alternativa correta. O valor


lógico do bicondicional entre duas proposições é falso se:
a) os valores lógicos das duas proposições forem falsos
b) o valor lógico de cada uma das proposições for verdade
c) o valor lógico da primeira proposição for falso
d) o valor lógico da segunda proposição for falso

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e) somente uma das proposições tiver valor lógico falso


RESOLUÇÃO:
A bicondicional nos dá ideia de SIMULTANEIDADE, ou seja, as duas
proposições devem ter mesmo valor lógico (V-V ou F-F) para ela ser
verdadeira. Portanto, ela será falsa quando as proposições tiverem
valores lógicos diferentes (isto é, somente uma for falsa, como temos na
alternativa E).
Resposta: E

11. IBFC – AGERBA – 2017) A negação da frase “O Sol é uma estrela e


a Lua é um satélite” de acordo com a equivalência lógica proposicional, é
dada por:
a) O Sol não é uma estrela e a Lua não é um satélite
b) O Sol não é uma estrela e a Lua é um satélite
c) O Sol não é uma estrela ou a Lua é um satélite
d) O Sol é uma estrela ou a Lua não é um satélite
e) O Sol não é uma estrela ou a Lua não é um satélite
RESOLUÇÃO:
A proposição do enunciado é uma conjunção “p e q” em que:
p = O sol é uma estrela
q = a Lua é um satélite

A negação é dada pela disjunção “~p ou ~q”, em que:


~p = o sol NÃO é uma estrela
~q = a lua NÃO é um satélite

Assim, escrevendo “~p ou ~q”, temos:


O sol NÃO é uma estrela OU a lua NÃO é um satélite”

Temos isto na alternativa E.


Resposta: E

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12. IBFC – TJ/PE – 2017) Considere a seguinte implicação lógica:


“Se é terça ou quarta, então trabalho e não vou ao cinema”.
Essa implicação é equivalente a:
a) Se vou ao cinema e não trabalho, então não é terça, nem quarta
b) Se é terça ou não vou ao cinema, então trabalho ou é quarta
c) Se trabalho e não é terça, então vou ao cinema ou é quarta
d) Se vou ao cinema ou não trabalho, então não é terça, nem quarta
e) Se não trabalho ou não vou ao cinema, então não é terça, mas quarta
RESOLUÇÃO:
Sabemos que a condicional A–>B é equivalente a ~B–>~A.
Devemos inverter e negar os dois lados, ficando com:
“Se NÃO trabalhou OU vou ao cinema, então não é terça e nem quarta”.
Resposta: D

13. IBFC – TJ/PE – 2017) Ana fez a seguinte afirmação: “Algum


formando não foi à formatura, mas todos os professores foram”. A
afirmação que Ana fez é falsa se, e somente se, for verdadeira a seguinte
afirmação:
a) Todos os formandos foram à formatura, mas algum professor não foi
b) Algum formando foi à formatura, ou todos os professores não foram
c) Todos os formandos foram à formatura, ou algum professor não foi
d) Todos os formandos foram à formatura, e algum professor não foi
e) Todos os formandos foram à formatura, ou algum professor foi
RESOLUÇÃO:
Para ser falsa, a sua negação deve ser verdadeira. A frase do
enunciado é uma conjunção que usa o “mas” no lugar do “e”. A negação
de “p e q” é “não-p ou não-q”. Temos:
p = algum formando não foi à formatura
q = todos os professores foram

Logo,

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não-p = todos os formandos foram à formatura


não-q = algum professor não foi

A negação é:
“Todos os formandos foram à formatura ou algum professor não foi”
Resposta: C

14. IBFC – TJ/PE – 2017) Na seguinte proposição condicional a seguir,


o consequente não foi explicitado:
Se 3 é um número ímpar, então ________________.
Essa proposição será falsa quando o consequente é dado por:
a) 1 + 2 é ímpar
b) O conjunto vazio está contido em qualquer conjunto não-vazio
c) Se A e B são conjuntos disjuntos, então A intersecção B é o conjunto
vazio
d) 3 – 1 é um número par
e) Se o conjunto A está contido no conjunto B, então B – A é o conjunto
vazio
RESOLUÇÃO:
Como o número 3 é ímpar, o antecedente é VERDADEIRO. Logo, se
o consequente for falso, a proposição condicional fica V–>F, ou seja,
falsa.
Devemos buscar um alternativa que contenha uma informação
falsa. Isto ocorre na letra E, pois um conjunto A pode estar contido dentro
de um conjunto B e, mesmo assim, o conjunto B – A pode ser um
conjunto NÃO vazio.
Resposta: E

15. IBFC – TJ/PE – 2017) Seqdo p: A certidão foi elaborada e r: a


publicação foi digitada, proposições lógicas, tem-se que (~p v r) ^ (~r v
p) é equivalente a:
a) Se a certidão foi elaborada, então a publicação foi digitada.

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b) A certidão foi elaborada se, e somente se. a publicação foi digitada


c) p condicional r
d) A certidão foi elaborada ou a publicação foi digitada
e) A certidão não foi elaborada se, e somente se. a publicação foi digitada
RESOLUÇÃO:
A proposição (~pvr) equivale a p–>r. E a proposição ~rvp equivale
a r–>p. Logo, ficamos com:
(p–>r) e (r–>p)

Estamos diante da bicondicional p<=>r, isto é:


“A certidão foi elaborada se, e somente se, a publicação foi digitada”
Resposta: B

16. IBFC – TJ/PE – 2017) As expressões E1: (p^r) v (~p^r) e E2:


(qvs)^(~qvs) são compostas pelas quatro proposições lógicas p, q, r e s.
Os valores lógicos assumidos pela expressão E1^E2 são os mesmos
valores lógicos da expressão:
a) r v s
b) ~r ^ ~s
c) ~r v s
d) r v ~s
e) r ^s
RESOLUÇÃO:
Veja que E1 será verdadeira quando r for V, e será falsa quando r
for F, independentemente do valor lógico de p.
Veja ainda que E2 será verdadeira quando s for V, e será falsa
quando s for F, independentemente do valor lógico de q.
Portanto, E1 tem o mesmo valor lógico de r, e E2 tem o mesmo
valor lógico de s.
Assim, E1^E2 tem o mesmo valor lógico de r^s.
Resposta: E

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17. IBFC – TJ/PE – 2017) Um assistente judiciário deve analisar


processos cada qual com exatamente 150 laudas. Um processo é
considerado analisado se, e somente se, um técnico tiver lido pelo menos
135 laudas. Em outras palavras, um processo não é considerado
analisado se, e somente se:
a) no máximo 15 laudas não forem lidas
b) 15 laudas não forem lidas
c) no máximo 134 laudas forem lidas
d) no mínimo 15 laudas forem lidas
e) 14 laudas não forem lidas
RESOLUÇÃO:
A expressão do enunciado é a bicondicional:
processo analisado <=> 135 laudas ou mais lidas
Podemos resolvê-la interpretando. Sabemos que na bicondicional os
DOIS lados devem ter mesmo valor lógico. Assim, se um processo NÃO é
considerado analisado, a primeira parte (“processo analisado”) é FALSA,
de modo que a segunda parte deve ser falsa também. Para a segunda
parte ser falsa, é preciso que NO MÁXIMO 134 laudas tenham sido lidas.
Temos isso na alternativa C.

