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Odontologia e Sociedade © 1999

Vol. 1, No. 1/2, 55-62, 1999. Printed in Brazil.

Artigo

Estimativa da Idade em Crianças Baseada nos Estágios de


Mineralização dos Dentes Permanentes, com Finalidade Odontolegal

Age Estimation in Children Based Upon Permanent Teeth


Mineralization Degree, with a Forensic Dentistry Scope

Andréa Cunha dos Santos Gonçalves*, José Leopoldo Ferreira Antunes


Departamento de Odontologia Social, Faculdade de Odontologia,
Universidade de São Paulo
Resumo. A estimativa da idade em crianças constitui um dos tipos de perícias que podem ser
realizadas pelo cirurgião-dentista. A Odontologia tem muito a oferecer nesse campo de estudo,
apresentando métodos que se propõem a estimar a idade de crianças com resultados superiores aos
médico-legais, já que os elementos dentários são menos susceptíveis a alterações nutricionais,
hormonais e patológicas que as crianças venham a apresentar. Este trabalho propôs-se a avaliar o
método de estimativa da idade em crianças baseado no estudo dos estágios de desenvolvimento dos
elementos dentários da dentição permanente, observados em radiografias panorâmicas e classifi-
cados segundo a tabela de cronologia da mineralização dentária proposta por Nicodemo et al. (1974).
Os resultados demonstraram que o método é viável e aplicável dentro da faixa etária considerada,
independente do sexo e da cor da pele, sendo que, na amostra como um todo, 95% dos erros
calculados foram inferiores à 16,8%. De igual maneira, pode ser utilizado por cirurgiões-dentistas
sem experiência anterior em sua aplicação, não havendo diferenças significativas entre as estimativas
realizadas por diferentes examinadores ou pelo mesmo examinador em diferentes momentos. Este
trabalho sugere novos estudos visando a comparação dos resultados obtidos com o presente método
aos observados através das radiografias de mão e punho, já que os dados desta pesquisa demons-
traram superioridade do método de estimativa pelos dentes em relação à idade óssea.

Palavras-Chave: odontologia legal; dentição; radiografia panorâmica

Abstract. The estimation of age in children is a legal dentistry examination that seeks to offer
technical information to civil, criminal and labor courts. Such a procedure is justified due to the
great number of Brazilian children without formal register or identification of any kind, and,
consequently, without defined age. Such information is extremely important to determine individual
responsibility in civil and criminal records. Medicine offers many methods for estimating children’s
ages. One such method is that based on the analysis of hand and fist X-rays. Dentistry has a lot to
offer in this field, through methods aimed at estimating children’s age. Such methods offer a closer
estimation of real age since the dental elements are less susceptible to nutritional, hormonal and
pathological alterations. The present study aims to analyze a method of age estimation of children
based on the study and evaluation of the degree of development of permanent teeth. This analysis
was carried out through the study of panoramic X-rays and their classification according to the table
of dental mineralization chronology proposed by Nicodemo et al. (1974). Results of this study
demonstrated the viability and applicability of this method to the selected age range, independent
of sex and ethnic group. In the sample as a whole, 95% of errors calculated were less than 16,8%.
Results indicate that the method can be used by dentists with no prior experience in its application
because there were no significant differences among the estimates achieved by different examiners
or by the same examiner in different trials. We recommend further studies comparing the results
obtained by this method with those obtained from the hand and fist X-rays method, since the results
of this research pointed out the superiority of the dental estimates over the bone age method.

Keywords: forensic dentistry; dentition; radiography, panoramic

Av. Prof. Lineu Prestes 2227, 05508-900 São Paulo - SP; e-mail: argoncalves@uol.com.br
56 Gonçalves & Antunes Odontologia e Sociedade

