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Errata da pesquisa

“Tolerância social à violência contra as mulheres”


04/04/2017

Na era do conhecimento, os métodos estatísticos têm um papel crucial, além de


uma poderosa ferramenta, passam a ser vistos como um poderoso método de gestão. Por isso
a necessidade de avaliar e reconhecer se uma evidência estatística apóia, realmente, uma
conclusão apresentada.

A pesquisa “Tolerância social à violência contra as mulheres” foi realizada em


3.809 domicílios, em 212 municípios, abrangendo todas as unidades da federação. O método
de amostragem probabilística garante uma margem de erro de 5% a um nível de significância
de 95% para o Brasil e para as cinco grandes regiões.

O tema do estudo ressalta que a pesquisa também é importante porque serve de


instrumento cientifico que norteiam os debates dos movimentos sociais em defesa dos direitos
das mulheres. Um dia após a divulgação da afirmação, ainda que equivocada, tenha produzido
uma série de movimentações concretas da pesquisa já havia uma grande mobilização nas
redes sociais a partir de uma campanha criada por mulheres chamada “Eu não mereço ser
estuprada”

A divulgação da pesquisa feita pela imprensa causou uma repercussão imediata e de


grandes proporções devido aos resultados de duas perguntas feitas no questionário. Segundo a
qual 65,1% dos brasileiros concordam inteiramente ou parcialmente com a frase "Mulheres que
usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas". De acordo com o instituto, o percentual
correto é 26%. O tema da violência contra as mulheres toma a cena pública com força
mobilizando diversos setores da sociedade
Com a inversão de resultados entre as duas questões, a pesquisa falha caracteriza-se
por erros cometidos de forma não-intencional e que podem ser de vários tipos e causados por
várias razões: e pesquisa falha, um dos principais indícios do problema é a impossibilidade de
replicar o estudo e obter os mesmos resultados (no caso das áreas nas quais a
reprodutibilidade é utilizada como critério de validação da pesquisa, como a pesquisa clínica e
outras). O erro assumido veio a publico para garantir transparência e credibilidade, reconhecer
o seu erro, escutar as repercussões da sociedade, aprender com isso e trabalhar para ser
melhor do que foi, para que a gente consiga evoluir.

Além deste cenário propenso à produção de pesquisa falha, há ainda a questão da


inviabilidade de retratar todos os estudos que são falhos, visto que isso gera prejuízo às
instituições, pesquisadores e periódicos. Toda esta cadeia viciosa que contribui para o
crescente aumento da produção de pesquisa com erros se deve à preferência pela quantidade
em relação à qualidade, a começar pela cultura do “publicar ou perecer”. Enquanto o sistema
continuar a aferir mais prestígio àqueles que mais publicam ao invés de avaliarem a qualidade
dos estudos publicados, o rigor científico continuará em segundo plano e mais pesquisas
falhas serão produzidas. Faz-se então necessária a conscientização de agentes de todas as
instâncias do circuito de produção acadêmica para solucionar o problema.

A estatística na atualidade tem contribuído de forma significativa para o processo


de tomada de decisão, pois grande parte do que se faz é baseado em métodos quantitativos,
sendo a estatística uma dessas áreas. Na era da informação e do conhecimento, a estatística
utiliza a matemática para dar apoio aos profissionais da iniciativa privada, do governo e
pesquisadores. Da mesma forma, no âmbito do poder público, o governo, através de
levantamentos estatísticos, consegue estabelecer um retrato da realidade socioeconômica,
permitindo assim uma maior eficiência na aplicação dos recursos públicos voltados para o
bem estar e melhoria das condições de vida da população.

Em minha opinião, fica claro que os dados são contraditórios. Também fica claro o
exagero nas “coincidências” quanto ao público entrevistados e as contradições do próprio
discurso, pois o IPEA efetuou a pesquisa com maioria de adultos, com escolaridade menor,
renda baixa e maioria não tão grande no Sul/Sudeste. Gerando duvidas também o porquê do
estudo citado, seria interesse político?! Portanto uma informação equivocada em uma
pesquisa gera resultados equivocados, principalmente quando se trata de formação de
opiniões publicas.

Referências:

file:///C:/Users/Administrador/Downloads/19106-38009-3-PB%20(2).pdf

http://g1.globo.com/brasil/noticia/2014/04/ipea-diz-que-sao-26-e-nao-. htmlonar este


problema.

http://ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/SIPS/140327_sips_violencia_mulheres.pdf

https://robertolbarricelli1.files.wordpress.com/2014/03/ipeapesquisaestupro1.jpg
http://www.cidademarketing.com.br/2009/n/17540/erro-o-039039estrupo039039-da-pesquisa-realizada-
pelo-ipea.html

https://www.epochtimes.com.br/funcoes-ocultas-polemica-pesquisa-ipea-1/#.WlVh4vnR-M8

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