OUTRA FORMA DE RESOLVER:


A bicondicional p<=>q equivale à bicondicional ~p<=>~q, onde:
~p = processo NÃO analisado
~q = 134 laudas ou menos lidas (ou então: no máximo 134 laudas lidas)

Assim, a bicondicional ~p<=>~q é dada por:


“Processo NÃO analisado <=> no máximo 134 laudas lidas”
A alternativa C apresenta a resposta: no máximo 134 laudas forem
lidas.
Resposta: C

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18. IBFC – TJ/PE – 2017) Se p: o laudo foi elaborado e q: o parecer


jurídico foi concluído, são duas proposições lógicas simples, então a
proposição lógica: “Se o parecer jurídico não foi concluído, então o laudo
foi elaborado” é falsa se, e somente se, a proposição:
a) p v q for verdade
b) ~q for verdade
c) p^q for falsa
d) p v q for falsa
e) p for falsa
RESOLUÇÃO:
A proposição do enunciado é “~q–>p”. Para esta condicional ser
falsa, a primeira parte deve ser V e a segunda deve ser F. ou seja, ~q
deve ser V (de modo que q é F), e p deve ser F.
Como p e q devem ser F, fica claro que a disjunção pvq fica FALSA.
Temos isso na alternativa D.
Resposta: D

19. IBFC – AGERBA – 2017) Na tabela verdade abaixo, R representa o


valor lógico da operação P condicional Q (Se P, então Q), em que P e Q
são proposições e V(verdade) e F(falso). Nessas condições, o resultado na
coluna R deve ser, de cima para baixo, respectivamente:

a) FFFV
b) FVVV
c) VFFV
d) VVFV
e) FVVF
RESOLUÇÃO:

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Sabemos que a condicional só é falsa em um caso: VF. Esta é a


terceira linha da tabela. Portanto, somente nesta linha é que R será falsa,
sendo verdadeira nas demais. Ficamos com a ordenação V V F V.
Resposta: D

20. IBFC – Câmara de Araraquara – 2017) O valor lógico de uma


proposição “p” é verdade e o valor lógico de uma proposição “q” é falso.
Desse modo, é correto afirmar que:
a) O valor lógico da negação da disjunção entre p e q é verdade
b) O valor lógico da negação da conjunção entre p e q é falso
c) O valor lógico do condicional entre p e q, nessa ordem, é falso
d) O valor lógico da negação do bicondicional entre p e q é falso
RESOLUÇÃO:
Vejamos cada opção de resposta:
a) O valor lógico da negação da disjunção entre p e q é verdade
A disjunção “V ou F” é verdadeira. A sua negação será FALSA.
b) O valor lógico da negação da conjunção entre p e q é falso
A conjunção “V e F” é falsa. Sua negação é VERDADEIRA.
c) O valor lógico do condicional entre p e q, nessa ordem, é falso
A condicional V–>F é FALSA. Este é o gabarito.
d) O valor lógico da negação do bicondicional entre p e q é falso
O bicondicional V<=>F é falso, de modo que sua negação é VERDADEIRA.
Resposta: C

21. IBFC – Câmara de Araraquara – 2017) De acordo com o


raciocínio lógico proposicional, a negação da frase “Paulo é analista
financeiro e Sheila não é assistente contábil” é:
a) Paulo não é analista fnanceiro e Sheila é assistente contábil
b) Paulo não é analista fnanceiro ou Sheila é assistente contábil
c) Paulo não é analista fnanceiro e Sheila não é assistente contábil
d) Paulo é analista fnanceiro e Sheila é assistente contábil
RESOLUÇÃO:

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Temos a conjunção “p e q” onde:


p = Paulo é analista financeiro
q = Sheila não é assistente contábil

A negação é “~p ou ~q”, onde:


~p = Paulo NÃO é analista financeiro
~q = Sheila É assistente contábil

Assim, temos:
Paulo NÃO é analista financeiro OU Sheila é assistente contábil
Resposta: B

22. IBFC – Câmara de Araraquara – 2017) De acordo com o


raciocínio lógico proposicional a proposição composta [p v (~q r)]
~p é uma:
a) Contingência
b) Tautologia
c) Contradição
d) Equivalência
RESOLUÇÃO:
Podemos tentar deixar a condicional falsa. Para fazer isso,
precisamos obter um V–>F. Ou seja, o trecho ~p deve ser F, de modo
que p deve ser uma proposição VERDADEIRA.
Se p for V, a disjunção [p v (~q r)] certamente será verdadeira.
Assim, ficamos com V–>F, o que deixa a proposição do enunciado FALSA.
Por outro lado, caso ~p seja uma proposição verdadeira, então a
proposição inteira certamente será VERDADEIRA, independente do
restante.
Assim, estamos diante de uma CONTINGÊNCIA, pois é possível
deixar a proposição do enunciado verdadeira ou falsa.

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A forma mais tradicional de resolver essa questão consiste em


montar a tabela-verdade, mas veja que é possível resolver sem a tabela
também!
Resposta: A

23. IBFC – Câmara de Araraquara – 2017) Um diretor administrativo


verifcou que: “Se os funcionários são valorizados, então o balanço mensal
não registra queda”. Essa constatação é equivalente a:
a) O balanço mensal não registra queda se, e somente se, os funcionários
são valorizados
b) Se os funcionários não são valorizados, então o balanço geral registra
queda
c) Os funcionários não são valorizados se, e somente se, o balanço geral
registra queda
d) Se o balanço mensal registra queda, então os funcionários não são
valorizados
RESOLUÇÃO:
Temos a condicional p–>q onde:
p = os funcionários são valorizados
q = o balanço mensal não registra queda

Ela equivale à sua contrapositiva ~q–>~p, que seria:


“Se o balanço mensal REGISTRA queda, então os funcionários NÃO são
valorizados”

Temos isso na letra D.


Resposta: D

24. IBFC – SEDUC/MT – 2017) De acordo com a lógica proposicional, a


negação da frase “Se a lei foi cumprida, então o réu não foi solto” é
equivalente a:
a) A lei não foi cumprida ou o réu foi solto

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b) A lei não foi cumprida e o réu não foi solto


c) A lei foi cumprida e o réu foi solto
d) Se o réu foi solto, então a lei não foi cumprida
e) A lei foi cumprida se, e somente se, o réu foi solto
RESOLUÇÃO:
Temos a condicional p–>q no enunciado, onde:
p = a lei foi cumprida
q = o réu não foi solto

A sua negação é dada por “p e não-q”, onde:


não-q = o réu foi solto

Logo, “p e não-q” se escreve assim:


A lei foi cumprida E o réu foi solto
Resposta: C

25. IBFC – SEDUC/MT – 2017) Carlos fez a seguinte afirmação:


Algum funcionário faltou ao serviço, mas todo o trabalho foi realizado.
A afirmação feita por Carlos é falsa se, e somente se, for verdadeira a
seguinte afirmação:
a) Um funcionário faltou ao serviço e algum trabalho não foi realizado
b) Todos os funcionários faltaram ao serviço e algum trabalho não foi
realizado
c) Todos os funcionários faltaram ao serviço, mas algum trabalho não foi
realizado
d) Todos os funcionários não faltaram ao serviço e nenhum trabalho foi
realizado.
e) Todos os funcionários não faltaram ao serviço ou algum trabalho não
foi realizado.
RESOLUÇÃO:

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Caso a afirmação dita por Carlos seja falsa, sabemos que a negação
dela é verdadeira. A frase é uma conjunção na qual o “mas” faz o papel
do “e”. Podemos representá-la por “p e q”, onde:
p = algum funcionário faltou ao serviço
q = todo o trabalho foi realizado

A sua negação é “não-p OU não-q”, onde:


não-p = NENHUM funcionário faltou ao serviço
não-q = algum trabalho NÃO foi realizado

Escrevendo esta frase:


“Nenhum funcionário faltou ao serviço OU algum trabalho NÃO foi
realizado”