Introdução da idade pode ser fundamentada na cronologia da erupção,


número de dentes irrompidos e seqüência eruptiva.
A Odontologia, como um setor da atividade humana, A erupção sofre interferência de inúmeros fatores. Den-
muito tem a contribuir no esclarecimento de fatos de inte- tre os de ordem geral, podemos mencionar o sexo (as
resse jurídico, por meio das perícias odontolegais (Arbenz, meninas têm a erupção mais precoce do que os meninos),
1983); estas podem ser conceituadas como operações desti- arco (dentes da mandíbula erupcionam mais cedo do que os
nadas a ministrar esclarecimentos técnicos à justiça, cujo da maxila), biótipo (os longilínios e magros têm a erupção
objetivo é a elaboração dos documentos odontolegais – mais precoce), alimentação (a desnutrição grave atrasa a
autos, laudos, pareceres – os quais funcionarão como erupção), clima (temperaturas quentes adiantam a erupção),
provas técnicas a serem analisadas pelo juiz no processo flúor (atrasa a erupção) etc. Quanto aos patológicos, temos
(Arbenz, 1983; Samico et al., 1990). o hipo e hipertireoidismo, anodontias, perdas precoces dos
A Lei 5081, de 24 de agosto de 1966, que regula o dentes decíduos, Diabetes melitus, além da própria herança
exercício da Odontologia, determina, em seu Artigo 6o, a genética (Brauer e Bahador, 1942; Demisch e Wartmman,
competência do cirurgião-dentista para proceder a perícia 1957; Eveleth, 1959; Fanning, 1962; Garn et al., 1965;
odontolegal em foro cível, criminal, trabalhista e em sede Likins et al., 1964; Silva, 1997).
administrativa. A perícia de estimativa da idade é, portanto, O fenômeno da mineralização dos dentes permanentes
um dos tipos de perícias que podem ser realizadas pelo é menos susceptível à influência dos fatores acima descritos
cirurgião-dentista. do que sua erupção, permitindo ainda a coleta de infor-
A estimativa da idade pode ser conceituada como o mações desde o início da mineralização da coroa até o
processo que consiste em avaliar o estágio de evolução ou fechamento apical, o que nos leva a considerá-lo um indi-
involução de um organismo. No decorrer do tempo, tem-se cador mais fiel para a idade (Silva, 1997). Segundo Arbenz
buscado desenvolver e aprimorar técnicas de estimativa da (1983), a análise dos estágios de mineralização dos dentes
idade, utilizando-se parâmetros indicativos da evolução e permanentes é realizada através do exame radiográfico,
involução orgânica. A Medicina propõe vários métodos de existindo várias tabelas estrangeiras e brasileiras, como
estimativa da idade, na vida intra e extra-uterina, sendo dos aquelas aplicadas nos trabalhos de Varella (1941), Marcon-
mais utilizados os baseados no estudo do desenvolvimento des et al. (1965) e Nicodemo et al. (1974).
ósseo, como é o caso da análise das radiografias de mão e Estudos vêm demonstrando que os métodos de estima-
punho, avaliando o desenvolvimento dos ossos do carpo tiva da idade pelo exame dos elementos dentários são mais
(Almeida Jr. e Costa Jr., 1973; Arbenz, 1983; Fávero, 1958; precisos que os métodos utilizados pela medicina legal,
Silva, 1997). permitindo uma estimativa mais próxima da idade cro-
O odontolegista também poderá contribuir com conhe- nológica, já que os dentes são as estruturas orgânicas que
cimentos específicos de seu ramo de atividade, através de fornecem os melhores subsídios para a estimativa da idade,
métodos diretos e indiretos. Os métodos diretos são reali- porque, ao que tudo indica, são menos susceptíveis às
zados através de exame clínico, observando o número de patologias, deficiências hormonais e nutricionais que
dentes irrompidos, a seqüência eruptiva, a cronologia de afetam sobremaneira o desenvolvimento ósseo (Gleiser e
