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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

História-Bacharelado

Felipe Gomes Wielewski

Resenha – Historia do Brasil:


Capitulo l
Antes Do Brasil, Cabo Frio, 1530 – Historia do Brasil,

Universidade Estadual de Ponta Grossa


PONTA GROSSA
2017
Felipe Gomes Wielewski
Resenha – Historia do Brasil:
Capitulo l
Antes Do Brasil, Cabo Frio, 1530 – Historia do Brasil,

Resenha sobre o primeiro capitulo do


documentário apresentado em sala
de aula.

PONTA GROSSA
2017
Muitos chegaram ao Brasil no encalço da descoberta dos portugueses em
22 de abril de 1500. Nas primeiras décadas do século XVl, encantado com o
Oriente e suas especiarias, Portugal não fixou colonos na América, mas
espalhou feitorias, com função comercial e de defesa, como a e Cabo Frio.

Europeus se atiravam no litoral em busca do precioso pau-brasil, que


fornecia um corante avermelhado cobiçado nos mercados europeus; outros
desembarcavam a força, degredados pela justiça portuguesa, ou acaso, nas
tripulações dos navios. Eram tempos de oportunidade, cobiça e disputas numa
terra que nascia sob o signo do encontro de mundos tão diferentes.

Quando os Portugueses chegaram ao que no futuro seria conhecido como


Brasil, no inicio do século XVl, eles encontraram uma terra povoada, na costa
brasileira encontraram populações muito semelhantes entre si, no ponto de
vista da língua e da cultura, essa população se estendia ao longo de quase
toda costa brasileira, essa população ficou conhecida como Tupi ou
Tupiguarani.

Eduardo Viveiros de Castro, professor e antropólogo da UFR, nos faz a


apresentação sobre o documentário, em um de seus primeiros comentários
algumas coisas me chamaram atenção; a primeira e a explicação de como
foram os primeiros encontros entre índios e portugueses, nesses primeiros
encontros os índios receberam e trataram os português muito bem; a segunda
coisa que me chama atenção e saber que os portugueses, depois de
mostrarem sua face violenta de ‘’colonizadores’’, não se tornaram o principal
inimigo dos índios. Eduardo nos explica o porque disso com uma frase que me
chamou muito a atenção ‘’Nunca foram os inimigos prediletos dos indios, o
inimigo predileto dos índios eram outros índios. Os europeus estavam ou muito
abaixo ou muito fora do sistema de humanidade verdadeira definida pelos
índios’’ , ao ele colocar essa frase como explicação somo introduzido a visão
dos indios sobre os português, mostrando, que diferente do que pensamos, os
índios tinham uma visão ‘’preconceituosa’’ sobre os portugueses. Essa
explicação vai servir para entendermos o desfecho desse documentário que
mostra a necessidade e a fragilidade das relações humanas nesse ‘’Novo
Mundo’’.

A historia que e apresentada no documentário e a de uma alemão Franz


Hassen, capturado Franz e confundido com um Frances que seria inimigo da
tribo Tupinanbas, para evitar ser devorado pelos índios, ele tenta estabelecer
uma relação com um português Pero Dias para tentar desfazer a confusão.

Há um erro grotesco na História do vídeo.Os Tubinambás nunca foram


aliados dos Portugueses. O único português que teve contato amistoso com
tubinambás da Bahia foi Diogo Álvares Correia (O Caramuru) que casou com
Paraguaçu filha do morubixaba Taparica. Mairs eram como os Tubinambás
chamavam os franceses que em Tupi era cabelo cor de mel.Uma taba (não
falavam tribo) bem conhecida Tubinambá ficava na praia de Uruçumirim ( praia
do Flamengo no Rio de Janeiro) e tinha a denominação Kariauc.Era tribo de
Aimbere e a maior em Iperog (Angra dos reis) do morubixaba Cunhambebe.Os
Tupinambás não aceitavam a escravidão imposta pelos Portugueses, diferente
dos Tupiniquins e Termiminós (Seu grande guerreiro era Arariboia que foi
decisivo na Batalha de 1567) que eram os aliados portugueses. Alguns
Guainases também se dividiram após a criação da confederação dos
Tamoios.Caso.

Apesar dessa gafe histórica o documentário e muito bom, com eles temos
como ter base na diferença de visão dos índios e portuguesas, uma dessas
diferenças e explicada pelo professor Eduardo, quando ele explica a diferença
de visão da Guerra para os índios e os europeus.

O documentário nos apresenta um pouco da cultura indigna, foca no ritual de


canibalismo, uma espécie de cerimonio onde os índios acreditavam tomar o
poder do sacrificado, o sacrificado geralmente era algum prisioneiro de guerra,
era tido como um troféu, esse canibalismo não tinha função nutricional
nenhuma, visto que algumas vezes uma oferenda era dada para 1000 pessoas,
esse ato era puramente cerimonial, podemos comparar com a comunhão na
igreja católica.

Apesar de alguns erros históricos e atuações não muito digna de óscar, o


documentário foi um excelente meio de aprendizado sobre a cultura e as
relações indígenas com outros povos.

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