Veja que esta é a mesma frase da letra E, afinal “todos não


faltaram” é o mesmo que “nenhum faltou”.
Resposta: E

26. FGV – MP/BA – 2017) Considere a afirmação:


“Todo baiano é um homem feliz”.
Uma afirmação logicamente equivalente é:
(A) Todo homem feliz é baiano;
(B) Um homem que não é feliz não é baiano;
(C) Quem não é baiano não é feliz;
(D) Um homem é baiano ou é feliz;
(E) Um homem não é feliz ou não é baiano.
RESOLUÇÃO:
Veja que a afirmação corresponde à condicional:
“Se um homem é baiano, então é feliz”

Esta condicional p–>q equivale à disjunção “~p ou q”, ou seja:


“Um homem NÃO é baiano OU é feliz”

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Não temos essa opção de resposta. Sabemos também que a


condicional p–>q equivale à condicional ~q–>~p, isto é:
“Se um homem não é feliz, então não é baiano”

Esta frase é similar àquela vista na alternativa B:


“Um homem que não é feliz não é baiano”.
Resposta: B

27. FGV – MP/BA – 2017) Considere a afirmativa:


“Tereza comprou pão e leite”.
Se a afirmativa acima é falsa, conclui-se logicamente que Tereza:
(A) não comprou pão nem leite.
(B) comprou pão, mas não comprou leite.
(C) comprou leite, mas não comprou pão.
(D) comprou pão ou comprou leite.
(E) não comprou pão ou não comprou leite.
RESOLUÇÃO:
Para uma afirmação ser falsa, basta sabermos o mínimo que é
necessário para contradizê-la. Neste caso, para a frase ser falsa, basta
que Tereza NÃO tenha comprado pão OU não tenha comprado leite.
Temos isso na alternativa E.
Resposta: E

28. FGV – SEPOG/RO – 2017) João voltou de um passeio na floresta


com seus amigos e, ao chegar em casa, disse: “Eu matei a cobra e
mostrei o pau”. Pedro, um dos amigos, disse: “isso não foi verdade”.
O significado do que Pedro disse é que João
(A) matou a cobra, mas não mostrou o pau.
(B) não matou a cobra, mas mostrou o pau.
(C) não matou a cobra e não mostrou o pau.
(D) não matou a cobra ou não mostrou o pau.

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(E) matou a cobra ou mostrou o pau.


RESOLUÇÃO:
Se a frase de João é falsa, é porque a sua NEGAÇÃO é verdadeira. A
negação de “p e q” é dada por “~p ou ~q”. Temos:
p = Eu matei a cobra
q = mostrei o pau

Logo,
~p = Eu NÃO matei a cobra
~q = NÃO mostrei o pau

A negação é:
“Não matei a cobra OU não mostrei o pau”

Portanto, podemos afirmar que João não matou a cobra ou não


mostrou o pau.
Resposta: D

29. FGV – SEPOG/RO – 2017) Considere a afirmação:


“Toda pessoa que faz exercícios não tem pressão alta”.
De acordo com essa afirmação é correto concluir que
(A) se uma pessoa tem pressão alta então não faz exercícios.
(B) se uma pessoa não faz exercícios então tem pressão alta.
(C) se uma pessoa não tem pressão alta então faz exercícios.
(D) existem pessoas que fazem exercícios e que têm pressão alta.
(E) não existe pessoa que não tenha pressão alta e não faça exercícios.
RESOLUÇÃO:
A proposição “Toda pessoa que faz exercícios não tem pressão alta”
nos mostra uma condição (fazer exercícios) que, se obedecida, leva a um
resultado (não ter pressão alta). Portanto, estamos diante da condicional:
“Se uma pessoa faz exercícios, então não tem pressão alta”

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Não temos esta opção de resposta, mas podemos buscar uma


proposição equivalente. Sabemos que p–>q equivale a ~q–>~p, ou seja,
basta inverter as duas informações da condicional e negar ambas, ficando
com:
“Se uma pessoa TEM pressão alta, então ela NÃO faz exercícios”
Resposta: A

ATENÇÃO: Texto para as três próximas questões

Texto CB1A5AAA – Proposição P


A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias, mas não
apresentou os comprovantes de pagamento; o juiz julgou, pois,
procedente a ação movida pelo ex-empregado.

30. CESPE – TRT/CE – 2017) A quantidade mínima de linhas


necessárias na tabela-verdade para representar todas as combinações
possíveis para os valores lógicos das proposições simples que compõem a
proposição P do texto CB1A5AAA é igual a
A) 32.
B) 4.
C) 8.
D) 16
RESOLUÇÃO:
A proposição P pode ser resumida assim:
“alegou ter pago E não apresentou comprovantes, LOGO o juiz julgou
procedente”

Temos 3 proposições simples, de modo que teremos 2^3 = 8 linhas


na tabela-verdade.
Resposta: C

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31. CESPE – TRT/CE – 2017) Assinale a opção que apresenta uma


proposição equivalente, sob o ponto de vista da lógica sentencial, à
proposição P do texto CB1A5AAA.
A) A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias, mas não
apresentou os comprovantes de pagamento, ou o juiz julgou procedente a
ação movida pelo ex-empregado.
B) Se o juiz julgou procedente a ação movida pelo ex-empregado, então a
empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias, mas não
apresentou os comprovantes de pagamento.
C) Se a empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias, mas
não apresentou os comprovantes de pagamento, então o juiz julgou
procedente a ação movida pelo ex-empregado.
D) A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias, mas não
apresentou os comprovantes de pagamento, mas o juiz julgou procedente
a ação movida pelo ex-empregado.
RESOLUÇÃO:
Veja que a proposição P apresenta duas condições (alegação da
empresa e não apresentação de comprovantes) que, ocorrendo, fazem
com que um resultado ocorra (o juiz julgar procedente).
Portanto, estamos diante da condicional:
“Se a empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias E não
apresentou os comprovantes, ENTÃO o juiz julgou procedente a ação
movida pelo ex-empregado”.
Temos isso na alternativa C.
Resposta: C

32. CESPE – TRT/CE – 2017) Proposição Q: A empresa alegou ter pago


suas obrigações previdenciárias, mas não apresentou os comprovantes de
pagamento. A proposição Q, anteriormente apresentada, está presente na
proposição P do texto CB1A5AAA. A negação da proposição Q pode ser
expressa por

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A) A empresa não alegou ter pago suas obrigações previdenciárias ou


apresentou os comprovantes de pagamento.
B) A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias ou não
apresentou os comprovantes de pagamento.
C) A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias e
apresentou os comprovantes de pagamento.
D) A empresa não alegou ter pago suas obrigações previdenciárias nem
apresentou os comprovantes de pagamento.
RESOLUÇÃO:
A proposição do enunciado é uma conjunção, onde o “e” foi
substituído pelo “mas”.
Neste conjunção “a e b”, temos:
a = A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias
b = não apresentou os comprovantes de pagamento

A sua negação é dada por “~a ou ~b”, onde:


~a = A empresa NÃO alegou ter pago suas obrigações previdenciárias
~b = apresentou os comprovantes de pagamento

A negação fica:
A empresa NÃO alegou ter pago suas obrigações previdenciárias
OU apresentou os comprovantes de pagamento.
Resposta: A

33. FCC – DPE/RS – 2017) Considere a afirmação:


Se sou descendente de italiano, então gosto de macarrão e gosto de
parmesão.
Uma afirmação que corresponde à negação lógica desta afirmação é
(A) Sou descendente de italiano e, não gosto de macarrão ou não gosto
de parmesão.
(B) Se não sou descendente de italiano, então não gosto de macarrão e
não gosto de parmesão.