erupção e o estado geral dos elementos dentários, como Hunt Jr., 1955; Marcondes et al., 1965; Krogman, 1968;
cáries, abrasões, exodontias, desgastes, restaurações etc. Já Hagg e Matsson, 1985; Silva, 1997).
os indiretos são realizados por meio da análise de radio- A proposta deste trabalho é a de avaliar o método
grafias intra e extra-bucais, observando-se, principalmente, radiográfico de estimativa da idade em crianças proposto
a mineralização dentária (Silva, 1997). por Nicodemo et al. (1974), verificando a aplicabilidade de
Sabemos que os elementos dentários, sejam eles da sua tabela de cronologia da mineralização dos dentes per-
dentição decídua ou da permanente, sofrem alterações re- manentes, dentro da faixa etária considerada, a uma
lativas ao seu desenvolvimento e também de involução. amostra de ambos os sexos, heterogênea, miscigenada e
Quanto mais jovem o indivíduo, maior o número de infor- desigual, tal qual a população brasileira, objeto das perícias
mações, em razão do maior número de dentes em formação. de estimativa da idade que pertencem ao cotidiano da
Conforme a maturação dentária vai se completando, di- Odontologia Legal.
minui a quantidade de informações, até restringir-se uni-
camente aos últimos dentes a se desenvolverem, que são os Revisão da Literatura
terceiros molares. A tabela da cronologia da mineralização dos dentes
Os dados de importância para a estimativa da idade pelo permanentes entre brasileiros é fruto da co-autoria de três
exame dos dentes permanentes se distribuem nas etapas de pesquisadores (Nicodemo, Moraes e Médici Filho), os
sua evolução: mineralização, erupção e modificações den- quais, trabalhando isoladamente, e sendo, cada um, respon-
tárias tardias. De acordo com Arbenz (1983) e Silva (1997), sável pelo estudo do desenvolvimento de um determinado
a análise do fenômeno da erupção com vistas à estimativa grupo de elementos dentários, compuseram, finalmente,
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uma pesquisa acerca da cronologia de mineralização dos uma tabela cronológica da mineralização dos dentes perma-
dentes permanentes, elaborada especificamente para a nentes sob o aspecto da diferença entre os sexos, devido ao
população brasileira. aparecimento de muitas pesquisas demonstrando a dife-
Nicodemo (1967) propôs-se a elaborar um trabalho rença de desenvolvimento entre os sexos.
sobre a mineralização dos terceiros molares, baseado no Os autores concluíram que, sob o aspecto da cronologia
exame radiográfico de uma população selecionada de da mineralização, de maneira geral, os dentes dos in-
moradores do Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo. A divíduos do sexo feminino apresentam precocidade, mais
amostra foi radiografada pelas técnicas periapical e extra- evidente na fase do término apical. Como em seus trabalhos
oral, e as imagens radiográficas comparadas a oito dos dez anteriores Nicodemo (1967); Moraes (1973) e Médici Filho
estágios de mineralização propostos por Nolla (1960): (1973) não consideraram essas diferenças entre os sexos, é
primeira evidência de formação da coroa, um terço de coroa viável verificar, em pesquisas posteriores, se essas são
formada, dois terços de coroa formada, coroa completa, realmente significativas, o que poderia favorecer a aplica-
início de mineralização da raiz, um terço de raiz formada, ção destas tabelas mais recentes em substituição à primeira.
dois terços de raiz formada e término apical. Por fim, é importante destacar que a maior parte das técni-
O autor não encontrou variação significativa entre os cas de estimativa da idade foram desenvolvidas utilizando
dois lados da arcada, assim como não observou dimorfismo amostras homogêneas quanto ao grupo étnico, hereditarie-