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(C) Se gosto de macarrão e gosto de parmesão, então não sou


descendente de italiano.
(D) Não sou descendente de italiano e, gosto de macarrão e não gosto de
parmesão.
(E) Se não gosto de macarrão e não gosto de parmesão, então não sou
descendente de italiano.
RESOLUÇÃO:
A negação de p–>q é dada por p e não-q. No caso, temos:
p = sou descendente de italiano
q = gosto de macarrão e gosto de parmesão

Veja que q é uma proposição composta. Sua negação é:


não-q = NÃO gosto de macarrão OU NÃO gosto de parmesão
Assim, a negação p e não-q fica:
“Sou descentende de italiano E NÃO gosto de macarrão OU NÃO gosto de
parmesão”
Resposta: A

34. FCC – DPE/RS – 2017) Considere a afirmação:


Ontem trovejou e não choveu.
Uma afirmação que corresponde à negação lógica desta afirmação é
(A) se ontem não trovejou, então não choveu.
(B) ontem trovejou e choveu.
(C) ontem não trovejou ou não choveu.
(D) ontem não trovejou ou choveu.
(E) se ontem choveu, então trovejou.
RESOLUÇÃO:
No enunciado temos a conjunção “p e q” onde:
p = ontem trovejou
q = não choveu

A sua negação é “não-p ou não-q”, onde:

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não-p = ontem NÃO trovejou


não-q = choveu

Portanto, a negação é:
Ontem não trovejou OU choveu
Resposta: D

35. FGV – TRT/SC – 2017) O salão principal do tribunal está preparado


para um evento comemorativo e diversas pessoas foram convidadas a
comparecer. Na porta do salão está um funcionário que recebeu
instruções sobre as pessoas que podem entrar e uma delas foi:
“Se tiver carteira de advogado pode entrar.”
É correto concluir que:
(A) se João entrou então tem carteira de advogado;
(B) quem não tem carteira de advogado não pode entrar;
(C) se Pedro não pode entrar então não tem carteira de advogado;
(D) quem é advogado, mas não tem carteira, pode entrar;
(E) todos os que entraram são advogados.
RESOLUÇÃO:
Temos a condicional p–>q no enunciado, onde:
p = tiver carteira de advogado
q = pode entrar

Esta proposição equivale a ~q–>~p, isto é:


Se não pode entrar, então não tem carteira de advogado
Assim, podemos dizer que se Pedro não pode entrar, então ele não
tem carteira de advogado. Temos isso na letra C.
Veja que é possível que outras pessoas, além das que tem carteira
de advogado, possam entrar. Isto faz com que frases como “se João
entrou então tem carteira de advogado” não possam ser necessariamente
concluídas a partir do enunciado.
Resposta: C

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36. FGV – TRT/SC – 2017) Em um tribunal os processos possuem


capas totalmente de cor cinza ou totalmente de cor azul. Sabe-se
também que: Os processos de capa cinza não vão para o arquivo.
É correto concluir que:
(A) todo processo de capa azul vai para o arquivo;
(B) todo processo que vai para o arquivo tem capa azul;
(C) a capa de um processo que não é arquivado é certamente cinza;
(D) alguns processos que são arquivados têm capa cinza;
(E) nenhum processo de capa azul vai para o arquivo.
RESOLUÇÃO:
A frase do enunciado pode ser reescrita como a condicional:
“Se o processo tem capa cinza, então ele não vai para o arquivo”

Esta condicional p–>q equivale à condicional ~q–>~p, ou seja:


“Se o processo vai para o arquivo, então ele NÃO tem capa cinza”

Como só existem processos de capa azul ou cinza, a frase acima


equivale a dizer:
“Se o processo vai para o arquivo, então ele tem capa azul”

Temos essa informação na alternativa:


“todo processo que vai para o arquivo tem capa azul”.
Resposta: B

37. FGV – TRT/SC – 2017) Os advogados Miguel e Lucas conversam


sobre determinado processo que vão receber.
– Miguel: Se esse processo é de “danos morais” então tem 100 páginas
ou mais.
– Lucas: Não é verdade.
O que Lucas disse é logicamente equivalente a:
(A) esse processo não é de danos morais e tem 100 páginas ou mais;

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(B) esse processo não é de danos morais ou tem menos de 100 páginas;
(C) se esse processo não é de danos morais então tem 100 páginas ou
mais;
(D) se esse processo é de danos morais então tem 100 páginas ou
menos;
(E) esse processo é de danos morais e tem menos de 100 páginas.
RESOLUÇÃO:
Lucas disse que a frase de Miguel é falsa. Se essa frase é falsa, a
sua NEGAÇÃO é verdadeira.
A frase de Miguel é uma condicional p–>q, e sua negação é dada
por “p e não-q”, ou seja:
“Esse processo é de danos morais E NÃO tem 100 páginas ou mais”

Outra forma de dizer isso é:


“Esse processo é de danos morais E tem MENOS DE 100 páginas”
Resposta: E

38. FGV – TRT/SC – 2017) Sabe-se que são verdadeiras as


afirmativas:
 Se Z, então não X.
 Se não Z, então Y.
Logo, deduz-se que:
(A) Z é necessário para X;
(B) Z é suficiente para Y;
(C) X é necessário para Y;
(D) X é suficiente para Z;
(E) Y é necessário para X.
RESOLUÇÃO:
Podemos esquematizar assim:
Z–>~X
~Z–>Y

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A primeira frase pode ser transformada na equivalente: X–>~Z.


Assim, ficamos com:
X–>~Z
~Z–>Y

Juntando as duas:
X–>~Z–>Y

Ou seja,
X–>Y
Podemos dizer que X é SUFICIENTE para Y, e que Y é NECESSÁRIO
para X.
Logo, o gabarito é:
“Y é necessário para X”
Resposta: E

39. FGV – TRT/SC – 2017) A negação lógica da sentença “Se eu como


e não corro, então eu engordo” é:
(A) Se eu como e não corro, então eu não engordo.
(B) Eu como e não corro e não engordo.
(C) Se eu não engordo, então eu não como ou corro.
(D) Eu não como e corro e não engordo.
(E) Se eu não como ou corro, então eu não engordo.
RESOLUÇÃO:
Temos a condicional (A e B) –>C, em que:
A = eu como
B = não corro
C = engordo
A sua negação é:
(A e B) E ~C
Ou seja,
“Eu como e não corro E não engordo”

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Resposta: B

40. FGV – TRT/SC – 2017) Considere a sentença: “Se x é um número


par e y é um número maior do que x, então y é um número ímpar”.
Sendo x um elemento do conjunto A e y um elemento do conjunto B, um
cenário no qual a sentença dada é sempre verdadeira é:
(A) A={2, 3, 4} e B={2, 3, 5};
(B) A={2, 3, 4} e B={3, 4, 5};
(C) A={1, 2, 3} e B={3, 4};
(D) A={1, 2, 3} e B={4, 5};
(E) A={3, 4} e B={5, 6}.
RESOLUÇÃO:
Para a sentença não ser falsa, não pode acontecer de a primeira
parte ser verdadeira (x ser par e y ser maior que x) e, ao mesmo tempo,
a segunda parte ser falsa (y ser par).
Vejamos os casos onde a proposição fica falsa:
a) se x for par (2 ou 4) e y for maior do que x (só podendo ser 3 ou
5), então claramente não tem como y ser par. Aqui é impossível deixar a
proposição falsa. Este é o gabarito.
Vamos analisar a alternativa B para ficar mais claro. Neste caso
podemos ter x = 2 e y = 4. Veja que obedecemos a primeira parte (x é
par e y é maior que x), mas não a segunda (pois y é par). Isso torna a
sentença falsa.
A mesma lógica vale para as demais alternativas.
Resposta: A

41. FGV – TRT/SC – 2017) Considere a sentença: “Se Pedro é torcedor


do Avaí e Marcela não é torcedora do Figueirense, então Joana é
torcedora da Chapecoense”.
Uma sentença logicamente equivalente à sentença dada é:
(A) Se Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torcedora do
Figueirense, então Joana não é torcedora da Chapecoense.

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(B) Se Pedro não é torcedor do Avaí e Marcela é torcedora do


Figueirense, então Joana não é torcedora da Chapecoense.
(C) Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torcedora do
Figueirense ou Joana é torcedora da Chapecoense.
(D) Se Joana não é torcedora da Chapecoense, então Pedro não é
torcedor do Avaí e Marcela é torcedora do Figueirense.
(E) Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torcedora do
Figueirense e Joana é torcedora da Chapecoense.
RESOLUÇÃO:
Temos a condicional (A e B)–>C, onde:
A = Pedro é torcedor do Avaí
B = Marcela não é torcedora do Figueirense
C = Joana é torcedora da Chapecoense

Esta condicional equivale a:


~(A e B) ou C
Isto é,
(~A ou ~B) ou C

Escrevendo esta:
“Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torcedora do Figueirense ou
Joana é torcedora da Chapecoense”
Temos isso na alternativa C.
Resposta: C

42. FGV – IBGE – 2017) Considere as seguintes afirmativas:


 Se X é líquido, então não é azul.
 Se X não é líquido, então é vegetal.
Pode-se concluir logicamente que:
(A) se X é azul, então é vegetal;
(B) se X é vegetal, então é azul;
(C) se X não é azul, então não é líquido;

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(D) se X não é vegetal, então é azul;


(E) se X não é azul, então não é vegetal.
RESOLUÇÃO:
A primeira proposição pode ser escrita na forma equivalente
(~q~p):
“Se X é azul, então X não é líquido”

Assim, ficamos com:

 Se X é azul, então X não é líquido


 Se X não é líquido, então é vegetal

Podemos “emendar” uma condicional na outra:

X é azul  X não é líquido  X é vegetal

Suprimindo a parte do meio:


X é azul  X é vegetal

Temos isso na alternativa A.


Resposta: A

43. FUNDATEC – IGP/RS – 2017) A negação da proposição Todos os


homens são afetuosos é:
A) Toda criança é afetuosa.
B) Nenhum homem é afetuoso.
C) Todos os homens carecem de afeto.
D) Pelo menos um homem não é afetuoso.
E) Todas as mulheres não são afetuosas.
RESOLUÇÃO:
Para desmentir quem falou que todos os homens são afetuosos,
precisamos apenas mostrar que existe algum homem que NÃO é

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afetuoso. Por isso, o gabarito é a alternativa D: “pelo menos um homem


não é afetuoso”.
Resposta: D

44. FUNDATEC – IGP/RS – 2017) A afirmação seguinte é verdadeira:


“Se uma pessoa possui a Síndrome de Huntington (DHQ), quando sua
idade estiver ao redor de 40 anos, vai manifestar movimentos corporais
anormais e falta de coordenação, afetando também várias habilidades
mentais e alguns aspectos de personalidade”. A síndrome DHQ é
detectada de forma mais precisa através de um teste genético onde se
busca a proteína de Huntington. Pedro e Alexandre fizeram exames
genéticos e foi detectada a presença da proteína de Huntington no exame
de Pedro e esta não estava presente no exame genético de Alexandre.
Utilizando a proposição enunciada, os resultados dos exames e o
raciocínio dedutivo permitem afirmar que:
A) Pedro possui a síndrome de Huntington e não se pode garantir que
Alexandre não a possua.
B) Alexandre não possui a síndrome de Huntington e podemos garantir
que Pedro irá manifestar seus efeitos.
C) Alexandre poderá manifestar os efeitos da síndrome e Pedro irá
manifestar os seus efeitos, necessariamente.
D) Pedro não possui a síndrome e não se pode garantir que Alexandre
não irá manifestar os seus efeitos.
E) Pedro poderá manifestar os efeitos da síndrome e Alexandre não.
RESOLUÇÃO:
A frase do enunciado pode ser resumida assim:

Tem DHQ  movimentos anormais e habilidades afetadas

A proteína que indica a síndrome foi encontrada apenas em Pedro.


Assim, ele tem a síndrome. Podemos afirmar que Alexandre não tem a
síndrome. Por outro lado, a condicional acima nos afirma que, como Pedro

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tem a síndrome, ele certamente vai apresentar os seus efeitos


(movimentos anormais e habilidades afetadas).
Temos esta opção de resposta na alternativa B.
Resposta: B

45. FCC – FUNAPE – 2017) Considere a afirmação abaixo.


Se contratei um empréstimo com juros maiores do que antes, então
pagarei um montante maior.
A afirmação que corresponde à negação lógica desta é
(A) Se não paguei um montante maior, então não contratei um
empréstimo com juros maiores.
(B) Contratei um empréstimo com juros maiores do que antes ou pagarei
um montante maior.
(C) Se contratei um empréstimo com juros menores do que antes, então
pagarei um montante maior.
(D) Contratei um empréstimo com juros maiores do que antes e não
pagarei um montante maior.
(E) Não contratei um empréstimo com juros maiores do que antes ou não
pagarei um montante maior.
RESOLUÇÃO:
Temos a condicional P–>Q no enunciado, onde:
P = não contratei um empréstimo com juros maiores do que antes
Q = pagarei um montante maior

A sua negação é P e ~Q, onde:


~q = NÃO pagarei um montante maior

Escrevendo a negação:
“Não contratei um empréstimo com juros maiores do que antes E NÃO
pagarei um montante maior
Resposta: D

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Fim de aula. Até o próximo encontro!

Abraço,

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1. FCC – TRT/BA – 2013) Devido à proximidade das eleições, foi


decidido que os tribunais eleitorais deveriam funcionar, em regime de
plantão, durante um determinado domingo do ano. Em relação a esse
plantão, foi divulgada a seguinte orientação:
“Se todos os processos forem analisados até às 11 horas, então o plantão
será finalizado nesse horário.”
Considere que a orientação foi cumprida e que o plantão só foi finalizado
às 18 horas. Então, pode-se concluir que, necessariamente,
(A) nenhum processo foi analisado até às 11 horas.
(B) todos os processos foram analisados até às 11 horas.
(C) pelo menos um processo terminou de ser analisado às 18 horas.
(D) todos os processos foram analisados até às 18 horas.
(E) pelo menos um processo não foi analisado até às 11 horas.

2. FCC – ICMS/SP – 2006) Considere a proposição “Paula estuda, mas


não passa no concurso”. Nessa proposição, o conectivo lógico é:
a) condicional
b) bicondicional
c) disjunção inclusiva
d) conjunção
e) disjunção exclusiva

3. FCC – Banco do Brasil – 2011) Um jornal publicou a seguinte


manchete:
“Toda Agência do Banco do Brasil tem déficit de funcionários.”