sexual digno de nota. Os resultados práticos de sua pes- dade, hábitos alimentares, nível sócio-econômico, con-
quisa, no que diz respeito ao intervalo etário referente a cada dições geo-climáticas etc.
estágio de desenvolvimento dos terceiros molares, constam
da tabela conjunta do autor e seus colaboradores. Material e Métodos
As pesquisas de Moraes e Médici Filho foram elabo- Foram estudados 107 prontuários de pacientes do Curso
radas simultaneamente, em 1973, com a diferença de que de Pós-graduação em Odontopediatria da Faculdade de
cada um se ocupou de um grupo definido de dentes: Moraes Odontologia da Universidade de São Paulo, selecionada de
(1973) estudou os incisivos e primeiros molares permanen- seus arquivos segundo os critérios de idade e qualidade dos
tes, e Médici Filho (1973), caninos, premolares e segundos dados constantes dos mesmos. A amostra foi composta por
molares permanentes. Foi utilizada a norma lateral nos prontuários de 44 meninas e 63 meninos, de idade variando
crânios secos e radiografias panorâmicas nos indivíduos entre 44,23 e 113,86 meses, sendo distribuída entre 74
vivos. leucodermas (brancos), 7 melanodermas (negros), 21
Houve concordância entre a opinião de Moraes (1973) feodermas (pardos), e 5 xantodermas (amarelos).
e de outros autores quanto à discreta precocidade consta- Cada prontuário continha uma radiografia panorâmica,
tada do sexo feminino, em relação ao masculino, e do arco realizada no período compreendido entre 1975 e 1991, com
inferior comparativamente ao seu antagonista, no que tange finalidade terapêutica. Dos prontuários também foram obti-
à cronologia de desenvolvimento. Todavia, assim como dos os dados referentes ao sexo, cor e data de nascimento
seus colaboradores, o autor observou que tal discrepância das crianças da amostra.
não era significativa, contrapondo-se, portanto, a outros Para a interpretação das radiografias, foram utilizadas
pesquisadores, como Nolla, que enfatizavam a diferença duas ilustrações de oito estágios de mineralização de Nolla,
entre os sexos e entre os superiores e inferiores. Moraes propostos por Nicodemo et al. (1974), assim como a tabela
(1973) ainda reafirmou as conclusões de Nicodemo (1967), de cronologia da mineralização dos dentes permanentes
na observação de algum retardo no início do processo de entre brasileiros proposta pelos mesmos autores, para se
mineralização e precocidade em seu término, quando com- estabelecer o estágio de desenvolvimento de cada elemento
parados os resultados de suas pesquisas com as tabelas dentário e lhe atribuir um determinado intervalo etário.
existentes para outras populações. Considerou, portanto, De início, procedeu-se uma avaliação do aspecto geral
que as tabelas cronológicas do desenvolvimento da den- da radiografia, de modo a se estimar a faixa etária a que
tição humana conhecidas até então não se aplicam ao nosso pertencia a criança radiografada. A seguir, passamos à
meio. análise de todos os elementos dentários presentes na ra-
As conclusões do trabalho de Médici Filho também diografia, observando-os separadamente, numa ordem
coadunaram com as obtidas pelos dois outros autores acima sempre constante, a qual se iniciava nos incisivos centrais
mencionados, permitindo a reunião das três pesquisas na superiores até os terceiros molares superiores, passando-se
confecção de uma tabela única (Nicodemo et al., 1974). em seguida para os inferiores, dos incisivos centrais aos
Esta tabela considera as diferenças existentes entre os arcos terceiros molares, desconsiderando os dentes que não apre-
superior e inferior, porém abole as diferenças entre os sexos sentavam um grau mínimo de nitidez necessária à interpre-
feminino e masculino e entre os hemiarcos direito e tação.