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Diante de tal inverdade, o jornal se viu obrigado a retratar-se, publicando


uma negação de tal manchete. Das sentenças seguintes, aquela que
expressaria de maneira correta a negação da manchete publicada é:
a) Qualquer Agência do Banco do Brasil não têm déficit de funcionários
b) Nenhuma Agência do Banco do Brasil tem déficit de funcionários
c) Alguma Agência do Banco do Brasil não tem déficit de funcionários
d) Existem Agências com déficit de funcionários que não pertencem ao
Banco do Brasil
e) O quadro de funcionários do Banco do Brasil está completo

4. FCC – TRT/19ª – 2014) Considere a seguinte afirmação:


Se José estuda com persistência, então ele faz uma boa prova e fica
satisfeito.
Uma afirmação que é a negação da afirmação acima é
(A) José estuda com persistência e ele não faz uma boa prova e ele não
fica satisfeito.
(B) José não estuda com persistência e ele não faz uma boa prova ou fica
satisfeito.
(C) José estuda com persistência ou ele faz uma boa prova ou ele não fica
satisfeito.
(D) José estuda com persistência e ele não faz uma boa prova ou ele não
fica satisfeito.
(E) Se José fica satisfeito então ele fez uma boa prova e estudou com
persistência.

5. FCC – ICMS/SP – 2006) Considere as afirmações abaixo.


I. O número de linhas de uma tabela-verdade é sempre um número par.
II. A proposição “ (10  10)  (8  3  6) ” é falsa.

III. Se p e q são proposições, então a proposição “  p  q   (~ q) ” é uma

tautologia.
É verdade o que se afirma APENAS em:

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a) I e II
b) I e III
c) I
d) II
e) III

6. FCC – SEPLAN/PI – 2013) Se Heráclito está convicto de que o


mundo está em permanente mudança, então ele é triste. Portanto, se
(A) Heráclito é triste, o mundo está em permanente mudança.
(B) Heráclito não está convicto de que o mundo está em permanente
mudança, então ele é triste.
(C) Heráclito está convicto de que o mundo está em permanente
mudança, então ele não é triste.
(D) Heráclito não é triste, então ele não está convicto de que o mundo
está em permanente mudança.
(E) Heráclito é triste, então ele não está convicto de que o mundo está
em permanente mudança.

7. FCC – BACEN – 2005) Sejam as proposições:


p: atuação compradora de dólares por parte do Banco Central
q: fazer frente ao fluxo positivo
Se p implica em q, então:
a) a atuação compradora de dólares por parte do Banco Central é
condição necessária para fazer frente ao fluxo positivo
b) fazer frente ao fluxo positivo é condição suficiente para a atuação
compradora de dólares por parte do Banco Central
c) a atuação compradora de dólares por parte do Banco Central é
condição suficiente para fazer frente ao fluxo positivo
d) fazer frente ao fluxo positivo é condição necessária e suficiente para a
atuação compradora de dólares por parte do Banco Central
e) a atuação compradora de dólares por parte do Banco Central não é
condição suficiente e nem necessária para fazer frente ao fluxo positivo.

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8. FCC – BAHIAGÁS – 2010) “Se a soma dos dígitos de um número


inteiro n é divisível por 6, então n é divisível por 6”. Um valor de n que
mostra ser falsa a frase acima é:
a) 30
b) 33
c) 40
d) 42
e) 60

9. IBFC – AGERBA – 2017) Assinale a alternativa correta. De acordo


com a lógica proposicional, a negação da frase: “O jogo terminou
empatado e o time A foi campeão” é equivalente à frase:
a) O jogo não terminou empatado e o time A não foi campeão
b) O jogo terminou empatado ou o time A não foi campeão
c) O jogo não terminou empatado ou o time A foi campeão
d) O jogo não terminou empatado ou o time A não foi campeão
e) O jogo terminou empatado se, e somente se, o time A foi campeão

10. IBFC – AGERBA – 2017) Assinale a alternativa correta. O valor


lógico do bicondicional entre duas proposições é falso se:
a) os valores lógicos das duas proposições forem falsos
b) o valor lógico de cada uma das proposições for verdade
c) o valor lógico da primeira proposição for falso
d) o valor lógico da segunda proposição for falso
e) somente uma das proposições tiver valor lógico falso

11. IBFC – AGERBA – 2017) A negação da frase “O Sol é uma estrela e


a Lua é um satélite” de acordo com a equivalência lógica proposicional, é
dada por:
a) O Sol não é uma estrela e a Lua não é um satélite
b) O Sol não é uma estrela e a Lua é um satélite
c) O Sol não é uma estrela ou a Lua é um satélite
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d) O Sol é uma estrela ou a Lua não é um satélite


e) O Sol não é uma estrela ou a Lua não é um satélite

12. IBFC – TJ/PE – 2017) Considere a seguinte implicação lógica:


“Se é terça ou quarta, então trabalho e não vou ao cinema”.
Essa implicação é equivalente a:
a) Se vou ao cinema e não trabalho, então não é terça, nem quarta
b) Se é terça ou não vou ao cinema, então trabalho ou é quarta
c) Se trabalho e não é terça, então vou ao cinema ou é quarta
d) Se vou ao cinema ou não trabalho, então não é terça, nem quarta
e) Se não trabalho ou não vou ao cinema, então não é terça, mas quarta

13. IBFC – TJ/PE – 2017) Ana fez a seguinte afirmação: “Algum


formando não foi à formatura, mas todos os professores foram”. A
afirmação que Ana fez é falsa se, e somente se, for verdadeira a seguinte
afirmação:
a) Todos os formandos foram à formatura, mas algum professor não foi
b) Algum formando foi à formatura, ou todos os professores não foram
c) Todos os formandos foram à formatura, ou algum professor não foi
d) Todos os formandos foram à formatura, e algum professor não foi
e) Todos os formandos foram à formatura, ou algum professor foi

14. IBFC – TJ/PE – 2017) Na seguinte proposição condicional a seguir,


o consequente não foi explicitado:
Se 3 é um número ímpar, então ________________.
Essa proposição será falsa quando o consequente é dado por:
a) 1 + 2 é ímpar
b) O conjunto vazio está contido em qualquer conjunto não-vazio
c) Se A e B são conjuntos disjuntos, então A intersecção B é o conjunto
vazio
d) 3 – 1 é um número par

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e) Se o conjunto A está contido no conjunto B, então B – A é o conjunto


vazio

15. IBFC – TJ/PE – 2017) Seqdo p: A certidão foi elaborada e r: a


publicação foi digitada, proposições lógicas, tem-se que (~p v r) ^ (~r v
p) é equivalente a:
a) Se a certidão foi elaborada, então a publicação foi digitada.
b) A certidão foi elaborada se, e somente se. a publicação foi digitada
c) p condicional r
d) A certidão foi elaborada ou a publicação foi digitada
e) A certidão não foi elaborada se, e somente se. a publicação foi digitada

16. IBFC – TJ/PE – 2017) As expressões E1: (p^r) v (~p^r) e E2:


(qvs)^(~qvs) são compostas pelas quatro proposições lógicas p, q, r e s.
Os valores lógicos assumidos pela expressão E1^E2 são os mesmos
valores lógicos da expressão:
a) r v s
b) ~r ^ ~s
c) ~r v s
d) r v ~s
e) r ^s

17. IBFC – TJ/PE – 2017) Um assistente judiciário deve analisar


processos cada qual com exatamente 150 laudas. Um processo é
considerado analisado se, e somente se, um técnico tiver lido pelo menos
135 laudas. Em outras palavras, um processo não é considerado
analisado se, e somente se:
a) no máximo 15 laudas não forem lidas
b) 15 laudas não forem lidas
c) no máximo 134 laudas forem lidas
d) no mínimo 15 laudas forem lidas
e) 14 laudas não forem lidas

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18. IBFC – TJ/PE – 2017) Se p: o laudo foi elaborado e q: o parecer


jurídico foi concluído, são duas proposições lógicas simples, então a
proposição lógica: “Se o parecer jurídico não foi concluído, então o laudo
foi elaborado” é falsa se, e somente se, a proposição:
a) p v q for verdade
b) ~q for verdade
c) p^q for falsa
d) p v q for falsa
e) p for falsa