esquerdo, por não terem sido consideradas significativas. A imagem radiográfica de cada elemento dentário era
Em trabalho posterior, Nicodemo et al. (1992) elaboraram comparada aos oito estágios de Nolla e, de acordo com o
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estágio avaliado para cada dente, pela consulta à tabela, Tabela 1. Idade real e idade estimada, para o conjunto da amostra.
estabeleceu-se um intervalo etário formado por dois valo-
Idade real Idade estimada
res, sendo um o parâmetro mínimo (menor idade em meses
em que o elemento dentário foi encontrado naquele estágio Faixa etária N Média Desvio Média Desvio
padrão padrão
de mineralização) e o outro, o parâmetro máximo (maior
idade em meses em que o elemento dentário foi encontrado 42 |– 48 3 46.563 2.031 44.297 3.088
naquele estágio de mineralização). Quando a imagem foi 48 |– 54 11 51.345 1.824 50.975 5.916
dúbia entre um estágio de mineralização e outro, utilizou-se 54 |– 60 9 56.600 1.803 56.637 3.504
o valor do parâmetro maior do estágio mais precoce e o
60 |– 66 8 62.405 1.425 60.865 7.826
valor do parâmetro menor do estágio mais desenvolvido.
Foram avaliados os dentes homólogos dos dois hemiar- 66 |– 72 6 67.885 0.799 66.217 6.268
cos adotando-se um único intervalo etário para ambos. 73 |– 78 13 74.705 1.437 76.778 9.191
Quando os elementos homólogos encontravam-se em dife- 78 |– 84 10 81.467 1.897 86.730 6.495
rentes estágios, foi utilizado o mesmo procedimento des-
84 |– 90 18 87.212 1.984 86.356 6.619
crito anteriormente. No entanto, foram sistematicamente
eliminados os valores considerados muito discrepantes em 90 |– 96 14 92.254 1.467 93.142 4.415
relação ao aspecto radiográfico avaliado no início da esti- 96 |– 102 7 99.201 1.933 99.449 7.505
mativa ou em relação ao conjunto numérico obtido. 102 |– 108 6 104.237 1.391 103.402 5.121
Em seguida, calculou-se a média aritmética dos valores
108 |– 114 2 112.295 2.213 102.240 2.574
mínimos de cada dente, obtendo o parâmetro mínimo glo-
bal. Da mesma forma se procedeu com os valores máximos, Coeficiente de 0.987
correlação
obtendo-se o parâmetro máximo global. A média aritmética
entre os parâmetros globais mínimo e máximo resultou na
idade estimada. Foi efetuado, em paralelo, o cálculo final
Tabela 2. Idade real e idade estimada, para o sexo feminino.
da idade estimada sem desconsiderar os valores discrepan-
tes, ou seja, utilizando todos os valores obtidos durante a Idade real Idade estimada
aplicação do método, com a finalidade de verificar se tal
Faixa etária N Média Desvio Média Desvio
atitude modificaria consideravelmente o resultado da padrão padrão
análise. Para avaliar a precisão do método, também foi
42 |– 48 1 47.930 — 45.190 —
realizada análise de concordância intra e inter-exami-
nadores. 48 |– 54 4 50.810 1.269 53.395 3.931
Posteriormente, foi realizada uma análise comparativa, 54 |– 60 3 56.807 1.023 55.537 2.011
referente aos parâmetros sexo, cor da pele e faixa etária, de 60 |– 66 1 63.460 — 54.330 —
modo a verificar a influência dessas variáveis sobre a
66 |– 72 1 68.230 — 54.080 —
eficácia e a aplicabilidade do método, assim como o grau
de correlação entre elas. Os resultados obtidos foram sub- 73 |– 78 4 73.855 0.892 75.123 14.976
metidos à análise comparativa do erro absoluto percentual 78 |– 84 8 81.205 1.920 86.044 7.126
(diferença entre a estimativa e a idade real) e à análise 84 |– 90 9 85.487 1.089 87.646 8.021
comparativa da diferença relativa entre as estimativas pro-
90 |– 96 8 92.759 1.528 95.641 2.853
duzidas em diferentes etapas do estudo. Os dados levanta-
dos foram processados em banco de dados informatizados 96 |– 102 3 98.653 2.443 95.860 2.671
e analisados estatisticamente através do SPSS 8.0 (1997). 102 |– 108 2 104.880 1.867 108.175 6.428

Resultados 108 |– 114 0 — — — —


Coeficiente 0.968
A Tabela 1 resume os dados relativos à idade real e à de correlação
idade estimada para o conjunto da amostra, segundo os
grupos etários considerados. As Tabelas 2 e 3 apresentam
os dados, segundo as mesmas categorias, respectivamente de 6,929%. Na amostra como um todo, 95% dos erros
para os sexos feminino e masculino. calculados foram abaixo de 16,8%.
O coeficiente de correlação entre idade real e idade Dados favoráveis observados foram a distribuição de-
estimada foi de 0,968 para o sexo feminino, 0,981 para o crescente (poucos erros de grande valor) do erro absoluto
sexo masculino e 0,987 para o total da amostra, indicando percentual e o fato de não ter sido encontrado viés das
uma alta correlação entre as variáveis estudadas. A média estimativas efetuadas, ou seja, a média das diferenças entre
(107 indivíduos) obtida para o erro absoluto percentual foi as estimativas e as idades reais para ambos os sexos não foi
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Tabela 3. Idade real e idade estimada, para o sexo masculino. Tabela 4. Erro absoluto percentual das estimativas de idade, segundo
características populacionais de interesse.
Idade real Idade estimada
N Erro Desvio
Faixa etária N Média Desvio Média Desvio médio padrão
padrão padrão
Feoderma 21 7.035 5.157
42 |– 48 2 45.880 2.333 43.850 4.228
Cor da Leucoderma 74 6.688 5.728
48 |– 54 7 52.011 1.821 49.593 6.669 pele
Melanoderma 7 7.917 3.679
54 |– 60 6 56.647 2.185 57.187 4.116
Xantoderma 5 8.670 4.982
60 |– 66 7 62.254 1.468 61.799 7.957
Sexo Feminino 44 7.084 5.991
66 |– 72 5 67.816 0.873 64.644 5.528
Masculino 63 6.820 5.062
73 |– 78 9 75.083 1.509 77.513 6.374
78 |– 84 2 82.515 1.959 89.475 2.326 Menores de 23 7.282 5.643
60 meses
84 |– 90 9 88.938 0.693 85.066 5.001 Idade Entre 60 e 37 8.865 5.994
90 |– 96 6 91.580 1.173 89.810 3.997 84 meses
96 |– 102 4 99.613 1.724 102.140 9.239 Maiores de 47 5.231 4.331
84 meses
102 |– 108 4 103.915 1.285 101.015 2.674
Total 107 6.929 5.437
108 |– 114 2 112.295 2.213 102.240 2.574
Coeficiente 0.981
de correlação diografia e com o conjunto de valores obtidos durante a
interpretação.
significativamente diferente de zero (teste “U” de Mann- Para a análise de concordância inter-examinadores, cal-
culou-se a média do erro absoluto percentual obtida nas
Whitney, p > 0,05).
estimativas realizadas por um segundo examinador:
A Tabela 4 mostra os dados da análise comparativa do
6,767%. A análise comparativa demonstrou não haver dife-
erro absoluto percentual, segundo as variáveis sexo, idade
rença significativa entre esse valor e a medida original de
e cor da pele. Através da análise comparativa, observamos
6,929% (teste “U” de Mann-Whitney, p > 0,05). A com-
não existirem diferenças significativas entre os resultados
paração entre as diferenças relativas das estimativas origi-
obtidos com os sexos feminino e masculino (teste “U” de nais e as estimativas obtidas pelo segundo examinador
Mann-Whitney, p > 0,05). Tampouco foram observadas resultou em diferença relativa de valor médio de 0,163%,
diferenças significativas entre as crianças de diferentes cor com desvio padrão de 6,242. O valor médio obtido não foi
de pele (feodermas, leucodermas, melanodermas e xanto- significativamente diferente de zero (teste “U” de Mann-
dermas (teste de Kruskal-Wallis, p > 0,05). O estudo do Whitney, p > 0,05), o que sugere a possibilidade de
erro absoluto percentual em três faixas etárias (menores de repetição inter-examinadores, pois diferentes analistas não
60 meses, entre 60 e 84 meses, e maiores de 84 meses) obtiveram padrão de resultados diversos.
também indicou não existirem diferenças significativas de Os resultados originalmente foram replicados pela
precisão das estimativas efetuadas (teste de Kruskal-Wallis, autora em uma segunda análise de onze radiografias
p > 0,05). panorâmicas, produzindo erro absoluto percentual médio
O valor médio obtido para o erro absoluto percentual de 8,253%, valor não significativamente diferente daquele
(6,929%) foi acrescido para 7,893% quando não se efetuou produzido na determinação original (teste “U” de Mann-
a desconsideração dos valores discrepantes. Para avaliar a Whitney, p > 0,05). A comparação entre a primeira e a
necessidade de se desconsiderar as medidas discrepantes, segunda estimativas resultou em diferença relativa de valor
foi realizada a análise comparativa da diferença relativa médio de apenas 0,463%, valor não significativamente
entre essas estimativas (levando em consideração os sinais diferente de zero (teste “U” de Mann-Whitney, p > 0,05).
positivos ou negativos). Foi obtida uma diferença média Nesse sentido, concluiu-se não haver diferença significa-
relativa de 2,18%, com desvio padrão de 4,216%, para os tiva entre a primeira e a segunda estimativas, podendo o
107 examinados. A análise comparativa demonstrou que a método ser repetido com segurança pelo mesmo exami-
diferença foi estatisticamente diferente de zero (teste “U” nador.
de Mann-Whitney, p < 0,001), o que indica que a preocu- A partir dos resultados obtidos por Moraes et al. (1994)
pação em desconsiderar os valores discrepantes foi válida, em seu estudo acerca da idade óssea, calculamos a média e
pois sistematicamente foram eliminados os valores meno- o desvio padrão do erro absoluto percentual das estimativas
res, que não coadunavam com a aparência geral da ra- realizadas pelo autor com base no Atlas de Greulich e Pyle
60 Gonçalves & Antunes Odontologia e Sociedade