19. IBFC – AGERBA – 2017) Na tabela verdade abaixo, R representa o


valor lógico da operação P condicional Q (Se P, então Q), em que P e Q
são proposições e V(verdade) e F(falso). Nessas condições, o resultado na
coluna R deve ser, de cima para baixo, respectivamente:

a) FFFV
b) FVVV
c) VFFV
d) VVFV
e) FVVF

20. IBFC – Câmara de Araraquara – 2017) O valor lógico de uma


proposição “p” é verdade e o valor lógico de uma proposição “q” é falso.
Desse modo, é correto afirmar que:
a) O valor lógico da negação da disjunção entre p e q é verdade
b) O valor lógico da negação da conjunção entre p e q é falso
c) O valor lógico do condicional entre p e q, nessa ordem, é falso

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d) O valor lógico da negação do bicondicional entre p e q é falso

21. IBFC – Câmara de Araraquara – 2017) De acordo com o


raciocínio lógico proposicional, a negação da frase “Paulo é analista
financeiro e Sheila não é assistente contábil” é:
a) Paulo não é analista fnanceiro e Sheila é assistente contábil
b) Paulo não é analista fnanceiro ou Sheila é assistente contábil
c) Paulo não é analista fnanceiro e Sheila não é assistente contábil
d) Paulo é analista fnanceiro e Sheila é assistente contábil

22. IBFC – Câmara de Araraquara – 2017) De acordo com o


raciocínio lógico proposicional a proposição composta [p v (~q r)]
~p é uma:
a) Contingência
b) Tautologia
c) Contradição
d) Equivalência

23. IBFC – Câmara de Araraquara – 2017) Um diretor administrativo


verifcou que: “Se os funcionários são valorizados, então o balanço mensal
não registra queda”. Essa constatação é equivalente a:
a) O balanço mensal não registra queda se, e somente se, os funcionários
são valorizados
b) Se os funcionários não são valorizados, então o balanço geral registra
queda
c) Os funcionários não são valorizados se, e somente se, o balanço geral
registra queda
d) Se o balanço mensal registra queda, então os funcionários não são
valorizados

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24. IBFC – SEDUC/MT – 2017) De acordo com a lógica proposicional, a


negação da frase “Se a lei foi cumprida, então o réu não foi solto” é
equivalente a:
a) A lei não foi cumprida ou o réu foi solto
b) A lei não foi cumprida e o réu não foi solto
c) A lei foi cumprida e o réu foi solto
d) Se o réu foi solto, então a lei não foi cumprida
e) A lei foi cumprida se, e somente se, o réu foi solto

25. IBFC – SEDUC/MT – 2017) Carlos fez a seguinte afirmação:


Algum funcionário faltou ao serviço, mas todo o trabalho foi realizado.
A afirmação feita por Carlos é falsa se, e somente se, for verdadeira a
seguinte afirmação:
a) Um funcionário faltou ao serviço e algum trabalho não foi realizado
b) Todos os funcionários faltaram ao serviço e algum trabalho não foi
realizado
c) Todos os funcionários faltaram ao serviço, mas algum trabalho não foi
realizado
d) Todos os funcionários não faltaram ao serviço e nenhum trabalho foi
realizado.
e) Todos os funcionários não faltaram ao serviço ou algum trabalho não
foi realizado.

26. FGV – MP/BA – 2017) Considere a afirmação:


“Todo baiano é um homem feliz”.
Uma afirmação logicamente equivalente é:
(A) Todo homem feliz é baiano;
(B) Um homem que não é feliz não é baiano;
(C) Quem não é baiano não é feliz;
(D) Um homem é baiano ou é feliz;
(E) Um homem não é feliz ou não é baiano.

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27. FGV – MP/BA – 2017) Considere a afirmativa:


“Tereza comprou pão e leite”.
Se a afirmativa acima é falsa, conclui-se logicamente que Tereza:
(A) não comprou pão nem leite.
(B) comprou pão, mas não comprou leite.
(C) comprou leite, mas não comprou pão.
(D) comprou pão ou comprou leite.
(E) não comprou pão ou não comprou leite.

28. FGV – SEPOG/RO – 2017) João voltou de um passeio na floresta


com seus amigos e, ao chegar em casa, disse: “Eu matei a cobra e
mostrei o pau”. Pedro, um dos amigos, disse: “isso não foi verdade”.
O significado do que Pedro disse é que João
(A) matou a cobra, mas não mostrou o pau.
(B) não matou a cobra, mas mostrou o pau.
(C) não matou a cobra e não mostrou o pau.
(D) não matou a cobra ou não mostrou o pau.
(E) matou a cobra ou mostrou o pau.

29. FGV – SEPOG/RO – 2017) Considere a afirmação:


“Toda pessoa que faz exercícios não tem pressão alta”.
De acordo com essa afirmação é correto concluir que
(A) se uma pessoa tem pressão alta então não faz exercícios.
(B) se uma pessoa não faz exercícios então tem pressão alta.
(C) se uma pessoa não tem pressão alta então faz exercícios.
(D) existem pessoas que fazem exercícios e que têm pressão alta.
(E) não existe pessoa que não tenha pressão alta e não faça exercícios.

ATENÇÃO: Texto para as três próximas questões

Texto CB1A5AAA – Proposição P

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A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias, mas não


apresentou os comprovantes de pagamento; o juiz julgou, pois,
procedente a ação movida pelo ex-empregado.

30. CESPE – TRT/CE – 2017) A quantidade mínima de linhas


necessárias na tabela-verdade para representar todas as combinações
possíveis para os valores lógicos das proposições simples que compõem a
proposição P do texto CB1A5AAA é igual a
A) 32.
B) 4.
C) 8.
D) 16

31. CESPE – TRT/CE – 2017) Assinale a opção que apresenta uma


proposição equivalente, sob o ponto de vista da lógica sentencial, à
proposição P do texto CB1A5AAA.
A) A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias, mas não
apresentou os comprovantes de pagamento, ou o juiz julgou procedente a
ação movida pelo ex-empregado.
B) Se o juiz julgou procedente a ação movida pelo ex-empregado, então a
empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias, mas não
apresentou os comprovantes de pagamento.
C) Se a empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias, mas
não apresentou os comprovantes de pagamento, então o juiz julgou
procedente a ação movida pelo ex-empregado.
D) A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias, mas não
apresentou os comprovantes de pagamento, mas o juiz julgou procedente
a ação movida pelo ex-empregado.

32. CESPE – TRT/CE – 2017) Proposição Q: A empresa alegou ter pago


suas obrigações previdenciárias, mas não apresentou os comprovantes de
pagamento. A proposição Q, anteriormente apresentada, está presente na

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proposição P do texto CB1A5AAA. A negação da proposição Q pode ser


expressa por
A) A empresa não alegou ter pago suas obrigações previdenciárias ou
apresentou os comprovantes de pagamento.
B) A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias ou não
apresentou os comprovantes de pagamento.
C) A empresa alegou ter pago suas obrigações previdenciárias e
apresentou os comprovantes de pagamento.
D) A empresa não alegou ter pago suas obrigações previdenciárias nem
apresentou os comprovantes de pagamento.

33. FCC – DPE/RS – 2017) Considere a afirmação:


Se sou descendente de italiano, então gosto de macarrão e gosto de
parmesão.
Uma afirmação que corresponde à negação lógica desta afirmação é
(A) Sou descendente de italiano e, não gosto de macarrão ou não gosto
de parmesão.
(B) Se não sou descendente de italiano, então não gosto de macarrão e
não gosto de parmesão.
(C) Se gosto de macarrão e gosto de parmesão, então não sou
descendente de italiano.
(D) Não sou descendente de italiano e, gosto de macarrão e não gosto de
parmesão.
(E) Se não gosto de macarrão e não gosto de parmesão, então não sou
descendente de italiano.

34. FCC – DPE/RS – 2017) Considere a afirmação:


Ontem trovejou e não choveu.
Uma afirmação que corresponde à negação lógica desta afirmação é
(A) se ontem não trovejou, então não choveu.
(B) ontem trovejou e choveu.
(C) ontem não trovejou ou não choveu.

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(D) ontem não trovejou ou choveu.


(E) se ontem choveu, então trovejou.

35. FGV – TRT/SC – 2017) O salão principal do tribunal está preparado


para um evento comemorativo e diversas pessoas foram convidadas a
comparecer. Na porta do salão está um funcionário que recebeu
instruções sobre as pessoas que podem entrar e uma delas foi:
“Se tiver carteira de advogado pode entrar.”
É correto concluir que:
(A) se João entrou então tem carteira de advogado;
(B) quem não tem carteira de advogado não pode entrar;
(C) se Pedro não pode entrar então não tem carteira de advogado;
(D) quem é advogado, mas não tem carteira, pode entrar;
(E) todos os que entraram são advogados.

36. FGV – TRT/SC – 2017) Em um tribunal os processos possuem


capas totalmente de cor cinza ou totalmente de cor azul. Sabe-se
também que: Os processos de capa cinza não vão para o arquivo.
É correto concluir que:
(A) todo processo de capa azul vai para o arquivo;
(B) todo processo que vai para o arquivo tem capa azul;
(C) a capa de um processo que não é arquivado é certamente cinza;
(D) alguns processos que são arquivados têm capa cinza;
(E) nenhum processo de capa azul vai para o arquivo.

37. FGV – TRT/SC – 2017) Os advogados Miguel e Lucas conversam


sobre determinado processo que vão receber.
– Miguel: Se esse processo é de “danos morais” então tem 100 páginas
ou mais.
– Lucas: Não é verdade.
O que Lucas disse é logicamente equivalente a:
(A) esse processo não é de danos morais e tem 100 páginas ou mais;

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(B) esse processo não é de danos morais ou tem menos de 100 páginas;
(C) se esse processo não é de danos morais então tem 100 páginas ou
mais;
(D) se esse processo é de danos morais então tem 100 páginas ou
menos;
(E) esse processo é de danos morais e tem menos de 100 páginas.

38. FGV – TRT/SC – 2017) Sabe-se que são verdadeiras as


afirmativas:
 Se Z, então não X.
 Se não Z, então Y.
Logo, deduz-se que:
(A) Z é necessário para X;
(B) Z é suficiente para Y;
(C) X é necessário para Y;
(D) X é suficiente para Z;
(E) Y é necessário para X.

39. FGV – TRT/SC – 2017) A negação lógica da sentença “Se eu como


e não corro, então eu engordo” é:
(A) Se eu como e não corro, então eu não engordo.
(B) Eu como e não corro e não engordo.
(C) Se eu não engordo, então eu não como ou corro.
(D) Eu não como e corro e não engordo.
(E) Se eu não como ou corro, então eu não engordo.

40. FGV – TRT/SC – 2017) Considere a sentença: “Se x é um número


par e y é um número maior do que x, então y é um número ímpar”.
Sendo x um elemento do conjunto A e y um elemento do conjunto B, um
cenário no qual a sentença dada é sempre verdadeira é:
(A) A={2, 3, 4} e B={2, 3, 5};
(B) A={2, 3, 4} e B={3, 4, 5};

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(C) A={1, 2, 3} e B={3, 4};


(D) A={1, 2, 3} e B={4, 5};
(E) A={3, 4} e B={5, 6}.

41. FGV – TRT/SC – 2017) Considere a sentença: “Se Pedro é torcedor


do Avaí e Marcela não é torcedora do Figueirense, então Joana é
torcedora da Chapecoense”.
Uma sentença logicamente equivalente à sentença dada é:
(A) Se Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torcedora do
Figueirense, então Joana não é torcedora da Chapecoense.
(B) Se Pedro não é torcedor do Avaí e Marcela é torcedora do
Figueirense, então Joana não é torcedora da Chapecoense.
(C) Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torcedora do
Figueirense ou Joana é torcedora da Chapecoense.
(D) Se Joana não é torcedora da Chapecoense, então Pedro não é
torcedor do Avaí e Marcela é torcedora do Figueirense.
(E) Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torcedora do
Figueirense e Joana é torcedora da Chapecoense.

42. FGV – IBGE – 2017) Considere as seguintes afirmativas:


 Se X é líquido, então não é azul.
 Se X não é líquido, então é vegetal.
Pode-se concluir logicamente que:
(A) se X é azul, então é vegetal;
(B) se X é vegetal, então é azul;
(C) se X não é azul, então não é líquido;
(D) se X não é vegetal, então é azul;
(E) se X não é azul, então não é vegetal.

43. FUNDATEC – IGP/RS – 2017) A negação da proposição Todos os


homens são afetuosos é:
A) Toda criança é afetuosa.

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B) Nenhum homem é afetuoso.


C) Todos os homens carecem de afeto.
D) Pelo menos um homem não é afetuoso.
E) Todas as mulheres não são afetuosas.

44. FUNDATEC – IGP/RS – 2017) A afirmação seguinte é verdadeira:


“Se uma pessoa possui a Síndrome de Huntington (DHQ), quando sua
idade estiver ao redor de 40 anos, vai manifestar movimentos corporais
anormais e falta de coordenação, afetando também várias habilidades
mentais e alguns aspectos de personalidade”. A síndrome DHQ é
detectada de forma mais precisa através de um teste genético onde se
busca a proteína de Huntington. Pedro e Alexandre fizeram exames
genéticos e foi detectada a presença da proteína de Huntington no exame
de Pedro e esta não estava presente no exame genético de Alexandre.
Utilizando a proposição enunciada, os resultados dos exames e o
raciocínio dedutivo permitem afirmar que:
A) Pedro possui a síndrome de Huntington e não se pode garantir que
Alexandre não a possua.
B) Alexandre não possui a síndrome de Huntington e podemos garantir
que Pedro irá manifestar seus efeitos.
C) Alexandre poderá manifestar os efeitos da síndrome e Pedro irá
manifestar os seus efeitos, necessariamente.
D) Pedro não possui a síndrome e não se pode garantir que Alexandre
não irá manifestar os seus efeitos.
E) Pedro poderá manifestar os efeitos da síndrome e Alexandre não.

45. FCC – FUNAPE – 2017) Considere a afirmação abaixo.


Se contratei um empréstimo com juros maiores do que antes, então
pagarei um montante maior.
A afirmação que corresponde à negação lógica desta é
(A) Se não paguei um montante maior, então não contratei um
empréstimo com juros maiores.

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(B) Contratei um empréstimo com juros maiores do que antes ou pagarei


um montante maior.
(C) Se contratei um empréstimo com juros menores do que antes, então
pagarei um montante maior.
(D) Contratei um empréstimo com juros maiores do que antes e não
pagarei um montante maior.
(E) Não contratei um empréstimo com juros maiores do que antes ou não
pagarei um montante maior.

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08 B 09 D 10 E 11 E 12 D 13 C 14 E
15 B 16 E 17 C 18 D 19 D 20 C 21 B
22 A 23 D 24 C 25 E 26 B 27 E 28 D
29 A 30 C 31 C 32 A 33 A 34 D 35 C
36 B 37 E 38 E 39 B 40 A 41 C 42 A
43 D 44 B 45 D

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