(1959), com a finalidade de comparar esses valores aos maior o número de dados considerados, maior a precisão
obtidos no presente trabalho. A análise comparativa reali- da estimativa (Silva, 1997).
zada entre os erros percentuais absolutos obtidos através da No que se refere à faixa etária selecionada neste tra-
idade óssea e da idade dental demonstrou existir diferença balho, a escolha deu-se devido ao grande número de infor-
significativa entre os métodos (teste F de variância, mações fornecidas por radiografias de crianças destas
p < 0,001) apenas para o sexo masculino. Já para o sexo idades, já que a maioria dos dentes estão desenvolvendo sua
feminino, a diferença entre os métodos não foi significativa mineralização e poucos elementos já se apresentam no
(teste F de variância, p > 0,05). término de sua maturação Já em faixas etárias maiores,
Desse modo, concluiu-se que, apesar de se tratarem de como dos nove anos em diante, muitos dentes já se encon-
amostras distintas, o método dental da estimativa de idade tram na fase de término apical, restringindo-se as infor-
obteve erro significativamente menor que o método ósseo, mações aos pré-molares, segundos e terceiros molares
quando considerada a população global, sem distinção de (Arbenz, 1961; Arbenz, 1983; Silva, 1997). Próximo aos
sexo (teste F de variância, p > 0,05). dezoito anos de idade, apenas os terceiros molares forne-
Nos laudos periciais de estimativa de idade, costuma-se cem informações, as quais não devem ser consideradas
fornecer para a autoridade requisitante um intervalo rela- isoladamente, segundo pesquisa de Nicodemo (1967).
tivo aos valores máximo e mínimo obtidos durante a esti- Em idades mais elevadas, o intervalo obtido pelas esti-
mativa. Nesse sentido, procurou-se observar se esses mativas de idade através do presente método tendem a
parâmetros forneceriam um intervalo etário confiável. serem maiores. Tal fato justifica novos estudos acerca da
Observamos, porém, que na análise que desconsiderou os viabilidade do método em crianças de 10 ou mais anos de
valores discrepantes, em apenas 57,94% das estimativas a idade, a fim de se estabelecer a aproximação obtida com o
idade real da criança encontrava-se dentro do intervalo mesmo nestas faixas etárias. Diante do exposto, é impor-
etário estimado. No caso da análise que não desconsiderou tante que seja verificada a aplicabilidade do método em
nenhum valor, em 76,64% das estimativas a idade real do outras faixas etárias, como os 14, 16 e 18 anos de idade,
examinado encontrava-se dentro do intervalo etário esti- visto serem estas idades (acrescidas dos 21 anos) as de
mado. maior solicitação jurídico-legal na atualidade.
Quanto ao método em si, podemos considerá-lo de fácil
Portanto, o intervalo etário formado pelos parâmetros
utilização, já que se baseia na comparação da imagem
mínimo e máximo obtidos pelo método não configura uma
radiográfica dos dentes permanentes aos estágios de mine-
boa resposta para ser dada à autoridade requisitante, de-
ralização tabulados por Nicodemo et al. (1974). Em função
vendo ser preferida a indicação do valor médio obtido, com
de sua facilidade, o método pode ser aplicado por cirur-
a ressalva da margem de erro absoluto percentual máximo
giões-dentistas sem conhecimento prévio do mesmo, com
estimado em 16,8%, ao nível de significância de 95%.
bons resultados, conforme se vem observando sua utili-
Discussão zação por alunos do Curso de Graduação em Odontologia
da FOUSP.
As perícias de estimativa da idade produzirão provas As variáveis sexo, cor da pele e faixa etária não influen-
que, adicionadas às demais trazidas ao processo, fornecerão ciaram os resultados das estimativas, o que induz a hipótese
subsídios para a decisão. Portanto, seria desejável a reunião de que o método possa ser aplicado indistintamente entre
de diferentes métodos de estimativa da idade, tanto médicos os sexos masculino e feminino, e em populações hetero-
quanto odontolegais, visando fornecer informações mais gêneas. Quanto à faixa etária, não houve diferença signifi-
precisas àqueles que solicitam (Silva, 1997). Caberá ao cativa entre os resultados obtidos nos três grupos
perito usar de bom senso ao avaliar cada caso, buscando considerados: menores de 60 meses, de 60 a 84 meses e
estimar um intervalo etário provável para o indivíduo e não maiores de 84 meses. Esse resultado possivelmente seria
apenas a determinação da idade exata do mesmo, o que explicado pela riqueza de informações fornecidas pelo
levaria a erros e imprecisões. método para estes grupos etários.
Os métodos radiográficos apresentam vantagens em Os resultados demonstraram existir diferença significa-
relação aos métodos diretos, tanto devido ao maior número tiva entre as estimativas que desconsideraram valores dis-
de informações fornecidas, como à confiabilidade destas crepantes e as que não desconsideraram; uma vez que os
(Varella, 1941; Brauer e Bahador, 1942; Fanning, 1962; valores discrepantes desconsiderados foram sistemati-
Moorrees et al., 1963; Likins, 1964; Posen, 1965; Médici camente inferiores aos valores estimados. Nesse sentido, a
Filho, 1991). Além disso, possibilitam vantagens práticas análise do contexto geral das radiografias panorâmicas e do
para a execução da perícia, uma vez que permitem a reali- conjunto numérico estabelecido para cada caso, com a
zação da estimativa da idade sem a presença do exami- eventual eliminação de valores que com eles não coadu-
nando. Logicamente, se for possível sua realização, o nem, poderá beneficiar os resultados do processo de esti-
exame direto não deverá ser desprezado, visto que, quanto mação da idade.
Vol. 1, No. 1/2, 1999 Idade em Crianças Baseada na Mineralização dos Dentes Permanentes 61

A não observação de diferenças significativas entre as criança não se encontrava abrangida por estes valores. Seria
estimativas efetuadas por diferentes examinadores sugere mais apropriado indicar o valor médio calculado, salien-
que a precisão do método independe do profissional que o tando-se a margem de erro absoluto percentual estimada em
aplica, o que também é favorável. As estimativas realizadas 16,8%, ao nível de significância de 95%.
um mês após a primeira interpretação não foram significa-
tivamente diferentes das estimativas originais, indicando Conclusões
que, apesar de ser em parte subjetivo, o método é confiável Diante do exposto, podemos concluir:
quando realizado pelo mesmo aplicador após um período 1) O presente método é viável e aplicável dentro da faixa
determinado de tempo. Estas observações diferem dos etária considerada. Na amostra como um todo, 95% dos
achados de Leal et al. (1972), quando de seu estudo acerca erros calculados foram inferiores à 16,8%.
da variabilidade inter e intra-examinadores na utilização 2) Pode ser utilizado por cirurgiões-dentistas sem ex-
das tabelas preconizadas por Logan e Kronfeld (1933); periência anterior em sua aplicação.
Garn et al. (1958); Nolla (1960) e Moorrees et al. (1963), 3) Não houve diferenças significativas entre as análises
no qual encontraram diferenças significativas entre as esti- realizadas pelos diferentes examinadores.
mativas realizadas por diferentes examinadores. 4) O mesmo se pode dizer das duas análises realizadas
O erro das estimativas realizadas com base nos estágios pela autora, em épocas diferentes.
de mineralização dos dentes permanentes (idade dental) foi 5) A eliminação de valores visivelmente discrepantes
significativamente menor que o obtido através das estima- do contexto geral da radiografia pode beneficiar os resul-
tivas baseadas nos estágios de desenvolvimento dos ossos tados obtidos pelo método.
da mão e do punho (idade óssea), para o sexo masculino. Já 6) Os resultados obtidos com a aplicação do método
para o sexo feminino, constatamos não existirem diferenças entre meninos e meninas são semelhantes; o mesmo foi
significativas entre o erro das idades dental e óssea. constatado quanto à cor da pele e quanto às diferentes faixas
É possível que este resultado advenha do fato de a idade etárias estudadas.
óssea tender ao atraso sistemático em relação à idade cro- 7) O método de estimativa da idade baseado nos
nológica. No entanto, como o sexo feminino apresenta estágios de mineralização dos dentes permanentes apresen-
precocidade em seu desenvolvimento ósseo em relação ao tou melhores resultados quando comparado ao método
masculino, o erro na aplicação do método acaba sendo radiográfico de mão e punho. Seria ideal que se fizesse a
reduzido (Moraes et al., 1994). Garn et al. (1958) afirmam comparação dos diferentes métodos utilizando uma mesma
que a precocidade do sexo feminino em relação ao mascu- amostra, com a finalidade de se confirmar estes resultados.
lino é maior no desenvolvimento ósseo do que no dental, 8) Sugere-se a incorporação de outras características
sendo que, na idade dental, tal precocidade não ultrapas- populacionais para a análise, como fatores hereditários e
saria os 3%, valor que ele considerada discreto. ambientais, nutricionais, doenças atuais, pré-existentes e
Constatou-se ainda que, ao contrário do observado para congênitas, nível sócio-econômico e suas possíveis corre-
a idade óssea, não foi observado um atraso sistemático da lações com os resultados obtidos com a utilização do
idade dental estimada em relação à idade cronológica, nem método, além de aumentar a amplitude etária, para se
um possível adiantamento. Estes resultados estão de acordo avaliar até que idade o método mantém o bom desempenho
com os obtidos por Marcondes et al. (1965) e Carvalho obtido no presente estudo.
(1993). Levando em consideração os resultados obtidos
para ambos os sexos, observamos que a idade dental é mais Referências Bibliográficas
compatível com a idade cronológica do que a óssea, o que Almeida Jr., A.; Costa Jr., J.B.O. (1973) Lições de
está de acordo com achados de outros autores, como Hagg medicina legal, 11 ed. São Paulo: Nacional, 614 p.
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Diante do exposto, sugere-se a realização de novos São Paulo: Atheneu, 306 p.
estudos comparativos entre o método de estimativa da idade Arbenz, G.O. (1961) Contribuição para o estudo da
baseado na mineralização dos dentes permanentes e o estimativa da idade pelo número de dentes permanen-
método de estimativa fundamentado no desenvolvimento tes irrompidos, em escolares da cidade de São Paulo,
dos ossos da mão e do punho, utilizando uma mesma brancos, nascidos no Brasil. São Paulo, 79 p. Tese
amostra, para a possível confirmação dos achados da pre- (Cátedra em Higiene e Odontologia Legal), Faculdade
sente estudo. de Odontologia da Universidade de São Paulo.
Quanto à aplicação prática do método, a estimativa da Brauer, J.C.; Bahador, M.A. (1942) Variations in cal-
idade com finalidade pericial, o intervalo etário formado cification and eruption of the deciduous and perma-
pelos parâmetros mínimo e máximo estimados não deveria nent teeth. J. Amer. Dent. Assoc. 29, 2, 1373-1387.
ser utilizado como resposta à autoridade requisitante, pois Demisch, A.; Wartmman, P. (1957) Calcification of
em grande porcentagem dos casos a idade cronológica da mandibular third molar and its relation to skeletal and
62 Gonçalves & Antunes Odontologia e Sociedade

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